ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 7 DMPL - 01/01/2013 à 31/03/2013 8 Demonstração do Valor Adicionado 9 Comentário do Desempenho 10 Notas Explicativas 33 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 94 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 154 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 31/03/2014 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total 719.264.737 0 719.264.737 Em Tesouraria Ordinárias Preferenciais Total 119.500 0 119.500 PÁGINA: 1 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2014 Exercício Anterior 31/12/2013 1 Ativo Total 1.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 10.302.590 11.768.023 1.645.429 2.228.397 1.01.01 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina 1.400.237 2.013.393 1.01.02 Saldos em outras entidades financeiras 245.192 215.004 1.02 1.02.01 Aplicações Financeiras 1.482.812 880.084 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.463.552 859.954 1.02.01.03 Ativos Financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação 429.714 503.576 1.02.01.04 Ativos Financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial 1.031.224 354.073 1.02.01.05 Instrumentos Financeiros Derivativos 2.614 2.305 1.02.02 1.02.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 19.260 20.130 Títulos Mantidos até o Vencimento 19.260 20.130 1.03 1.03.01 Empréstimos e Recebíveis 6.947.695 8.404.925 Empréstimos 6.854.688 8.312.979 1.03.02 1.04 Outros Créditos 93.007 91.946 Tributos Diferidos 81.413 94.805 1.04.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 81.413 94.805 1.05 Outros Ativos 53.852 52.558 1.05.03 Outros 53.852 52.558 1.07 Imobilizado 91.389 107.254 1.07.01 Imobilizado de Uso 91.389 107.254 PÁGINA: 2 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 2 Passivo Total 2.03 Passivos Financeiros ao Custo Amortizado 2.03.01 Financiamentos recebidos de entidades financeiras 2.03.02 Depósitos 2.03.03 Debêntures 2.04 Provisões 2.06 Outros Passivos 2.08 Patrimônio Líquido Consolidado 2.08.01 Capital Social Realizado 2.08.02 2.08.02.01 2.08.04 2.08.04.01 Trimestre Atual 31/03/2014 Exercício Anterior 31/12/2013 10.302.590 11.768.023 7.630.592 8.908.835 118.638 144.344 6.993.377 8.122.856 518.577 641.635 13.420 16.484 932.021 963.945 1.726.557 1.878.759 203.049 258.360 Reservas de Capital 61.313 78.015 Ágio na Emissão de Ações 61.313 78.015 Reservas de Lucros 686.083 872.975 Reserva Legal 204.880 260.690 2.08.04.10 Reserva Facultativa 481.203 612.285 2.08.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 871.737 740.212 2.08.07 Ajustes Acumulados de Conversão -96.964 -72.406 2.08.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 1.339 1.603 PÁGINA: 3 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/2013 3.01 Receitas da Intermediação Financeira 407.004 357.229 3.02 Despesas da Intermediação Financeira -234.394 -178.193 3.03 Resultado Bruto Intermediação Financeira 172.610 179.036 3.04 Outras Despesas/Receitas Operacionais 246.075 -43.102 3.04.01 Receitas de Prestação de Serviços 101.193 114.469 3.04.02 Despesas de Pessoal -102.406 -104.678 3.04.03 Outras Despesas Administrativas -115.214 -97.854 3.04.03.01 Depreciação do imobilizado e diversos -1.916 -2.630 3.04.03.02 Perda por inadimplencia de outros créditos e provisões para riscos diversos -1.295 -962 3.04.03.03 Outras despesas operacionais -112.003 -94.262 3.04.05 Outras Receitas Operacionais 378.892 65.473 3.04.05.01 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação 171.314 24.357 3.04.05.02 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial 38.743 19.219 3.04.05.03 Resultados por ativos financeiros mensurados ao custo amortizado 216 0 3.04.05.04 Diferença de câmbio líquida 165.058 19.421 3.04.05.05 Outras receitas operacionais 3.561 2.476 3.04.06 Outras Despesas Operacionais -16.390 -20.512 3.04.06.01 Perda líquida por inadimplência de empréstimos -16.390 -20.512 3.05 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.06 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 3.07 3.09 418.685 135.934 -144.112 -47.762 Resultado Líquido das Operações Continuadas 274.573 88.172 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 274.573 88.172 3.09.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 274.494 88.073 3.09.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 79 99 3.99 Lucro por Ação - (R$ / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,38170 0,12250 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,38173 0,12250 PÁGINA: 4 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/2013 4.01 4.02 Lucro Líquido Consolidado do Período 274.573 88.172 Outros Resultados Abrangentes -24.558 -775 4.02.01 Reservas por diferenças de conversão -37.781 -1.193 4.02.02 Efeito tributário sobre outros resultados globais 13.223 418 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 250.015 87.397 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 249.936 87.298 4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 79 99 PÁGINA: 5 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Direto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/2013 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -298.499 -194.421 6.01.01 Pagamentos por compra de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inici -997.057 -1.337.504 6.01.02 Recebimentos de juros de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inici 18.477 3.163 6.01.03 Recebimentos por amortização e vendas de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reco 264.370 538.346 6.01.04 Recebimentos de juros por empréstimos 373.348 338.109 6.01.05 Recebimentos de juros por outros créditos 506 815 6.01.06 Pagamentos de juros por depósitos -172.650 -144.134 6.01.07 Recebimento liquido por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação 11.459 39.377 6.01.08 Recebimento liquido por ativos financeiros mensurados ao custo amortizado 382 0 6.01.09 (Pagamento) / Recebimento liquido por empréstimos -223.203 367.619 6.01.10 Recebimento / (Pagamento) liquido por outros ativos líquidos 91.872 -85.321 6.01.11 Pagamento líquido por outros créditos -8.052 -45.761 6.01.12 Recebimentos líquidos por depósitos 481.090 248.547 6.01.13 Recebimentos de comissões 131.692 146.369 6.01.14 Pagamentos de comissões -38.098 -42.979 6.01.15 Pagamentos de despesas operacionais -188.961 -177.895 6.01.16 Pagamentos do Imposto de renda -43.677 -43.578 6.01.17 Dividendos cobrados por participações em outras entidades 3 406 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -10.974 -6.192 6.02.01 Pagamentos por compras de imobilizado e diversos -29.038 -13.215 6.02.02 Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos 18.064 7.023 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 3.545 29.614 6.03.01 Financiamentos / (Pagamentos de capital) recebidos de entidades financeiras 9.396 -44.890 6.03.02 Pago de juros por financiamentos recebidos de entidades financeiras -164 -3.981 6.03.03 Emissão / Resgate de debêntures -5.687 78.485 6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 6.05.01 6.05.02 199.011 26.757 -106.917 -144.242 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.679.601 1.815.192 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.572.684 1.670.950 PÁGINA: 6 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 203.049 61.313 686.083 597.243 -72.406 1.475.282 1.260 1.476.542 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 203.049 61.313 686.083 597.243 -72.406 1.475.282 1.260 1.476.542 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 274.494 -24.558 249.936 79 250.015 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 274.494 0 274.494 79 274.573 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -24.558 -24.558 0 -24.558 5.07 Saldos Finais 203.049 61.313 686.083 871.737 -96.964 1.725.218 1.339 1.726.557 PÁGINA: 7 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/03/2013 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 282.671 85.356 607.455 468.436 -44.854 1.399.064 1.322 1.400.386 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 282.671 85.356 607.455 468.436 -44.854 1.399.064 1.322 1.400.386 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 88.073 -775 87.298 99 87.397 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 88.073 0 88.073 99 88.172 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 -775 -775 0 -775 5.07 Saldos Finais 282.671 85.356 607.455 556.509 -45.629 1.486.362 1.421 1.487.783 PÁGINA: 8 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/2013 7.01 7.01.01 Receitas 491.807 451.186 Intermediação Financeira 407.004 357.229 7.01.02 Prestação de Serviços 101.193 114.469 7.01.03 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -16.390 -20.512 7.02 Despesas de Intermediação Financeira -234.394 -178.193 7.04 Valor Adicionado Bruto 257.413 272.993 7.06 Valor Adicionado Líquido Produzido 257.413 272.993 7.08 Valor Adicionado Total a Distribuir 257.413 272.993 7.09 Distribuição do Valor Adicionado 257.413 272.993 7.09.01 Pessoal 102.406 104.678 7.09.01.01 Remuneração Direta 102.406 104.678 7.09.02 Impostos, Taxas e Contribuições 144.112 47.762 7.09.02.01 Federais 144.112 47.762 7.09.05 Outros 10.895 120.553 PÁGINA: 9 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho RELATÓRIO INFORMATIVO EM 31 DE MARÇO DE 2014 Buenos Aires, Argentina, 5 de maio de 2014 – Banco Patagonia S.A. (BCBA: BPAT; BOVESPA: BPAT11) anuncia os resultados do primeiro trimestre (1T14) do exercício econômico 2014. RESUMO • Banco Patagonia finalizou o primeiro trimestre de 2014 com Ativos por ARS 34.675,5 milhões, Empréstimos por ARS 19.995,1 milhões, Depósitos por ARS 24.328,6 milhões e Patrimônio Líquido de ARS 5.457,4 milhões. Os valores consolidados são Ativos por ARS 36.736,1 milhões, Empréstimos por ARS 21.929,0 milhões e Depósitos por ARS 24.772,9 milhões. • Os empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro, em valores consolidados, passaram para ARS 21.940,7 milhões, aumentando 3,7% com respeito ao trimestre anterior e 27,1% com respeito ao mesmo trimestre do ano anterior, com destaque para o aumento da assistência comercial a empresas através de adiantamentos e, na carteira de consumo, através de cartões de crédito e créditos ao consumo. • Os depósitos totais somaram ARS 24.772,9 milhões, refletindo aumento de 9,5% com respeito ao trimestre anterior (ARS 22.613,7 milhões), comparados com o crescimento de 4,7% do sistema financeiro. Adicionalmente, registrou-se aumento de 25,7% em comparação com o 1T13 (ARS 19.714,3 milhões). A principal linha de aumento, comparando ambos períodos, e a de depósitos a prazo fixo. • O percentual de inadimplência sobre o total de financiamentos é de 1,7%, e a cobertura de inadimplência de empréstimos com previsões é de 235,0%. • O resultado líquido do primeiro trimestre foi de ARS 861,0 milhões, representando ROE (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio) de 64,8% e ROA (retorno médio sobre ativos) de 9,6%. Esse resultado é oriundo, principalmente, de resultados não recorrentes, por diferença de cotação de moeda estrangeira devida à reavaliação da posição ativa e por resultado de operações a termo em moeda estrangeira.. • Banco Patagonia continua apresentando elevados índices de capitalização, com excessos de capital por ARS 2.445,0 milhões, com respeito aos requerimentos estabelecidos pelo Banco Central da República Argentina (BCRA), gerados por exigência de capital de ARS 2.773,1 milhões e integração de ARS 5.218,1 milhões. • Em 31 de março de 2014, Banco Patagonia S.A. é integrado por um quadro de pessoal de 3.254 empregados e possui uma ampla rede composta por 198 pontos de atendimento a nível nacional, distribuídos nas capitais e principais cidades de cada província. Resultados do 1T14 Página 1 PÁGINA: 10 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES Para a elaboração deste Relatório Informativo, Banco Patagonia S.A. consolidou linha por linha seu Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, com as demonstrações financeiras de suas controladas: Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa, Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión, Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. e GPAT Compañía Financiera S.A. RESULTADOS DO 1T14 Demonstração Resumida do Resultado (em milhões de pesos) Receitas financeiras Despesas financeiras Margem bruta de intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas líquidas por serviços Despesas de Administração Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 2.617,7 1.893,7 1.065,9 948,9 748,9 534,6 1.668,8 1.144,8 531,3 59,0 267,6 32,8 331,9 331,9 288,2 564,7 499,7 429,7 1.377,0 709,4 357,0 -28,0 -5,5 13,4 1.349,0 703,9 370,4 488,0 349,3 143,2 861,0 354,6 227,2 Variação % em 4T13 1T13 38,2% 145,6% 26,7% 77,5% 45,8% 214,1% -78,0% 79,9% 0,0% 15,2% 13,0% 31,4% 94,1% 285,7% 409,1% -309,0% 91,6% 264,2% 39,7% 240,8% 142,8% 279,0% O resultado líquido do 1T14 foi de ARS 861,0 milhões, representando crescimento de 142,8% em comparação com o 4T13 (ARS 354,6 milhões), e aumento de 279,0% a respeito do 1T13 (ARS 227,2 milhões). Esse resultado inclui resultados não recorrentes,como resultados pela diferença de cotação de moeda estrangeira e por operações a termo e, que serão afetados, desde o 1T14, pela aplicação da Comunicação "A" 5536, que estabelece limite geral de 30% da Responsabilidade Patrimonial Computável (RPC) para a posição global líquida positiva de moeda estrangeira e de 10% para a posição de moeda estrangeira a termo. Resultados do 1T14 Página 2 PÁGINA: 11 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho a) Resultado por ação Resultado por Ação (em milhões de pesos) Resultado Líquido do Trimestre Média Trimestral de Ações em Circulação Média Trimestral de Ações em Carteira Ações Emitidas no Fim do Trimestre Resultado por Ação – Valores em pesos Resultado por BDR (*) – Valores em pesos Valor contabilizado por ação Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 861,0 354,6 227,2 719,1 719,1 719,1 0,2 0,2 0,2 719,3 719,3 719,3 1,1973 0,4931 0,3160 23,9466 9,8623 6,3190 7,5875 6,3905 4,9968 Variação % em 4T13 1T13 142,8% 279,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 142,8% 279,0% 142,8% 279,0% 18,7% 51,8% Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 2.617,7 1.893,7 1.065,9 948,9 748,9 534,6 Variação % em 4T13 1T13 38,2% 145,6% 26,7% 77,5% (*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. b) Receitas financeiras líquidas Margem bruta de intermediação (em milhões de pesos) Receitas financeiras Despesas financeiras Margem bruta de intermediação 1.668,8 1.144,8 531,3 45,8% 214,1% A margem bruta de intermediação do 1T14 atingiu ARS 1.668,8 milhões, refletindo aumento de 45,8% em comparação com o trimestre anterior (ARS 1.144,8 milhões) e de 214,1% a respeito do valor de ARS 531,3 milhões do 1T13, segundo o detalhe a seguir: Receitas financeiras (em milhões de pesos) Juros por disponibilidades Juros por empréstimos ao setor financeiro Juros por adiantamentos Juros por documentos Juros por empréstimos hipotecários Juros por empréstimos pignoratícios Juros por empréstimos de cartões de crédito Juros por outros empréstimos Juros por arrendamentos financeiros Resultado líquido de títulos públicos e privados Juros por swaps ativos Resultado por operações a termo Diferença de cotação em moeda estrangeira Outros Receitas financeiras Resultados do 1T14 Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 0,1 46,3 41,2 27,0 354,5 278,9 167,1 466,4 407,6 257,1 1,9 1,7 1,9 86,5 82,2 55,6 142,7 123,0 101,7 275,7 260,9 226,7 41,4 37,8 26,6 181,9 95,6 120,1 14,6 9,6 24,2 555,8 350,6 450,9 201,6 53,9 -0,9 2,9 4,0 2.617,7 1.893,7 1.065,9 Variação % em 4T13 1T13 -100,0% 0,0% 12,4% 71,5% 27,1% 112,1% 14,4% 81,4% 11,8% 0,0% 5,2% 55,6% 16,0% 40,3% 5,7% 21,6% 9,5% 55,6% 90,3% 51,5% 52,1% -39,7% 58,5% 0,0% 123,7% 736,5% -131,0% -122,5% 38,2% 145,6% Página 3 PÁGINA: 12 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho As receitas financeiras atingiram ARS 2.617,7 milhões, o que representa aumento de 38,2% (ARS 724,0 milhões) em comparação com o trimestre anterior, e de 145,6% (ARS 1.065,9 milhões) em comparação com o 1T13. Os principais aumentos em comparação com o 4T13 são oriundos do crescimento no resultado por reavaliação da posição ativa em moeda estrangeira (ARS 249,3 milhões) e pela variação na taxa de câmbio do dólar, que passou de 6,518 em 31 de dezembro de 2013 para 8,0098 em 31 de março de 2014 e rentabilidade das operações a termo em moeda estrangeira (ARS 205,2 milhões). A respeito dos juros na carteira de empréstimos ao setor privado não financeiro houve aumento de ARS 134,4 milhões, principalmente nas linhas comerciais de documentos e adiantamentos, como resultado do maior volume e taxas médias. Além do mais, o resultado dos títulos públicos cresceu em ARS 86,3 milhões devido ao aumento de nossa posição em Letras do BCRA e das taxas de juros sobre esses papéis, ao aumento dos valores de mercado e ao resultado das operações de trading de títulos públicos. Despesas financeiras (em milhões de pesos) Juros por depósitos de poupança Juros por depósitos a prazo Juros por empréstimos interf. recebidos (call) Juros por financiamentos do setor financeiro Outros juros Juros por outras obrig. por intermed. financeira Contribuição para o fundo de garantia dos depósitos Resultado por operações a termo Outros Despesas financeiras Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 0,6 0,6 2,6 684,4 535,8 390,3 0,5 0,9 1,3 0,6 0,4 9,5 2,1 1,8 0,7 120,3 96,1 48,7 Variação % em 4T13 1T13 0,0% -76,9% 27,7% 75,4% -44,4% -61,5% 50,0% -93,7% 16,7% 200,0% 25,2% 147,0% 9,8 9,2 8,1 6,5% 21,0% 130,6 104,1 13,0 60,4 0,0% 25,5% -100,0% 116,2% 948,9 748,9 534,6 26,7% 77,5% A respeito das despesas financeiras, houve um aumento de 26,7% em comparação com o 4T13, principalmente resultado do acréscimo em 27,7% dos juros pagos por depósitos a prazo, atingindo ARS 684,4 milhões, como consequência do maior volume registrado e o acréscimo nas taxas médias dos depósitos a prazo em pesos, que passaram de 19,1% em 4T13 para 24,6% em 1T14. Além do mais, registrou-se aumento de ARS 24,2 milhões nos juros pagos por outras obrigações por intermediação financeira (ARS 120,3 milhões), devido principalmente ao pagamento de juros nas obrigações negociáveis da GPAT C.F.S.A. Resultados do 1T14 Página 4 PÁGINA: 13 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho c) Receitas líquidas por serviços Receitas líquidas por serviços (em milhões de pesos) Depósitos Vinculadas com o Crédito Serviços de cofre Mercado de Capitais e Títulos Cartões de Crédito e Débito Comércio Exterior Outros Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 173,9 163,2 139,9 70,5 85,3 78,4 15,9 14,9 14,0 8,9 10,0 6,9 133,5 129,9 111,6 15,9 15,6 11,1 47,5 47,7 35,6 Variação % em 4T13 1T13 6,6% 24,3% -17,4% -10,1% 6,7% 13,6% -11,0% 29,0% 2,8% 19,6% 1,9% 43,2% -0,4% 33,4% Receitas por serviços 466,1 466,6 397,5 -0,1% 17,3% Despesas por serviços -134,2 -134,7 -109,3 -0,4% 22,8% 331,9 331,9 288,2 0,0% 15,2% Receitas líquidas por serviços As receitas líquidas de serviços do trimestre atingiram ARS 466,1 milhões, ficando nos mesmos níveis em comparação com o trimestre anterior, e refletindo aumento de 17,3% em comparação com ARS 397,5 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. Os principais aumentos em receitas por serviços em 1T14, em comparação com os trimestres analisados, são originados nas comissões recebidas por cartões de crédito e depósitos, produto do incremento no volume de operações. Além do mais, durante o trimestre, certas tarifas, como créditos ao consumo, foram afetadas pelas disposições da Comunicação "A" 5460, que regulamenta, a partir de outubro de 2013, os encargos e tarifas pela prestação de serviços, e foram reduzidas em observância das novas regras. As despesas por serviços do trimestre atingiram ARS 134,7 milhões, ficando nos mesmos níveis que no trimestre anterior, e registrando aumento de 22,8% em comparação com ARS 109,3 milhões do mesmo trimestre no ano anterior, principalmente devido às tarifas pagas pelas operações com cartões de crédito. d) Despesas administrativas Despesas de Administração (em milhões de pesos) Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 Variação % em 4T13 1T13 Despesas com pessoal Honorários de diretores e membros do Conselho Fiscal Outros honorários Propaganda e publicidade Impostos Depreciação do imobilizado de uso Amortização de despesas de organização Outras despesas operacionais Outros 367,7 283,8 272,5 29,6% 34,9% 2,8 3,6 2,8 -22,2% 0,0% 12,4 4,7 34,8 6,6 3,2 80,0 52,5 18,2 21,4 30,0 6,4 3,2 84,9 48,2 10,0 12,7 24,6 6,5 1,9 56,5 42,2 -31,9% -78,0% 16,0% 3,1% 0,0% -5,8% 8,9% 24,0% -63,0% 41,5% 1,5% 68,4% 41,6% 24,4% Despesas de Administração 564,7 499,7 429,7 13,0% 31,4% Resultados do 1T14 Página 5 PÁGINA: 14 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho As despesas administrativas do trimestre atingiram ARS 564,7 milhões, refletindo aumento de 13,0 com respeito ao 4T13 (ARS 499,7 milhões), e 31,4% com respeito ao 1T13 (ARS 429,7 milhões), geradas principalmente em despesas com pessoal. Essas despesas com pessoal aumentaram 29,6% em comparação com o 4T13, e 34,9% em comparação com o 1T13, em consequência do acordo sobre salários assinado com as associações gremiais. A cobertura das despesas administrativas com receitas líquidas de serviços no trimestre atingiu 58,8%, enquanto a cobertura anualizada do mesmo índice foi de 58,8%. Resultados do 1T14 Página 6 PÁGINA: 15 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho INFORMAÇÃO FINANCEIRA RELEVANTE a) Carteira de empréstimos Empréstimos (em milhões de pesos) Ao Setor Público Não Financeiro Ao Setor Financeiro Ao Setor Privado Não Financeiro Adiantamentos Documentos Hipotecários Pignoratícios Pessoais Cartões de crédito Outros (Previsões) Empréstimos Líquidos Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 271,5 283,1 164,8 717,4 696,7 471,0 21.940,7 21.161,4 17.259,3 5.058,2 4.281,3 3.812,1 7.990,0 8.483,6 6.394,1 50,3 50,7 59,3 1.901,7 1.933,7 1.523,7 2.903,0 2.791,4 2.581,2 2.859,8 2.629,0 2.288,7 1.177,7 991,7 600,2 -967,0 -531,1 -1.000,6 21.929,0 21.174,2 17.364,0 Variação % em 4T13 1T13 -4,1% 64,7% 3,0% 52,3% 3,7% 27,1% 18,1% 32,7% -5,8% 25,0% -0,8% -15,2% -1,7% 24,8% 4,0% 12,5% 8,8% 25,0% 18,8% 96,2% 3,5% 88,4% 3,6% 26,3% A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro totalizou ARS 21.940,7 milhões, com aumento de 3,7% em relação com o 4T13, e superior ao crescimento do sistema financeiro, que foi de 3.1%, e aumento de 27,1% em relação com o 1T13. Na carteira comercial, merece destaque o aumento da assistência a empresas através de adiantamentos, totalizando ARS 776,9 milhões, continuando o plano de desenvolvimento do Banco em operações do segmento corporate e a consolidação do segmento empresas. Além do mais, também cresceram as linhas destinadas ao consumo, através de cartões de crédito (ARS 230,8 milhões), bem como a linha de créditos ao consumo (ARS 111,6 milhões). b) Exposição ao sector público Exposição ao Setor Público (em milhões de pesos) Títulos Públicos (*) Empréstimos ao Setor Público Exposição ao Setor Público Participação sobre Ativos Totais Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 1.548,8 1.419,2 1.074,7 271,5 283,1 164,8 Variação % em 4T13 1T13 9,1% 44,1% -4,1% 64,7% 1.820,3 1.702,3 1.239,5 6,9% 46,9% 5,0% 5,3% 4,5% -5,9% 9,8% (*) Inclui "Posse" mais "Empréstimos" e "Compras à vista a liquidar e a termo" menos "Depósitos" e "Vendas à vista a liquidar e a termo". Resultados do 1T14 Página 7 PÁGINA: 16 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Em 31 de março de 2014 a exposição em ativos ao setor público atingiu ARS 1.820,3 milhões, refletindo aumento de 6,9% a respeito do 4T13 (ARS 1.702,3 milhões) e de 46,9% em comparação com o 1T13 (ARS 1.239,5 milhões), sendo que a participação sobre o total de ativos é de 5,0%. c) Depósitos Depósitos (em milhões de pesos) Setor público não financeiro Contas Correntes Depósitos a prazo Setor financeiro Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 3.209,2 2.693,6 2.310,3 2.167,5 1.824,6 1.580,9 1.041,7 869,0 729,4 13,5 15,5 38,0 Variação % em 4T13 1T13 19,1% 38,9% 18,8% 37,1% 19,9% 42,8% -12,9% -64,5% Setor Privado Não Financeiro Contas Correntes Contas poupança Depósitos a prazo Contas de Investimento Outros 21.550,2 19.904,6 17.366,0 8,3% 24,1% 3.877,5 4.773,4 11.493,4 1,4 1.404,5 3.569,4 5.079,7 9.936,3 1,4 1.317,8 3.078,4 4.033,7 9.139,1 2,9 1.111,9 8,6% -6,0% 15,7% 0,0% 6,6% 26,0% 18,3% 25,8% -51,7% 26,3% Depósitos 24.772,9 22.613,7 19.714,3 9,5% 25,7% Os depósitos totais cresceram 9,5% a respeito do 4T13, atingindo o valor de ARS 24.772,9 milhões, diante do valor de ARS 22.613,7 milhões, comparados com o crescimento de 4,7% trimestral do sistema financeiro, refletindo aumento de 25,7% em comparação com o 1T13 (ARS 19.714,3 milhões). Os depósitos do setor privado não financeiro cresceram 8,3% (ARS 1.645,6 milhões) em comparação com o 4T13, e 24,1% (ARS 4.184,2 milhões) em comparação com o 1T13, principalmente devido ao aumento no volume da carteira de depósitos a prazo, que cresceu 15,7% (ARS 1.557,1 milhões) em comparação com o 4T13, e 25,8% (ARS 2.354,3 milhões) a respeito do 1T13. Os depósitos totais, no fechamento do 4T13, representam 67,4% do total do funding da Entidade, diante de 70,0% em 4T13 e de 71,8% em 1T13, e os depósitos a prazo, 55,1% dos depósitos totais. A taxa média dos depósitos a prazo em pesos, em março de 2014, foi de 24,6%, refletindo aumento em comparação com dezembro de 2013 (19,1%) e março de 2013 (15,4%), acompanhando o aumento da taxa BADLAR, que no 1T14 atingiu 26,38%, em comparação com o 4T13, no que foi de 21,63%, e com o 1T13, de 14,88%. d) Outras fontes de funding Outras Fontes de Funding (em milhões de pesos) Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 Variação % em 4T13 1T13 BANCO CENTRAL DA REPÚBLICA ARGENTINA Bancos e Órgãos Internacionais Obrigações Negociáveis Não Subordinadas 36,5 379,4 1.773,6 39,1 315,3 1.725,5 41,3 327,1 1.157,9 -6,6% 20,3% 2,8% -11,6% 16,0% 53,2% Outras Fontes de Funding 2.189,5 2.079,9 1.526,3 5,3% 43,5% Resultados do 1T14 Página 8 PÁGINA: 17 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho No trimestre, as outras fontes de fundos aumentaram 5,3%, principalmente pela emissão dos títulos da Série XVI, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis da GPAT Compañía Financiera S.A. Foram colocados ARS 131,0 milhões da Classe B, com vencimento em 26 de setembro de 2015, remunerando juros à taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais diferencial de juros de 400 pontos. Além do mais, sob o referido programa foram realizados pagamentos de juros no valor de ARS 85,0 milhões. e) Liquidez Ativos Líquidos (em milhões de pesos) Disponibilidades Lebac / Nobac Outros Títulos Públicos e Privados Ativos Líquidos Depósitos Ativos Líquidos sobre Depósitos Totais Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 Variação % em 4T13 1T13 5.571,0 3.875,0 1.426,2 5.949,7 809,6 1.210,8 4.251,8 2.115,7 1.026,7 -6,4% 378,6% 17,8% 31,0% 83,2% 38,9% 10.872,2 24.772,9 7.970,1 22.613,7 7.394,2 19.714,3 36,4% 9,5% 47,0% 25,7% 43,9% 35,2% 37,5% 24,5% 17,0% O Banco Patagonia mantêm ativos líquidos no valor de ARS 10.872,2 milhões, que representa aumento de 36,4% com respeito ao 4T13 (ARS 7.970,1 milhões) e de 47,0% com respeito ao 1T13 (ARS 7.394,2 milhões). A razão que compara os ativos líquidos sobre os depósitos totais atingiu 43,9%, aumentando com relação ao 4T13, devido ao aumento no volume de depósitos e da posição em Lebac e Nobac no encerramento. Como consequência da Comunicação "A" 5536, que estabelece limite para a posição global líquida positiva em moeda estrangeira a termo, reduziram-se as disponibilidades em moeda estrangeira, enquanto que a posição em Lebac e Nobac experimentou aumento, em linha com a estratégia de liquidez da Entidade, que visa administrar essa liquidez de maneira eficiente, através do manejo prudencial, que garanta os fundos necessários para a continuidade das operações e o cumprimento das regulamentações em vigor. f) Qualidade de carteira Carteira de Empréstimos (em milhões de pesos) Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 Total de empréstimos Empréstimos setor privado Carteira em situação normal do setor privado Carteira inadimplente Provisões Carteira inadimplente em % do total de financiamentos Previsões como % da carteira inadimplente de financiamentos 22.929,6 21.940,7 21.240,1 425,8 1.000,6 22.141,2 21.161,4 20.527,4 358,9 967,0 17.895,1 17.259,3 16.760,3 245,2 531,1 3,6% 3,7% 3,5% 18,7% 3,5% 28,1% 27,1% 26,7% 73,7% 88,4% 1,7% 1,5% 1,3% 14,2% 31,9% 238,5% 266,6% 217,0% -10,5% 9,9% Resultados do 1T14 Variação % em 4T13 1T13 Página 9 PÁGINA: 18 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Em 31 de março de 2014, o índice de carteira inadimplente sobre o total de financiamentos é de 1,7%, representando aumento de 14,2% a respeito do 4T13 (1,5%), e a cobertura com previsões sobre a carteira inadimplente de empréstimos é de 235,0%, diminuindo em comparação com o 4T13. Por sua vez, 96,8% da carteira de empréstimos do setor privado está em condições normais. A variação nos índices vinculados com a carteira é monitorada em forma permanente pela Gerência do Banco para adotar as medidas que corresponderem em cada um dos cenários. g) Capitalização Capitalização (em milhões de pesos) Requerimento de Capital Mínimo (A) Risco de crédito Risco de mercado - Títulos Risco de Mercado - Moedas Risco Operacional Composição (B) Capital Ordinário Nível 1 Conceitos dedutíveis COn1 Capital Ordinário Nível 2 Diferença (B) - (A) Banco Patagonia Consolidado 1T14 4T13 1T13 2.773,1 2.451,6 1.968,2 2.104,7 1.923,2 1.569,2 26,0 51,9 41,3 86,4 5,5 4,7 556,0 471,0 353,0 5.218,1 4.604,7 3.617,2 5.026,9 4.419,2 3.480,4 -35,3 -35,3 -25,4 226,5 220,8 162,2 2.445,0 2.153,1 1.649,0 Variação % em 4T13 1T13 13,1% 40,9% 9,4% 34,1% -49,9% -37,0% 1470,9% 1738,3% 18,0% 57,5% 13,3% 44,3% 13,8% 44,4% 0,0% 39,0% 2,6% 39,6% 13,6% 48,3% Em 31 de março de 2014, o índice de capitalização de Banco Patagonia mostrava um excesso de capital no valor de ARS 2.445,0 milhões com respeito ao exigido pelas normas do BCRA, que representa aumento de 13,6% sobre o trimestre anterior (ARS 2.153,1 milhões), e de 48,3% com respeito ao 1T13 (ARS 1.649,0 milhões). A última variação é devida à implementação da Comunicação "A" 5369 e complementares, com vigor a partir de 01 de janeiro de 2013, que revoga as disposições em matéria de capital mínimo por risco de taxa de juros, sem prejuízo de que a entidade continuar gerenciando esse risco. Além do mais, essas alterações acarretam, entre outras questões, mudanças nos ponderadores de risco e no tratamento da carteira inadimplente, e a incorporação do conceito de "cobertura de risco de crédito", que avalia especificamente o tratamento das garantias recebidas. No mesmo sentido, a razão de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial computável) com os ativos ponderados por seu risco alcança 15,1%, representando redução em comparação com o trimestre anterior, por aplicação das normas baixadas na Comunicação A 5369 do BCRA. Nos termos do disposto na Comunicação “A” 5515 e complementares do BCRA, a Entidade elaborou o Relatório de Auto Avaliação de Capital (IAC) em 31 de dezembro de 2013. Esse documento é o resumo do processo interno de auto avaliação do capital, e inclui também informação sobre a entidade e as políticas e processos desenhados para gerenciar os riscos aos que o Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias. Levando em conta os resultados do processo de autoavaliação de capital do Banco Patagonia S.A. consolidado, não é prevista necessidade de capital adicional para fazer frente ao crescimento planificado em depósitos e empréstimos nos próximos dois anos. Resultados do 1T14 Página 10 PÁGINA: 19 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho FATOS RELEVANTES DO 1T14 1) A Entidade finalizou, nos prazos regulamentares, o processo de outorga de financiamento sob a linha de crédito para investimento produtivo destinada às micro, pequenas e médias empresas (MiPyMEs), estabelecida na Comunicação "A" 5319 e complementarias do BCRA, com saldo de ARS 1.756,8 milhões em 31 de março de 2014. 2) Sob o programa global de emissão de Obrigações Negociáveis da GPAT C.F.S.A., em 26 de março de 2014 foram emitidos títulos da Série XVI. Foram colocados ARS 131,0 milhões da Classe B, com vencimento em 26 de setembro de 2015, remunerando juros à taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais diferencial de juros de 400 pontos. 3) Sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis Simples do Banco Patagonia, em 31 de março de 2014 o Conselho de Administração da Entidade aprovou a emissão da Classe III de obrigações negociáveis, no valor nominal máximo de até ARS 350 milhões. Na data de hoje, o pedido de emissão está pendente de apresentação junto à CNV. 4) Como é mencionado sob a seção "Principais Novidades nas Regulações", vigorando desde a posição de fevereiro, a Comunicação "A" 5536 do BCRA estabeleceu novos limites para a "Posição Global Líquida Positiva de Moeda Estrangeira" (PGNME). Em 31 de março de 2014 a Entidade é posicionada nos limites da PGNME estabelecidos pelas novas normas. EVENTOS SUBSEQUENTES DO 1T14 A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 24 de abril de 2014, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, aprovou, entre outros assuntos, a seguinte distribuição de lucros: para reserva legal, ARS 245,9 milhões; para reserva facultativa (futura distribuição de lucros), ARS 529,8 milhões; e para dividendos em dinheiro, ARS 451,9 milhões. Na data de hoje, o pagamento de dividendos em dinheiro é sujeito à autorização pela Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiais (SEFyC) do BCRA. Além do mais, considerando o vencimento do mandato dos Diretores, foi determinado o número de Diretores e foram eleitos os novos membros do Conselho de Administração, com mandato até a data da Assembleia Ordinária de Acionistas que examinar as Demonstrações Financeiras em 31.12.2016; o Sr. João Carlos de Nobrega Pecego foi eleito novo Presidente do Banco Patagonia S.A. Resultados do 1T14 Página 11 PÁGINA: 20 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho PRINCIPAIS NOVIDADES NAS REGULAÇÕES Em 27 de dezembro de 2012 foi promulgada a Lei n.º 26.831 de Mercado de Capitais, que dispõe a alteração integral do atual regime de oferta pública (Lei n.º 17.811), com vigência a partir de 28 de janeiro de 2013. As normas vigorantes, então, concentram na CNV o controle de todos os sujeitos da oferta pública de títulos negociáveis e estabelecem, entre outras disposições, que os mercados em funcionamento, e as entidades que forem constituídas como continuadoras deles, deverão obter a autorização de oferta pública da CNV até 31 de dezembro de 2014. Em 09 de setembro de 2013, a CNV baixou a Resolução Geral n.º 622/13, que adéqua as regras da CNV para os novos requerimentos, para garantir o normal desenvolvimento dos diferentes agentes que intervêm no âmbito do Mercado de Capitais, visando alcançar o cumprimento e a observância dos princípios expostos na nova Lei de Mercado de Capitais. Nos termos da referida Resolução Geral e subsequentes Critérios Interpretativos da CNV, é estabelecido que os Agentes de Mercado já inscritos ficarão automaticamente registrados junto à CNV nessa condição, provisoriamente até dia 30 de junho de 2014. A Comunicação "A" 5516 e complementares estabeleceu uma ampliação da linha de créditos para investimento produtivo para 2014 (contingente 2014) de características semelhantes às estabelecidas para a linha original. São admitidos o desconto de cheques de pagamento diferido de micro, pequenas e médias empresas, por até 10% do valor total do contingente, em março de 2014, e 10% adicional, em abril de 2014. Além do mais, são admitidos empréstimos hipotecários para particulares, projetos de investimento e obras de infraestrutura e exportação de bens de capital para clientes que não estejam enquadrados na definição de MiPyme, por montante equivalente de até 50% do montante total do contingente. A taxa de juros máxima será de até 17,50% nominal anual fixa, como mínimo, nos primeiros 36 meses, exceto pelos empréstimos hipotecários para particulares, caso em que a taxa será aplicada para o primeiro ano. Findo esse prazo, se a taxa acima referida for descontinuada, poderá ser praticada taxa variável, que não poderá ultrapassar a taxa BADLAR total em pesos mais 300 pontos-base. A Comunicação "A" 5570 alargou o universo possível de financiamentos que podem ser incluídos nas linhas, enquanto tiverem como propósito facilitar operações de comércio exterior. Todos os financiamentos deverão ser acordados até 30 de junho de 2014, e poderão ser desembolsados em uma única vez, sem superar essa data, ou em fases escalonadas, até 31 de dezembro de 2014, no último caso, só quando assim justificarem as características do projeto a ser financiado. Em 04 de fevereiro de 2014, a Comunicação "A" 5536 substituiu, a partir de fevereiro, as regras sobre Posição Global Líquida em Moeda Estrangeira (PGNME), com vigor desde a posição de fevereiro de 2014, estabelecendo limite geral de 30% da Responsabilidade Patrimonial Computável (RPC) para a posição média mensal do saldo convertido em pesos, e de 10% para a posição global líquida positiva de moeda estrangeira a termo. Além do mais, a Comunicação "A" 5563 adapta as regras, estabelecendo que as vendas a termo com contrapartes vinculadas também farão parte do limite. Para esse fim, foi estabelecido período de transição de três meses, para o cumprimento do "limite geral", a proporção a ser aplicada para os meses de fevereiro até abril de 2014 é de 75%, 50% e 25%, respectivamente, sobre a diferença entre a PGNME efetiva, em janeiro de 2014, e o equivalente a 30% da RPC em dezembro de 2013, ou os recursos próprios líquidos desse mês, o que for menor. Mais tarde, em 21 de fevereiro de 2014, a Comunicação "A" 5550 do BCRA alterou o encargo aplicável às entidades financeiras que inadimplirem os limites estabelecidos para a PGNME. Em 12 de fevereiro de 2014, o BCRA emitiu a Comunicação "A" 5541, que estabelece para as entidades financeiras sujeitas à supervisão do BCRA a convergência do Regime Informativo e Contábil para os IFRS, a partir dos exercícios anuais iniciados em 01 de janeiro de 2018, e para os períodos intermediários correspondentes aos referidos exercícios. Para esse fim, o BCRA baixará as normas relativas a esta convergência e divulgará as tarefas que devam ser desenvolvidas, seguindo o cronograma que é detalhado nas referidas normas. Resultados do 1T14 Página 12 PÁGINA: 21 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho INFORMAÇÕES ADICIONAIS REQUERIDAS PELO ART. 12 DO CAPÍTULO III, TÍTULO IV, DAS REGRAS DA CNV (RESOLUÇÃO GERAL nº 622/13) i. Aspetos gerais sobre a atividade societária 1. Regimes jurídicos específicos e significativos que implicarem a perda ou adquisição contingente de benefícios dispostos nas suas disposições. Não há. 2. Alterações significativas nas atividades da sociedade, ou outras circunstâncias semelhantes, ocorridas durante os períodos compreendidos nas Demonstrações Financeiras, que afetarem sua comparabilidade com as apresentadas para períodos anteriores, ou que poderiam afetá-la a respeito das que forem apresentadas para períodos futuros. Não há. 3. Classificação dos saldos de créditos (financiamentos) e dívidas (depósitos e obrigações), segundo prazos de vencimento. Ver Anexo "D" - Detalhe por prazos de financiamentos – e Anexo "i" – Detalhe por Prazos dos Depósitos, Outras Obrigações por Intermediação Financeira e Obrigações Negociáveis Subordinadas – das Demonstrações Financeiras Individuais do Banco Patagonia S.A. 4. Classificação dos créditos (financiamentos) e dívidas (depósitos e obrigações), de maneira a permitir conhecer os efeitos financeiros que produzem. Conceito Em milhares de pesos Moeda Nacional Com Cláusula Sem cláusula de ajuste cláusula de juros CER de juros Moeda Estrangeira Com Sem cláusula cláusula de juros de juros Espécie Financiamentos Empréstimos Outros Créditos por Intermediação Financeira Créditos por Arrendamentos Financeiros Estrutura patrimonial (em milhares de ARS)Créditos Diversos TOTAL Conceito Em milhares de pesos 19.849.398 29.640 - 1.084.695 - - 920.777 - 966.727 8.405 4.085 50.823 866.742 - - 3.218 - - 30.520 - 354.884 4.876 1.337 - 21.667.437 29.640 1.321.611 1.101.194 5.422 Moeda Nacional Com Cláusula Sem cláusula de ajuste cláusula de juros CER de juros Moeda Estrangeira Com Sem cláusula cláusula de juros de juros Espécie Depósitos e obrigações Depósitos Outras Obrigações por intermediação financeira Obrigações Diversas TOTAL Resultados do 1T14 18.104.397 - 4.909.985 1.284.097 30.129 - 585.985 - 999.460 383.720 644.270 875.006 - - 1.271.816 - 28 - 18.690.382 - 7.181.261 1.667.817 674.427 875.006 Página 13 PÁGINA: 22 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho 5. Detalhe da percentagem de participação em sociedades segundo art. 33 da Lei nº 19.550 no capital e no total de votos e saldos devedores e/ou credores por sociedade. Ver Anexo "E" - Detalhe de Participações em Outras Sociedades – e Nota 8 – Operações com Sociedades inclusas no artigo 33, Lei nº 19.550 – das Demonstrações Financeiras Individuais do Banco Patagonia S.A: 6. Créditos por vendas ou empréstimos em favor de diretores, síndicos, membros do conselho fiscal, e seus parentes até o segundo grau. Em milhares de pesos Diretores e parentes Síndicos e parentes TOTAL Financiamento 31/03/14 551 71 622 Máximo Financiamento 594 71 665 Esses financiamentos são em pesos, acordados sob termos e condições semelhantes aos aplicados aos restantes clientes da Entidade, e sem cláusula de atualização monetária. II. Inventário físicos dos estoques 7. Periodicidade e escopo dos inventários físicos dos estoques Não aplicável. III. Valores correntes 8. Valores correntes utilizados para avaliar estoques, imobilizado de uso e outros ativos significativos. Não existe imobilizado de uso nem bens diversos avaliados a valores correntes. Imobilizado de uso 9. Imobilizado de uso com reavaliação técnica Não há. 10. Imobilizado de uso não utilizado por obsolescência Não há. IV. Participações em outras sociedades 11. Participações em outras sociedades que ultrapassarem os limites dispostos no artigo 31 da Lei nº 19.550, e planos para regularizar essa situação. Não há. v. Valores recuperáveis Resultados do 1T14 Página 14 PÁGINA: 23 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho 12. Critérios seguidos para determinar os "valores recuperáveis" significativos de estoques, imobilizado de uso e outros ativos, utilizados como limites para suas respectivas valorizações contábeis. Para a determinação dos "valores recuperáveis" considera-se o valor líquido de realização correspondente ao estado e condições dos bens. vi. Seguros 13. Seguros sobre bens tangíveis. Bens segurados Em milhares de pesos Risco Dinheiro, cheques e valores Fraude, roubo, cofres e trânsito de valores Edifícios, máquinas, equipamentos, mobiliários, instalações e obras de arte Incêndio, vandalismo e terremoto Veículos Todos os riscos e terceiros Aeronaves Responsabilidade civil, despesas médicas e danos físicos Mobiliários, equipamentos eletrônicos de computação, sinais e cartazes e telefonia Transporte de bens Valor segurado Valor Contábil 112.137 1.342.588 1.049.571 234.861 5.018 1.177 416.510 - 32.840 - vii. Contingências positivas e negativas 14. Elementos considerados para calcular as provisões, com saldos que, considerados de maneira individual ou conjunta, ultrapassarem dois por cento (2%) do patrimônio. Ver Nota 1.6.g) - Provisão para créditos de liquidação duvidosa, para obrigações eventuais e para outras contingências – das Demonstrações Financeiras Individuais do Banco Patagonia S.A. 15. Situações contingentes na data das Demonstrações Financeiras, cuja probabilidade de ocorrência não for remota, e cujos efeitos patrimoniais não houvessem sido contabilizados, indicando se a falta de contabilização é baseada na sua probabilidade de concretização ou em dificuldades para a quantificação de seus efeitos. Não há. vii. Adiantamentos irrevocáveis a conta de futuras subscrições 16. Estado da gestão orientada para sua capitalização Não há. 17. Dividendos cumulativos não pagos sobre ações preferenciais. Não há. 18. Condições, circunstâncias ou prazos para a cessação das restrições à distribuição dos resultados não distribuídos. Resultados do 1T14 Página 15 PÁGINA: 24 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Ver nota 18 - Restrição para a distribuição de lucros – das Demonstrações Financeiras Individuais do Banco Patagonia S.A. PERSPECTIVAS Os objetivos do Banco Patagonia incluem afiançar sua posição como um dos bancos líderes do Sistema Financeiro Argentino, com foco no atendimento de clientes -indivíduos, pequenas, médias e grandes empresas e o segmento corporate- oferecendo um serviço que seja altamente valorado pelos clientes, e gerando maior participação nas zonas com grande potencial de negócios, através da cobertura da rede de agências a nível nacional. Para isso, a Entidade porá em foco a administração prudente de políticas de risco, com gestão eficiente dos recursos, adequado controle de despesas e manutenção de uma estrutura de funding diversificada, estável e de baixo custo. De outro lado, a Entidade continuará trabalhando para consolidar a comercialização de produtos e serviços financeiros com empresas de origem brasileira que operam no país, e com empresas multinacionais argentinas, com relações comerciais no Brasil. Resultados do 1T14 Página 16 PÁGINA: 25 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho PRINCIPAIS INDICADORES Banco Patagonia Consolidado Detalhe 1T14 4T13 1T13 1T12 Índices de Rentabilidade Retorno sobre ativo médio (1) Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (2) Retorno sobre patrimônio líquido médio (3) 9,6% 15,0% 64,8% 4,3% 7,5% 30,9% 3,3% 5,4% 30,0% 4,2% 6,9% 27,4% Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (4) Índices de Margem Financeira e Serviços 98,9% 52,8% 41,2% 50,4% Margem financeira total (receita financeira líquida / ativo médio) 18,6% 10,9% 7,8% 10,0% Margem por serviços líquidos (receitas de serviços líquidos / ativo médio) Margem total (receita total líquida / ativo médio) (5) Receitas de serviços líquidos sobre receita total líquida (5) Índices de Patrimônio Líquido 3,7% 22,3% 16,6% 4,4% 15,3% 28,8% 4,2% 12,0% 35,2% 4,4% 14,3% 30,4% Patrimônio líquido sobre ativo total Solvência (patrimônio líquido sobre passivo total) 14,9% 17,4% 14,2% 16,6% 13,1% 15,1% 13,1% 15,0% Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido RPC sobre Ativos de Risco Ponderados (6) Índice de Qualidade de Carteira 5,7 15,1% 6,0 15,0% 6,6 18,9% 6,6 19,4% 4,4% 1,7% 238,5% 4,4% 1,5% 266,6% 3,0% 1,3% 256,7% 2,0% 0,8% 234,2% 28,2% 58,8% 41,9% 68,9% 52,4% 67,1% 48,6% 62,6% 6,3% 6,4% 6,3% 7,0% Ativos líquidos sobre depósitos (9) 43,9% 35,2% 37,5% 40,2% Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos Depósitos sobre passivos Empréstimos sobre depósitos 59,7% 79,2% 88,5% 65,5% 81,6% 93,6% 63,2% 82,6% 88,1% 59,0% 79,7% 85,2% 6,5% 7,0% 9,3% 9,8% Previsões sobre empréstimos totais (antes de previsões) Carteira inadimplente sobre financiamentos (antes de previsões) (7) Previsões sobre carteira inadimplente de financiamentos (7) Índice de Eficiência Despesas administrativas sobre receita total líquida (5) Receitas de serviços líquidas sobre despesas administrativas Despesas administrativas sobre ativos médios (8) Índices de Liquidez Imobilização (10) (1) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o ativo médio calculado em função dos saldos mensais (2) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o ativo médio calculado em função dos saldos mensais (3) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o patrimônio líquido médio calculado em função dos saldos mensais (4) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o patrimônio líquido médio calculado em função dos saldos mensais (5) receita total líquida definida como a suma da receita financeira e da receita por serviços líquida (6) RPC significa Responsabilidade Patrimonial Computável. (7) carteira inadimplente é definida como os financiamentos classificados em situação 3 - 4 – 5 e 6. (8) ativos médios calculados em função dos saldos mensais. (9) definido como o quociente entre a suma de disponibilidades e títulos públicos e privados, e o total de depósitos. (10) definido como o quociente entre a suma de imobilizado de uso, ativos diversos e intangíveis, e o patrimônio líquido. Resultados do 1T14 Página 17 PÁGINA: 26 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho INFORMAÇÕES CONTÁBEIS RESUMIDAS a) Estrutura patrimonial consolidada Estado de Situação Patrimonial (em milhões de pesos) Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Empréstimos Ao Setor Público Não Financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro (Previsões) Outros Créditos por Intermediação Financeira Banco Patagonia Consolidado 1T14 5.571,0 5.301,2 21.929,0 271,5 717,4 21.940,7 -1.000,6 % 4T13 15,2% 5.949,7 14,4% 2.020,4 59,7% 21.174,2 0,7% 283,1 2,0% 696,7 59,7% 21.161,4 -2,7% -967,0 % 1T13 18,4% 4.251,8 6,3% 3.142,4 65,5% 17.364,0 0,9% 164,8 2,2% 471,0 65,5% 17.259,3 -3,1% -531,1 % 1T12 % 1T11 % 14,6% 13,3% 59,0% 2.291,1 3.389,7 7.847,1 14,8% 21,9% 50,6% 108,5 0,5% 90,2 0,6% 1,7% 418,9 62,9% 11.865,4 -2,0% -250,0 2,0% 57,7% -1,2% 256,6 7.662,0 -161,7 1,7% 49,4% -1,1% 15,5% 3.002,3 11,4% 2.730,2 63,2% 12.142,8 0,6% 2.303,8 6,3% 1.527,5 4,7% 1.093,1 4,0% 1.486,8 7,2% 985,4 6,4% Créditos por Arrendamentos Financeiros 858,1 2,3% 920,2 2,8% 616,5 2,2% 485,1 2,4% 264,5 1,7% Outros ativos 773,0 2,1% 722,1 2,3% 987,0 3,7% 720,2 3,5% 725,8 4,6% ATIVO Estado de Situação Patrimonial (em milhões de pesos) Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro 36.736,1 100,0% 32.314,1 100,0% 27.454,8 100,0% 20.567,4 100,0% 15.503,6 100,0% Banco Patagonia Consolidado 1T14 24.772,9 3.209,2 13,5 21.550,2 % 4T13 % 1T13 % 1T12 % 1T11 67,4% 22.613,7 8,7% 2.693,6 0,0% 15,5 58,7% 19.904,6 70,0% 19.714,3 8,3% 2.310,3 0,0% 38,0 61,7% 17.366,0 71,8% 14.244,3 8,4% 1.903,0 0,1% 12,4 63,3% 12.328,9 69,3% 11.110,8 9,3% 1.747,7 0,1% 18,0 59,9% 9.345,1 % 71,7% 11,3% 0,1% 60,3% Outras Obrigações por intermediação financeira 4.942,6 13,5% 3.935,2 12,2% 2.807,4 10,2% 2.652,6 12,9% 1.429,5 9,2% Outros passivos 1.563,2 4,2% 1.168,7 3,6% 1.339,1 4,9% 981,8 4,7% 731,0 4,7% Passivo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total Passivo + Patrimônio Líquido Resultados do 1T14 31.278,7 5.457,4 85,1% 27.717,6 85,8% 23.860,8 86,9% 17.878,7 86,9% 13.271,3 85,6% 14,9% 14,2% 13,1% 13,1% 14,4% 4.596,5 3.594,0 2.688,7 2.232,3 36.736,1 100,0% 32.314,1 100,0% 27.454,8 100,0% 20.567,4 100,0% 15.503,6 100,0% Página 18 PÁGINA: 27 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho b) Estrutura de resultados consolidada comparativa Demonstração do Resultado (em milhões de pesos) Receitas financeiras Despesas financeiras Margem bruta de intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas líquidas por serviços Despesas administrativas Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Banco Patagonia Consolidado 1T14 % 4T13 % 1T13 2.617,7 100,0% 948,9 36,2% 1.893,7 100,0% 748,9 39,5% 1.668,8 63,8% 1.144,8 60,5% 531,3 59,0 331,9 564,7 2,3% 12,7% 21,6% 267,6 331,9 499,7 14,1% 17,5% 26,4% 1.377,0 52,6% 709,4 -28,0 -1,1% 1.349,0 % 1T12 1.065,9 100,0% 534,6 50,2% % 1T11 % 788,8 100,0% 295,6 37,5% 457,7 100,0% 155,2 33,9% 49,8% 493,2 62,5% 302,5 66,1% 32,8 288,2 429,7 3,1% 27,0% 40,2% 27,6 215,4 344,3 3,5% 27,3% 43,6% 10,7 141,0 266,5 2,3% 30,8% 58,3% 37,5% 357,0 33,5% 336,7 42,7% 166,3 36,3% -5,5 -0,3% 13,4 1,2% 2,0 0,2% 29,8 6,5% 51,5% 703,9 37,2% 370,4 34,7% 338,7 42,9% 196,1 42,8% 488,0 18,6% 349,3 18,5% 143,2 13,4% 132,5 16,8% 74,8 16,3% 861,0 32,9% 354,6 18,7% 227,2 21,3% 206,2 26,1% 121,3 26,5% c) Posição consolidada em moeda estrangeira Posição em Moeda Estrangeira (em milhões de pesos) Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Empréstimos Outros Créditos por Intermediação Financeira Créditos por Arrendamentos Financeiros Outros ativos Banco Patagonia Consolidado 1T14 2.587,0 502,9 4T13 2.808,6 265,4 1T13 1.476,5 61,4 1T12 1.082,7 310,2 1T11 1.016,3 269,8 1.084,7 925,4 1.237,6 1.595,8 1.329,6 367,3 505,4 407,7 251,7 283,3 3,2 4,0 7,1 15,2 25,6 6,7 5,7 4,8 4,2 4,5 ATIVO 4.551,8 4.514,5 3.195,1 3.259,8 2.929,1 Depósitos 1.776,5 1.711,1 1.493,2 1.595,7 1.879,0 Outras Obrigações por intermediação financeira 1.238,0 892,1 571,3 846,6 403,5 1,5 1,1 1,2 1,0 4,8 Passivo 3.016,0 2.604,3 2.065,7 2.443,3 2.287,3 Posição de Moeda Estrangeira em Pesos 1.535,8 1.910,2 1.129,4 816,5 641,8 Taxa de câmbio de referência 8,0098 6,5180 5,1223 4,3785 4,0520 191,7 293,1 220,5 186,5 158,4 Outros passivos Posição de Moeda Estrangeira em Dólares Resultados do 1T14 Página 19 PÁGINA: 28 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho d) Demonstrações Consolidadas de Fluxo de Caixa 8.10. Demonstração de Fluxo de Caixa Banco Patagonia Consolidado (em milhões de pesos) 1T14 Fluxo líquido de caixa gerado por (utilizado em) atividades operativas Fluxo líquido de caixa gerado por (utilizado em) atividades de Investimento Fluxo líquido de caixa gerado por (utilizado em) atividades de financiamento Resultados financeiros e por posse de disponível e seus equivalentes (inclusive juros e resultado monetário) Aumento / (redução) líquida do período 4T13 1T13 1T12 1T11 -1.223,6 654,0 -1.831,3 -205,1 448,5 -54,2 36,2 -0,9 0,5 134,7 -521,2 460,3 -574,2 56,9 264,7 89,4 346,1 -148,6 -128,1 -88,5 -1.709,6 1.496,6 -2.555,0 -275,8 759,4 e) Estrutura patrimonial individual comparativa Estado de Situação Patrimonial (em milhões de pesos) Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Empréstimos Ao Setor Público Não Financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro (Previsões) Outros Créditos por Intermediação Financeira Créditos por Arrendamentos Financeiros Outros ativos ATIVO Estado de Situação Patrimonial (em milhões de pesos) Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro Banco Patagonia Individual 1T14 5.296,0 5.271,8 19.995,1 271,5 717,4 19.974,8 -968,6 % 4T13 15,3% 5.758,0 15,2% 1.993,7 57,7% 19.187,8 0,8% 283,1 2,1% 753,8 57,6% 19.086,3 -2,8% -935,4 % 1T13 19,1% 4.018,2 6,6% 3.089,2 63,6% 15.737,0 0,9% 164,8 2,5% 471,0 63,3% 15.608,8 -3,1% -507,6 % 1T12 15,7% 2.826,6 12,1% 2.705,4 61,7% 11.216,5 0,6% % 1T11 % 14,5% 13,9% 57,5% 2.048,1 3.362,7 7.499,5 13,8% 22,6% 50,4% 108,5 0,6% 90,2 0,6% 1,8% 551,0 61,2% 10.792,9 -1,9% -235,9 2,8% 55,3% -1,2% 308,6 7.258,0 -157,3 2,1% 48,7% -1,0% 1.946,1 5,6% 1.074,8 3,6% 704,8 2,8% 1.306,6 6,7% 797,3 5,4% 858,1 2,5% 920,2 3,1% 616,5 2,4% 485,1 2,5% 264,5 1,8% 1.308,4 3,7% 1.211,9 4,0% 1.353,8 5,3% 976,2 4,9% 917,1 6,0% 34.675,5 100,0% 30.146,4 100,0% 25.519,5 100,0% 19.516,4 100,0% 14.889,2 100,0% Banco Patagonia Individual 1T14 24.328,6 3.209,2 17,2 21.102,2 % 4T13 70,2% 22.067,0 9,3% 2.693,6 0,0% 18,0 60,9% 19.355,4 % 1T13 73,2% 19.248,8 8,9% 2.310,3 0,1% 39,0 64,2% 16.899,5 % 1T12 75,4% 13.966,4 9,1% 1.903,0 0,2% 15,0 66,1% 12.048,4 % 1T11 71,6% 10.785,3 9,8% 1.747,7 0,1% 19,4 61,7% 9.018,2 % 72,4% 11,7% 0,1% 60,6% Outras Obrigações por intermediação financeira 3.488,4 10,1% 2.482,9 8,2% 1.524,3 6,0% 2.009,6 10,3% 1.247,7 8,4% Outros passivos 1.401,1 4,0% 1.000,0 3,4% 1.152,4 4,5% 851,7 4,3% 623,9 4,2% Passivo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total Passivo + Patrimônio Líquido Resultados do 1T14 29.218,1 5.457,4 84,3% 25.549,9 84,8% 21.925,5 85,9% 16.827,7 86,2% 12.656,9 85,0% 15,7% 15,2% 14,1% 13,8% 15,0% 4.596,5 3.594,0 2.688,7 2.232,3 34.675,5 100,0% 30.146,4 100,0% 25.519,5 100,0% 19.516,4 100,0% 14.889,2 100,0% Página 20 PÁGINA: 29 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho f) Estrutura de resultados individual comparativa Demonstração do Resultado (em milhões de pesos) Receitas financeiras Despesas financeiras Margem bruta de intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas líquidas por serviços Despesas administrativas Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Banco Patagonia Individual 1T14 % 4T13 % 1T13 2.527,9 100,0% 866,4 34,3% 1.810,8 100,0% 673,8 37,2% 1.661,5 65,7% 1.137,0 62,8% 519,5 57,4 273,8 550,2 2,3% 10,8% 21,7% 266,9 266,9 485,7 14,7% 14,7% 26,8% 28,7 237,8 416,8 1.327,7 52,5% 651,3 36,0% 3,0 0,1% 32,3 1.330,7 52,6% 469,7 861,0 % 1.004,8 100,0% 485,3 48,3% 1T12 % 1T11 % 754,4 100,0% 277,7 36,8% 443,7 100,0% 152,9 34,5% 51,7% 476,7 63,2% 290,8 65,5% 2,9% 23,7% 41,5% 24,7 186,8 334,5 3,3% 24,8% 44,4% 9,2 126,6 259,8 2,1% 28,5% 58,5% 311,8 31,0% 304,3 40,3% 148,4 33,4% 1,8% 40,7 4,1% 21,8 2,9% 41,9 9,5% 683,6 37,8% 352,5 35,1% 326,1 43,2% 190,3 42,9% 18,5% 329,0 18,2% 125,3 12,5% 119,9 15,9% 69,0 15,6% 34,1% 354,6 19,6% 227,2 22,6% 206,2 27,3% 121,3 27,3% João Carlos de Nobrega Pecego Presidente Resultados do 1T14 Página 21 PÁGINA: 30 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho AVISO Este informe poderia incluir previsões. Tais previsões se baseiam fundamentalmente em opiniões, expectativas e projeções atuais do Banco e seus administradores com respeito aos acontecimentos e tendências operativas e financeiras que incidirão no futuro nos negócios do Banco. Muitos fatores importantes poderiam gerar resultados reais claramente diferentes do esperado nas previsões, incluídos entre outros: inflação, variação da taxa de juros e custo dos depósitos, normas do governo Argentino que afetam as operações do Banco; sentenças adversas em processos judiciais ou administrativos; riscos de crédito em geral, como por exemplo o aumento de inadimplência nos pagamentos dos empréstimos; incrementos inesperados dos custos de financiamento ou outros custos; flutuações ou diminuição do valor da divida soberana que possui o Banco em tesouraria; competência no mercado bancário, financeiro e outros relacionados na Argentina; saques de depósitos por clientes do Banco; deterioração da situação comercial e econômica a nível regional, nacional e internacional; flutuações na taxa de câmbio do peso. Os termos ”se considera”, “poderia”, “seria”, “se estima”, “continuaria”, “se prevê”, “se pretende”, “se espera”, “se prognostica”, “se crê” e outros similares são utilizados para identificar previsões. Nessas previsões esta incluída informação relativa aos resultados das operações, as estratégias comercias, os planos de financiamento, a posição competitiva, o contexto do setor, possíveis oportunidades de crescimento, os efeitos das regulamentações futuras e os efeitos da concorrência que possivelmente ou supostamente poderiam se produzir no futuro. Estas declarações têm validez unicamente na época em que foram realizadas e o Banco não assume nenhuma obrigação de atualizá-las em forma pública ou de revisálas depois da distribuição do presente informe devido à nova informação, dados futuros ou outros fatores. Essas expectativas e projeções estão sujeitas a significativos riscos e incertezas e poderiam não resultar exatas ou mudar significativamente. Com relação a estes riscos e incertezas, os dados e circunstâncias futuras que se analisam neste informe não constituem uma garantia de desempenho futuro. Este informe é uma análise resumida dos resultados do Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias. Para sua adequada interpretação, o mesmo deverá completar-se com as apresentações que periodicamente se realizam perante a Comissão Nacional de Valores (www.cnv.gov.ar), Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br), Bolsa de Comercio de Buenos Aires (www.bolsar.com) e Bolsa de Valores de São Paulo (www.bovespa.com.br). Além do mais, o Banco Central da Republica Argentina (www.bcra.gov.ar) pode publicar informações relacionadas com o Banco Patagonia S.A. em data posterior à data em que o Banco fez seu último informe público. Resultados do 1T14 Página 22 PÁGINA: 31 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho CONFERÊNCIA TELEFÔNICA Banco Patagonia S.A. realizará uma conferência telefônica para comentar os resultados do 1T14 no dia 7 de maio de 2014, à 1:00 PM (hora de Buenos Aires), 12:00 PM (hora de Nova Iorque). Para participar, por favor disque: Participant Dial In (Toll Free): 1-800-444-2930 Participant International Dial In: 1-412-317-6776 Código: 10045507 RELAÇÃO COM INVESTIDORES BANCO PATAGONIA S.A. Laura E. Varela RELAÇÃO COM INVESTIDORES Fone: (5411) – 4132 – 6090 Fax: (5411) – 4132 – 6075 e-mail: [email protected] website: www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores Resultados do 1T14 Página 23 PÁGINA: 32 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas em 31 de março de 2014 PÁGINA: 33 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO 2014 ÍNDICE Página - Relatório de Revisão especial de Períodos Intermediários dos Auditores Independentes Página de Rosto - Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário 1 Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário 3 Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário 4 Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário 7 Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa de período intermediário 9 Nota 1 Relatório da Entidade 11 Nota 2 Capital Social 12 Nota 3 Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas 14 Nota 4 Informação por segmentos 27 Nota 5 Receitas de juros e similares 30 Nota 6 Despesas de juros e similares 30 Nota 7 Resultados de ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação 31 Nota 8 Resultados de ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial 31 Nota 9 Resultados de ativos financeiros avaliados a custo amortizado 31 Nota 10 Diferença de câmbio líquida 31 Nota 11 Despesas em pessoal 32 Nota 12 Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos 32 Nota 13 Outras despesas operacionais 32 Nota 14 Imposto de renda 33 Nota 15 Lucro por ação 35 Nota 16 Distribuição de dividendos e restrições para distribuição de dividendos 35 Nota 17 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina (BCRA) 36 Nota 18 Saldos em outras entidades financeiras 38 Nota 19 Ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação, avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial e avaliados ao custo amortizado 39 Nota 20 Instrumentos financeiros derivativos 42 Nota 21 Empréstimos 42 Nota 22 Outros créditos 43 Nota 23 Imobilizado e diversos 44 Nota 24 Outros ativos 44 Nota 25 Debêntures 44 Nota 26 Outros pasivos 46 Nota 27 Provisões para riscos diversos 46 Nota 28 Requerimentos de Capital mínimo 47 Nota 29 Informação adicional da Demonstração de Fluxo de Caixa 48 Nota 30 Informação sobre partes relacionadas 49 Nota 31 Valor justo de instrumentos financeiros 50 Nota 32 Análise de vencimentos de ativos e passivos financeiros 52 PÁGINA: 34 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO 2014 ÍNDICE (Continuação) Página Nota 33 Classificação de instrumentos financeiros 53 Nota 34 Sociedade depositária de fundos comuns de investimento 53 Nota 35 Eventos Subseqüentes 54 Nota 36 Tradução para a língua portuguesa 54 PÁGINA: 35 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 36 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 37 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 38 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. Domicílio Legal: Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires – República Argentina Atividade Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3 Data de Constituição: 4 de maio de 1928 Dados de Inscrição no Registro Público de Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires Data (1) Do instrumento constitutivo: 18/09/1928 (2) Da última alteração: 07/12/11 Livro Livro da Sociedade de Ações: 57 Número: 30.114 Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038 Exercício Econômico Nº 91 Data de abertura: 1º de janeiro de 2014 Data de encerramento: 31 de dezembro de 2014 Composição do Capital (Nota 2) Quantidade e característica das ações 719.264.737 ações ordinárias escriturais de VN $ 1 e de um voto cada uma Em Reais Subscrito Integralizado 203.048.435 203.048.435 PÁGINA: 39 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO Receitas de juros e equivalentes Despesas de juros e equivalentes Receitas líquidas de juros e equivalentes 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/03/2013 (*) NÃO AUDITADO 407.004 (234.394) 172.610 357.229 (178.193) 179.036 128.159 (26.966) 101.193 146.355 (31.886) 114.469 7 171.314 24.357 8 38.743 19.219 9 10 216 165.058 3.561 19.421 2.476 652.695 358.978 (16.390) (20.512) 636.305 338.466 NOTA 5 6 Receitas de comissões Despesas de comissões Receitas líquidas de comissões Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Resultados de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Diferença de câmbio líquida Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS Perda líquida por inadimplência de empréstimos 21 TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 1 PÁGINA: 40 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO Despesas de pessoal Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos Outras despesas operacionais NOTA 11 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/03/2013 (*) NÃO AUDITADO (102.406) (1.916) (104.678) (2.630) (1.295) (112.003) (962) (94.262) (217.620) (202.532) RESULTADO OPERACIONAL 418.685 135.934 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 418.685 135.934 (144.112) (47.762) 274.573 88.172 12 13 TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS Imposto de renda líquido 14 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária 3.1 274.494 79 Lucro por ação: Lucro básico por ação Lucro diluído por ação 15 15 0,3817 0,3817 88.073 99 0,1225 0,1225 (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 36 são partes integrantes das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 2 PÁGINA: 41 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/03/2013 (*) NÃO AUDITADO 274.573 88.172 (37.781) 13.223 (1.193) 418 OUTROS RESULTADOS QUE NÃO SERÃO RECONHECIDOS EM PERÍODOS SUBSEQÜENTES (24.558) (775) OUTROS RESULTADOS LÍQUIDOS (24.558) (775) TOTAL DE RESULTADOS DO PERÍODO LÍQUIDO DE IMPOSTOS 250.015 87.397 249.936 79 87.298 99 NOTA RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO OUTROS RESULTADOS: Outros resultados que não serão reconhecidos em períodos subseqüentes: Reservas por diferenças de conversão Efeito tributário sobre outros resultados Atribuível a: Acionistas da controladora Participação minoritária 3.1 (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 36 são partes integrantes das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 3 PÁGINA: 42 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO NOTA Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial Ativos financeiros avaliados a custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos Outros créditos Imobilizado e diversos Ativo por imposto diferido Outros ativos 17 18 19 19 19 20 22 14 24 TOTAL ATIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 31/03/2014 31/12/2013 (*) 1.400.237 245.192 429.714 2.013.393 215.004 503.576 1.031.224 19.260 2.614 6.854.688 93.007 91.389 81.413 53.852 354.073 20.130 2.305 8.312.979 91.946 107.254 94.805 52.558 10.302.590 11.768.023 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 4 PÁGINA: 43 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO NOTA Financiamentos recebidos de entidades financeiras Depósitos Debêntures Outros passivos Provisões para riscos diversos 25 26 27 TOTAL PASSIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 31/03/2014 31/12/2013 (*) 118.638 6.993.377 518.577 932.021 13.420 144.344 8.122.856 641.635 963.945 16.484 8.576.033 9.889.264 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 5 PÁGINA: 44 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTA Capital Social Ágio na subscrição de ações Lucros não distribuídos Reserva por diferenças de conversão Reserva legal Reserva facultativa 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/12/2013 (*) 203.049 61.313 871.737 (96.964) 204.880 481.203 258.360 78.015 740.212 (72.406) 260.690 612.285 1.725.218 1.877.156 1.339 1.603 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Segundo demonstração respectiva) 1.726.557 1.878.759 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.302.590 11.768.023 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA PARTICIPAÇÃO MINORITARIA (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 36 são partes integrantes das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 6 PÁGINA: 45 de 155 61.313 61.313 203.049 203.049 204.880 - - - 204.880 Reserva Legal Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade (1) Vide nota 2. (*) Convertido conforme taxa de câmbio de 31 de março de 2014, exceto a Reserva por diferenças de conversão. Saldos em 31 de março de 2014 (Não auditado) Total de resultados do período líquidos de impostos Outros resultados do período líquidos Resultado Líquido do período – Lucro Saldos em 31 de dezembro de 2013 (*) Movimentos Aportes não capitalizados Capital Social (1) Ágio da Subscrição de ações (96.964) (24.558) (24.558) - (72.406) Reserva por diferenças de conversão 871.737 274.494 - 274.494 597.243 Lucros não distribuídos Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 481.203 - - - 481.203 Reserva Facultativa (Valores expressos em milhares de reais) 1.339 79 - 79 1.260 Participação minoritária João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 1.725.218 249.936 (24.558) 274.494 1.475.282 Total Saldos atribuídos aos Acionistas da Controladora DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 BANCO PATAGONIA S.A. 1.726.557 250.015 (24.558) 274.573 1.476.542 Total 7 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 46 de 155 85.356 282.671 Vide nota 2. 215.687 - - - 215.687 Reserva Legal 391.768 391.768 Reserva Facultativa - - - (45.629) (775) (775) - (44.854) Reserva por diferenças de conversão Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 556.509 88.073 - 88.073 468.436 Lucros não distribuídos Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público As notas de 1 a 36 são partes integrantes das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. (*) Apresentado para fins comparativos. (**) Convertido conforme taxa de câmbio de 31 de março de 2013, exceto a Reserva por diferenças de conversão. (1) Saldos em 31 de março de 2013 (Não auditado) - - Total de resultados do período líquidos de impostos - - Outros resultados do período líquidos - 85.356 - 282.671 Resultado Líquido do período – Lucro Saldos em 31 de dezembro de 2012 (**) Movimentos Aportes não capitalizados Capital Social (1) Ágio da Subscrição de ações (Valores expressos em milhares de reais) 1.421 99 - 99 1.322 Participação minoritária João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 1.486.362 87.298 (775) 88.073 1.399.064 Total Saldos atribuídos aos Acionistas da Controladora DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013 (*) BANCO PATAGONIA S.A. 1.487.783 87.397 (775) 88.172 1.400.386 Total 8 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 47 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Variação de caixa Caixa no início do período (**) Diferença de câmbio atribuível à caixa Caixa no final do período (Vide Nota 29) Diminuição líquida de caixa 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/03/2013 (*) NÃO AUDITADO 1.679.601 (199.011) 1.572.684 (305.928) 1.815.192 (26.757) 1.670.950 (170.999) (997.057) 18.477 264.370 373.348 506 (172.650) 3 (1.337.504) 3.163 538.346 338.109 815 (144.134) 406 11.459 382 (223.203) 91.872 (8.052) 481.090 131.692 (38.098) (188.961) (43.677) (298.499) 39.377 367.619 (85.321) (45.761) 248.547 146.369 (42.979) (177.895) (43.578) (194.421) Causas das variações de caixa Atividades Operacionais Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Pagamentos por compra Recebimentos de juros Recebimentos por amortização e vendas Recebimentos de juros de empréstimos Recebimentos de juros de outros créditos Pagamentos de juros de depósitos Dividendos cobrados de participações em outras entidades Recebimentos/(pagamentos) líquidos por: Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Empréstimos Outros ativos líquidos Outros créditos Depósitos Recebimentos de comissões Pagamentos de comissões Pagamentos de despesas operacionais Pagamentos do Imposto de renda Fluxo líquido de caixa utilizado nas Atividades Operacionais Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 9 PÁGINA: 48 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO CORRESPONDENTE AO PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO 2014 (Valores expressos em milhares de reais) 31/03/2014 NÃO AUDITADO 31/03/2013 (*) NÃO AUDITADO (29.038) 18.064 (10.974) (13.215) 7.023 (6.192) 9.396 (164) (5.687) 3.545 (305.928) (44.890) (3.981) 78.485 29.614 (170.999) Atividades de investimento Pagamentos por compras de imobilizado e diversos Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos Fluxo líquido de caixa utilizado nas Atividades de Investimento Atividades de Financiamento Financiamentos líquidos recebidos / (Pagamentos de capital) de entidades financeiras Pagamento de juros por financiamentos recebidos de entidades financeiras (pagamento) / Emissão líquida de debêntures Fluxo líquido de caixa gerado por nas Atividades de Financiamento Diminuição líquida de caixa (*) Apresentados para fins comparativos. (**) Convertido conforme taxa de câmbio de 31 de março de 2014 e 2013, conforme aplicável. As notas de 1 a 36 são partes integrantes das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 10 PÁGINA: 49 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1: Relatório da Entidade Banco Patagonia S.A. (o “Banco” ou a “Entidade”) é uma sociedade anônima constituída na República Argentina, que opera como banco universal e conta com uma rede de distribuição de cobertura nacional. A Entidade é controlada pelo Banco do Brasil S.A. A Entidade mantém participações nas seguintes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E e GPAT Compañía Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A.”). As principais atividades destas subsidiárias, cuja informação se apresenta consolidada, são: – Patagonia Inversora canaliza o negócio de administração de fundos de investimento. A comercialização dos fundos é realizada exclusivamente através do Banco, que também opera como sociedade depositaria dos mesmos. – Patagonia Valores é uma corretora que efetua negociação de valores mobiliários no Mercado de Valores de Buenos Aires (MERVAL), é acionista do MERVAL com uma ação, que lhe outorga a capacidade para atuar na mencionada função. Patagonia Valores presta serviços ao Banco e seus clientes, ampliando a oferta de produtos e participando ativamente em operações de compra e venda de valores mobiliários como a colocação e posterior venda de garantias financeiras e outros valores. – Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. é uma sociedade anônima uruguaia que se encontra autorizada a operar na atividade de intermediação financeira no Uruguai entre não residentes exclusivamente e em moeda diferente da uruguaia, sob a supervisão do Banco Central da República Oriental do Uruguai. – GPAT CFSA é uma sociedade autorizada a operar como entidade financeira, especializada no financiamento em mercados corporativo e varejo para a aquisição de automóveis novos tanto a concessionárias -especialmente da rede General Motors da Argentina- quanto a clientes particulares. A partir de 20 de julho de 2007, as ações do Banco Patagonia S.A. têm oferta pública e cotizam na Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F BOVESPA). Em tal sentido, as presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF) são emitidas nos termos das normas da Comissão de Valores Mobiliários de Brasil (CVM) aplicáveis aos emissores de valores mobiliários admitidos para negociação. A Decisão n° 31/10 do MERCOSUL não substitui as dem ais normas da CVM aplicáveis aos emissores de valores mobiliários admitidos para negociação. Em 27 de dezembro de 2012, foi promulgada a Lei n.º26.831, de Mercado de Capitais, que dispõe a alteração do atual regime de oferta pública, com vigência a partir de 28 de janeiro de 2013. Em 29 de julho de 2013, foi assinado o Decreto nº 1.023/13 do Poder Executivo Nacional, que regulamentou parcialmente a referida lei, estabelecendo que a CNV será a autoridade de aplicação do decreto, com poderes para baixar as normas complementares e esclarecimentos que forem necessários para implementar as disposições do diploma legal. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 11 PÁGINA: 50 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Por último, em 09 de setembro de 2013, a CNV baixou a Resolução Geral n.º 622/13, que adéqua as regras da CNV para os novos requerimentos, para garantir o normal desenvolvimento dos diferentes agentes que intervêm no âmbito do Mercado de Capitais, visando alcançar o cumprimento dos princípios expostos na nova Lei de Mercado de Capitais. O patrimônio da Entidade em 31 de março de 2014 ultrapassa o exigido pela CNV para operar sob as categorias de agentes, para a que a Entidade requereu seu registro e em 31 de janeiro de 2014, a Entidade apresentou junto à CNV a documentação exigida pela Resolução já referida, visando obter a autorização para executar as seguintes funções: - Agente de Liquidação e Compensação e Agente de Negociação Integral. - Agente de Custódia de Produtos de Investimento Coletivo de Fundos Comuns de Investimento. - Fiduciário financeiro e não financeiro. Na data de apresentação destas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas, a CNV ainda não emitiu seu parecer, no entanto, nos termos da Resolução Geral nº 622/13 da CNV, foi emitido o Critério Interpretativo CNV 57 onde é estabelecido que os Agentes de Mercado já inscritos ficarão automaticamente registrados junto à CNV nessa condição, provisoriamente até dia 30 de junho de 2014. Portanto, a Entidade continuará a operar nas condições presentes e observará as exigências estabelecidas na referida resolução. De outro lado, a Gerência do Banco Patagonia S.A. e suas sociedades controladas efetua o acompanhamento do escopo e do conteúdo da alteração mencionada nos parágrafos acima, para identificar e determinar o eventual impacto sobre suas posições patrimonial e financeira, que porventura devesse ser divulgada nas demonstrações financeiras referentes a períodos futuros. Em 05 de maio de 2014, o Conselho de Administração do Banco Patagonia S.A. aprovou a emissão destas demonstrações financeiras consolidadas para fins de apresentação na CVM segundo mencionado anteriormente. NOTA 2: Capital Social Em 31 de março de 2014 e 2013, a evolução e composição do Capital Social é a seguinte: AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS VN $ por Classe Quantidade ação CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por ação Em circulação Em carteira Integralizado Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 6.428 - 6.428 Ordinárias Classe "B" 696.495.919 1 1 196.587 34 196.621 Total em 31 de março de 2014 719.264.737 203.015 34 203.049 Ordinárias Classe "A" Ordinárias Classe "B" Total em 31 de março de 2013 22.768.818 696.495.919 719.264.737 8.948 273.676 282.624 47 47 8.948 273.723 282.671 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 1 1 1 1 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 12 PÁGINA: 51 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Situação do Capital Social Conforme o disposto pelo artigo 6 do Estatuto Social, as ações classe “A” e classe “B” outorgam direito a um voto por ação e tem valor nominal de um peso cada uma. As ações Classe “A” representam a participação da Província de Río Negro, ao tempo que as ações Classe “B” representam a participação do capital privado. Os acionistas classe “A” tem direito a eleger um diretor, contanto que a província de Río Negro retenha ao menos uma ação. Estas ações classe “A” converter-se-ão automaticamente em ações classe “B” ao serem transferidas para um titular que não seja a Província de Río Negro. Vale a pena mencionar que não existem diferenças de direitos econômicos entre ambas as classes de ações. Desde 12 de abril de 2011, o acionista controlador da Entidade é Banco do Brasil S.A., com participação de 58,9633% sobre o total do capital social. 2. Programa de aquisição de ações próprias Em 26 de março de 2012, o Conselho de Administração da Entidade resolveu implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado argentino, nos termos do artigo 68 da Lei 17.811 (adicionado pelo Decreto 677/01) e das normas da Comisión Nacional de Valores (CNV), por até um montante máximo de R$ 974, com limite de 1.000.000 de ações ordinárias, escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal $ 1 por ação. Esse programa foi implementado como consequência do contexto macroeconômico internacional, onde a volatilidade experimentada pelo mercado de capitais em geral, afetou desfavoravelmente o preço das ações locais, inclusive da própria Entidade. O preço a pagar pelas ações foi estabelecido em até o máximo de $ 3,4515 por ação e o prazo para efetuar as aquisições é de cento e oitenta dias corridos a partir de 27 de março de 2012. Em 25 de setembro de 2012, o Conselho de Administração da Entidade decidiu, levando em conta a subsistência dos motivos que resultaram na implementação do programa, resolveu prorrogar sua vigência até 22 de março de 2013, data na que foi cancelado. O total de ações adquiridas pela Entidade sob o referido programa até seu vencimento foi de valores nominais (Valor Nominal) 119.500, no montante de R$ 111. A data limite para alienação das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no Capítulo XXIII.11.14 das normas da CNV, é de três anos contados da data de sua aquisição, salvo prorrogação que dispuser a Assembléia de Acionistas. 3. Opções de compra e venda de ações Em 12 de abril de 2011, nos termos do Contrato de Compra e Venda de Ações assinado entre Banco do Brasil S.A. e o ex-grupo de acionistas controladores da Entidade (Vendedores), ambas as partes celebraram um Acordo de Acionistas, mediante o qual, entre outros assuntos, outorgaram-se certas opções de compra (call) e venda (put), exercitáveis a partir do terceiro aniversário dessa data, para a aquisição por parte do Banco do Brasil S.A. das participações que os Vendedores manterão na Entidade, ao preço de exercício equivalente ao preço em dólares estadunidenses por ação pago na Oferta de Compra e Venda. As ações possíveis que poderiam-se tornar como opções é de 25% do capital social e dos direitos de voto das ações da Companhia. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 13 PÁGINA: 52 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 3: Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas 3.1 Bases de apresentação Informação comparativa O Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário em 31 de março de 2014 apresenta-se em forma comparativa com 31 de dezembro de 2013, enquanto a Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário, de Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário, de Fluxo de Caixa de período intermediário e as Notas relacionadas pelo período de três meses findo em 31 de março de 2014, esta apresentado de forma comparativa com 31 de março de 2013. Valores expressos em milhares de reais As demonstrações financeiras consolidadas condensadas estão apresentadas em milhares de reais, tendo sido originalmente elaboradas na moeda funcional da Entidade e convertidas para reais utilizando as seguintes à taxas de câmbio $ 1: R$ 0,2823 em 31 de março de 2014, $ 1: R$ 0,3592 em 31 de dezembro de 2013 e $ 1: R$ 0,3930 em 31 de março de 2013. Declaração de conformidade As presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas correspondentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2014, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade (NIC) 34 sobre ”Informação Financeira Intermediária”. Nos termos da NIC 34, as informações financeiras intermediárias têm a finalidade de fornecer uma atualização sobre o conteúdo das demonstrações financeiras anuais e se concentram em novas atividades, eventos e circunstâncias e não duplicam informações anteriormente apresentadas nas demonstrações financeiras. Portanto, estas demonstrações financeiras consolidadas condensadas não incluem todas as informações requeridas nas demonstrações financeiras anuais apresentadas nos termos das NIIF adotados pelo IASB. Para compreender adequadamente as informações contidas nestas demonstrações financeiras consolidadas condensadas, elas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais da Entidade em 31 de dezembro de 2013. As presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas foram preparadas sobre a base dos valores históricos, exceto para ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação, ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial e instrumentos financeiros derivativos, os quais foram mensurados ao seu valor justo. As políticas de contabilidade adotadas são consistentes com as aplicadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. A adoção das seguintes normas, quando corresponder, não teve um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas em 31 de março de 2014, e em suas comparativas: NIC 32 (revisada) " Instrumentos Financeiros - apresentação": tendo vigência obrigatória para períodos anuais iniciados em 01 de janeiro de 2014, modifica o alcance da norma excluindo também as operações alcançadas pela NIIF 10 "Demonstrações Financeiras Consolidadas". Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 14 PÁGINA: 53 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Entidades de Investimento – Modificações a NIIF 10 ”Demonstrações Financeiras Consolidadas”; NIIF 12 “Divulgações de Participações em Outras Entidades” e NIC 27 “Demonstrações Financeiras Separadas”, tendo vigência obrigatória para períodos anuais iniciados em 01 de janeiro de 2014. CINIFF 21 "Impostos": em vigor para períodos anuais com início em 01 de janeiro de 2014, esclarece quando uma Entidade deve reconhecer como obrigação de pagar os impostos estabelecidos pelos governos. NIC 36 (revisada) "Redução no Valor Recuperável de Ativos": em vigor para períodos anuais com início em 01 de janeiro de 2014, estabelece as informações que devem ser divulgadas sobre o valor recuperável de ativos não financeiros. NIC 39 (revisada) "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração": em vigor para períodos anuais com início em 01 de janeiro de 2014, sobre novação de derivativos e continuação da contabilidade de cobertura. Sazonalidade das operações A atividade do Banco não é considerada sazonal. Bases de consolidação Subsidiárias: Subsidiária é toda entidade (inclusive as entidades de propósito específico, se corresponder) sob o controle da Entidade; ou seja, o Banco Patagonia será controlador de uma subsidiária quando é exposto, ou tenha direito, a lucro variável oriundo de sua participação na subsidiária, e a capacidade de influir nesse lucro através de seu poder sobre ela. Nos termos acima, controlará uma subsidiária exclusivamente quando reunir todos os elementos seguintes: a) Poder sobre a subsidiária, que tem relação com os direitos existentes que lhe asseguram a capacidade presente de dirigir as atividades relevantes, sendo essas as que afetam de maneira significativa o lucro da subsidiária; b) Exposição, ou direito, a lucro variável oriundo de sua participação na subsidiária; c) Capacidade de utilizar seu poder sobre a subsidiária para influir no valor do lucro do investidor; Isto se observa geralmente por uma participação acionária de mais da metade das ações com direto a voto. As subsidiárias são totalmente consolidadas desde a data do controle efetivo e deixam de ser consolidadas a partir da data em que cessa esse controle. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias. As transações entre as companhias consolidadas são devidamente Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 15 PÁGINA: 54 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) eliminadas. As demonstrações financeiras das subsidiárias foram elaboradas nas mesmas datas e pelos mesmos períodos contábeis que Banco Patagonia S.A., utilizando de maneira uniforme políticas contábeis consistentes com as aplicadas por este último. Quando foi necessário, as práticas contábeis das subsidiárias foram alteradas para torná-las consistentes com as políticas utilizadas pelo Banco e as NIIF. Participação minoritária: As participações dos minoritários representam a parcela do resultado e do patrimônio líquido que não pertencem, direta ou indiretamente, ao Banco e nestas Demonstrações Financeiras Condensadas se apresentam como uma linha separada nas Demonstrações Consolidadas do Resultado de período intermediário, do Resultado Abrangente de período intermediário, Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário e de Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário. Em 31 de março de 2014 e 2013, e 31 de dezembro de 2013, a entidade consolidou suas demonstrações financeiras com as demonstrações financeiras das seguintes sociedades: Ações Porcentagem em Sociedade Capital Total Votos Possíveis Classe Quantidade Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa Ordinária 13.862.667 99,99% 99,99% Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de Inversión Ordinária 13.317.237 99,99% 99,99% Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. Ordinária 50.000 100,00% 100,00% GPAT Compañía Financiera S.A. Ordinaria 86.837.083 99,00% 99,00% O Conselho de Administração de Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades nem entidades de propósito específico que devam ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas em 31 de março de 2014. O Banco considera o peso argentino ($) como sua moeda funcional e para fins de atendimento à CVM 480, a moeda de apresentação foi definida como o real (R$). Com esta finalidade, as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas do Banco Patagonia S.A., originalmente emitidas em pesos argentinos, foram convertidas para reais (moeda de apresentação), utilizando-se o seguinte método: a) Os ativos e passivos foram convertidos pela taxa de câmbio de referência do Banco Central do Brasil vigente na data do respectivo balanço; b) Os resultados correspondentes aos períodos de três meses findos em 31 de março de 2014 e 2013 foram convertidos em reais mensalmente, utilizando-se a média mensal da taxa de câmbio de referência do Banco Central do Brasil; e Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 16 PÁGINA: 55 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) As diferenças de câmbio geradas com base na conversão foram reconhecidas diretamente no Patrimônio líquido e registradas na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário sob o nome “Reserva por diferenças de conversão”. 3.2 Critérios de valorização e estimativas contábeis significativos A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue, em certos casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos, passivos e resultados, bem como a divulgação dos mesmos, em cada data de apresentação da informação contábil. Os registros efetuados se baseiam na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, a quantia final pode diferir destas estimativas, as quais podem ter um impacto positivo ou negativo em períodos futuros. As estimativas mais significativas compreendidas nestas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas se relacionam com a estimativa da provisão por risco de inadimplência de empréstimos e contas a receber, a valorização dos instrumentos financeiros, as provisões para riscos diversos, a vida útil do imobilizado e diversos, a despesa por imposto de renda e o programa de fidelização de clientes. Abaixo descrevemos os principais critérios de valorização e divulgação observados para a preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas: a) Reconhecimento de receitas e despesas: a.1) Receitas e despesas por juros e equivalentes As receitas e despesas por juros e conceitos afins a eles são reconhecidos contabilmente em função de seu período de apuração, aplicando o método de juros efetivos, utilizando a taxa que permite descontar os fluxos de caixa futuros que se estimam pagar ou receber durante a vida do instrumento ou um período menor, se apropriado, igualando o valor líquido em livros do ativo ou passivo financeiro. Os juros gerados pelos ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação, os mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial e mensurados ao custo amortizado são reconhecidos contabilmente nas contas “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação”, “Resultados por ativos financeiros mensurados ao seu valor justo desde seu reconhecimento inicial" e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao custo amortizado”, respectivamente. As receitas de juros incluem os rendimentos sobre os investimentos de renda fixa e os valores negociáveis, assim como o desconto e o prêmio sobre os instrumentos financeiros. Os dividendos são reconhecidos no momento em que são declarados. a.2) Comissões por empréstimos As comissões cobradas e os custos diretos adicionais relacionados com os financiamentos são diferidos e reconhecidos ajustando a taxa de juros efetiva das mesmas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 17 PÁGINA: 56 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a.3) Comissões de serviços, honorários e conceitos similares: As receitas e despesas de comissões de serviços, despesas de honorários e outros conceitos similares são reconhecidas contabilmente conforme são apurados. a.4) Receita e despesas não financeiras: São reconhecidas contabilmente com base na sua apropriação mensal. b) Instrumentos financeiros: Reconhecimento inicial e mensuração posterior: As compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo geralmente estabelecido pelas regulamentações ou condições de mercado são registradas na data de negociação da operação, o que significa, na data em que a Entidade se compromete a comprar ou vender o ativo. No reconhecimento inicial, os ativos ou passivos financeiros foram registrados pelos seus valores justos. Aqueles ativos ou passivos financeiros que não se contabilizam pelo seu valor justo com mudanças em resultados, foram registrados pelo valor justo ajustado pelos custos de transação que foram diretamente atribuíveis à compra ou emissão dos mesmos. A Entidade aplica antecipadamente desde o exercício 2010 a NIIF 9, "Instrumentos Financeiros", e avalia seus instrumentos financeiros levando em conta o modelo de negócio da Entidade para gerenciar seus ativos financeiros e as características deles. Assim sendo, a Entidade mensura seus ativos financeiros ao valor justo, excetuando os que cumprem com as duas condições seguintes e, portanto, são mensurados pelo seu custo amortizado: I) São mantidos no modelo de negócio que visa manter ativos financeiros a fim de receber fluxos de caixa contratuais. II) Os termos contratuais do ativo financeiro dão direito, em datas específicas, aos fluxos de caixa que são apenas pagos pelo principal e os juros sobre o valor do principal pendente. b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados: Esta categoria apresenta duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial. Um ativo financeiro é classificado como um ativo financeiro adquirido para negociação se é um derivado financeiro, um instrumento financeiro adquirido com o propósito de vendê-lo ou recomprá-lo em curto prazo ou se é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que se administra conjuntamente e para a qual existe evidencia de um padrão recente de recebimento de rendimentos a curto prazo. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 18 PÁGINA: 57 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Por outro lado, em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a Entidade incluiu na subcategoria de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros emitidos pelo BCRA visando reduzir diferenças contábeis que poderiam ser geradas pela aplicação de outros métodos de avaliação. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo com alterações em resultados são registrados no Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário ou Balanço Patrimonial Consolidado, se aplicável, a valor justo. As alterações no valor justo e os juros apurados são registrados nas correspondentes Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, na conta “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial”, se aplicável. O valor estimado de mercado dos investimentos mensurados ao valor justo foi calculado utilizando as cotações vigentes no encerramento do período ou exercício, conforme aplicável, em mercados ativos (Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se representativas.Quando não houverem negociações em um mercado ativo, deve ser utilizadas técnicas de mensuração que incluiriam a utilização de operações de mercado realizadas em condições de independência mutua,entre partes interessadas e devidamente informadas, sempre que estiveram disponíveis, assim como referencias ao valor justo atual de outro instrumento que foi substancialmente similar, ou então a analise de fluxos de caixa descontados. b.2) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Representam ativos financeiros mantidos para obter fluxos de caixa contratuais. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros avaliados pelo custo amortizado são avaliados pelo custo amortizado, usando o método do juro efetivo (vide Nota 3.2.a.1)). Para esse fim, os juros são a contraprestação pelo valor temporal do dinheiro e pelo risco de crédito associado com o montante do capital, pendente durante um período de tempo concreto. Em 31 de março de 2014, foram reconhecidos no Estado Consolidado de Resultados, na conta “Resultados por ativos financeiros avaliados a custo amortizado”. b.3) Empréstimos e contas a receber São ativos financeiros não derivativos que a Entidade mantém no modelo de negócio que visa receber fluxos de caixa contratuais, com termos contratuais que dão direito, em datas específicas, a fluxos de caixa que são apenas os pagamentos pelo principal e juros sobre o valor do principal pendente. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os empréstimos e contas a receber são mensurados ao custo amortizado usando o método de juros efetivo (vide nota 3, 2.a.1), menos a provisão para devedores duvidosos. O custo amortizado é calculado considerando qualquer desconto ou prêmio incorrido na aquisição e comissões e custos, que são uma parte integral da taxa de juros efetiva. As perdas originadas pela perda de valor são incluídas na correspondente Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, nas contas “Perdas / recuperação líquida por inadimplência de empréstimos e "Perda por inadimplência de outros créditos e Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 19 PÁGINA: 58 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) provisões para riscos diversos”. Os detalhes das movimentações são expostos nas notas 21 e 12, respectivamente. Os empréstimos e contas a receber se registram quando se realiza o desembolso dos recursos para os clientes. As garantias outorgadas e responsabilidades eventuais se registram em notas as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas de período intermediário ou Demonstrações Financeiras Consolidadas, se aplicável, (fora das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário) quando se emitem os documentos que suportam estas facilidades de crédito e são inicialmente reconhecidas a valor justo da comissão recebida, na conta “Outros passivos” das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário ou Demonstrações Financeiras Consolidadas, se aplicável. Posteriormente ao reconhecimento inicial, o passivo por cada garantia é registrado pelo maior valor entre a comissão amortizada e a melhor estimativa de despesa requerida para cancelar qualquer obrigação financeira que surja como resultado da garantia financeira. Qualquer aumento no passivo relacionado a uma garantia financeira é incluído na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário correspondente. A comissão a receber é reconhecida na conta “Receitas por comissões” da Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário, na base de sua amortização linear durante a vigência da garantia financeira outorgada. A Entidade considera como renegociados ou reestruturados aqueles financiamentos que alteram suas condições de pagamento. Isto pode incluir a extensão dos prazos de pagamento e acordar novas condições de empréstimos. Uma vez que as condições foram renegociadas, o empréstimo já não se considera como uma obrigação vencida no caso de ter sido. A Adminstração continuamente revisa os empréstimos renegociados e reestruturados para assegurar que todas as condições sejam observadas e que seja provável receber os pagamentos futuros. A provisão para devedores duvidosos de empréstimos e outros créditos se estabelece caso exista evidencia objetiva que a Entidade não poderá cobrar a totalidade do financiamento de acordo com os termos contratuais originais. Esta provisão é determinada sobre a base das classificações de risco designadas e levando em consideração as garantias recebidas. (Vide maiores detalhes na nota 3.2 e.1). b.4) Arrendamento (Leasing) financeiro: A Entidade concede empréstimos através de arrendamentos financeiros reconhecendo o valor atual dos pagamentos de arrendamento como um ativo. A diferença entre o valor total a cobrar e o valor presente do financiamento é reconhecido como juros a apropriar. Este receita é reconhecida durante o prazo do arrendamento utilizando o método de juros efetivo (vide nota 3.2.a.1), o qual reflete uma taxa de retorno constante. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 20 PÁGINA: 59 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b.5) Passivos financeiros: Depois do reconhecimento inicial, a totalidade dos passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, (conforme mencionado na Nota 3.2.a.1). c) Baixa e reclassificação de ativos e passivos financeiros: Ativos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando for aplicável, uma parte de um ativo financeiro ou uma parte de um grupo de ativos financeiros equivalentes) é baixado quando: (i) os direitos de receber os fluxos de caixa de um ativo terminaram; ou (ii) a Entidade transferiu seus direitos a receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar a totalidade dos fluxos de caixa recebidos imediatamente para uma terceira parte; ou a Entidade transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo ou, embora não ter transferido nem retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, transferiu seu controle. A reclassificação dos ativos financeiros é efetuada de maneira prospectiva desde a data da reclassificação, não correspondendo a re-expressão dos ganhos, perdas ou juros anteriormente reconhecidos. Se um ativo financeiro é reclassificado para mensurá-lo ao valor justo, o valor justo é determinado na data da reclassificação. Qualquer ganho ou perda que surgir por diferenças entre o valor contábil anterior e o valor justo é reconhecido no resultado. Ao invés, se o ativo é reclassificado para mensurá-lo ao custo amortizado, o valor justo na data da reclassificação será o novo valor contábil. Passivos financeiros: Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação de pagamento se extingue, cancela ou expira. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo tomador em condições significativamente diferentes, ou as condições são modificadas de forma substancial, esta substituição ou modificação se trata como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, reconhecendo a diferença entre ambos nos resultados do período ou exercício, se aplicável. d) Compensação de instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros se compensam e o valor líquido está apresentado no Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário ou Balanço Patrimonial Consolidado, se aplicável, quando se tem o direito legal de compensá-los e a Administração tem a intenção de cancelá-los sobre uma base líquida ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente. e) Deterioração dos ativos financeiros: A Entidade avalia, na data das demonstrações financeiras se existe evidência objetiva de redução ao valor recuperável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. Um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se deterioram e geram perdas Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 21 PÁGINA: 60 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) somente se existem evidências objetivas de deterioração, como resultado de um ou mais eventos posteriores ao reconhecimento inicial do ativo (um evento de perda incidente) e quando este evento de perda que tem um impacto sobre os fluxos de caixa projetados estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros pode ser estimado de maneira confiável. Esta evidência de deterioração pode incluir indícios de dificuldades financeiras importantes do devedor ou grupo de devedores, descumprindo ou atrasando os pagamentos de principal ou juros, probabilidade de reestruturação a falência da empresa ou outra reorganização empresarial na que se demonstre que existirá uma redução nos fluxos futuros estimados, como mudanças em circunstancias ou condições econômicas que tem correlação em descumprir os pagamentos. O critério utilizado por cada categoria de ativos financeiros está demonstrado abaixo: e.1) Empréstimos e contas a receber: Para os empréstimos e contas a receber que são valorizados pelo custo amortizado, a Entidade primeiro avalia individualmente se existe evidência objetiva de deterioração para os financiamentos que são individualmente significativos, ou coletivamente para os que não são individualmente significativos. Se a Entidade determina que não existe evidência objetiva de deterioração para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja significativo ou não, inclui o ativo num grupo de ativos financeiros com características similares de risco de crédito e os avaliados coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados por deterioração, e pelos quais uma perda por deterioração é, ou continua sendo reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva por deterioração. Se há evidencia objetiva de que haja incorrido em uma perda por deterioração, o valor da perda é quantificado como a diferença entre o valor do ativo contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados. O valor contábil destes ativos é reduzido através de uma conta de provisão e o valor da perda é reconhecido na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. A receita por juros continua sendo reconhecida sobre o saldo reduzido baseado na taxa de juros efetiva original do ativo. Se em um exercício posterior, o valor estimado da perda por deterioro aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a deterioração é reconhecida, a perda por deterioração previamente reconhecida é acrescentada ou reduzida ajustando a conta de provisão. Se um ativo que se encontra deteriorado é recuperado posteriormente, a recuperação é destinada à provisão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos. Se um ativo que foi afetado é recuperado posteriormente, a recuperação é reconhecida na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente, na conta “Perdas por inadimplência líquida por empréstimos”. Para o cálculo do valor presente os fluxos futuros de caixa estimados são descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável, a taxa de desconto será a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente dos fluxos futuros de caixa estimados de um ativo financeiro com garantia reflete os fluxos de caixa que podem resultar da venda das garantias, menos o custo de obtê-las e vendê-las, sem importar se a venda das garantias é provável ou não. Com o propósito da avaliação coletiva da deterioração, os ativos financeiros são agrupados baseados no sistema de qualificação de risco da Entidade, que considera Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 22 PÁGINA: 61 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) sua experiência histórica com base na informação estatística, tipo de garantia, situação de atraso e outros fatores relevantes. Os fluxos futuros de caixa de um grupo de ativos financeiros que são coletivamente avaliados por deterioração são estimados com base na experiência de perda histórica para ativos com características de risco de crédito similares neste grupo. A experiência de perda histórica é ajustada com base na informação observável atual que reflete os efeitos das condições atuais que não afetaram os anos nos quais se baseia a informação de perda histórica e retirando os efeitos e condições que não existem atualmente. A metodologia e as premissas usadas para estimar os fluxos futuros de caixa são revisadas periodicamente para reduzir qualquer diferença entre a perda estimada e a experiência de perda real. e.2) Empréstimos e contas a receber refinanciados: Dentro da carteira de financiamentos do Banco se incluem operações renegociadas através de: a) novos acordos onde se redefinem condições do cronograma original de pagamentos; ou b) através da incorporação de Debêntures emitidas pelos devedores. Para considerar a deterioração destes ativos, a avaliação destes financiamentos se realiza com base no valor atual dos fluxos futuros de caixa descontados segundo a taxa de juros efetiva do empréstimo original. Caso existam melhoras de crédito evidenciadas por devedores deteriorados em exercícios anteriores, a perda por inadimplência reconhecida previamente é revertida mediante o ajuste da provisão por risco de inadimplência utilizada. Esta recuperação não gera um valor em excesso do custo amortizado que seria reconhecido na data de reversão se não tivesse sido contabilizada a perda por deterioração do valor. f) Ativos e passivos em moeda estrangeira: A Entidade considera o Peso argentino ($) como sua moeda funcional e de apresentação. Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, basicamente em dólares norte-americanos, foram avaliados segundo a taxa de cambio de referencia do BCRA, vigente para o dólar norte-americano no encerramento das operações do último dia útil do período ou exercício, conforme aplicável. Adicionalmente, os ativos e passivos discriminados em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de operações compromissadas publicados pelo BCRA. As diferenças de câmbio foram contabilizadas nos resultados de cada período. g) Disponível e saldos no BCRA e saldos em outras entidades financeiras: Foram avaliados por seu valor nominal mais os juros apropriados ao final do período ou exercício, conforme aplicável. Os juros apropriados foram registrados nos resultados de cada período ou exercício, conforme aplicável. h) Compras e vendas com acordos de retrocessão (Operações Compromissadas): Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 23 PÁGINA: 62 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As compras (vendas) de instrumentos financeiros com o compromisso de sua retrocessão não opcional a um preço determinado (Operações Compromissadas) são registradas no Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário ou Balanço Patrimonial Consolidado, conforme aplicável, como um financiamento outorgado (recebido) em função da natureza do correspondente devedor (credor), nas contas “Empréstimos” e “Financiamentos recebidos de entidades financeiras". A diferença entre os preços de compra e venda destes instrumentos se registra como juros que são apropriados durante a vigência das operações, usando o método de juros efetivos. i) Instrumentos financeiros derivativos i.1) Operações a termo sem entrega de subjacente: inclui as operações concordadas de compras e vendas a termo de moeda estrangeira sem entrega do ativo subjacente negociado. Estas operações estão avaliadas ao valor justo dos contratos e são efetuadas pela Entidade com o objetivo de intermediação por conta própria. O resultado gerado é registrado nos resultados de cada período. i.2) Operações de permuta de taxas de juros: inclui contratos com outras Entidades Financeiras e se encontram avaliadas pelo valor justo determinado através do valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos. Os resultados gerados são imputados nos resultados de cada período. j) Imobilizado e diversos: Estes bens se encontram registrados ao custo histórico de aquisição, menos as correspondentes depreciações acumuladas e a deterioração, se aplicável. O custo histórico de aquisição inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. Os custos de manutenção e reparação se registram no resultado, toda renovação e melhoria significativa é ativada unicamente quando é provável que se produzam benefícios econômicos futuros que excedam o rendimento originalmente avaliado para o ativo. A depreciação dos bens é calculada proporcionalmente aos meses estimados de vida útil, depreciando-se em forma completa no mês de registro dos bens e não se depreciando no mês da baixa. Assim mesmo, pelo menos em cada data de encerramento do exercício, se revisa vida útil estimada do imobilizado e diversos, visando detectar mudanças significativas nas mesmas que ocorrendo se ajustarão mediante a correspondente correção da despesa por depreciações do imobilizado de uso e diversos. O valor residual do imobilizado de uso e diversos, considerados em seu conjunto, não supera seu valor recuperável. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 24 PÁGINA: 63 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) k) Deterioração de ativos não financeiros: A Entidade avalia, pelo menos em cada data de encerramento de exercício, se existem eventos ou mudanças nas circunstancias que indiquem que o valor dos ativos pode se deteriorar ou se existem indícios que um ativo não financeiro pode estar deteriorado. Se existe algum indicio ou quando uma prova anual de deterioração é requerida para um ativo, a Entidade efetua uma estimativa do valor recuperável do mesmo. Em caso que o valor contábil de um ativo (ou unidade geradora de caixa) seja maior que o seu valor recuperável, o ativo (ou unidade geradora de caixa) se considera deteriorado e o saldo é reduzido a seu valor recuperável. Para os ativos não financeiros se efetua uma avaliação em cada data de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas a respeito da existência de indicadores de que a perda por deterioração reconhecida anteriormente, possa já ou não existir ou possa se ter reduzido. Uma perda por deterioração reconhecida previamente é revertida somente se houver ocorrido uma mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde que se reconheceu a última perda por deterioração. Se esse for o caso, o valor em livros do ativo é aumentado até seu valor recuperável. O Banco realizou estas projeções e, em virtude de que o valor recuperável dos ativos (valor de uso) supera o seu valor contábil, determinou-se que não deverá reconhecer ajuste por deterioração de valor. l) Provisões para riscos diversos: A Entidade reconhece a provisão quando e somente quando existem as seguintes circunstâncias: a) a Entidade tem uma obrigação presente, como resultado de um evento passado; b) é provável a saída de recursos para liquidar a obrigação; e c) pode se estimar de maneira confiável o valor da dívida correspondente correspondente. Para determinar o saldo das provisões para riscos diversos, se consideraram os riscos e as incertezas existentes tendo em conta a opinião dos assessores legais externos e internos da Entidade. Com base na análise efetuada, se registrou como provisão o valor correspondente à melhor estimativa do provável desembolso necessário para liquidar a obrigação presente na data de encerramento do período ou exercício, se aplicável. As provisões registradas pela Entidade são objeto de revisão na data de encerramento do período ou exercício, se aplicável, e ajustadas para refletir em cada momento a melhor estimativa disponível. Adicionalmente, as provisões são registradas com designação específica, com o objetivo de que sejam utilizadas para cobrir unicamente os desembolsos para os que foram originalmente reconhecidas. Caso: a) uma obrigação for possível, ou b) não for provável que a Entidade deva fazer um desembolso de recursos, ou c) o montante da obrigação não for factível de ser mensurado de forma confiável, o passivo contingente não será reconhecido e será divulgado em notas. No entanto, quando a probabilidade de desembolso for Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 25 PÁGINA: 64 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) remota, não se efetuará a divulgação. m) Imposto de renda: O imposto de renda é calculado com base nas demonstrações contábeis separadas de Banco Patagonia S.A. e de cada uma de suas subsidiárias. O imposto de renda diferido reflete os efeitos das diferenças temporárias entre os saldos de ativos e passivos para fins contábeis e os determinados para fins tributários. Os ativos e passivos são medidos utilizando a taxa de imposto que se espera aplicar ao lucro tributável nos anos em que estas diferenças se recuperem ou eliminem. A medição dos ativos e passivos diferidos reflete as consequências tributárias derivadas de forma na que Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias esperam recuperar ou liquidar o valor de seus ativos e passivos na data de encerramento do período ou exercício, conforme aplicável. Os ativos e passivos diferidos se reconhecem sem considerar o momento em que se estima que as diferenças temporárias se revertam. Os ativos diferidos são reconhecidos quando é provável que existam benefícios tributários futuros suficientes para que o ativo diferido possa ser aplicado. n) Lucro por ação: O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos acionistas do Banco Patagonia S.A. pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o período. Nos períodos findos em 31 de março de 2014 e 2013, o Banco Patagonia S.A. não mantém instrumentos financeiros com efeitos de diluição; logo, o lucro básico e diluído por ação é o mesmo. o) Informação por segmentos: A Entidade considera um segmento de negócio o grupo de ativos e operações comprometidos em proporcionar serviços que estejam sujeitos a riscos e retornos que são diferentes aos de outros segmentos de negócio. Para aqueles segmentos existe informação financeira disponível, que é avaliada periodicamente pelos responsáveis das principais decisões operacionais relacionadas com a alocação de recursos e avaliação de rendimento (Vide nota 4). p) Atividades fiduciárias e de gestão de investimentos: A Entidade proporciona serviços de custódia, de gestão de investimentos e assessoramento a terceiros que geram a retenção ou colocação de ativos em nome deles. Estes ativos e os resultados sobre os mesmos são excluídos das demonstrações financeiras consolidadas condensadas ou nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme aplicável, pois não são ativos da Entidade. As comissões geradas por estas atividades são incluídas na conta “Receitas por comissões" da Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 26 PÁGINA: 65 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) q) Programa de fidelização de clientes A Entidade possui um programa de fidelização de clientes que consiste na acumulação de pontos através de consumos efetuados com cartões de crédito e/ou débito. Eles poderão ser trocados por produtos a serem fornecidos pela Entidade. Em 31 de março de 2014, a Entidade mede os prêmios a outorgar como um componente identificável da operação principal, cujo valor justo, isto é o montante em que o prêmio poderia ser vendido de forma separada, encontra-se contabilizado no item “Outros passivos – Programa de fidelização de clientes” (vide Nota 26). 3.3 Novos pronunciamentos Na data das Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas não há novos pronunciamentos contábeis significativos relativos ao apresentados nas Demonstrações Financeiras auditadas em 31 dezembro de 2013. NOTA 4: Informação por segmentos Com o intuito de apresentar a informação correspondente, o Banco determinou os seguintes segmentos de negócios sobre os que possuem informações financeiras diferenciadas, considerando a natureza de seus riscos e rendimentos: - Varejo: o segmento de varejo agrupa as operações dos clientes individuais. Os produtos mais utilizados por estes incluem empréstimos pessoais, cartões de crédito, adiantamentos, depósitos a prazo e depósitos à vista. - Empresas: o segmento Empresas agrupa as operações realizadas pelas grandes, médias, micro e pequenas empresas, que são tomadoras de crédito oferecido pela Entidade, ademais de serviços transacionais e de operações passivas (depósitos). - Financeiro e Público: centraliza as operações que os distintos grupos de clientes do setor financeiro e público realizam com o Banco; seus principais produtos incluem compra e venda de títulos públicos e privados, operações de câmbio comerciais e de investimentos, fundos comuns de investimento, contas remuneradas, depósitos a prazo, empréstimos, compra de carteiras de crédito e garantias. - O Setor Público agrupa as operações que, os diferentes organismos da administração pública nacional, provincial e municipal, forças armadas e de seguridade e universidades nacionais, incluindo a província de Río Negro, realizam com o Banco. - Outros sem distribuição: inclui funções centrais e os itens que não podem ser atribuídos diretamente a um segmento em particular como são Imobilizado e Diversos, Provisões para riscos diversos ou aqueles associados com a obtenção de recursos para o negócio (Disponível e saldos no BCRA, Debêntures, entre outros). Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 27 PÁGINA: 66 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Entidade não apresenta informação por segmentos geográficos, já que não existem negócios em ambientes econômicos com riscos e rendimentos que sejam significativamente diferentes. Considerando a natureza dos segmentos de negócio antes detalhados, o Banco não determinou preços internos ou custos/receitas designáveis por captação ou colocação em fundos, conforme aplicável, entre os distintos segmentos. A Entidade decidiu apresentar a informação por segmentos com o mesmo detalhe da abertura que nas Demonstrações financeiras consolidadas anuais. Também, não existem transações com clientes individuais que representem 10% ou mais das receitas totais da Entidade. As seguintes tabelas apresentam informação em relação com os segmentos de negócios do Banco para os períodos de três meses findos em 31 de março de 2014 e 2013: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Varejo e Público sem distribuição em 31/03/2014 - - - 1.400.237 1.400.237 - - - 245.192 245.192 - - 427.229 2.485 429.714 - - 1.031.224 - 1.031.224 - - 19.260 - 19.260 - - 2.614 - 2.614 4.135.144 2.121.144 598.400 - 6.854.688 Outros créditos - - 57.513 35.494 93.007 Imobilizado e diversos - - - 91.389 91.389 Ativo fiscal diferido - - - 81.413 81.413 Outros ativos - - 34.961 18.891 53.852 4.135.144 2.121.144 2.171.201 1.875.101 10.302.590 Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos TOTAL ATIVO Financiamentos recebidos de entidades financeiras Depósitos Debêntures Outros passivos Provisões para riscos diversos TOTAL PASSIVO Receitas de juros e equivalentes Despesas de juros e equivalentes Receitas líquidas de juros e equivalentes 107.113 - 11.525 - 118.638 2.396.437 2.546.557 2.050.383 - 6.993.377 - 373.491 145.086 - 518.577 46.052 197.591 197.478 490.900 932.021 - - - 13.420 13.420 2.549.602 3.117.639 2.404.472 504.320 8.576.033 252.528 130.823 22.536 1.117 407.004 (104.818) (107.478) (15.940) (6.158) (234.394) 147.710 23.345 6.596 (5.041) 172.610 Receitas de comissões 21.247 109.203 12.829 (15.120) 128.159 Despesas de comissões (7.122) (15.265) (1.478) (3.101) (26.966) Receitas líquidas de comissões 14.125 93.938 11.351 (18.221) 101.193 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 28 PÁGINA: 67 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Varejo e Público sem distribuição em 31/03/2014 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Resultados por ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Diferença de câmbio líquida - - 171.311 3 171.314 - - 38.743 - 38.743 - - 216 - 216 13.386 436 766 150.470 165.058 Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS - - - 3.561 3.561 175.221 117.719 228.983 130.772 652.695 - (16.390) Perda líquida por inadimplência de empréstimos TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (2.174) 173.047 103.503 228.983 130.772 636.305 Despesas de pessoal (17.511) (24.116) (1.843) (58.936) (102.406) - - - (1.916) (1.916) Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos (14.216) - - - (812) (483) (1.295) Outras despesas operacionais (22.676) (39.577) (9.340) (40.410) (112.003) TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS (40.187) (63.693) (11.995) (101.745) (217.620) RESULTADO OPERACIONAL 132.860 39.810 216.988 29.027 418.685 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 418.685 Imposto de renda líquido RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária (144.112) 274.573 274.494 79 Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Varejo e Público sem distribuição em 31/03/2013 Receitas de juros e equivalentes 190.941 137.557 28.731 - 357.229 Despesas de juros e equivalentes (57.289) (40.244) (80.660) - (178.193) Receitas líquidas de juros e equivalentes 133.652 97.313 (51.929) - 179.036 Receitas de comissões 48.815 88.520 9.020 - 146.355 Despesas de comissões (5.272) (25.266) (1.348) - (31.886) Receitas líquidas de comissões 43.543 63.254 7.672 - 114.469 - - 21.006 3.351 24.357 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Diferença de câmbio líquida Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade - - 19.219 - 19.219 5.198 1.009 97 13.117 19.421 - - - 2.476 2.476 182.393 161.576 (3.935) 18.944 358.978 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 29 PÁGINA: 68 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Varejo e Público sem distribuição em 31/03/2013 Perda líquida por inadimplência de empréstimos TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (2.216) (18.296) - - (20.512) 180.177 143.280 (3.935) 18.944 338.466 Despesas de pessoal (18.261) (28.616) (2.690) (55.111) (104.678) - - - (2.630) (2.630) Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos - - (389) (573) (962) Outras despesas operacionais (25.466) (47.199) (9.245) (12.352) (94.262) TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS (43.727) (75.815) (12.324) (70.666) (202.532) RESULTADO OPERACIONAL 136.450 67.465 (16.259) (51.722) 135.934 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 135.934 Imposto de renda líquido RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária (47.762) 88.172 88.073 99 NOTA 5: Receitas de juros e similares Empréstimos Outros créditos Outros 31/03/2014 406.506 137 361 407.004 31/03/2013 355.438 196 1.595 357.229 31/03/2014 193.965 33.093 1.014 6.322 234.394 31/03/2013 154.660 18.283 632 4.618 178.193 NOTA 6: Despesas de juros e similares Depósitos Obrigações negociáveis Financiamentos recebidos de instituições financeiras Outros Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 30 PÁGINA: 69 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 7: Resultados por ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação Resultado de operações a termo de moeda estrangeira (Vide Nota 20) Juros Resultado de swap de taxas de juros (Vide Nota 20) Dividendos em dinheiro originados em ações Resultado de operações a termo de taxa Badlar (Vide Nota 20) Diferença de cotação 31/03/2014 155.356 23.166 2.436 3 1 (9.648) 171.314 31/03/2013 (4.661) 18.972 (1.622) 3.351 1 8.316 24.357 NOTA 8: Resultados de ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial 31/03/2014 20.267 18.476 38.743 Diferença de cotação Juros 31/03/2013 16.056 3.163 19.219 NOTA 9: Resultados de ativos financeiros avaliados a custo amortizado Juros 31/03/2014 216 216 31/03/2013 31/03/2014 165.171 (113) 31/03/2013 16.474 2.947 - NOTA 10: Diferença de câmbio líquida Conversão em pesos dos ativos e passivos em moeda estrangeira Resultado por compra e venda de divisas 165.058 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 19.421 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 31 PÁGINA: 70 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 11: Despesas de pessoal Salários Encargos sociais Gratificações de pessoal Serviços ao pessoal Despesas de hospitalidade, viagens e locomoção Serviços administrativos contratados Indenizações 31/03/2014 76.753 19.215 2.483 1.530 1.427 993 5 31/03/2013 78.349 19.326 2.369 1.654 1.553 1.398 29 102.406 104.678 NOTA 12: Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos Encargos líquidos- de provisões para outros créditos (Vide Nota 22) Encargos líquidos por provisões para riscos diversos (Vide nota 27) 31/03/2014 812 483 31/03/2013 560 402 1.295 962 NOTA 13: Outras despesas operacionais Imposto sobre a receita bruta (1) Despesas de manutenção, conservação e reparações Despesas com transporte de valores Serviços de segurança Impostos diversos Aluguéis Imposto aos débitos e créditos em conta corrente bancária Eletricidade e comunicações Honorários profissionais Despesas com correios Aporte ao Fundo de Garantia dos Depósitos Despesas de limpeza Despesas com artigos de escritório Honorários de Diretores e membros do Conselho Fiscal Publicidade e marketing Despesas de Câmara de Compensação Despesas operacionais no Mercado Aberto Eletrônico Seguros Outros Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 31/03/2014 48.710 7.071 5.367 5.298 5.003 4.913 4.270 4.053 3.488 3.122 2.778 1.943 1.209 804 752 632 343 316 11.931 31/03/2013 34.125 8.112 5.741 5.053 4.382 5.168 4.457 3.809 3.937 4.376 3.201 2.288 1.040 1.100 1.673 730 404 388 4.278 112.003 94.262 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 32 PÁGINA: 71 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (1) Em 31 de março de 2014 e 2013, o imposto corresponde a receitas de juros e similares monta em 38.367 e 23.971, respectivamente; receitas de comissões 9.998 e 9.911, respectivamente, e outras receitas por 345 e 243, respectivamente. NOTA14: Pagamento do Imposto de Renda Imposto de renda Este imposto deve ser registrado observando o método do balanço, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a valorização contábil e a tributária dos ativos e passivos e sua posterior imputação aos resultados dos períodos nos quais se produz a reversão das mesmas, considerando assim mesmo a possibilidade de aproveitamento dos prejuízos tributários no futuro. Em 31 de março de 2014, os ativos e passivos fiscais diferidos são os seguintes: Descrição Ativos fiscais diferidos: Empréstimos Outros créditos Outros ativos Depósitos Outros passivos Provisões para riscos diversos 31/03/2014 57.906 1.659 3.188 206 15.391 11.617 Total dos ativos fiscais diferidos 89.967 Passivos fiscais diferidos: Ativos financeiros avaliados ao valor justo Instrumentos financeiros derivativos Imobilizado e diversos Total dos passivos fiscais diferidos (915) (7.338) (301) Ativo líquido fiscal diferido no encerramento do período (8.554) 81.413 A evolução do ativo líquido fiscal diferido durante o período de três meses findo em 31 de março de 2014 se resume do seguinte modo: Descrição Ativo líquido fiscal diferido no início do exercício Despesa por imposto diferido Efeito registrado em reserva do Patrimônio Líquido Ativo líquido fiscal diferido no encerramento do período 31/03/2014 74.509 13.223 (6.319) 81.413 O seguinte quadro registra a diferença entre a provisão atual por imposto de renda e os valores obtidos ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda em 31 de março de 2014 e 2013: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 33 PÁGINA: 72 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Descrição Lucro antes de impostos Alíquota legal do imposto de renda Imposto sobre o lucro líquido Diferenças permanentes: Receitas não sujeitas ao imposto de renda Despesas não dedutíveis do imposto de renda Imposto de renda líquido 31/03/2014 418.685 35% 146.540 31/03/2013 135.934 35% 47.577 (7.641) 5.213 144.112 (5.912) 6.097 47.762 O seguinte quadro expõe a diferença entre a provisão atual por imposto de renda, conforme as regulações tributárias, e as despesas totais por este imposto de renda: Descrição 31/03/2014 Imposto de renda de acordo com as regulações tributárias Despesas por imposto diferido Imposto de renda líquido 137.793 6.319 144.112 31/03/2013 56.269 (8.507) 47.762 Imposto sobre o lucro mínimo estimado O imposto sobre o lucro mínimo estimado foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei 25.063, pelo prazo de dez exercícios anuais. Após várias prorrogações, o imposto vigorará até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, visto que, enquanto este onera o rendimento tributário do exercício, o imposto sobre o lucro mínimo estimado constitui uma imposição mínima que onera o rendimento potencial de certos ativos produtivos à taxa de 1%, de maneira que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de entidades regidas pela Lei de Entidades Financeiras que as mesmas deverão considerar como base de imposto 20% de seus ativos onerados, após dedução daqueles definidos como não computáveis. Entretanto, se o imposto sobre o lucro mínimo estimado superar o imposto de renda em um exercício fiscal, este excesso poderá ser computado como pagamento em conta de qualquer excedente do imposto ao lucro mínimo estimado que pudesse ocorrer em qualquer dos dez exercícios. Em 31 de março de 2014 e 2013, os valores apurados do imposto de renda foram superiores aos correspondentes ao imposto ao lucro mínimo estimado para estes períodos. A Administração Federal da Receita Pública (AFIP) tem a faculdade de revisar e corrigir, se necessário, as declarações juradas anuais de todos os contribuintes nos cinco anos posteriores ao ano de sua apresentação. Ainda assim, a Entidade está categorizada como “grande contribuinte” e, portanto, sujeita a fiscalização permanente. Na data de emissão das presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas não foram gerados passivos adicionais importantes como resultado destas revisões. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 34 PÁGINA: 73 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 15: Lucro por ação O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido do período atribuível aos acionistas portadores de ações ordinárias de Banco Patagonia S.A., pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. As capitalizações de rendimentos ou outras formas similares de aumento do número de ações constituem para os IFRS uma divisão de ações e portanto, são consideradas como já emitidas, outorgando efeito retroativo a estes aumentos para o cálculo do “lucro por ação". Para o cálculo médio ponderado de ações ordinárias em circulação, o número de ações no inicio do período de três meses foi ajustado pelo número de ações ordinárias retiradas no decurso do período, se aplicável, ponderado pelo número de dias em que as ações estiveram em circulação. O “lucro diluído por ação” mede o rendimento das ações ordinárias considerando o efeito de outros instrumentos financeiros que podem ser convertidos em ações. Visto que o Banco não emitiu instrumentos financeiros que tenham efeito diluente no lucro por ação, os lucros básicos e diluídos por ação são coincidentes. O quadro seguinte apresenta o cálculo dos lucros básicos e diluídos por ação: 31/03/2014 31/03/2013 Numerador: Resultado líquido do período atribuível aos Acionistas da Controladora Denominador: Média ponderada de ações ordinárias do período, ajustada pela aquisições de ações próprias Lucro básico e diluído por ação (indicado em R$) 274.494 88.073 VN 719.145.237 0,3817 VN 719.145.237 0,1225 Ações ordinárias em circulação no início do exercício Ações ordinárias em circulação no encerramento do período (Vide Nota 2) VN 719.145.237 VN 719.145.237 VN 719.145.237 VN 719.145.237 NOTA 16: Distribuição de dividendos e restrições para a distribuição de dividendos Distribuição de dividendos A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 24 de abril de 2014, correspondente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, aprovou a seguinte distribuição de resultados: Para Reserva Legal Para Reserva Facultativa - Distribuição Futura de Lucros Para Dividendos em dinheiro 69.428 149.551 127.558 A constituição da reserva legal foi realizada segundo as disposições do BCRA, que estabelecem que 20% do lucro do exercício sejam utilizados para esse fim. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 35 PÁGINA: 74 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A reserva facultativa para futuras distribuições de lucros, foi constituída nos termos da RG n.º 593/11 da CNV, que dispõe que, após a reintegração da reserva legal e da cobertura total dos prejuízos de exercícios anteriores, os resultados (lucros) não distribuídos devem ser objeto de resolução expressa pela assembleia de acionistas, a respeito da distribuição efetiva em dividendos, sua capitalização com entrega de ações liberadas, a constituição de reservas diferentes das legais, ou uma eventual combinação desses dispositivos. A distribuição de lucros já mencionada considera os ajustes extra contábeis estabelecidos no item 2.1.1 até 2.1.6 do Texto Consolidado BCRA "Distribuição de Resultados", no valor total de 2.138. Por outro lado, de acordo com o requerido pela Lei n.º 25.063, os dividendos que sejam distribuídos, em dinheiro ou em espécie, em excesso dos rendimentos tributários acumulados no encerramento do exercício imediato anterior à data de pagamento ou distribuição, estarão sujeitos a uma retenção de 35%, em conceito do imposto de renda, com caráter de pago único e definitivo. O lucro a ser considerado em cada exercício será o resultante de subtrair da renda tributária, o imposto pago pelo(s) exercício(s) fiscal(is) de origem da renda que é distribuída, ou a parcela proporcional correspondente, e adicionar os dividendos ou ganhos provenientes de outras sociedades de capital, não computados na determinação desse lucro no(s) mesmo(s) período(s) fiscal(is). Na data de apresentação destas Demonstrações Financieras Condensadas, o pagamento de dividends em dinheiro se encontra sujeito à autorização pela Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiais do BCRA (SEFyC). Restrição para a distribuição de dividendos A Comunicação “A” 5072, “A” 5485 e complementarias do BCRA estabeleceu que, para o cálculo dos saldos de dividendos para distribuição, uma serie de conceitos deviam deduzir-se em forma extracontábil da conta “Resultados no designados” das Demonstrações contábeis sob normas do BCRA. De acordo com esse procedimento, só poderá ser efetuada distribuição com a autorização expressa do BCRA e então só quando não se registrarem assistências financeiras da referida entidade por iliquidez ou deficiências de integralização de capital mínimo ou exigências de dinheiro mínimo, entre outras condições prévias que também devem ser cumpridas. Por outra parte, o BCRA através da Comunicação “A” 5273, em vigor na data de apresentação, introduziu ajustes nas regras de distribuição de lucros, entre os quais estabelece que o valor máximo a ser distribuído não poderá superar o excesso de integralização de capital mínimo considerando, para esse fim exclusivamente, ajuste incremental de 75% sobre a exigência e deduzindo os ajustes acima mencionados. NOTA 17: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina 31/03/2014 379.247 948.245 72.745 Caixa BCRA – Conta corrente (1) BCRA – Contas especiais de garantia (1) (2) 1.400.237 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 36 PÁGINA: 75 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (1) Em 31 de março de 2014, essas contas não registraram remuneração. (2) A Entidade mantém contas correntes especiais de garantias abertas no BCRA pelas operações vinculadas com as câmaras eletrônicas de compensação e outras similares. Disponível Mínimo O BCRA estabelece diferentes “relações técnicas” que devem ser observadas pelas entidades financeiras com respeito aos níveis de solvência, liquidez, créditos máximos que podem ser outorgados por cliente e posições em moeda estrangeira, entre outras (vide adicionalmente Nota 28) O regime de disponível mínimo estabelece que uma entidade financeira deva manter uma parte disponível dos depósitos e obrigações e não designados a operações ativas. Detalhamos abaixo os conceitos computados pela Entidade e GPAT C.F.S.A. para a integração da exigência de disponível mínimo, de acordo com disposto pelas normas do BCRA na matéria, em 31 de março de 2014: Conceito Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina BCRA – conta corrente BCRA – Contas Especiais de Garantia Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público 31/03/2014 948.245 72.745 1.020.990 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 37 PÁGINA: 76 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 18: Saldos em outras entidades financeiras 31/03/2014 133.651 20.103 17.356 13.308 12.042 9.246 7.168 6.437 4.614 4.059 3.501 3.373 2.113 1.823 1.568 1.479 881 679 305 114 150 1.222 Wells Fargo Bank Banco de la Nación Argentina – Miami Banco do Brasil S.A. - N.Y. (vide Nota 30) Unicrédito Italiano S.p.A. Bank of America J.P. Morgan Chase Bank Intesa Sanpaolo S.p.A. Standard Chartered Bank N.Y Citibank N.Y. Bank of New York Commerzbank A.G. Euroclear Bank S.A. The Bank of Montreal (International Branch) Banco Popular Español S.A. Banco Central del Uruguay UBS N.Y. Banco de la Nación Argentina LLoyds TSB Bank PLC Standard Chartered Bank Londres Standard Chartered Bank Frankfurt HSBC Bank USA N.A. Otros 245.192 Em 31 de março de 2014 os saldos não estão sujeitos a remuneração de juros. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 38 PÁGINA: 77 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 19: Ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação, avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial e avaliados a custo amortizado Ativos financeiros avaliados a valor justo mantidos para negociação: Descrição Bônus da Nação Argentina em $ Badlar + 250 P.B. (BONAR 2019) Bônus da Nação Argentina em $ Badlar + 200 P.B. (BONAR 2017) Vencto. Moeda Taxa Amortização 11/03/19 $ Badlar + 2,5% No vencimento 148.744 28/03/17 $ Badlar + 2% No vencimento 4 parcelas trimestrais 54.913 Bônus Consolidação $ Serie 7 04/01/16 $ Badlar Bônus do Gob. Nacional em u$s 7 % (Boden 2015) 03/10/15 U$S 7% Bônus Consolidação $ Serie 8 Bônus da Nação Argentina em $ Badlar Privada + 3 % (BONAR 2015) 04/10/22 $ Badlar 10/09/15 $ Badlar + 3% Bônus da Nação Argentina em u$s 7% (Bonar X) 17/04/17 U$S 7% Título de Dívida da Província de Entre Rios Serie I 06/08/16 U$S 4,8% Título de Dívida da Província de Neuquén Classe I Serie I 12/06/16 U$S 3% Valor de Divida da Provincia de Neuquén Garantidos Classe II Serie I 10/10/18 U$S 3,9% Bônus Desconto $ + V. Neg. PBI $ 31/12/33 $ 5,83% + Cer Bônus da Nação Argentina de Consolidação $ Serie 6 15/03/24 $ 2% 31/03/2014 49.945 No vencimento 14 parcelas trimestrais 6 parcelas semestrais 37.048 No vencimento 9 parcelas trimestrais 8 parcelas de 11,11% + 1 parcela de 11,12% 14 parcelas de 6,65% + 1 parcela de 6,9% 20 parcelas semestrais 119 parcelas de 0,83% + 1 parcela de 1,23% 21.097 Outros 36.831 33.973 8.266 8.864 8.026 7.273 6.064 8.670 429.714 Ativos financeiros avaliados a valor justo desde seu reconhecimento inicial: Descrição Vencto Moeda Taxa Amortização Letras do BCRA desde o 23/04/2014 ate 10/07/2014 $ Emissão com desconto No vencimento Notas do BCRA desde o 03/04/2014 ate 20/08/2014 $ Badlar+2,5% No vencimento 31/03/2014 770.825 260.399 1.031.224 Ativos financeiros avaliados a custo amortizado: Descrição Bônus Argentino para o desenvolvimento econômico (BAADE) Vencto Moeda Taxa Amortização 17/07/16 U$S 4% No vencimento 31/03/2014 19.260 19.260 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 39 PÁGINA: 78 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os principais itens que fazem parte dos ativos financeiros da Entidade são os seguintes: 1) Letras do BCRA (LEBAC): são instrumentos em pesos de curto prazo, leiloadas pela autoridade monetária. As LEBAC são emitidas com desconto, funcionando como um bônus cupom zero, e amortizam a totalidade do capital ao vencimento sem pagamento de juros. 2) Notas do BCRA (NOBAC): correspondem a instrumentos emitidos pelo BCRA denominadas em Pesos ($). Remuneram juros trimestralmente, enquanto que o principal é pago no vencimento. O vencimento médio é superior aos dois anos e a taxa pode ser fixa ou variável (taxa Badlar). As taxas Badlar são calculadas pelo BCRA em base a uma amostra de taxas de juros que as entidades financeiras pagam aos investidores por depósitos a prazo de 30 a 35 dias e de mais de um milhão de pesos ou dólares. 3) Bônus da Nação Argentina (BONAR 2019): com data 8 de março de 2013, mediante as Resoluções Conjuntas Nº 35/2013 e Nº 11/2013 das Secretarias da Fazenda e de Finanças, foi estabelecida a realização de uma operação de troca de dívida de determinados empréstimos garantidos por um novo bônus ou nota promissória denominado “Bônus ou Nota Promissória da Nação Argentina em pesos BADLAR privada + 250 pbs. vto. 2019” com data de emissão 11 de março de 2013 e amortização total ao vencimento em 11 de março de 2019. A taxa de juros devida trimestralmente é a taxa Badlar acrescida de 250 pontos básicos. 4) Bônus da Nação Argentina (BONAR 2017): são bônus emitidos pelo Governo Nacional em pesos com data de emissão 28 de março de 2014 e amortização total ao vencimento em 28 de março de 2017. A taxa de juros devida trimestralmente é a taxa Badlar acrescida de 300 pontos básicos. 5) Bônus Consolidação Dívida Previdenciária em pesos, Série 7: são bônus emitidos pelo Tesouro Nacional para o pagamento de dívidas com beneficiários do sistema público de aposentadoria e pensões. A sétima série corresponde à emissão de 2010 em moeda nacional, com vencimento em até 6 anos. A amortização é realizada em quatro parcelas trimestrais, iguais e consecutivas, equivalentes a 25% cada, com a primeira parcela vencendo em 04 de abril de 2015. Os juros são calculados segundo a taxa Badlar, e pagos trimestralmente. 6) Bônus da Nação Argentina em USD (BODEN 2015): são bônus emitidos pelo Governo Nacional em moeda estrangeira a taxa fixa do 7% com vencimento em 2015. 7) Bônus Consolidação Dívida Previdenciária em pesos, Série 8: são bônus emitidos pelo Tesouro Nacional para o pagamento de dívidas com beneficiários do sistema público de aposentadoria e pensões. A oitava série corresponde à emissão de 2010 em moeda nacional, com vencimento em até 12 anos e 9 meses (4 de janeiro de 2022). A amortização é realizada em catorze parcelas trimestrais, iguais e consecutivas, as 2 primeiras equivalentes a 5% cada uma, as seguintes onze de 7% e a última de 13%, desde 4 de julho de 2019. Os juros são calculados segundo a taxa Badlar, e pagos trimestralmente desde 4 de julho de 2014, com capitalização trimestral desde a data da emissão até 4 de abril de 2014 8) Bônus da Nação Argentina (BONAR 2015): são bônus emitidos pelo Governo Nacional com vencimento em 10 de setembro de 2015, com cancelamento de capital em 6 parcelas semestrais, equivalentes as 5 primeiras a 16,66% e a última a 16,70% e que remunera um juro variável de Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 40 PÁGINA: 79 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) pagamento trimestral apurado segundo a taxa Badlar, acima explicada, acrescida de 300 pontos básicos. 9) Bônus da Nação Argentina em USD 7% (BONAR X): são bônus em dólares emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 17 de abril de 2017, com cancelamento íntegro de capital ao vencimento e que remunera um juro fixo de 7% nominal anual de pagamento semestral. 10) Bônus Argentino de Poupança para o Desenvolvimento Econômico (BAADE): bônus emitidos pelo Estado Nacional nos termos da Lei nº 26.860 "Exteriorização voluntária dos ativos em moeda estrangeira", denominados em dólares, que serão destinados ao financiamento de projetos de investimento público em setores estratégicos, como infraestrutura e hidrocarbonetos. A emissão foi realizada em 17 de julho, pelo prazo de 2 anos, amortização no vencimento e juros anuais de 4% com pagamento semestral. 11) Título de Dívida da Província de Entre Rios Classe I: São títulos de cancelamento de dívida garantida, emitidos pela província de Entre Rios em dólares estadunidenses com vencimento em até 3 anos da data de emissão (6 de agosto de 2016). A amortização será em 9 parcelas trimestrais e consecutivas, sendo as 8 primeiras equivalentes a 11% cada uma e a última de 12%, desde 8 de agosto de 2014. A taxa de juros é 4,8% nominal anual, com pagamentos trimestrais desde 6 de novembro de 2013. 12) Título de Dívida da Província de Neuquén, Classe I, Série I: São títulos de cancelamento de dívida e financiamento de obras, emitidos pela província de Neuquén em dólares estadunidenses e garantidos com vencimento em até 6 anos da data de emissão (12 de junho de 2016). A amortização será em 8 parcelas, nos meses 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30 e 33, com taxa de 11,11% e parcela final de 11,12% no mês 36. A taxa de juros é 3% nominal anual, com pagamentos trimestrais desde 12 de setembro de 2013, data do primeiro pagamento. 13) Título de Dívida da Província de Neuquén, garantidos, Classe 2, Série I: são títulos de cancelamento de dívida e financiamento de obras, emitidos pela província de Neuquén, em dólares estadunidenses e garantidos com vencimento em até 5 anos da data de emissão (11 de outubro de 2018). Amortização em 14 pagamentos de 6,65% de valor nominal, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, e pagamento final de 6,90% na data de vencimento; a data do primeiro pagamento é 28 de abril de 2015. A taxa de juros é 3,90% nominal anual, com pagamentos trimestrais desde 28 de janeiro de 2014, data do primeiro pagamento. 14) Bônus com Desconto + v. neg. PBI em $ : são bônus em pesos emitidos pelo Governo Nacional, com vencimento em 31 de dezembro de 2033, com cancelamento de capital em 20 parcelas semestrais começando em 30 de junho de 2024. Cada um dos pagamentos incluirá as importâncias capitalizadas ajustados por CER, apropriadas antes da primeira data de amortização. Remunera um juro fixo de 5,83% nominal anual de pagamento semestral. Uma parte dos juros apropriados antes de 31 de dezembro de 2013 será paga em dinheiro e outra parte será capitalizada. A porção de juros capitalizada acrescenta-se ao montante de capital dos títulos. 15) Bônus do governo da Nação Argentina de Consolidação, em pesos, Série 6: são bônus emitidos pelo governo nacional para a consolidação de dívidas, emitidos em pesos, com vencimento em 15 de marco de 2024, amortização em 120 pagamentos mensais e consecutivos, 119 de 0,83% e o último de 1,23% do capital ajustado por CER, sendo a primeira amortização em 15 de abril de 2014. A taxa de juros de 2% será capitalizada até 15 de marco de 2014. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 41 PÁGINA: 80 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 20: Instrumentos financeiros derivativos No curso normal de seus negócios, o Banco efetuou operações de futuros com liquidação diária de diferenças sem entrega de subjacente e transações de permuta de taxas de juros (Swap de taxas). Estas operações encontram-se valorizadas pelo seu valor justo. Os resultados pelas mudanças nos valores justos são registrados na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário. Estas operações não são consideradas como cobertura. Os valores principais em 31 de março de 2014, expressos em milhares na moeda de origem, são detalhados na seguinte tabela: Valor Principal em 31/03/2014 u$s 690.700 u$s 695.350 $ 319.785 Compras a termo de moeda estrangeira Vendas a termo de moeda estrangeira Swaps de taxas de juros O valor justo dos contratos é zero, já que a diferença entre os valores pactuados e os de mercado é liquidada diariamente impactando em resultados, exceto as operações de swaps de taxa de juros fixas por variáveis, com valor justo em 31 de março de 2014 é de R$ 2.614, gerando resultado em 31 de março de 2014 e 2014 de R$ 2.436 e R$ (1.622), respectivamente (vide Nota 7). Os resultados gerados pelas operações a termo de moeda estrangeira em 31 de março de 2014 e 2013 foram de R$ 155.356 e R$ (4.661), respectivamente. Ainda assim, os resultados gerados nas operações a termo de taxa Badlar em 31 de março de 2014 e 2013, foram de R$ 1 (vide Nota 7). NOTA 21: Empréstimos Provisões para risco de inadimplência de empréstimos Abaixo demonstramos a composição da perda líquida por inadimplência de empréstimos: Perda por inadimplência do período Recuperação de créditos Perda por inadimplência líquida de empréstimos 31/03/2014 31/03/2013 (17.194) (21.381) 804 869 (16.390) (20.512) Operações contingentes A política de crédito da Entidade inclui, entre outros, a concessão de fianças, avais e créditos documentários para satisfazer necessidades financeiras específicas dos clientes. Pelo fato destas operações implicarem uma responsabilidade eventual para a Entidade, expõem à mesma a riscos de créditos adicionais aos reconhecidos no Balanço Patrimonial Consolidado de período intermediário, e são, portanto parte integrante do risco total do Banco. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 42 PÁGINA: 81 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em 31 de março de 2014, a Entidade tem registrado as seguintes operações contingentes: Aditamentos e créditos acordados Garantias outorgadas Cartas de crédito Responsabilidades por operações de comércio exterior 31/03/2014 156.958 73.056 20.013 10.901 260.928 Dessas operações de crédito são reconhecidas inicialmente pelo valor justo da comissão recebida, em “Outros passivos”. Os riscos relacionados com as operações contingentes mencionadas anteriormente se encontram avaliados e controlados no marco da política de riscos de crédito da Entidade. NOTA 22: Outros créditos As operações detalhadas abaixo são classificadas na categoria de “Ativos Financeiros avaliados a custo amortizado”: Valores fiduciários (1) Devedores diversos Saldos pendientes de liquidación por operaciones a término de moneda Deudores por venta de bienes Outros Provisão por risco de inadimplência de outros créditos 31/03/2014 26.043 25.504 17.142 9.991 20.147 98.827 (5.820) 93.007 (1) Em 31 de março de 2014, os valores fiduciários vigentes são créditos com pagamentos fixos que vencem uma taxa média de 26,1% nominal anual e cujo prazo médio ponderado é de 15 meses. Abaixo se detalha a evolução de provisão por risco de inadimplência de outros créditos: 31/03/2014 No início do exercício (*) Encargos líquidos do período Aplicações No encerramento do período 5.017 812 (9) 5.820 31/03/2013 4.628 560 5.188 (*) Convertido conforme taxa de câmbio de 31 de março de 2014 e 2013, respectivamente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 43 PÁGINA: 82 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 23: Imobilizado e diversos Durante o período de três meses findo em 31 de março de 2014, a Entidade adquiriu ativos no valor de custo de R$ 29.038 e vendeu ativos no valor de custo de R$ 20.267. NOTA 24: Outros ativos 31/03/2014 Ativos Financeiros Depósito em garantia Ativos não financeiros Adiantamentos Antecipações por compras de bens Obras de arte Papelaria e material de escritório Outros 34.961 34.961 18.891 11.547 4.344 916 742 1.342 53.852 NOTA 25: Debêntures 31/03/2014 518.577 Obrigações negociáveis 518.577 1. Programa global para emissão de Debêntures de Banco Patagonia S.A. autorizado pela CNV em 25 de outubro de 2012 Nos termos do referido programa, a Entidade emitiu, em 03 de dezembro de 2012, Classe n.º 1, Série n.º 1, de obrigações negociáveis simples no valor de VN $ 200.000.000 com prazo de 18 meses e amortização com sistema de pagamento único na data de vencimento. Essa série rende juros segundo taxa anual variável equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de juros de 4%, pagável trimestralmente no fim do período. O Conselho de Administração do Banco Patagonia S.A. aprovou, em 26 de agosto de 2013, a atualização do Prospecto do Programa Global para a Emissão de Obrigações Negociáveis Simples, e a emissão, nos termos deste Programa, da Classe II; em 23 de outubro de 2013, tanto a atualização quanto a emissão foram autorizadas pela CNV. Por último em 1 de novembro de 2013 a Entidade emitiu a Clase Nº II obrigações negociáveis pelo valor de V$N 300.000, com taxa variável, prazo de 18 meses e amortização em único pagamento na Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 44 PÁGINA: 83 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) data de vencimento. O rendimento de juros segundo taxa anual variável equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de juros de 3,9%, pagável trimestralmente no fim do período. Em 31 de março de 2014, o Conselho de Administração da Entidade aprovou a emissão da Classe III de obrigações negociáveis, no valor nominal máximo de até ARS 350.000.000, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis Simples em vigor. Na data de emissão destas Demonstrações Financeiras, o pedido de emissão está pendente de apresentação junto à CNV. Em 31 de março de 2014, o montante correspondente ao capital mais juros incorridos era de R$ 145.086. 2. Programa global para emissão de Debêntures de GPAT C.F.S.A. autorizado pela CNV em 11 de fevereiro de 2011 A seguir demonstramos o detalhe das captações de debêntures de GPAT Compañía Financiera S.A. em 31 de março de 2014: Emissões Serie X Clase B Serie XI Clase B Serie XII Clase B Serie XIII Clase B Serie XIV Clase A Serie XIV Clase B Serie XV Clase A Serie XV Clase B Serie XVI Clase B Moeda Valor Emitido Taxa nominal anual $ $ $ $ $ $ $ $ $ Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 97.611 176.667 213.300 206.111 43.250 206.750 22.650 210.444 131.000 Badlar + 429 p.b. Badlar + 435 p.b Badlar + 430 p.b Badlar + 297 p.b 21,00% Badlar + 399 p.b 24,75% Badlar + 450 p.b Badlar + 400 p.b Data de captação Data de Vencimento 07/11/2012 22/01/2013 22/03/2013 23/04/2013 02/08/2013 02/08/2013 21/11/2013 21/11/2013 26/03/2014 07/05/2014 22/07/2014 22/09/2014 23/10/2014 06/05/2014 06/02/2015 27/08/2014 27/05/2015 26/09/2015 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público Saldo em 31/03/2014 25.645 51.646 59.013 60.354 12.589 59.481 6.537 61.060 37.166 373.491 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 45 PÁGINA: 84 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 26: Outros passivos 31/03/2014 597.345 185.273 113.675 169.408 46.052 43.626 14.145 13.925 3.854 7.387 Passivos Financeiros Consumos a pagar de cartões de crédito Remunerações e encargos sociais Obrigações por operações vinculadas com comércio exterior Arrecadações a conta de terceiros Credores diversos Montantes a pagar por compras a vista a liquidar Valores a entregar por vendas líquidas a vista a liquidar Retenções sobre remunerações Outros passivos financeiros Passivos não financeiros Impostos a pagar Programa de fidelização de clientes Outros passivos não financeiros 334.676 321.094 12.318 1.264 932.021 NOTA 27: Provisões para riscos diversos Compreende valores estimados para enfrentar riscos de provável ocorrência que, caso ocorrerem, dariam origem a uma perda para a Entidade. A movimentação nas provisões durante o período de três meses findo em 31 de março de 2014 está demonstrado a seguir: Previsões Trabalhistas e legais (1) No início (31 de dezembro de 2013) (*) Baixas do período Adições do período Em 31 de março de 2014 11.720 311 (18) 12.013 Outras 1.235 172 1.407 Total 12.955 483 (18) 13.420 (*) Convertido conforme taxa de câmbio de 31 de março de 2014. (1) Devido à natureza de seu negócio, a Entidade tem diversas demandas judiciais pendentes pelas quais se registram provisões quando, em opinião da Administração e de seus assessores legais, é provável que estas possam resultar em um passivo adicional e a quantia pode ser estimada razoavelmente. As outras demandas contra a Entidade que não foram provisionadas, em opinião da Administração e de seus assessores legais, não resultarão em passivos adicionais àqueles já registrados, nem terão um efeito material nas demonstrações financeiras da Entidade. Na opinião do Conselho de Administração do Banco e de seus assessores legais, não existem outros efeitos significativos que os expostos nas presentes demonstrações financeiras, cujos Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 46 PÁGINA: 85 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) montantes e prazos de cancelamento foram registrados com base no valor atual destas estimativas, assim como a data provável de sua resolução final. NOTA 28: Requerimentos de capital mínimo O BCRA exige que as entidades financeiras mantenham, individual e consolidado, níveis mínimos de capital (“capitais mínimos”) que são definidos como uma função de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional. Os objetivos primários da administração de capital do Banco são garantir que o Banco cumprirá com os requisitos de capital impostos externamente e que mantenha fortes qualificações de créditos e percentuais de capital saudáveis a fim de suportar seu negocio e maximizar o valor dos acionistas. O Banco administra sua estrutura de capital e ajusta essa estrutura em virtude das mudanças nas condições econômicas e as características de risco de suas atividades. A fim de manter ou ajustar a estrutura de capital, o Banco pode ajustar a montante do pagamento de dividendos aos acionistas, restituir capital aos acionistas ou emitir valores mobiliários. Não houve mudanças nos objetivos, políticas nem nos processos em comparação com exercícios contábeis anteriores. O capital consolidado do Banco apresenta um valor em excesso ao capital mínimo consolidado obrigatório fixado pelo BCRA. Em consequência, o Banco considera que seu capital é adequado para cumprir com suas necessidades atuais e as razoavelmente previsíveis. O capital mínimo consolidado requerido e o capital consolidado do Banco calculado em conformidade com as normas do BCRA se detalham no seguinte quadro: Detalhe 31/03/2014 Risco de crédito (1) Risco de mercado (2) Risco operacional (3) Capital mínimo consolidado obrigatório em virtude das normas do BCRA Patrimônio ordinário nível 1 (4) Deduções (5) Patrimônio ordinário nível 2 (6) Responsabilidade Patrimonial Computável consolidada em virtude das normas do BCRA Excedente de capital 594.164 31.728 156.942 782.834 1.419.108 (9.970) 63.927 1.473.065 690.231 (1) É o requisito de capital para cobrir o risco de crédito calculado mediante uma fórmula baseada nas ponderações dos distintos financiamentos, segundo o risco associado. (2) É calculado pela soma dos distintos valores necessários para cobrir o risco de mercado por categoria de ativos. O requerimento é calculado em forma diária. (3) O requerimento de capital mínimo é de 15% sobre a média da receita líquida por juros e comissões, e da receita por lucros diversos nos últimos 36 meses. Dessa quantia serão deduzidos, se corresponder, os resultados extraordinários por participações em entidades financeiras, créditos recuperados e constituição ou baixa de provisões várias. Não é permitida a dedução de despesas administrativas nem a constituição de provisões sobre empréstimos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 47 PÁGINA: 86 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (4) Compõem-se com capital social, aportes não capitalizados, ajustes em patrimônio, reservas de lucros, resultados não designados e outros resultados positivos e negativos, participação minoritária e instrumentos representativos de dívida que possuam certas condições de emissão. (5) Saldos em favor do imposto ao lucro mínimo estimado, participações em aplicações do deferimento do pagamento de impostos, saldos em contas de outras entidades financeiras e outras colocações à vista em bancos e outras instituições financeiras do exterior que não contem com qualificação “investment grade”, títulos de crédito que fisicamente não estejam em poder da Entidade, títulos emitidos por governos de países estrangeiros cuja qualificação seja inferior à concedida aos títulos públicos nacionais, acionistas, imóveis pendentes de escrituração, luvas, despesas de organização, contas pendentes de imputação e outras. (6) Instrumentos emitidos pela Entidade não incluídos no ponto (5) ágio desses instrumentos, provisões por risco de inadimplência de carteira correspondente a devedores em situação normal (situação 1) e os financiamentos que estão cobertos com garantias preferidas “A” (garantias de efetivação imediata) e instrumentos emitidos pelas subsidiárias sujeitos a supervisão consolidada em poder de terceiros. Em 9 de novembro de 2012, a Comunicação "A" 5369 e complementárias do BCRA alteraram o regime em vigor, tanto no tocante à exigência quanto à integração, com data de aplicação desde janeiro e fevereiro de 2013, respectivamente. Essas alterações acarretam, entre outras questões, mudanças nos ponderadores de risco e no tratamento da carteira inadimplente, a incorporação do conceito de "cobertura de risco de crédito", que será utilizado para avaliar especificamente o tratamento das garantias recebidas, a eliminação da exigência por risco de taxa de juros (que, porém, deverá continuar sendo gerenciado pela Entidade) e mudanças no tratamento das securitizações. Também deixa sem efeito, a partir de 01 de janeiro de 2013, as disposições em matéria de capital mínimo por risco de taxa de juro, sem prejuízo de que as entidades financeiras devem continuar a gerenciar esse risco, fato que será revisado pela Superintendência de Entidades Financeiras e Cambiais, que poderá determinar a necessidade de integração de capital regulatório superior. Em 31 de março de 2014 a exigência por risco de taxa de juro é de 124.098. NOTA 29: Informação adicional da Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa A Entidade apresentou os fluxos de caixa de suas operações pelo método direto, segundo o qual são apresentados separadamente as principais classes de recebimentos e pagamentos em termos brutos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 48 PÁGINA: 87 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Disponível Caixa (Vide nota 17) BCRA - conta corrente (Vide Nota 17) Saldos em outras entidades financeiras (Vide Nota 18) Total 31/03/2014 379.247 948.245 245.192 31/03/2013 485.498 1.053.902 131.550 1.572.684 1.670.950 O disponível inclui caixa, as contas correntes no BCRA e em outras entidades financeiras de imediata disponibilidade. NOTA 30: Informação de partes relacionadas Detalhamos abaixo as operações com partes relacionadas (pessoas físicas e jurídicas coligadas com a Entidade). Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. é uma entidade financeira organizada nos termos das leis do Brasil; é acionista controlador da Entidade, como mencionado na Nota 1. Em 31 de março de 2014, o Banco Patagonia S.A. realizou operações de serviços bancários no exterior com Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) por R$ 17.356, que são escrituradas na rubrica "Saldos em outras entidades financeiras" (Vide nota 18). Além do mais, o Banco do Brasil S.A. (Agência Buenos Aires) mantém conta corrente na Entidade por R$ 182, registrada na rubrica "Depósitos", e o Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) proporciona financiamento à Entidade por R$ 6.441, registrados na rubrica "Financiamentos recebidos de entidades financeiras". Provincia de Río Negro A província de Río Negro, único acionista titular de ações classe A, possui de acordo com o disposto no estatuto social do Banco, a faculdade de designar um diretor pela classe A enquanto possua pelo menos uma ação desta classe. Desde 1996, o Banco atua como agente financeiro da província de Río Negro, em virtude do convenio celebrado em 1996, renovado em 14 de dezembro de 2006 pelo prazo de 10 anos a contar de 1º de janeiro de 2007. O rol de agente financeiro provincial permite prestar diversos serviços visando atender as necessidades financeiras e de serviços das distintas áreas do setor público da província (administração central, organismos e sociedades vinculadas, bem como municípios), por exemplo arrecadação de impostos, serviços de pagamento de salários, entre outros. A função de agente financeiro não inclui a obrigação de assistir financeiramente a província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado. Operações com diretores, gerentes assistentes ou membros próximos das famílias O Banco não participou em transações com seus diretores, subgerentes ou membros próximos das famílias de estas pessoas, nem concedeu nenhum empréstimo, nem existe nenhuma operação proposta com estas pessoas, exceto aquelas permitidas pelas leis vigentes, que devido a seus Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 49 PÁGINA: 88 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) valores são de baixa significância. Em particular, algumas destas pessoas participaram em certas operações de crédito com o Banco, de acordo com o permitido pela Lei de Sociedades Comerciais e as normas do Banco Central que permitem essas operações quando se ajustem a práticas do mercado. Ditas normas fixam limites sobre o valor de crédito que pode conceder-se às partes relacionadas. O BCRA exige a apresentação, sobre uma base mensal, de um detalhe dos valores de crédito pendentes de diretores, acionistas controladores, funcionários e outras entidades relacionadas que foram tratados pelo Conselho de Administração. Em 31 de março de 2014 existe um total de R$ 26.855, como financiamento pendente de pagamento outorgada pelo Banco a partes relacionadas. Empréstimos Adiantamentos sem garantia Documentos sem garantia Cartões de crédito sem garantia Outros Arrendamentos (Leasing) financeiros Outros créditos Total do financiamento 31/03/2014 19.598 376 17.592 1.038 267 325 7.257 26.855 Adicionalmente, em 31 de março de 2014 existem na Entidade depósitos de partes relacionadas por R$ 15.301. Os empréstimos, as operações contingentes e os depósitos com partes relacionadas foram efetuados de acordo com as condições de mercado para outros clientes. Em 31 de março de 2014, os empréstimos a empregados, incluindo os outorgados a gerentes de primeira linha, representam R$ 35.625. Os resultados pelas transações de empréstimos e depósitos não são significativos. A Entidade não registra empréstimos outorgados a diretores e pessoal chave garantidos com ações. A remuneração do pessoal chave do grupo, correspondente a salários e gratificações, é de R$ 2.855 e R$ 5.386, em 31 de março de 2014 e 2013, respectivamente. Não existem outros benefícios para o pessoal chave. NOTA 31: Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo é definido como a quantia pela que um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, em condições de independência mutua entre partes corretamente informadas e dispostas a isso em uma transação corrente, sob a condição de que a Entidade é uma empresa em continuidade. Quando um instrumento financeiro é negociado num mercado líquido e ativo, o preço negociado no mercado numa transação real constitui a melhor evidencia de seu valor justo. Quando não se conhece o preço estipulado no mercado ou este não pode ser um indicativo do valor justo do Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 50 PÁGINA: 89 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) instrumento, para determinar este valor justo pode ser utilizado o valor de mercado de outro instrumento de similares características, análises de fluxos descontados ou outras técnicas aplicáveis, as que são afetadas de maneira significativa pelas premissas utilizadas. Contudo a Administração tenha utilizado seu melhor juízo na estimativa dos valores justos de seus instrumentos financeiros, qualquer técnica para efetuar esta estimativa implica certo nível de fragilidade inerente. Em conclusão, o valor justo poderia não ser indicativo do valor realizável líquido ou de liquidação. Determinação do valor justo e de sua hierarquia A Entidade utiliza a seguinte hierarquia para a determinação do valor justo de seus instrumentos financeiros: a) Nível 1: Cotações em mercados ativos para iguais instrumentos. b) Nível 2: Outras técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado. c) Nível 3: Outras técnicas de valorização baseadas em dados não observáveis no mercado. A tabela a seguir apresenta a análise dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo por níveis de hierarquia: Nível 1 Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo a partir do reconhecimento inicial Instrumentos financeiros derivativos TOTAL ATIVOS Nível 2 Total em 31/03/2014 Nível 3 223.202 206.512 - 429.714 1.031.224 1.254.426 2.614 209.126 - 1.031.224 2.614 1.463.552 A seguinte é uma descrição dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo, utilizando técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado: Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação: Em 31 de março de 2014, inclui essencialmente “Bônus da Nação Argentina em pesos BADLAR privada + 250 pbs. vto. 2019”, “Bônus da Nação Argentina em pesos BADLAR privada + 200 pbs. vto. 2017” e “Títulos de Dívida da Provincia de Entre Ríos”, que são registradas pelo seu valor justo utilizando curvas de rendimento de espécies correspondentes à mesma classe de instrumento, com cotação normal e habitual e “duration” similar. Instrumentos financeiros derivativos: Em 31 de março de 2014 inclui os juros a pagar por permutas de taxa de juros contabilizadas ao valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 51 PÁGINA: 90 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Transferências entre níveis de hierarquia Transferências no nível de hierarquia 2 ao nível 1 31/03/2014 Ativos financeiros avaliados pelo justo valor mantidos para negociação (1) 8.026 (1) Corresponde a “Títulos de Dívida da Provincia de Neuquén”, incluído no nível de hierarquia 2 em 31 de dezembro de 2013, que em 31 de março de 2014, foram registrados no nivel 1 e avaliados ao valor justo, utilizando cotizações no mercado ativopara à mesma classe de instrumento. Em 31 de março de 2014, não foram realizados transferências no nivel 2 de hierarquia de instrumentos financieros incluídos no nivel 1 de hierarquia em 31 de dezembro de 2013. NOTA 32: Análise de vencimentos de ativos e passivos financeiros O seguinte quadro demonstra a análise de vencimentos contratuais de ativos e passivos financeiros em 31 de março de 2014: Total Ate 12 meses Acima de 1 ano em 31/03/2014 1.400.237 - 1.400.237 (a) 245.192 - 245.192 274.638 155.076 429.714 1.031.224 - 1.031.224 - 19.260 19.260 2.614 - 2.614 4.812.884 2.041.804 6.854.688 Outros créditos 81.827 11.180 93.007 Outros ativos financeiros 34.961 - 34.961 7.883.577 2.227.320 10.110.897 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos TOTAL ATIVO Total Ate 12 meses Acima de 1 ano em 31/03/2014 62.263 56.375 118.638 (a) 6.993.345 32 6.993.377 Debêntures 335.661 182.916 518.577 Outros passivos financeiros 595.894 1.451 597.345 7.987.163 240.774 8.227.937 Financiamentos recebidos de entidades financeiras Depósitos TOTAL PASSIVO (a) Inclui Depósitos à vista Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 52 PÁGINA: 91 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 33: Classificação de instrumentos financeiros No quadro seguinte estão apresentados são os valores dos ativos e passivos financeiros das contas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas, classificados por categorias de acordo com o NIIF 9, em 31 de março de 2014: Ativos / Passivos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados Mantidos para negociação ATIVO Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado Desde seu reconhecimento inicial Ativos financeiros ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos - - - - - 429.714 - Passivos financeiros ao custo amortizado 1.400.237 245.192 - - Total em 31/03/2014 1.400.237 245.192 429.714 - 1.031.224 - - - 19.260 - Instrumentos financeiros derivativos - - 2.614 - - 2.614 Empréstimos - - - 6.854.688 - 6.854.688 Outros créditos - - - 93.007 - 93.007 Outros ativos financeiros - - - 34.961 - 34.961 429.714 1.031.224 2.614 8.647.345 - 10.110.897 - - - 118.638 118.638 Depósitos - - - - 6.993.377 6.993.377 Debêntures - - - - 518.577 518.577 Outros passivos financeiros - - - - 597.345 597.345 Total - - - - 8.227.937 8.227.937 Total PASSIVO Financiamentos recebidos de entidades financeiras - - - 1.031.224 19.260 NOTA 34: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento Em cumprimento às disposições do artigo 32 do capítulo XI.11 do texto ordenado das normas da CNV, informamos abaixo o valor total em custódia da carteira em 31 de março de 2014, dos seguintes Fundos Comuns de Investimento nos que a Entidade atua como sociedade depositária: Denominação Depósitos Lombard Renda em pesos Fundo Comum de Investimento Lombard Capital F.C.I. Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança Total Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 177.716 40.240 133 2.483 220.572 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público Outros 37.303 171.885 65.206 274.394 Total de ativos em 31/03/2014 215.019 212.125 65.339 2.483 494.966 João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 53 PÁGINA: 92 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 BANCO PATAGONIA S.A. Notas Explicativas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) EM 31 DE MARÇO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Fundo Comum de Investimento Lombard Ações (em liquidação) Por meio da Resolução n.º 17.037 em 06 de março de 2013, a CNV aprovou o processo de liquidação do Fundo Comum de Investimento Lombard Ações. Em 06 de maio de 2013 foram emitidas as demonstrações financeiras de liquidação desse fundo em 22 de março de 2013. Em 26 de junho de 2013, finalizou a etapa de pagamento total em favor dos quotistas e, em 4 de dezembro de 2013, foi realizado o resgate das quotas-partes remanescentes, ficando assim encerrado o processo de liquidação do fundo. Finalmente, por meio da Resolução n.º 17.321 em 3 de abril de 2014, foi aprovado pela CNV o cancelamento e a baixa da inscrição do citado fundo de suas registros. NOTA 35: Eventos Subseqüentes Não ocorreram fatos ou transações entre a data de encerramento do período e a data de emissão destas demonstrações financeiras, não divulgados nelas, que pudessem afetar de maneira relevante a posição patrimonial e financeira da Entidade, ou os resultados do período. NOTA 36: Tradução para a língua portuguesa As Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas foram elaboradas originalmente em espanhol. Em caso de discrepância, prevalece a versão original dos documentos emitidos em espanhol. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanças Administração e Setor Público João Carlos de Nobrega Pecego Presidente 54 PÁGINA: 93 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes Estados Contables Consolidados Condensados de acuerdo con la Norma Internacional de Contabilidad 34 “Información Financiera Intermedia” al 31 de marzo de 2014 junto con el Informe de Revisión de períodos intermedios de los Auditores Independientes PÁGINA: 94 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS AL 31 DE MARZO DE 2014 ÍNDICE Informe de Revisión de períodos intermedios de los Auditores Independientes Página - Carátula - Estado Consolidado de Resultados de período intermedio 1 Estado Consolidado de Resultados Integrales de período intermedio 3 Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio 4 Estado Consolidado de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio 7 Estado Consolidado de Flujos de Efectivo de período intermedio 9 Nota 1 Información general – Antecedentes del Banco y sus sociedades controladas 11 Nota 2 Capital Social 12 Nota 3 Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas 14 Nota 4 Información por segmentos 27 Nota 5 Ingresos por intereses y similares 30 Nota 6 Egresos por intereses y similares 30 Nota 7 Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación 31 Nota 8 Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial 31 Nota 9 Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado 31 Nota 10 Diferencia de cambio neta 31 Nota 11 Gastos en personal 32 Nota 12 Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos 32 Nota 13 Otros gastos operativos 32 Nota 14 Impuesto a la Ganancias 33 Nota 15 Ganancias por acción 35 Nota 16 Distribución de utilidades y restricciones para la distribución de utilidades 35 Nota 17 Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina (BCRA) 37 Nota 18 Saldos en otras entidades financieras 38 Nota 19 Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación, valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial y valuados a costo amortizado 39 Nota 20 Instrumentos financieros derivados 42 Nota 21 Préstamos 42 Nota 22 Otros créditos 43 Nota 23 Bienes de uso y diversos 44 Nota 24 Otros activos 44 Nota 25 Obligaciones negociables 44 Nota 26 Otros pasivos 46 Nota 27 Previsiones para riesgos diversos 46 Nota 28 Requerimientos de Capital Mínimo 47 Nota 29 Información adicional del Estado de Flujo de Efectivo 48 Nota 30 Información sobre partes relacionadas 49 PÁGINA: 95 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS AL 31 DE MARZO DE 2014 ÍNDICE (Continuación) Página Nota 31 Valor razonable de instrumentos financieros 51 Nota 32 Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros 52 Nota 33 Clasificación de instrumentos financieros 53 Nota 34 Sociedad depositaria de Fondos Comunes de Inversión 54 Nota 35 Hechos Posteriores 54 PÁGINA: 96 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 97 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 98 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. Domicilio Legal: Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Ciudad Autónoma de Buenos Aires – República Argentina Actividad Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 - 3 Fecha de Constitución: 4 de mayo de 1928 Fecha Datos de Inscripción en el Registro Público de Comercio de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (1) Del instrumento constitutivo: 18/09/1928 (2) De la última modificación: 07/12/2011 Libro Libro de Sociedad de Acciones: 57 Número: 30.114 Fecha de vencimiento del contrato social: 29 de agosto de 2038 Ejercicio Económico Nº 91 Fecha de inicio: 1° de enero de 2014 Fecha de cierre: 31 de diciembre de 2014 Composición del Capital (Ver Nota 2) Cantidad y características de las acciones 719.264.737 acciones ordinarias escriturales de VN $ 1 y de un voto cada una En Pesos Suscripto Integrado 719.264.737 719.264.737 PÁGINA: 99 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) ESTADO DE RESULTADOS Ingresos por intereses y similares Egresos por intereses y similares Ingresos netos por intereses y similares NOTA 5 6 908.980 (453.418) 455.562 453.983 (95.521) 358.462 372.405 (81.135) 291.270 7 606.852 61.978 8 9 10 137.241 765 433.905 12.614 48.904 44.003 6.301 2.161.280 908.018 (58.059) (52.193) 2.103.221 855.825 TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2013 (*) NO AUDITADO 1.441.743 (830.302) 611.441 Ingresos por comisiones Egresos por comisiones Ingresos netos por comisiones Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado Diferencia de cambio neta Otros ingresos operativos 31/03/2014 NO AUDITADO 21 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 1 PÁGINA: 100 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMÉDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) ESTADO DE RESULTADOS NOTA Gastos en personal Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Otros gastos operativos 31/03/2014 31/03/2013 (*) NO AUDITADO NO AUDITADO 11 (362.757) (6.786) (266.356) (6.692) 12 (4.586) (2.448) 13 (396.763) (239.851) TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS (770.892) (515.347) RESULTADO OPERATIVO 1.332.329 340.478 RESULTADO ANTES DEL IMPUESTO A LAS GANANCIAS 1.332.329 340.478 (457.717) (119.636) 874.612 220.842 Impuesto a las ganancias neto 14 RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA Atribuible a: Accionistas de la Entidad controladora Participación no controladora 3.1 874.332 280 220.590 252 Ganancias por Acción: Ganancias básicas por acción Ganancias diluidas por acción 15 15 1,2158 1,2158 0,3067 0,3067 (*)Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 35 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 2 PÁGINA: 101 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS INTEGRALES DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) ESTADO DE RESULTADOS INTEGRALES NOTA RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA 31/03/2014 31/03/2013 (*) NO AUDITADO NO AUDITADO 874.612 220.842 16.953 (5.934) 2.380 (833) OTROS RESULTADOS INTEGRALES QUE NO SERÁN RECLASIFICADOS A RESULTADOS EN PERÍODOS SUBSECUENTES 11.019 1.547 OTROS RESULTADOS INTEGRALES NETOS DE IMPUESTOS 11.019 1.547 TOTAL DE RESULTADOS INTEGRALES DEL PERÍODO NETO DE IMPUESTOS 885.631 222.389 885.351 280 222.137 252 OTROS RESULTADOS INTEGRALES: Otros Resultados Integrales que no serán reclasificados a resultados en períodos subsecuentes: Reservas por diferencias de conversión Efecto impositivo sobre otros resultados integrales Atribuible a: Accionistas de la Entidad controladora Participación no controladora 3.1 (*)Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 35 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 3 PÁGINA: 102 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA ACTIVO Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Activos financieros valuados a costo amortizado Instrumentos financieros derivados Préstamos Otros créditos Bienes de uso y diversos Activo por impuesto diferido Otros activos 17 18 19 19 19 20 22 14 24 TOTAL ACTIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2014 NO AUDITADO 4.960.104 868.551 1.522.189 31/12/2013 (*) 5.605.213 598.563 1.401.938 985.726 3.652.937 68.224 9.259 24.281.569 329.463 323.730 288.391 190.762 56.042 6.418 23.143.039 255.975 298.591 263.934 146.320 36.495.179 32.761.759 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 4 PÁGINA: 103 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA PASIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras Depósitos Obligaciones negociables Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos 25 26 27 TOTAL PASIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 31/03/2014 NO AUDITADO 31/12/2013 (*) 420.256 24.772.855 1.836.973 3.301.526 47.538 401.848 22.613.743 1.786.289 2.683.588 45.891 30.379.148 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 27.531.359 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 5 PÁGINA: 104 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) PATRIMONIO NETO NOTA Capital Social Primas de emisión Resultados no asignados Reserva por diferencias de conversión Reserva legal Reserva Facultativa 31/03/2014 NO AUDITADO 31/12/2013 (*) 719.265 217.191 2.707.525 36.977 725.751 1.704.579 PATRIMONIO NETO ATRIBUIBLE A ACCIONISTAS DE LA ENTIDAD CONTROLADORA 719.265 217.191 1.833.193 25.958 725.751 1.704.579 6.111.288 5.225.937 4.743 4.463 TOTAL PATRIMONIO NETO (Según estado respectivo) 6.116.031 5.230.400 TOTAL PASIVO MÁS PATRIMONIO NETO 36.495.179 32.761.759 PARTICIPACIÓN NO CONTROLADORA (*)Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 35 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 6 PÁGINA: 105 de 155 - Total de resultados integrales del período netos de impuestos (1) Ver Nota 2. 217.191 - - - 217.191 Primas de emisión Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 719.265 - Otros resultados integrales del período netos Saldos al 31 de marzo de 2014 (No Auditado) - 719.265 Capital Social (1) Aportes No Capitalizados 725.751 - - - 725.751 Reserva Legal 36.977 11.019 11.019 - 25.958 Reserva por diferencias de conversión 2.707.525 874.332 - 874.332 1.833.193 Resultados no Asignados Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 1.704.579 - - - 1.704.579 Reserva Facultativa 4.743 280 - 280 4.463 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 6.111.288 885.351 11.019 874.332 5.225.937 Saldos atribuidos a los Accionistas de la Participación no controladora Entidad Controladora ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Resultado neto del período – Ganancia Saldos al 31 de diciembre de 2013 Movimientos BANCO PATAGONIA S.A. 6.116.031 885.631 11.019 874.612 5.230.400 Total 7 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 106 de 155 Ver Nota 2. 217.191 - - - 217.191 Primas de emisión 548.822 - - - 548.822 Reserva Legal 996.864 - - - 996.864 Reserva Facultativa Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 1.284.349 220.590 - 220.590 1.063.759 Resultados no Asignados Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 15.607 1.547 1.547 - 14.060 Reserva por diferencias de conversión (*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 35 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. (1) 719.265 - Total de resultados integrales del período netos de impuestos Saldos al 31 de marzo de 2013 (No Auditado) - Otros resultados integrales del período netos 719.265 Capital Social (1) Aportes No Capitalizados 3.617 252 - 252 3.365 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 3.782.098 222.137 1.547 220.590 3.559.961 Saldos atribuidos a los Accionistas de la Participación no controladora Entidad Controladora ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2013 (*) (Cifras expresadas en miles de pesos) Resultado neto del período – Ganancia Saldos al 31 de diciembre de 2012 Movimientos BANCO PATAGONIA S.A. 3.785.715 222.389 1.547 220.842 3.563.326 Total 8 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 107 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 31/03/2014 NO AUDITADO Variación del efectivo Efectivo al inicio del ejercicio Diferencia de cambio atribuible al efectivo Efectivo al cierre del período (Ver Nota 29) Disminución neta del efectivo 31/03/2013 (*) NO AUDITADO 5.949.704 (704.962) 5.570.964 (1.083.702) 4.618.810 (68.083) 4.251.782 (435.111) (3.531.906) 65.450 936.486 1.322.523 1.791 (611.582) 12 (3.403.317) 8.049 1.369.837 860.329 2.074 (366.753) 1.034 40.592 1.354 (790.658) 325.442 (28.522) 1.704.181 466.496 (134.957) (669.366) (154.723) (1.057.387) 100.196 935.418 (217.101) (116.440) 632.434 372.441 (109.361) (452.665) (110.885) (494.710) Causas de las variaciones del efectivo Actividades Operativas Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Pagos por compras Cobros de intereses Cobros por amortización y ventas Intereses cobrados por préstamos Intereses cobrados por otros créditos Intereses pagados por depósitos Dividendos cobrados por participaciones en otras subsidiarias Cobros/ (pagos) netos por: Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a costo amortizado Préstamos Otros activos netos Otros créditos Depósitos Comisiones cobradas Comisiones pagadas Gastos operativos pagados Pago del impuesto a las ganancias Flujo neto de efectivo utilizado en las Actividades Operativas Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 9 PÁGINA: 108 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 31/03/2014 NO AUDITADO Actividades de Inversión Pagos por compras de bienes de uso y diversos Cobros por ventas de bienes de uso y diversos Flujo neto de efectivo utilizado en las Actividades de Inversión Actividades de Financiación Financiaciones recibidas netas / (Pagos de capital netos) de entidades financieras Intereses pagados por financiaciones recibidas de entidades financieras (Pago neto) / Emisión neta de obligaciones negociables Flujo neto de efectivo generado por las Actividades de Financiación Disminución neta del efectivo 31/03/2013 (*) NO AUDITADO (102.861) 63.988 (38.873) (33.627) 17.871 (15.756) 33.285 (580) (20.147) 12.558 (1.083.702) (114.223) (10.129) 199.707 75.355 (435.111) (*)Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 35 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 10 PÁGINA: 109 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 1: Información general – Antecedentes del Banco y sus sociedades controladas Banco Patagonia S.A. (el “Banco” ó la “Entidad”) es una sociedad anónima constituida en la República Argentina, que opera como banco universal y cuenta con una red de distribución de alcance nacional. La Entidad es controlada por Banco do Brasil S.A. La Entidad mantiene participaciones en las siguientes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. y GPAT Compañía Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A”). Las principales actividades de dichas subsidiarias, cuya información se presenta consolidada, son: – Patagonia Inversora es la sociedad que canaliza el negocio de administración de fondos comunes de inversión. La comercialización de los fondos es realizada exclusivamente a través del Banco, que a su vez opera como sociedad depositaria de los mismos. Patagonia Valores es la sociedad encargada de la negociación de títulos valores en el Mercado de Valores de Buenos Aires, organización de la cual Patagonia Valores es accionista con una acción, que le otorga la capacidad para actuar en dicho rol. Patagonia Valores brinda servicios al Banco y sus clientes, ampliando la oferta de productos y participando activamente en operaciones de compraventa de títulos valores, como la colocación y posterior venta de fideicomisos financieros y otros valores. – Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. es una sociedad anónima uruguaya que se encuentra autorizada a desarrollar la actividad de intermediación financiera en Uruguay entre no residentes exclusivamente y en moneda distinta a la uruguaya, bajo la supervisión del Banco Central del Uruguay. – GPAT C.F.S.A. es una sociedad autorizada a funcionar como entidad financiera, especializada en el financiamiento mayorista y minorista, para la adquisición de automotores nuevos, tanto a concesionarios -en especial de la red General Motors de Argentina- como a clientes particulares. A partir del 20 de julio de 2007, las acciones de Banco Patagonia S.A. tienen oferta pública y cotizan en la Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) y en la Bolsa de Valores San Pablo (BOVESPA). En tal sentido, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados de acuerdo con las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF), se emiten para dar cumplimiento a las normas de la Comisión Nacional de Valores de Brasil (CVM) aplicables a los emisores de títulos valores admitidos para negociación. Con fecha 27 de diciembre de 2012 fue promulgada la Ley de Mercado de Capitales N° 26.831, que contempla la reforma integral del actual régimen de oferta pública (Ley Nº 17.811) y cuya vigencia rige a partir del 28 de enero de 2013. Con fecha 29 de julio de 2013, se emitió el Decreto Nº 1.023/13 del PEN en el que se reglamentó parcialmente la mencionada Ley, estableciendo que la CNV será la Autoridad de Aplicación del citado decreto, quedando facultada para dictar las normas complementarias y aclaratorias, que resulten necesarias para la implementación de las disposiciones. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 11 PÁGINA: 110 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Finalmente, con fecha 9 de septiembre de 2013 la CNV emitió la Resolución General Nº 622/13 que adecua la normativa de la CNV a las nuevas exigencias, a fin de asegurar el desenvolvimiento de los distintos agentes intervinientes en el ámbito del Mercado de Capitales, con el objetivo de alcanzar el cumplimiento y la observancia de los principios enunciados en la nueva Ley de Mercado de Capitales. El patrimonio de la Entidad al 31 de marzo de 2014 supera el requerido por la CNV para operar en las categorías de agentes en los que la Entidad ha solicitado su inscripción y por lo que, con fecha 31 de enero de 2014, la Entidad efectuó la presentación ante la CNV de la documentación requerida a efectos de obtener la autorización para desempeñar las siguientes funciones: - Agente de Liquidación y Compensación y Agente de Negociación Integral. - Agente de Custodia de Productos de Inversión Colectiva de Fondos Comunes de Inversión. - Fiduciario financiero y no financiero. A la fecha de presentación de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados, la CNV no se ha expedido al respecto, asimismo, en el marco de dicha resolución se emitió el Criterio Interpretativo CNV 57 donde se establece que los Agentes de Mercado previamente inscriptos, quedarán automáticamente registrados en la CNV como tales en forma provisoria hasta el 30 de junio de 2014 y por lo tanto, la Entidad seguirá operando en las condiciones actuales y cumplimentará los requisitos establecidos en dicha resolución. Por otra parte, la Gerencia de la Entidad efectúa el seguimiento del alcance y contenido de la reforma mencionada en los párrafos anteriores para identificar y determinar el eventual impacto sobre su situación patrimonial y financiera, que pudiera corresponder reflejar en los estados contables de períodos futuros. Con fecha 5 de mayo de 2014, el Directorio de Banco Patagonia S.A. aprobó la emisión de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados para su presentación ante la CVM según lo mencionado precedentemente. NOTA 2: Capital Social Al 31 de marzo de 2014 y 2013, la composición del Capital Social es la siguiente: ACCIONES SUSCRIPTAS E INTEGRADAS VN $ por acción Clase Cantidad Ordinarias Clase "A" CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por acción 22.768.818 1 1 Ordinarias Clase "B" 696.495.919 1 1 Total al 31 de marzo de 2014 719.264.737 En circulación En cartera 22.769 - Integrado 22.769 696.377 119 696.496 719.146 119 719.265 Ordinarias Clase "A" 22.768.818 1 1 22.769 - 22.769 Ordinarias Clase "B" 696.495.919 1 1 696.377 119 696.496 Total al 31 de marzo de 2013 719.264.737 719.146 119 719.265 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 12 PÁGINA: 111 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 1. Conformación del Capital Social Conforme a lo dispuesto por el artículo 6 del Estatuto Social, las acciones clase “A” y clase “B” otorgan derecho a un voto por acción y tienen un valor nominal de un peso cada una. Las acciones clase “A” representan la participación de la Provincia de Río Negro, en tanto que las acciones clase “B” representan la participación del capital privado. Las acciones clase “A” tienen derecho a elegir un director siempre y cuando la provincia de Río Negro retenga al menos una acción. Dichas acciones clase “A” se convertirán automáticamente en acciones clase “B” al ser transferidas a un titular que no sea la Provincia de Río Negro. Cabe mencionar que no existen diferencias de derechos económicos entre ambas clases de acciones. Desde el 12 de abril de 2011 el accionista controlante de la Entidad es Banco do Brasil S.A. con una participación del 58,9633% sobre el total del capital social. 2. Programa de adquisición de acciones propias El 26 de marzo de 2012, el Directorio de Banco Patagonia S.A. resolvió implementar un plan recompra de acciones propias en el mercado argentino, en los términos del artículo 68 de la Ley 17.811 (agregado por el Decreto 677/01) y de las normas de la CNV, por hasta un monto máximo 3.452, con un límite de 1.000.000 de acciones ordinarias, escriturales, clase “B”, con derecho a voto y de valor nominal $ 1 por acción. de N° de un Este programa surgió como consecuencia del contexto macroeconómico internacional, donde la volatilidad experimentada en el mercado de capitales en general afectó desfavorablemente el precio de las acciones locales, así como las de la propia Entidad. El precio a pagar por las acciones establecido fue hasta un máximo de $ 3,4515 por acción y el plazo para efectuar las adquisiciones era de ciento ochenta días corridos a partir del 27 de marzo de 2012. Con fecha 25 de septiembre de 2012, el Directorio de la Entidad dispuso, en virtud de la subsistencia de los motivos que dieron origen al programa, extender su vigencia hasta el 22 de marzo de 2013, fecha en que fue cancelado. El total de acciones adquiridas por la Entidad bajo el referido programa hasta el vencimiento fue de valores nominales (VN) 119.500 por un importe de 394. La fecha límite de enajenación de las acciones adquiridas, de acuerdo con lo establecido en el Capítulo XXIII.11.14 de las normas de la CNV, es de tres años contados desde su adquisición, salvo prórroga que disponga la Asamblea de Accionistas. 3.Opciones de compra y venta de acciones Con fecha 12 de abril de 2011, en el marco del Contrato de Compraventa de acciones entre Banco do Brasil S.A. y el ex grupo de accionistas controlantes de la Entidad, ambas partes suscribieron un Acuerdo de Accionistas, mediante el cual, entre otras cuestiones, se otorgaron ciertas opciones de compra (call) y venta (put), ejercitables a partir del tercer aniversario de dicha, para la adquisición por Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 13 PÁGINA: 112 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) parte del Banco do Brasil S.A. de las participaciones que los vendedores mantendrán en la Entidad, al precio de ejercicio equivalente al precio en dólares estadounidenses por acción pagados en la Oferta de Comparventa. El máximo posible de acciones que podría llegar a ser objeto de las opciones es 25% del capital social y votos de la Entidad. NOTA 3: Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas 3.1 Bases de presentación Información comparativa El Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio al 31 de marzo de 2014 se presenta en forma comparativa con datos al cierre del ejercicio precedente, mientras que el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio, Estado Consolidado de Resultados Integrales de período intermedio, de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio y de Flujos de Efectivo de período intermedio y las Notas relacionadas por el período de tres meses finalizado el 31 de marzo de 2014, se presenta en forma comparativa con los saldos del mismo período del ejercicio anterior. Cifras expresadas en miles de pesos Los presentes estados contables exponen cifras expresadas en miles de pesos argentinos y se redondean al monto en miles de pesos más cercano, excepto cuando se indica lo contrario. Declaración de cumplimiento Los presentes Estados Contables Consolidados Condensados correspondientes al período de tres meses finalizado el 30 de marzo de 2014 fueron elaborados de acuerdo con la Norma Internacional de Contabilidad (NIC) 34 “Información Financiera Intermedia”. De acuerdo con la NIC 34, la información financiera intermedia está destinada a proporcionar una actualización sobre el contenido de los últimos estados contables anuales, concentrándose en nuevas actividades, sucesos o circunstancias que surjan durante el período, en lugar de duplicar la información reportada en los estados contables anteriores presentados. En consecuencia, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados no incluyen toda la información requerida para los estados contables anuales preparados de acuerdo con las NIIF adoptadas por el IASB. A los efectos de comprender adecuadamente la información incluida en los presentes Estados Contables Consolidados Condensados los mismos deben ser leídos en conjunto con los Estados Contables Consolidados anuales del Banco al 31 de diciembre de 2013. Por su parte, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados fueron preparados sobre la base de importes históricos, excepto para activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación, activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial e instrumentos financieros derivados los cuales han sido medidos a sus valores razonables. Las políticas de contabilidad adoptadas son consistentes con las aplicadas en los estados contables auditados al 31 de diciembre de 2013. La Entidad ha adoptado las nuevas NIIF y NIC´s revisadas obligatorias, que no tuvieron un efecto significativo en los estados financieros comparativos. Las nuevas normas adoptadas para el presente período, se detallan a continuación: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 14 PÁGINA: 113 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NIC 32 (Revisada) “Instrumentos Financieros: Presentación”: con vigencia obligatoria para períodos anuales que se inicien el 1° de enero de 2014, modifica el alcance de la norma excluyendo también a las operaciones alcanzadas por la NIIF 10 “Estados Contables Consolidados”. Entidades de Inversión – Modificaciones a NIIF 10, Estados Financieros Consolidados; NIIF 12 Revelaciones de Participaciones en Otras Entidades y NIC 27 Estados Financieros Separados, con vigencia obligatoria para períodos anuales que se inicien el 1° de enero de 2014. CINIIF 21 “Gravámenes”: con vigencia obligatoria para períodos anuales que se inicien el 1° de enero de 2014, considera cuando una Entidad d ebe contabilizar como obligación a pagar a los gravámenes impuestos por los gobiernos. NIC 36 (Revisada) “Deterioro del valor de los activos”: con vigencia obligatoria para períodos anuales que se inicien el 1° de enero de 2 014, enuncia la información a revelar sobre el valor recuperable de activos no financieros. NIC 39 (Revisada) “Instrumentos financieros – reconocimiento y medición”: con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de e nero de 2014, sobre novación de derivados y continuación de contabilidad de cobertura. Estacionalidad de las operaciones La actividad del Banco no es considerada estacional. Bases de consolidación Subsidiarias: Subsidiarias son todas las entidades (incluyendo las entidades de cometido específico, de corresponder) sobre las cuales la Entidad tiene el control, es decir, Banco Patagonia controlará una subsidiaria cuando está expuesta, o tiene derecho, a rendimientos variables procedentes de su implicación en la subsidiaria y tiene la capacidad de influir en esos rendimientos a través de su poder sobre ésta. De acuerdo a lo anterior, controlará una subsidiaria si y solo si reúne todos los elementos siguientes: a) Poder sobre la subsidiaria, el cual se relaciona con los derechos existentes que otorgan la capacidad presente de dirigir las actividades relevantes, siendo estas las que afectan de forma significativa a los rendimientos de la subsidiaria; b) Exposición, o derecho, a rendimientos variables procedentes de su implicación en la subsidiaria; c) Capacidad de utilizar su poder sobre la subsidiaria para influir en el importe de los rendimientos del inversor; Esto se observa generalmente por una participación accionaria de más de la mitad de sus acciones con derechos de voto. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 15 PÁGINA: 114 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Las subsidiarias son totalmente consolidadas desde la fecha en que se transfirió el control efectivo de las mismas a la Entidad y dejan de ser consolidadas desde la fecha en que cesa dicho control. Los estados contables consolidados incluyen los activos, pasivos, ingresos y gastos de Banco Patagonia S.A. y sus subsidiarias. Las transacciones entre las compañías consolidadas son eliminadas íntegramente. Los estados contables de las subsidiarias han sido elaborados a las mismas fechas y por los mismos períodos contables que los de Banco Patagonia S.A., utilizando de manera uniforme políticas contables concordantes con las aplicadas por este último. Cuando ha sido necesario, las políticas contables de las subsidiarias han sido modificadas para hacerlas consistentes con las políticas utilizadas por la Entidad y las NIIF. Participación no controladora: Las participaciones no controladoras representan la porción del resultado y del patrimonio neto que no pertenece, directa o indirectamente, al Banco y en los presentes Estados Contables Condensados se exponen como una línea separada en los Estados Consolidados de Resultados de período intermedio, de Resultados Integrales de período intermedio, de Situación Financiera de período intermedio y de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio. Al 31 de marzo de 2014 y 2013, y 31 de diciembre de 2013; la Entidad ha consolidado sus estados contables con los estados contables de las siguientes sociedades: Acciones Porcentual sobre Sociedad Tipo Cantidad Capital Total Votos Posibles Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa Ordinaria 13.862.667 99,99% 99,99% Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de Inversión Ordinaria 13.317.237 99,99% 99,99% Banco Patagonia (Uruguay) S.A. I.F.E. Ordinaria 50.000 100,00% 100,00% GPAT Compañía Financiera S.A. Ordinaria 86.837.083 99,00% 99,00% El Directorio de Banco Patagonia S.A. considera que no existen otras sociedades ni entidades de cometido específico que deban ser incluidas en los Estados Contables Consolidados Condensados al 31 de marzo de 2014. La Entidad considera al peso argentino como su moneda funcional y de presentación. A tal fin, previo a la consolidación, los estados contables de Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E., originalmente emitidos en dólares estadounidenses, fueron convertidos a pesos (moneda de presentación) utilizando el siguiente método: a) los activos y pasivos se convirtieron al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para dicha moneda extranjera al cierre de las operaciones del último día hábil del período o Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 16 PÁGINA: 115 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) ejercicio finalizado el 31 de marzo de 2014 y 31 de diciembre de 2013, según corresponda (ver Nota 3.2.f)), b) los resultados correspondientes a los períodos de tres meses finalizados el 31 de marzo de 2014 y 2013, se convirtieron a pesos mensualmente, utilizando el promedio mensual del tipo de cambio de referencia del BCRA, c) las diferencias de cambio que se produjeron como resultado de los puntos precedentes se registran como un componente separado dentro del Patrimonio Neto exponiéndose en el Estado Consolidado de Resultados Integrales de períodos intermedios, el cual se denomina “Reserva por diferencias de conversión”. 3.2 Criterios de valuación y estimaciones contables significativas La preparación de los estados contables requiere que la Gerencia de la Entidad efectúe, en ciertos casos, estimaciones para determinar los valores contables de activos, pasivos y resultados, como también la exposición de los mismos, a cada fecha de presentación de información contable. Los resultados reales pueden diferir de estas estimaciones. Las registraciones efectuadas se basan en la mejor estimación de la probabilidad de ocurrencia de diferentes eventos futuros y, por lo tanto, el monto final puede diferir de tales estimaciones, las cuales pueden tener un impacto positivo o negativo en períodos futuros. Las estimaciones más significativas comprendidas en los presentes estados contables consolidados condensados se relacionan con la estimación de la previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y cuentas por cobrar, la valuación de los instrumentos financieros, las previsiones para riesgos diversos, la vida útil de los bienes de uso y diversos, el cargo por impuesto a las ganancias y el programa de fidelización de clientes. A continuación se describen los principales criterios de valuación y exposición seguidos para la preparación de los presentes Estados Contables Condensados: a) Reconocimiento de ingresos y egresos: a.1) Ingresos y egresos por intereses y similares: Los ingresos y egresos por intereses y conceptos asimilables a ellos se reconocen contablemente en función de su período de devengamiento, aplicando el método del interés efectivo, utilizando la tasa que permite descontar los flujos de efectivo futuros que se estiman recibir o pagar en la vida del instrumento o un período menor, de ser apropiado, igualando el valor neto en libros del activo o pasivo financiero. Los intereses generados por los activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación, valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial y valuados a costo amortizado son reconocidos contablemente en las cuentas “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación”, “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial” y “Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado”, respectivamente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 17 PÁGINA: 116 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Los ingresos por intereses incluyen los rendimientos sobre las inversiones de renta fija y los valores negociables, así como el descuento y la prima sobre los instrumentos financieros. Los dividendos son reconocidos en el momento que son declarados. a.2) Comisiones por préstamos: Las comisiones cobradas y los costos directos incrementales relacionados con el otorgamiento de las financiaciones son diferidos y reconocidos ajustando la tasa de interés efectiva de las mismas. a.3) Comisiones por servicios, honorarios y conceptos similares: Los ingresos y egresos por comisiones por servicios, gastos por honorarios y otros conceptos similares se reconocen contablemente conforme se devengan. a.4) Ingresos y egresos no financieros: Se reconocen contablemente en base a su devengamiento mensual. b) Instrumentos financieros: Reconocimiento inicial y medición posterior: Las compras o ventas de activos financieros que requieren la entrega de activos dentro del plazo generalmente establecido por las regulaciones o condiciones de mercado son registradas en la fecha de negociación de la operación, es decir, en la fecha en que la Entidad se compromete a comprar o vender el activo. En el reconocimiento inicial, los activos o pasivos financieros fueron registrados por sus valores razonables. Aquellos activos o pasivos financieros que no se contabilizan al valor razonable con cambios en resultados, fueron registrados al valor razonable ajustado por los costos de transacción que fueron directamente atribuibles a la compra o emisión de los mismos. La Entidad aplica anticipadamente desde el ejercicio 2010, la NIIF 9 "Instrumentos financieros” y valúa sus instrumentos financieros considerando el modelo de negocio de la Entidad para gestionar sus activos financieros y las características de los mismos. En este sentido, la Entidad mide sus activos financieros a valor razonable, a excepción de aquellos que cumplen con las siguientes dos condiciones y por lo tanto son valuados a su costo amortizado: I) Se mantienen dentro de un modelo de negocio cuyo objetivo es mantener los activos para obtener los flujos de efectivo contractuales. II) Las condiciones contractuales de los activos financieros dan lugar, en fechas especificadas, a flujos de efectivo que son únicamente pagos del capital e intereses sobre el importe del capital pendiente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 18 PÁGINA: 117 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) b.1) Activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados: Esta categoría presenta dos sub-categorías: activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación y activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial. Un activo financiero es clasificado como un activo financiero adquirido para negociación si es un derivado financiero, un instrumento financiero adquirido con el propósito de venderlo o recomprarlo en el corto plazo o si es parte de una cartera de instrumentos financieros identificados que se gestionan conjuntamente y para la cual existe evidencia de un patrón reciente de toma de ganancias a corto plazo. Por otra parte, al 31 de marzo de 2014 y 31 de diciembre de 2013, la Entidad ha incluido en la sub-categoría de activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial a los instrumentos financieros emitidos por el BCRA, a fin de reducir asimetrías contables que podrían generarse por la aplicación de otros métodos de valuación. Los activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados son registrados en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, a valor razonable. Los cambios en el valor razonable y los intereses ganados o incurridos son registrados en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio en la cuenta “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación” y “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial”, según corresponda. El valor estimado de mercado de las inversiones valuadas a valor razonable se calculó utilizando las cotizaciones vigentes al cierre del período o ejercicio, según corresponda, en mercados activos (Mercado de Valores o Mercado Abierto Electrónico), de ser representativas. En caso de no contar con un mercado activo, se utilizaron técnicas de valoración que incluyen la utilización de operaciones de mercado realizadas en condiciones de independencia mutua, entre partes interesadas y debidamente informadas, siempre que estén disponibles, así como referencias al valor razonable actual de otro instrumento que es sustancialmente similar, o bien el análisis de flujos de efectivo descontados. b.2) Activos financieros valuados a costo amortizado: Representan activos financieros que son mantenidos para obtener flujos de efectivo contractuales. Posteriormente al reconocimiento inicial, los activos financieros valuados a costo amortizado son valuados al costo amortizado usando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)). A tales efectos el interés es la contraprestación por el valor temporal del dinero y por el riesgo de crédito asociado con el importe del principal pendiente durante un periodo de tiempo concreto. Al 31 de marzo de 2014, los mismos has sido registrados en el estado Consolidado de Resultado de período intermedio en la cuenta “Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 19 PÁGINA: 118 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) b.3) Préstamos y cuentas por cobrar: Son activos financieros no derivados que la Entidad mantiene dentro de un modelo de negocio cuyo objetivo es obtener los flujos de efectivo contractuales y cuyas condiciones contractuales dan lugar, en fechas específicas, a flujos de efectivo que son únicamente pagos del capital e intereses sobre el capital pendiente. Posteriormente al reconocimiento inicial, los préstamos y cuentas por cobrar son valuados al costo amortizado usando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)), menos la previsión por riesgo de incobrabilidad. El costo amortizado es calculado considerando cualquier descuento o prima incurrida en la adquisición y comisiones y costos, que son parte de la tasa de interés efectiva. Las pérdidas originadas por la desvalorización se incluyen en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio en las cuentas “Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos” y “Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos”. El detalle de los movimientos de cada una de estas cuentas se expone en las Notas 21 y 12, respectivamente. Los préstamos y cuentas por cobrar se registran cuando se realiza el desembolso de los fondos a favor de los clientes. Las garantías otorgadas y responsabilidades eventuales se registran en notas a los estados contables (fuera de balance) cuando se emiten los documentos que soportan dichas facilidades de crédito y son inicialmente reconocidas al valor razonable de la comisión recibida, en el rubro “Otros pasivos” del Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o del Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda. Posteriormente al reconocimiento inicial, el pasivo por cada garantía es registrado por el mayor valor entre la comisión amortizada y la mejor estimación del gasto requerido para cancelar cualquier obligación financiera que surja como resultado de la garantía financiera. Cualquier incremento en el pasivo relacionado a una garantía financiera es incluido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. La comisión recibida es reconocida en el rubro “Ingresos por comisiones” del Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente, sobre la base de su amortización en línea recta durante la vigencia de la garantía financiera otorgada. La Entidad considera como refinanciadas o reestructuradas aquellas financiaciones que cambian sus condiciones de pago. Esto puede involucrar extender los plazos de pago y acordar nuevas condiciones de los préstamos. Una vez que los términos han sido renegociados, el préstamo ya no se considera como una obligación vencida en el caso de haberlo estado. La Gerencia continuamente revisa los préstamos refinanciados o reestructurados para asegurar que todas las condiciones sean cumplidas y que es probable recibir los pagos futuros. La previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos se establece si existe evidencia objetiva que la Entidad no podrá cobrar la totalidad de la financiación de acuerdo con los términos contractuales originales. Esta previsión es determinada sobre la base de las clasificaciones de riesgo asignadas y tomando en consideración las garantías recibidas (ver mayor detalle en la Nota 3.2.e.1)). b.4) Arrendamiento (leasing) financiero: La Entidad otorga préstamos a través de arrendamientos financieros, reconociendo el valor actual de los pagos de arrendamiento como un activo. La diferencia entre el Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 20 PÁGINA: 119 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) valor total por cobrar y el valor presente de la financiación es reconocida como intereses a devengar. Este ingreso es reconocido durante el plazo del arrendamiento utilizando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)), el cual refleja una tasa de retorno constante. b.5) Pasivos financieros: Después del reconocimiento inicial, la totalidad de los pasivos financieros son valuados al costo amortizado utilizando el método de la tasa de interés efectiva, según se explica en la Nota 3.2.a.1). c) Baja y reclasificación de activos y pasivos financieros: Activos financieros: Un activo financiero (o, cuando sea aplicable, una parte de un activo financiero o una parte de un grupo de activos financieros similares) es dado de baja cuando: (i) los derechos a recibir los flujos de efectivo del activo han terminado; o (ii) la Entidad ha transferido sus derechos a recibir los flujos de efectivo del activo o ha asumido una obligación de pagar la totalidad de los flujos de efectivo recibidos inmediatamente a una tercera parte; y la Entidad ha transferido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo o, de no haber transferido ni retenido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo, sí ha transferido su control. La reclasificación de los activos financieros se realiza prospectivamente desde la fecha de reclasificación y no correspondiendo la reexpresión de las ganancias, pérdidas o intereses previamente reconocidos. Si se reclasifica un activo financiero de forma que se mida al valor razonable, su valor razonable se determina en la fecha de la reclasificación. Cualquier ganancia o pérdida que surja, por diferencias entre el importe en libros previo y el valor razonable, se reconoce en resultados. En cambio si se reclasifica de forma que se mida al costo amortizado, su valor razonable en la fecha de la reclasificación pasa a ser su nuevo importe en libros. Pasivos financieros: Un pasivo financiero es dado de baja cuando la obligación de pago se termina, se cancela o expira. Cuando un pasivo financiero existente es reemplazado por otro del mismo prestatario en condiciones significativamente diferentes, o las condiciones son modificadas en forma sustancial, dicho reemplazo o modificación se trata como una baja del pasivo original y el reconocimiento de un nuevo pasivo, reconociéndose la diferencia entre ambos en los resultados del período o ejercicio, según corresponda. d) Compensación de instrumentos financieros: Los activos y pasivos financieros se compensan, y el monto neto se presenta en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, cuando se tiene el derecho legal de compensarlos y la Gerencia tiene la intención de cancelarlos sobre una base neta o de realizar el activo y cancelar el pasivo simultáneamente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 21 PÁGINA: 120 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) e) Deterioro de los activos financieros: La Entidad evalúa a la fecha de los estados contables si existe evidencia objetiva de que un activo financiero o un grupo de activos financieros se encuentran deteriorados. Un activo financiero o un grupo de activos financieros se deterioran y generan pérdidas sólo si hay evidencias objetivas de deterioro como resultado de uno o más eventos posteriores al reconocimiento inicial del activo (un evento de pérdida incurrida) y cuando dicho evento de pérdida que tiene un impacto sobre los flujos de efectivo proyectados estimados del activo financiero o grupo de activos financieros puede ser estimado de manera confiable. Esta evidencia de deterioro puede incluir indicios de dificultades financieras importantes del deudor o grupo de deudores, incumplimiento o atraso en los pagos del capital o intereses, probabilidad de reestructuración o quiebra de la empresa u otra reorganización empresarial en la que se demuestre que existirá una reducción en los flujos futuros estimados, como cambios en circunstancias o condiciones económicas que tienen correlación en incumplimientos de pago. A continuación se describe el criterio utilizado para las siguientes categorías de activos financieros: e.1) Préstamos y cuentas por cobrar: Para los préstamos y cuentas por cobrar que son valuados al costo amortizado, la Entidad primero evalúa individualmente si es que existe evidencia objetiva de deterioro para las financiaciones que son individualmente significativas, o colectivamente para las que no son individualmente significativas. Si la Entidad determina que no existe evidencia objetiva de deterioro para un activo financiero individualmente evaluado, sea significativo o no, se incluye el activo en un grupo de activos financieros con características similares de riesgo crediticio y los evalúa colectivamente. Los activos que son individualmente evaluados por desvalorización, y por los cuales una pérdida por desvalorización es, o continúa siendo reconocida, no son incluidos en la evaluación colectiva por deterioro. Si hay evidencia objetiva de que se ha incurrido en una pérdida por deterioro, el monto de la pérdida es cuantificado como la diferencia entre el valor del activo en libros y el valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados. El valor en libros de estos activos se reduce a través de una cuenta de previsión y el monto de la pérdida es reconocido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. El ingreso por intereses continúa siendo reconocido sobre el saldo reducido basado en la tasa de interés efectiva original del activo. Si en un año posterior, el monto estimado de la pérdida por deterioro aumenta o disminuye debido a un evento que ocurre después que el deterioro es reconocido, la pérdida por deterioro previamente reconocido es incrementada o reducida ajustando la cuenta de previsión. Si un activo que se encuentra deteriorado es recuperado posteriormente, el recupero es asignado a la previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos. Los préstamos, junto con su previsión asociada, son castigados cuando no hay una estimación realista de recupero en el futuro y las garantías han sido realizadas o transferidas a la Entidad. Si un activo que fue castigado es recuperado posteriormente, el recupero es reconocido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente en el rubro “Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 22 PÁGINA: 121 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Para el cálculo del valor presente, los flujos de efectivo futuros estimados son descontados a la tasa de interés efectiva original del activo. Si un préstamo tiene una tasa de interés variable la tasa de descuento será la tasa de interés efectiva actual. El cálculo del valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados de un activo financiero con garantía refleja los flujos de efectivo que pueden resultar de la venta de las garantías menos el costo de obtenerlas y venderlas, sin importar si es que la venta de las garantías es probable o no. Para el propósito de la evaluación colectiva de deterioro, los activos financieros son agrupados en base al sistema de calificación de riesgo de la Entidad, que considera su experiencia histórica en base a información estadística, tipo de garantía, situación de morosidad y otros factores relevantes. Los flujos de efectivo futuros de un grupo de activos financieros que son colectivamente evaluados por deterioro son estimados en base a la experiencia de pérdida histórica para activos con características de riesgo crediticio similares en ese grupo. La experiencia de pérdida histórica es ajustada en base a información observable actual que refleja los efectos de las condiciones actuales que no han afectado los años en los cuales se basa la información de pérdida histórica y retirando los efectos y condiciones que no existen actualmente. La metodología y los supuestos usados para estimar los flujos de efectivo futuros son revisados regularmente para reducir cualquier diferencia entre la pérdida estimada y la experiencia de pérdida real. e.2) Préstamos y cuentas por cobrar refinanciados: Dentro de la cartera de financiaciones del Banco se incluyen operaciones refinanciadas a través de: a) nuevos acuerdos donde se redefinen las condiciones del cronograma original de pagos, o b) la incorporación de obligaciones negociables emitidas por los deudores. Para considerar el deterioro de estos activos, la valuación de estas financiaciones se realiza en base al valor actual de los flujos de efectivo futuros descontados a la tasa de interés efectiva de la financiación original. En el caso de existir mejoras crediticias evidenciadas por deudores deteriorados en períodos anteriores, el cargo por incobrabilidad reconocido previamente es reversado mediante el ajuste de la previsión por riesgo de incobrabilidad utilizada. Dicho recupero no da lugar a un importe en exceso al costo amortizado que habría sido reconocido en la fecha de reversión si no se hubiese contabilizado la pérdida por deterioro del valor. f) Activos y pasivos en moneda extranjera: La Entidad considera al Peso Argentino como su moneda funcional y de presentación. Los activos y pasivos denominados en moneda extranjera, básicamente en dólares estadounidenses, fueron valuados al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para el dólar estadounidense al cierre de las operaciones del último día hábil del período o ejercicio, según corresponda. Adicionalmente, los activos y pasivos nominados en otras monedas extranjeras fueron convertidos a los tipos de pase publicados por el BCRA. Las diferencias de cambio fueron imputadas a los resultados de cada período. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 23 PÁGINA: 122 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) g) Efectivo y saldos en el BCRA y saldos en otras entidades financieras: Se valuaron a su valor nominal más los intereses devengados al cierre del período o ejercicio, en caso de corresponder. Los intereses devengados fueron imputados a los resultados de cada período. h) Compras y ventas con acuerdos de retrocesión (pases): Las compras (ventas) de instrumentos financieros con el compromiso de su retrocesión no opcional a un precio determinado (pases) se registran en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, como una financiación otorgada (recibida) en función de la naturaleza del correspondiente deudor (acreedor), en las cuentas “Préstamos” o “Financiaciones recibidas de entidades financieras”. La diferencia entre los precios de compra y venta de dichos instrumentos se registra como un interés el cual es devengado durante la vigencia de las operaciones usando el método de interés efectivo. i) Instrumentos financieros derivados: i.1) Operaciones concertadas a término sin entrega del subyacente: incluye las operaciones concertadas de compras y ventas a término de moneda extranjera y tasa BADLAR sin entrega del activo subyacente negociado. Dichas operaciones se encuentran valuadas al valor razonable de los contratos y son efectuadas por la Entidad con el objetivo de intermediación por cuenta propia. Los resultados generados se encuentran imputados en los resultados de cada período. i.2) Operaciones de permuta de tasas de interés: incluye contratos con otras Entidades Financieras y se encuentran valuadas a su valor razonable, determinado a través del valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de intereses determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los valores nocionales de los contratos. Los resultados generados se encuentran imputados en los resultados de cada período. j) Bienes de uso y diversos: Estos bienes se encuentran registrados a su costo de adquisición histórico, menos las correspondientes depreciaciones acumuladas y el deterioro en caso de ser aplicable. El costo de adquisición histórico incluye los gastos que son directamente atribuibles a la adquisición de los activos. Los costos de mantenimiento y reparación se registran en resultados, toda renovación y mejora significativa es activada únicamente cuando es probable que se produzcan beneficios económicos futuros que excedan el rendimiento originalmente evaluado para el activo. La depreciación de los bienes se calcula proporcionalmente a los meses estimados de vida útil, depreciándose en forma completa el mes de alta de los bienes y no depreciándose el mes de baja. Asimismo, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, se procede a revisar las vidas útiles estimadas de los bienes de uso y diversos, con el fin de detectar cambios significativos en las mismas que, de producirse, se ajustarán mediante la correspondiente corrección del cargo por depreciaciones de bienes de uso y Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 24 PÁGINA: 123 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) diversos. El valor residual de los bienes de uso y diversos, considerados en su conjunto, no supera su valor recuperable. k) Deterioro de activos no financieros: La Entidad evalúa, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, si existen eventos o cambios en las circunstancias que indiquen que el valor de los activos no financieros puede verse deteriorado o si existen indicios que un activo no financiero pueda estar deteriorado. Si existe algún indicio o cuando una prueba anual de deterioro es requerida para un activo, la Entidad efectúa una estimación del valor recuperable del mismo. En caso que el valor contable de un activo (o unidad generadora de efectivo) sea mayor a su valor recuperable, el activo (o unidad generadora de efectivo) se considera deteriorado y se reduce el saldo a su valor recuperable. Para los activos no financieros se efectúa una evaluación en cada fecha de presentación de los estados contables consolidados respecto de si existen indicadores de que la pérdida por deterioro reconocida anteriormente pueda ya no existir o pueda haber disminuido. Una pérdida por deterioro reconocida previamente es reversada solamente si ha habido un cambio en las estimaciones utilizadas para determinar el valor recuperable del activo desde que se reconoció la última pérdida por deterioro. Si ese es el caso, el valor en libros del activo es aumentado a su valor recuperable. El Banco ha realizado dichas proyecciones y, en virtud de que el valor recuperable de los activos (valor de uso) excede a su valor en libros, ha determinado que no debe reconocer ajuste alguno por concepto de deterioro de valor. l) Previsiones para riesgos diversos: La Entidad reconoce una previsión cuando y sólo cuando se dan las siguientes circunstancias: a) la Entidad tiene una obligación presente, como resultado de un suceso pasado; b) es probable (es decir, existe mayor posibilidad que se presente que de lo contrario) que la Entidad tenga que desprenderse de recursos para cancelar la obligación; y c) puede estimarse de manera fiable el importe de la deuda correspondiente. Para determinar el saldo de las previsiones para riesgos diversos, se consideraron los riesgos y las incertidumbres existentes teniendo en cuenta la opinión de los asesores legales externos e internos de la Entidad. En base al análisis efectuado, se registró como previsión el importe correspondiente a la mejor estimación del probable desembolso necesario para cancelar la obligación presente a la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda. Las previsiones registradas por la Entidad son objeto de revisión en la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda, y ajustadas para reflejar en cada momento la mejor estimación disponible. Adicionalmente, las previsiones son registradas con asignación específica con el objeto de que sean utilizadas para cubrir únicamente los desembolsos para los que fueron originalmente reconocidas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 25 PÁGINA: 124 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) En caso de que: a) la obligación sea posible; o b) no sea probable que para satisfacerla la Entidad deba efectuar una salida de recursos; o c) el importe de la obligación no pueda ser medido de manera fiable, dicho pasivo contingente no se reconoce y se divulga en notas. Sin embargo, cuando la posibilidad de que deba efectuarse el desembolso sea remota, no se efectúa revelación alguna. m) Impuesto a las ganancias: El impuesto a las ganancias se calcula en base a los estados contables individuales de Banco Patagonia S.A. y de cada una de sus subsidiarias. El impuesto a las ganancias diferido refleja los efectos de las diferencias temporarias entre los saldos de activos y pasivos para fines contables y los determinados para fines tributarios. Los activos y pasivos se miden utilizando la tasa de impuesto que se esperan aplicar a la ganancia imponible en los años en que estas diferencias se recuperen o eliminen. La medición de los activos y pasivos diferidos refleja las consecuencias tributarias derivadas de la forma en que la Entidad y sus subsidiarias esperan recuperar o liquidar el valor de sus activos y pasivos a la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda. Los activos y pasivos diferidos se reconocen sin tomar en cuenta el momento en que se estima que las diferencias temporarias se revertirán. Los activos diferidos son reconocidos cuando es probable que existan beneficios tributarios futuros suficientes para que el activo diferido se pueda aplicar. n) Utilidad por acción: La utilidad básica y diluida por acción se calcula dividiendo la utilidad neta atribuible a los accionistas de Banco Patagonia S.A. por el promedio ponderado de las acciones ordinarias en circulación durante cada período. En los períodos económicos terminados el 31 de marzo de 2014 y 2013, Banco Patagonia S.A. no mantiene instrumentos financieros con efecto dilutivo, por lo que la utilidad básica y diluida por acción es la misma. o) Información por segmentos: La Entidad considera un segmento de negocio al grupo de activos y operaciones comprometidos en proporcionar servicios que están sujetos a riesgos y retornos que son diferentes a los de otros segmentos de negocio. Para dichos segmentos existe información financiera por separado, la cual es evaluada periódicamente por los encargados de tomar las principales decisiones operativas relacionadas con la asignación de recursos y evaluación del rendimiento (ver Nota 4). p) Actividades fiduciarias y de gestión de inversiones: La Entidad proporciona servicios de custodia, administración, manejo de inversiones y asesoría a terceros que dan lugar a la tenencia o colocación de activos a nombre de ellos. Estos activos y los resultados sobre los mismos no están incluidos en los estados contables consolidados, pues no son activos de la Entidad. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 26 PÁGINA: 125 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Las comisiones generadas por estas actividades se incluyen en la cuenta “Ingresos por comisiones” del Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. q) Programa de fidelización de clientes: La Entidad posee un programa de fidelización de clientes consistente en la acumulación de puntos a través de los consumos efectuados con tarjetas de crédito y/o débito. Los mismos pueden ser canjeados por productos que suministra la Entidad. Al 31 de marzo de 2014 la Entidad mide los premios a otorgar como un componente identificable de la operación principal, cuyo valor razonable, es decir el importe en el que el premio podría ser vendido por separado, se encuentra registrado en el rubro “Otros pasivos – Programa de fidelización de clientes” (ver Nota 26). 3.3 Nuevos pronunciamientos A la fecha de los presentes estados contables no existen nuevos pronunciamientos contables significativos en relación a los presentados en los estados contables auditados al 31 diciembre de 2013. NOTA 4: Información por segmentos A efectos de presentar la información correspondiente, el Banco ha determinado los siguientes segmentos de negocios sobre los cuales se dispone de información financiera diferenciada, teniendo en cuenta la naturaleza de sus riesgos y rendimientos: - Personas: el segmento Personas agrupa las operaciones de los clientes individuales. Los productos más utilizados por éstos incluyen préstamos personales, tarjetas de crédito, adelantos, cuentas de plazo fijo y cuentas a la vista. - Empresas: el segmento Empresas agrupa las operaciones realizadas por las grandes, medianas, micro y pequeñas empresas, que toman la asistencia crediticia ofrecida por la Entidad, además de servicios transaccionales y de operaciones pasivas (depósitos). - Financiero y Público: centraliza las operaciones que los distintos grupos de clientes del sector financiero y público realizan con el Banco y sus principales productos incluyen la compraventa de títulos públicos y privados, operaciones cambiarias mayoristas y de inversiones, fondos comunes de inversión, cuentas remuneradas, plazos fijos, préstamos, compra de carteras de crédito y fideicomisos. El sector público agrupa las operaciones que los diferentes organismos de la administración pública nacional, provincial y municipal, fuerzas armadas y de seguridad y universidades nacionales, incluyendo la provincia de Río Negro, realizan con el Banco. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 27 PÁGINA: 126 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) - Otros sin distribución: incluye funciones centrales y aquellos rubros que no pueden ser atribuidos directamente a un segmento en particular como son Bienes de Uso y Diversos, Previsiones para riesgos diversos o aquellos asociados al fondeo del negocio (Efectivo y saldos en el BCRA, Obligaciones negociables, entre otros). La Entidad no presenta información por segmentos geográficos porque no existen explotaciones en entornos económicos con riesgos y rendimientos que sean significativamente diferentes. Considerando la naturaleza de los segmentos de negocio antes detallados, el Banco no ha determinado precios internos o costos/ingresos asignables por captación o colocación de fondos según corresponda, entre los distintos segmentos. La Entidad ha decidido presentar la información por segmentos con el mismo detalle de apertura que la presentada en sus estados contables anuales. Adicionalmente, no existen transacciones con clientes individuales que representen el 10% o más de los ingresos totales de la Entidad. Las siguientes tablas presentan información en relación con los segmentos de negocios del Banco para los períodos de tres meses finalizados el 31 de marzo de 2014 y 2013: Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 31/03/2014 - - - 4.960.104 4.960.104 Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial - - - 868.551 868.551 - - 1.513.386 8.803 1.522.189 - - 3.652.937 - 3.652.937 Activos financieros valuados a costo amortizado - - 68.224 - 68.224 Instrumentos financieros derivados - - 9.259 - 9.259 14.648.047 7.513.795 2.119.727 - 24.281.569 Otros créditos - - 203.731 125.732 329.463 Bienes de uso y diversos - - - 323.730 323.730 Activo por impuesto diferido - - - 288.391 288.391 Otros activos - - 123.844 66.918 190.762 14.648.047 7.513.795 7.691.108 6.642.229 36.495.179 Préstamos TOTAL ACTIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras Depósitos Obligaciones negociables Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos TOTAL PASIVO 379.429 - 40.827 - 420.256 8.488.974 9.020.748 7.263.133 - 24.772.855 - 1.323.030 513.943 - 1.836.973 163.132 699.933 699.531 1.738.930 3.301.526 - - - 47.538 47.538 9.031.535 11.043.711 8.517.434 1.786.468 30.379.148 Ingresos por intereses y similares 894.539 463.420 79.830 3.954 1.441.743 Egresos por intereses y similares (371.299) (380.722) (56.464) (21.817) (830.302) 523.240 82.698 23.366 (17.863) 611.441 Ingresos netos por intereses y similares Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 28 PÁGINA: 127 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 31/03/2014 Ingresos por comisiones 75.264 386.834 45.445 (53.560) 453.983 Egresos por comisiones (25.227) (54.070) (5.235) (10.989) (95.521) 50.037 332.764 40.210 (64.549) 358.462 - - 606.840 12 606.852 - - 137.241 - 137.241 Ingresos netos por comisiones Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado Diferencia de cambio neta - - 765 - 765 47.416 1.544 2.712 382.233 433.905 Otros ingresos operativos TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS Cargos netos generados por préstamos - - - 12.614 12.614 620.693 417.006 811.134 312.447 2.161.280 (7.700) (50.359) - - (58.059) TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS 612.993 366.647 811.134 312.447 2.103.221 Gastos de personal (62.030) (85.427) (6.530) (208.770) (362.757) - - - (6.786) (6.786) Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Otros gastos operativos TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS RESULTADO OPERATIVO - - (2.875) (1.711) (4.586) (80.326) (140.194) (33.086) (143.157) (396.763) (142.356) (225.621) (42.491) (360.424) (770.892) 470.637 141.026 768.643 (47.977) 1.332.329 RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS GANANCIAS 1.332.329 Impuesto a las ganancias neto (457.717) RESULTADO NETO DEL PERÍODO Atribuible a: Accionistas de la Entidad Controladora Participación no controladora 874.612 874.332 280 Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 31/03/2013 Ingresos por intereses y similares 485.855 350.017 73.108 - 908.980 Egresos por intereses y similares (145.774) (102.402) (205.242) - (453.418) 340.081 247.615 (132.134) - 455.562 Ingresos netos por intereses y similares Ingresos por comisiones 124.211 225.243 22.951 - 372.405 Egresos por comisiones (13.416) (64.290) (3.429) - (81.135) Ingresos netos por comisiones 110.795 160.953 19.522 - 291.270 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 29 PÁGINA: 128 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 31/03/2013 - - 53.452 8.526 61.978 - - 48.904 - 48.904 Diferencia de cambio neta 13.226 2.567 246 27.964 44.003 Otros ingresos operativos - - - 6.301 6.301 464.102 411.135 (10.010) 42.791 908.018 TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS Cargos netos generados por préstamos (5.639) (46.554) - - (52.193) TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS 458.463 364.581 (10.010) 42.791 855.825 Gastos de personal (46.466) (72.815) (6.844) (140.231) (266.356) - - - (6.692) (6.692) Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Otros gastos operativos TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS RESULTADO OPERATIVO - - (989) (1.459) (2.448) (64.800) (120.100) (23.525) (31.426) (239.851) (111.266) (192.915) (31.358) (179.808) (515.347) 347.197 171.666 (41.368) (137.017) 340.478 RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS GANANCIAS 340.478 Impuesto a las ganancias neto (119.636) RESULTADO NETO DEL PERÍODO Atribuible a: Accionistas de la Entidad Controladora Participación no controladora 220.842 220.590 252 NOTA 5: Ingresos por intereses y similares Préstamos Otros créditos Otros 31/03/2014 1.439.977 487 1.279 1.441.743 31/03/2013 904.422 498 4.060 908.980 31/03/2014 687.089 117.225 3.591 22.397 830.302 31/03/2013 393.538 46.522 1.608 11.750 453.418 NOTA 6: Egresos por intereses y similares Depósitos Obligaciones negociables Financiaciones recibidas de entidades financieras Otros Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 30 PÁGINA: 129 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 7: Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultado por operaciones a término de moneda extranjera (ver Nota 20) Intereses Resultado por permutas de tasas de interés (ver Nota 20) Dividendos en efectivo provenientes de acciones Resultado por operaciones a término de tasa Badlar (ver Nota 20) Diferencias de cotización 31/03/2014 550.321 82.062 8.630 12 (1) (34.172) 606.852 31/03/2013 (11.860) 48.274 (4.126) 8.526 (1) 21.165 61.978 NOTA 8: Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial 31/03/2014 71.791 65.450 137.241 Diferencias de cotización Intereses 31/03/2013 40.855 8.049 48.904 NOTA 9: Resultados por activos financieros valuados a costo amortizado Intereses 31/03/2014 765 765 31/03/2013 31/03/2014 434.305 (400) 31/03/2013 36.505 7.498 433.905 44.003 - NOTA 10: Diferencia de cambio neta Conversión a pesos de los activos y pasivos en moneda extranjera Resultado por compra-venta de divisas Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 31 PÁGINA: 130 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 11: Gastos en personal Sueldos Cargas Sociales Gratificaciones al personal Servicios al personal Representación, viáticos y movilidad Servicios administrativos contratados Indemnizaciones 31/03/2014 271.886 68.067 8.796 5.418 5.054 3.516 20 31/03/2013 199.361 49.176 6.029 4.209 3.952 3.557 72 362.757 266.356 NOTA 12: Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Cargos netos por previsiones para otros créditos (Ver Nota 22) Cargos netos por previsiones para riesgos diversos (Ver Nota 27) 31/03/2014 2.875 1.711 31/03/2013 1.426 1.022 4.586 2.448 NOTA 13: Otros gastos operativos Impuesto sobre los ingresos brutos (1) Gastos de mantenimiento, conservación y reparaciones Gastos de transporte de caudales Servicios de seguridad Impuestos varios Alquileres Impuesto a los débitos y créditos en cuenta corriente bancaria Electricidad y comunicaciones Honorarios profesionales Gastos de correo privado Aporte al Fondo de Garantía de los Depósitos Gastos de limpieza Gastos de oficina Honorarios a Directores y Síndicos Propaganda y publicidad Gastos de Cámara Compensadora Gastos operativos en el Mercado Abierto Electrónico Seguros Otros Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2014 172.548 25.047 19.011 18.768 17.723 17.403 15.127 14.356 12.354 11.058 9.841 6.881 4.283 2.848 2.664 2.239 1.216 1.119 42.277 31/03/2013 86.832 20.641 14.608 12.857 11.151 13.149 11.341 9.691 10.018 11.135 8.146 5.821 2.646 2.798 4.258 1.858 1.028 988 10.885 396.763 239.851 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 32 PÁGINA: 131 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) (1) Al 31 de marzo de 2014 y 2013, dicho impuesto corresponde a ingresos por intereses y similares por 135.910 y 60.996, respectivamente; a ingresos por comisiones por 35.416 y 25.220, respectivamente, y a otros ingresos por 1.222 y 616, respectivamente. NOTA 14: Impuesto a las ganancias Impuesto a las ganancias Este impuesto debe registrarse siguiendo el método del balance, reconociendo (como crédito o deuda) el efecto impositivo de las diferencias temporarias entre la valuación contable y la impositiva de los activos y pasivos, y su posterior imputación a los resultados de los períodos en los cuales se produce la reversión de las mismas, considerando asimismo la posibilidad de aprovechamiento de los quebrantos impositivos en el futuro. Al 31 de marzo 2014, los activos y pasivos por impuesto diferido son los siguientes: Descripción Activos por impuesto diferido: Préstamos Otros créditos Otros activos Depósitos Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos Total activos diferidos 31/03/2014 205.123 5.875 11.294 729 54.521 41.152 318.694 Pasivos por impuesto diferido: Activos financieros valuados a valor razonable Instrumentos financieros derivados Bienes de uso y diversos Total pasivos diferidos Activo neto por impuesto diferido al cierre del período (1.067) (3.241) (25.995) (30.303) 288.391 La evolución del activo neto por impuesto diferido durante el período de tres meses finalizado el 31 de marzo de 2014, se resume del siguiente modo: Descripción Activo neto por impuesto diferido al inicio del ejercicio Cargo a resultados por impuesto diferido Efecto registrado en reservas de Patrimonio Neto Activo neto por impuesto diferido al cierre del período Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2014 263.934 30.391 (5.934) 288.391 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 33 PÁGINA: 132 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) El siguiente cuadro registra la diferencia entre la provisión actual por impuesto a las ganancias y los montos obtenidos al aplicar la alícuota fiscal vigente en Argentina para el impuesto a las ganancias de acuerdo con las NIIF al 31 de marzo de 2014 y 2013: Descripción Ganancia antes de impuestos Alícuota legal del impuesto a las ganancias Impuesto sobre la ganancia neta Diferencias permanentes: Ingresos no sujetos al impuesto a las ganancias Egresos no deducibles del impuesto a las ganancias Impuesto a las ganancias neto 31/03/2014 1.332.329 35% 466.315 31/03/2013 340.478 35% 119.167 (27.069) 18.471 457.717 (15.041) 15.510 119.636 En el siguiente cuadro se expone la diferencia entre la provisión corriente por el impuesto a las ganancias conforme a las regulaciones tributarias y el gasto total por dicho impuesto de acuerdo con las NIIF al 31 de marzo 2014 y 2013: Descripción 31/03/2014 Impuesto a las ganancias de acuerdo con las regulaciones tributarias Resultado por impuesto diferido Impuesto a las ganancias neto 488.108 (30.391) 457.717 31/03/2013 143.160 (23.524) 119.636 Impuesto a la ganancia mínima presunta El impuesto a la ganancia mínima presunta fue establecido para los ejercicios cerrados a partir del 31 de diciembre de 1998 por la Ley 25.063 por el término de diez ejercicios anuales. Actualmente, luego de sucesivas prórrogas, el mencionado impuesto se encuentra vigente hasta el 31 de diciembre de 2019. Este impuesto es complementario del impuesto a las ganancias, dado que, mientras este último grava la utilidad impositiva del ejercicio, el impuesto a la ganancia mínima presunta constituye una imposición mínima que grava la renta potencial de ciertos activos productivos a la tasa del 1%, de modo que la obligación fiscal de la Entidad coincidirá con el mayor de ambos impuestos. La mencionada Ley prevé para el caso de entidades regidas por la Ley de Entidades Financieras que las mismas deberán considerar como base imponible del gravamen el 20% de sus activos gravados previa deducción de aquellos definidos como no computables. Sin embargo, si el impuesto a la ganancia mínima presunta excede en un período fiscal al impuesto a las ganancias, dicho exceso podrá computarse como pago a cuenta de cualquier excedente del impuesto a la ganancia mínima presunta que pudiera producirse en cualquiera de los diez ejercicios siguientes. Al 31 de marzo de 2014 y 2013, los importes determinados del impuesto a las ganancias fueron superiores a los correspondientes al impuesto a la ganancia mínima presunta para dichos períodos. La Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP), tiene la facultad de revisar y corregir de ser necesario, las declaraciones juradas anuales de todos los contribuyentes en los cinco años posteriores al año de su presentación. Asimismo, la Entidad por estar categorizada como “gran contribuyente” está sujeta a fiscalización permanente. A la fecha de emisión de los presentes Estados Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 34 PÁGINA: 133 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Contables Consolidados Condensados, no se han generado pasivos adicionales importantes como resultado de dichas revisiones. NOTA 15: Ganancias por acción Las ganancias básicas y diluidas por acción se calcularon dividiendo la utilidad neta atribuible a los accionistas tenedores de acciones ordinarias de Banco Patagonia S.A. por la cantidad promedio ponderada de acciones ordinarias en circulación durante el período. Las capitalizaciones de utilidades u otras formas similares de aumento del número de acciones constituyen para las NIIF una división de acciones por lo que se han considerado como que siempre estuvieron emitidas, dándose efecto retroactivo a dichos aumentos para el cálculo de las “ganancias por acción”. Para el cálculo promedio ponderado de acciones ordinarias en circulación el número de acciones al comienzo del ejercicio fue ajustado por el número de acciones ordinarias retiradas en el transcurso del período, de corresponder, ponderado por el número de días que las acciones hayan estado en circulación. Las “ganancias diluidas por acción” miden el rendimiento de las acciones ordinarias considerando el efecto de otros instrumentos financieros que pueden convertirse en acciones. Dado que el Banco no ha emitido instrumentos financieros que tengan un efecto dilutivo en la utilidad por acción, las ganancias básicas y diluidas por acción son coincidentes. El siguiente cuadro expone el cálculo de las ganancias básicas y diluidas por acción: 31/03/2014 31/03/2013 Numerador: Resultado neto del período atribuible a Accionistas de la Entidad Controladora Denominador: Promedio ponderado de acciones ordinarias del período, ajustado por la adquisición de acciones propias Ganancia básica y diluida por acción (indicado en $) 874.332 220.590 VN 719.145.237 1,2158 VN 719.145.237 0,3067 Acciones ordinarias en circulación al inicio del ejercicio Acciones ordinarias en circulación al cierre del período (ver Nota 2) VN 719.145.237 VN 719.145.237 VN 719.145.237 VN 719.145.237 NOTA 16: Distribución de utilidades y restricciones para la distribución de utilidades Distribución de utilidades La Asamblea General Ordinaria de Accionistas, celebrada el 24 de abril de 2014, correspondiente al ejercicio finalizado el 31 de diciembre de 2013, aprobó la siguiente distribución de utilidades: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 35 PÁGINA: 134 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) A Reserva Legal A Reserva Facultativa – Futura Distribución de Utilidades A Dividendos en efectivo 245.937 529.758 451.852 La constitución de la reserva legal se realizó de acuerdo con las disposiciones del BCRA que establecen que el 20 % de la utilidad del ejercicio sea utilizada para tal fin. La Reserva Facultativa para Futura Distribución de Utilidades, se constituye para dar cumplimiento a lo establecido por la RG N° 593/11 de la CNV, que e stablece que los resultados no asignados de carácter positivo, una vez reintegrada la reserva legal y cubiertas totalmente las pérdidas de ejercicios anteriores, requieren de un pronunciamiento expreso de la asamblea de accionistas sobre la distribución efectiva de los mismos en dividendos, su capitalización con entrega de acciones liberadas, la constitución de reservas diversas de la Legal o una eventual combinación de tales dispositivos. La distribución de resultados antes mencionada, contempla los ajustes extracontables establecidos por el punto 2.1.1 a 2.1.6 del Texto Ordenado BCRA “Distribución de Resultados” por un total de 2.138. Por otra parte, de acuerdo con la Ley N° 25.063, lo s dividendos que se distribuyan, en dinero o en especie, en exceso de las utilidades impositivas acumuladas al cierre del ejercicio inmediato anterior a la fecha de pago o distribución, estarán sujetos a una retención del 35% en concepto de impuesto a las ganancias con carácter de pago único y definitivo. La ganancia a considerar en cada ejercicio será la que resulte de detraer a la utilidad impositiva, el impuesto pagado por el o los ejercicios fiscales de origen de la ganancia que se distribuye o la parte proporcional correspondiente y sumarle los dividendos o utilidades provenientes de otras sociedades de capital no computados en la determinación de dicha ganancia en el o los mismos períodos fiscales. A la fecha de presentación de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados, el pago de dividendos en efectivo se encuentra pendiente de autorización por la Superintendencia de Entidades Financieras y Cambiarias del BCRA (SEFyC). Restricción para la distribución de utilidades La Comunicación “A” 5072, “A” 5485 y complementarias, el BCRA estableció un procedimiento a los efectos del cálculo de los saldos de utilidades distribuibles, mediante el cual una serie de conceptos deben deducirse en forma extracontable de la cuenta “Resultados no Asignados” de los Estados Contables bajo normas del BCRA. Asimismo, sólo se podrá efectuar una distribución con autorización expresa del BCRA y siempre que no se registren asistencias financieras del citado organismo por iliquidez ni deficiencias de integración de capital mínimo o efectivo mínimo, entre otras condiciones previas que deben cumplirse. Por otra parte, el BCRA, mediante la Comunicación “A” 5273, introdujo modificaciones a las normas sobre distribución de utilidades, entre las cuales establece que el importe máximo a distribuir no podrá superar el exceso de integración de capital mínimo considerando, exclusivamente a estos efectos, un ajuste incremental de 75% a la exigencia y deduciendo los ajustes antes mencionados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 36 PÁGINA: 135 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 17: Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Efectivo BCRA – Cuenta corriente (1) BCRA – Cuentas especiales de garantía (1) (2) 31/03/2014 1.343.417 3.358.996 257.691 4.960.104 (1) Al 31 de marzo de 2014, dichas cuentas no reconocieron remuneración. (2) La Entidad mantiene cuentas corrientes especiales de garantía abiertas en el BCRA por las operaciones vinculadas con las cámaras electrónicas de compensación y otras asimilables. Efectivo Mínimo El BCRA establece diferentes “relaciones técnicas” que deben ser observadas por las entidades financieras con respecto a los niveles de solvencia, liquidez, créditos máximos que pueden otorgarse por cliente y posiciones en moneda extranjera, entre otras (ver adicionalmente Nota 28). El régimen de efectivo mínimo establece que una entidad financiera debe mantener una parte disponible de los depósitos y obligaciones y no asignados a operaciones activas. Se detallan a continuación los conceptos computados por la Entidad y GPAT C.F.S.A. para la integración de la exigencia de efectivo mínimo, de acuerdo a lo dispuesto por las normas del BCRA en la materia, al 31 de marzo de 2014: Concepto Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina BCRA – Cuenta corriente BCRA – Cuentas especiales de garantía Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2014 3.358.996 257.691 3.616.687 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 37 PÁGINA: 136 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 18: Saldos en otras entidades financieras 31/03/2014 473.435 71.210 61.481 47.141 42.656 32.752 25.391 22.803 16.344 14.378 12.402 11.950 7.484 6.457 5.554 5.238 3.122 2.405 1.079 404 532 Wells Fargo Bank Banco de la Nación Argentina – Miami Banco do Brasil S.A. - N.Y. (ver Nota 30) Unicrédito Italiano S.p.A. Bank of America J.P. Morgan Chase Bank Intesa Sanpaolo S.p.A. Standard Chartered Bank N.Y Citibank N.Y. Bank of New York Commerzbank A.G. Euroclear Bank S.A. The Bank of Montreal (International Branch) Banco Popular Español S.A. Banco Central del Uruguay UBS N.Y. Banco de la Nación Argentina LLoyds TSB Bank PLC Standard Chartered Bank Londres Standard Chartered Bank Frankfurt HSBC Bank USA N.A. Otros 4.333 868.551 Al 31 de marzo de 2014 los saldos no reconocen remuneración Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 38 PÁGINA: 137 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 19: Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación, valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial y valuados a costo amortizado Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación: Descripción Bono de la Nación Argentina en $ Badlar + 250 P.B. (BONAR 2019) Bono de la Nación Argentina en $ Badlar + 200 P.B. (BONAR 2017) Vto. Moneda Tasa Amortización 31/03/2014 11/03/19 $ Badlar + 2,5% Al vencimiento 526.902 28/03/17 $ Badlar + 2% Al vencimiento 4 cuotas trimestrales 194.520 Bono Consolidación $ Serie 7 04/01/16 $ Badlar Bono del Gob. Nacional en u$s 7 % (Boden 2015) 03/10/15 U$S 7% Bono Consolidación $ Serie 8 Bono de la Nación Argentina en $ Badlar Privada + 3 % (BONAR 2015) 04/10/22 $ Badlar 10/09/15 $ Badlar + 3% Bono de la Nación Argentina en u$s 7% (Bonar X) 17/04/17 U$S 7% Título de Deuda de la Provincia de Entre Ríos Serie I 06/08/16 U$S 4,8% Título de Deuda de la Provincia de Neuquén Clase I Serie I 12/06/16 U$S 3% Título de Deuda de la Provincia de Neuquén garantizados Clase 2 Serie I 11/10/18 U$S 3,9% Bonos Descuento $ + V. Neg. PBI $ 31/12/33 $ 5,83% + Cer Bono del Gobierno de la Nación Argentina de Consolidación en $ Serie 6 15/03/24 $ 2% Al vencimiento 14 cuotas trimestrales 6 cuotas semestrales Al vencimiento 9 cuotas trimestrales 8 cuotas de 11,11% + 1 cuota de 11,12% 14 cuotas de 6,65% + 1 cuota de 6,9% 20 cuotas semestrales 119 cuotas de 0,83% + 1 cuota de 1,23% Otros 176.922 131.237 130.468 120.344 74.734 29.280 31.400 28.431 25.763 21.479 30.709 1.522.189 Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial: Descripción Letras del BCRA Nota del BCRA Vto. desde el 23/04/2014 al 10/07/2014 desde el 3/04/2014 al 20/08/2014 Moneda Tasa Amortización 31/03/2014 $ Emisión con descuento Al vencimiento 2.730.517 $ Badlar + 2,5% Al vencimiento 922.420 3.652.937 Activos financieros valuados a costo amortizado: Descripción Bono Argentino de Ahorro para el Desarrollo Económico (BAADE) Vto. Moneda Tasa Amortización 17/07/16 U$S 4% Al vencimiento 31/03/2014 68.224 68.224 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 39 PÁGINA: 138 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Las principales tenencias que componen los activos financieros de la Entidad son las siguientes: 1) Letras del BCRA (LEBAC): son instrumentos en pesos de corto plazo que licita la autoridad monetaria. Las LEBAC se emiten con descuento, funcionando como un bono cupón cero, amortizando la totalidad del capital al vencimiento sin pagos de interés. 2) Notas del BCRA (NOBAC): corresponden a instrumentos emitidos por el BCRA nominados en pesos. Pagan intereses trimestralmente, mientras que el principal es abonado al vencimiento. El vencimiento promedio es menor a dos años y la tasa que devenga puede ser fija o variable (tasa Badlar). Las tasas Badlar son calculadas por el BCRA en base a una muestra de tasas de interés que las entidades financieras pagan a los ahorristas por depósitos a plazo fijo de 30 a 35 días y de más de un millón de pesos o dólares. 3) Bono de la Nación Argentina (BONAR 2019): con fecha 8 de marzo de 2013, mediante las Resoluciones Conjuntas Nº 35/2013 y Nº 11/2013 de las Secretarías de Hacienda y de Finanzas, se dispuso la realización de una operación de canje de deuda de determinados préstamos garantizados por un nuevo bono o pagaré denominado “Bono o Pagaré de la Nación Argentina en pesos BADLAR privada + 250 pbs. vto. 2019” con fecha de emisión 11 de marzo de 2013 y amortización total a su vencimiento el 11 de marzo de 2019. La tasa de interés pagadera trimestralmente, es la tasa Badlar más 250 puntos básicos. 4) Bono de la Nación Argentina (BONAR 2017): son bonos emitidos por el Gobierno Nacional En pesos con fecha de emisión 28 de marzo de 2014 y amortización total a su vencimiento el 28 de marzo de 2017. La tasa de interés pagadera trimestralmente, es la tasa Badlar más 200 puntos básicos. 5) Bono Consolidación Deuda Previsional $ Serie 7: son bonos emitidos por el Tesoro Nacional para la cancelación de deudas con beneficiarios del sistema público de jubilaciones y pensiones. La séptima serie corresponde a una emisión del año 2010 en moneda nacional, con vencimiento a 6 años. La amortización se realiza en cuatro cuotas trimestrales, iguales y consecutivas, equivalentes al 25% cada una, cuya primera cuota vence el 4 de abril de 2015. Los intereses son calculados según la tasa Baldar y se pagan trimestralmente. 6) Bono del Gobierno Nacional en U$S (BODEN 2015): son títulos emitidos por el Gobierno Nacional en moneda extranjera a tasa fija del 7% con vencimiento en 2015. 7) Bono Consolidación Deuda Previsional $ Serie 8: son bonos emitidos por el Tesoro Nacional para la cancelación de deudas con beneficiarios del sistema público de jubilaciones y pensiones. La octava serie corresponde a una emisión del año 2010 en moneda nacional, con vencimiento a 12 años y 9 meses (4 de enero de 2022). La amortización se realiza en catorce cuotas trimestrales, iguales y consecutivas, las dos primeras equivalentes al 5% cada una, las siguientes once del 7% y la última del 13%, a partir del 4 de julio de 2019. Los intereses son calculados según la tasa Baldar y se pagan trimestralmente a partir del 4 de julio de 2014, capitalizando trimestralmente desde la fecha de emisión hasta el 4 de abril de 2014. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 40 PÁGINA: 139 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 8) Bono de la Nación Argentina (BONAR 2015): son bonos emitidos por el Gobierno Nacional con vencimiento el 10 de septiembre de 2015, con cancelación de capital en 6 cuotas semestrales, equivalentes las 5 primeras al 16,66% y la última al 16,70% y que devenga un interés variable de pago trimestral calculado según la tasa Badlar, explicada precedentemente, más 300 puntos básicos. 9) Bono de la Nación Argentina en U$S 7% (BONAR X): son bonos en dólares emitidos por el Gobierno Nacional, con vencimiento el 17 de abril de 2017, con cancelación de capital íntegramente al vencimiento y que devenga un interés fijo del 7% nominal anual de pago semestral. 10) Bono Argentino de Ahorro para el Desarrollo Económico (BAADE): Son bonos emitidos por el Estado Nacional dentro del marco de la ley 26.860 “Exteriorización voluntaria de la tenencia de moneda extranjera”, denominados en dólares y cuyos fondos serían destinados a la financiación de proyectos de inversión pública en sectores estratégicos, como infraestructura e hidrocarburos. La emisión se realizó el 17 de julio, con un plazo de 2 años, amortización al vencimiento y con un interés anual del 4% pagadero semestralmente. 11) Título de Deuda de la Provincia de Entre Rios Serie I: son títulos de deuda pública garantizada emitidos por la provincia de Entre Rios en dólares estadounidenses, con vencimiento hasta los 3 años desde la fecha de su emisión (6 de agosto de 2016). La amortización será en 9 cuotas trimestrales consecutivas, siendo las primeras 8 de 11,0% y la última de 12,0% del capital emitido, a partir del 8 de agosto de 2014. La tasa de interés es fija del 4,8% nominal anual con pagos trimestrales a partir del 6 de noviembre de 2013. 12) Título de Deuda de la Provincia de Neuquén Clase I Serie I: son títulos de cancelación de deuda y financiamiento de obras emitidos por la provincia de Neuquén en dólares estadounidenses y garantizados con vencimiento hasta los 6 años desde la fecha de su emisión (12 de junio de 2016). La amortización será en 8 cuotas en los meses 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30 y 33 de 11,11% y una cuota final de 11,12% en el mes 36. La tasa de interés es el 3% nominal anual con pagos trimestrales desde el 12 de septiembre de 2013, fecha del primer pago. 13) Título de Deuda de la Provincia de Neuquén garantizados Clase 2 Serie I: son títulos de cancelación de deuda y financiamiento de obras emitidos por la provincia de Neuquén en dólares estadounidenses y garantizados con vencimiento hasta los 5 años desde la fecha de su emisión (11 de octubre de 2018). La amortización será en 14 cuotas de 6,65% del valor nominal en los meses de enero, abril, julio y octubre de cada año y una cuota final de 6,90% en la fecha de vencimiento, siendo la primera fecha de pago el 28 de abril de 2015. La tasa de interés es el 3,90% nominal anual con pagos trimestrales desde el 28 de enero 2014, fecha del primer pago. 14) Bonos Descuento + V.Neg.PBI $: son bonos en pesos emitidos por el Gobierno Nacional, con vencimiento el 31 de diciembre de 2033, con cancelación de capital en 20 cuotas semestrales comenzando el 30 de junio de 2024. Cada uno de los pagos incluirá los montos capitalizados ajustados por CER, devengados antes de la primera fecha de amortización. Devenga un interés fijo del 5,83% nominal anual de pago semestral. Una parte de los intereses devengados antes del 31 de diciembre de 2013 se pagará en efectivo y otra parte será capitalizada. La porción de los intereses que se capitaliza se suma al monto de capital de los títulos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 41 PÁGINA: 140 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 15) Bono del Gobierno de la Nación Argentina de Consolidación en $ Serie 6: son bonos emitidos por el gobierno de la nación para la consolidación de deudas, emitidos en pesos con vencimiento el 15 de marzo de 2024, con amortización en 120 cuotas mensuales y consecutivas, 119 de 0,83% y la última de 1,23% del capital ajustado por CER, siendo la primera amortización el 15 de abril de 2014. La tasa de interés del 2% capitalizará hasta el 15 de marzo de 2014. NOTA 20: Instrumentos financieros derivados En el curso normal de sus negocios, el Banco concertó operaciones a término con liquidación diaria de diferencias sin entrega del subyacente y operaciones de permuta de tasas de interés (swap de tasas). Ambas operaciones se encuentran valuadas a su valor razonable. Los resultados por las variaciones en los valores razonables se encuentran imputados en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio. Dichas operaciones no califican como cobertura según la NIC 39. El detalle de los valores nocionales al 31 de marzo 2014, expresado en miles, en la moneda de origen, es el siguiente: Valor Nocional al 31/03/2014 u$s 690.700 u$s 695.350 $ 319.785 Compras a término de moneda extranjera Ventas a término de moneda extranjera Permutas de tasas de interés El valor razonable de los contratos es cero debido a que la diferencia entre los valores concertados y los de mercado se liquida en forma diaria con impacto en resultados, excepto las operaciones de permuta de tasas de interés fijas por variables cuyo valor razonable al 31 de marzo de 2014 es de 9.259, generando un resultado de 8.630 y (4.126), al 31 de marzo de 2014 y 2013, respectivamente (ver Nota 7). Los resultados generados por las operaciones a término de moneda extranjera al 31 de marzo de 2014 y 2013 fueron de 550.321 y (11.860), respectivamente. Asimismo, los resultados generados en las operaciones a término de tasa Badlar al 31 de marzo de 2014 y 2013 fueron de (1) (ver Nota 7) . NOTA 21: Préstamos Previsiones por riesgo de incobrabilidad de préstamos A continuación se muestra la composición de los cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 42 PÁGINA: 141 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Cargo por incobrabilidad del período Recuperos de créditos Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos 31/03/2014 (60.907) 2.848 (58.059) 31/03/2014 (54.404) 2.211 (52.193) Operaciones contingentes La política crediticia de la Entidad incluye, entre otros, el otorgamiento de fianzas, avales y créditos documentarios para satisfacer necesidades financieras específicas de los clientes. Debido a que estas operaciones implican una responsabilidad eventual para la Entidad, exponen a la misma a riesgos crediticios adicionales a los reconocidos en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio y son, por lo tanto, parte integrante del riesgo total del Banco. Al 31 de marzo de 2014, la Entidad mantiene las siguientes operaciones contingentes: Adelantos y créditos acordados no utilizados Garantías otorgadas Cartas de crédito Responsabilidades por operaciones de comercio exterior 31/03/2014 555.996 258.788 70.892 38.617 924.293 Dichas facilidades de crédito son inicialmente reconocidas al valor razonable de la comisión recibida, en el rubro “Otros pasivos”. Los riesgos relacionados con las operaciones contingentes mencionadas precedentemente se encuentran evaluados y controlados en el marco de la política de riesgos de crédito de la Entidad. NOTA 22: Otros créditos Estas operaciones corresponden a la categoría “Activos Financieros valuados a costo amortizado”. El detalle de los mismos es el siguiente: Valores fiduciarios (1) Deudores varios Saldos pendientes de liquidación por operaciones a término de moneda extranjera Deudores por venta de bienes Otros Previsión por riesgo de incobrabilidad de otros créditos Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público 31/03/2014 92.253 90.342 60.721 35.390 71.372 350.078 (20.615) 329.463 João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 43 PÁGINA: 142 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) (1) Al 31 de marzo de 2014, los valores fiduciarios vigentes son créditos con pagos fijos que devengan una tasa promedio del 26,1% nominal anual y cuyo plazo promedio ponderado es de 15 meses. A continuación se expone la evolución de la previsión por riesgo de incobrabilidad de otros créditos: 31/03/2014 Al inicio del ejercicio Cargos netos del período Aplicaciones Al cierre del período 17.773 2.875 (33) 20.615 31/03/2013 11.775 1.426 13.201 NOTA 23: Bienes de uso y diversos Durante el período de tres meses finalizado el 31 de marzo de 2014, la Entidad adquirió activos por valor de origen de 102.861 y vendió activos por valor de origen de 71.792. NOTA 24: Otros activos 31/03/2014 123.844 123.844 66.918 40.903 15.387 3.244 2.628 4.756 190.762 Activos financieros Depósitos en garantía Activos no financieros Pagos efectuados por adelantado Anticipos por compras de bienes Obras de arte Papelería y útiles Otros NOTA 25: Obligaciones negociables 31/03/2014 Obligaciones negociables Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 1.836.973 1.836.973 Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 44 PÁGINA: 143 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) 1. Programa de emisión de obligaciones negociables de Banco Patagonia S.A. aprobado por la CNV con fecha 25 de octubre de 2012 Bajo el referido programa, la Entidad emitió con fecha 3 de diciembre de 2012 la Clase Nº1 Serie Nº1 de obligaciones negociables simples por VN 200.000 a un plazo de 18 meses y con amortización en un único pago a la fecha de vencimiento. Dicha serie devenga intereses a una tasa variable anual equivalente a la tasa badlar privada más un diferencial de tasa de un 4% que son pagaderos trimestralmente en forma vencida. Con fecha 26 de Agosto de 2013, el Directorio de la Entidad aprobó la actualización del Prospecto del Programa Global de Emisión de Obligaciones Negociables Simples mencionado precedentemente, y la emisión bajo dicho Programa de la Clase Nº II y con fecha 23 de octubre de 2013 ambos fueron autorizados por la CNV. Con fecha 1 de noviembre de 2013, se emitió la Clase Nº II de obligaciones negociables por VN 300.000 a un plazo de 18 meses y con amortización en un único pago a la fecha de vencimiento. El devengamiento de intereses es a una tasa variable anual equivalente a la tasa BADLAR privada más un diferencial de tasa de un 3,9% pagaderos trimestralmente en forma vencida. El 31 de marzo de 2014 el Directorio de la Entidad aprobó la emisión de las Clase Nº III de obligaciones negociables por un monto máximo de hasta V$N 350.000 a realizarse bajo el Programa Global de Emisión de Obligaciones Negociables Simples vigente. A la fecha de emisión de los presentes Estados Contables Consolidados la solicitud de emisión de las mismas se encuentra pendiente de presentación ante la CNV. Al 31 de marzo de 2014, el monto correspondiente de capital más los intereses devengados asciende a 513.943. 2. Programa de emisión de obligaciones negociables de GPAT C.F.S.A. aprobado por la CNV con fecha 11 de febrero de 2011 A continuación se expone el detalle de las emisiones de obligaciones negociables de GPAT Compañía Financiera S.A. al 31 de marzo de 2014: Emisión Serie X Clase B Serie XI Clase B Serie XII Clase B Serie XIII Clase B Serie XIV Clase A Serie XIV Clase B Serie XV Clase A Serie XV Clase B Serie XVI Clase B Moneda Valor Emitido Tasa nominal anual Fecha de emisión Fecha de Vencimiento Saldo al 31/03/2014 $ $ $ $ 97.611 176.667 213.300 206.111 43.250 206.750 22.650 210.444 131.000 Badlar + 429 p.b. Badlar + 435 p.b Badlar + 430 p.b Badlar + 297 p.b 21,00% Badlar + 399 p.b 24,75% Badlar + 450 p.b Badlar + 400 p.b 07/11/2012 22/01/2013 22/03/2013 23/04/2013 02/08/2013 02/08/2013 21/11/2013 21/11/2013 26/03/2014 07/05/2014 22/07/2014 22/09/2014 23/10/2014 06/05/2014 06/02/2015 27/08/2014 27/05/2015 26/09/2015 90.843 182.947 209.042 213.795 44.594 210.700 23.157 216.298 131.654 1.323.030 $ $ $ $ $ Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 45 PÁGINA: 144 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 26: Otros pasivos 31/03/2014 2.115.995 656.299 402.675 600.098 163.132 154.539 50.106 49.327 13.652 26.167 Pasivos financieros Consumos a pagar de tarjetas de crédito Remuneraciones y cargas sociales Obligaciones por operaciones vinculadas con comercio exterior Recaudaciones y otras cobranzas por cuenta de terceros Acreedores varios Montos a pagar por compras contado a liquidar Especies a entregar por ventas netas contado a liquidar Retenciones sobre remuneraciones Otros pasivos financieros 1.185.531 1.137.421 43.634 4.476 Pasivos no financieros Impuestos a pagar Programa de fidelización de clientes Otros pasivos no financieros 3.301.526 NOTA 27: Previsiones para riesgos diversos Comprende los importes estimados para hacer frente a riesgos de probable concreción, que en caso de producirse, darán origen a una pérdida para la Entidad. A continuación se muestra el movimiento de dichas previsiones durante el período de tres meses finalizado el 31 de marzo de 2014: Previsiones Laborales y legales (1) Al inicio (31 de diciembre de 2013) Cargo neto del período Aplicaciones Al 31 de marzo de 2014 41.517 1.101 (64) 42.554 Otras 4.374 610 4.984 Total 45.891 1.711 (64) 47.538 (1) Debido a la naturaleza de su negocio, la Entidad tiene diversas demandas judiciales pendientes por las cuales se registran previsiones cuando, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, es probable que éstas puedan resultar en un pasivo adicional y la suma puede ser estimada razonablemente. Con respecto a otras demandas en contra de la Entidad que no han sido previsionadas, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, no resultarán en pasivos adicionales a los ya registrados ni tendrán un efecto material en los estados contables de la Entidad. En opinión de la Dirección del Banco y de sus asesores legales, no existen otros efectos significativos que los expuestos en los presentes estados contables, cuyos importes y plazos de cancelación han sido registrados en base al valor actual de dichas estimaciones, así como la fecha probable de su resolución final. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 46 PÁGINA: 145 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 28: Requerimientos de Capital Mínimo El BCRA dispone que las entidades financieras deben mantener, individual y consolidadamente, niveles mínimos de capital (“capitales mínimos”) que son definidos como una función de riesgo de crédito, riesgo de mercado y riesgo operacional. Los objetivos primarios de la administración de capital del Banco son garantizar que el Banco cumpla con los requisitos de capital impuestos externamente y que el Banco mantenga fuertes calificaciones de créditos y ratios de capital saludables a fin de soportar su negocio y maximizar el valor de los accionistas. El Banco administra su estructura de capital y la ajusta en virtud de los cambios en las condiciones económicas y las características de riesgo de sus actividades. A fin de mantener o ajustar la estructura de capital, el Banco puede ajustar el monto de pago de los dividendos a los accionistas, devolver capital a los accionistas o emitir títulos valores. No hubo cambios en los objetivos, políticas ni procesos respecto de los ejercicios contables anteriores. El Banco presenta respecto de este requerimiento un excedente, que representa el monto en exceso del capital mínimo consolidado obligatorio fijado por el BCRA. En consecuencia, el Banco considera que cuenta con el capital adecuado para cumplir con sus necesidades actuales y razonablemente previsibles. El capital mínimo consolidado requerido y el capital consolidado del Banco calculado bajo normas del BCRA se detallan en el siguiente cuadro: Detalle 31/03/2014 Riesgo de crédito (1) Riesgo de mercado (2) Riesgo operacional (3) Capital mínimo consolidado obligatorio en virtud de las normas del BCRA 2.104.726 112.392 555.942 2.773.060 Capital Ordinario Nivel 1 (4) Conceptos deducibles COn1 (5) Capital Ordinario Nivel 2 (6) Responsabilidad Patrimonial Computable consolidada en virtud de las normas del BCRA Excedente de capital 5.026.950 (35.316) 226.452 5.218.086 2.445.026 (1) Es el requisito de capital para cubrir el riesgo de crédito calculado mediante una fórmula basada en las ponderaciones de las distintas financiaciones según el riesgo asociado. (2) Está dado por la suma de los distintos montos necesarios para cubrir el riesgo de mercado por categoría de activos. El cumplimiento se calcula en forma diaria. (3) El requisito de capital mínimo por riesgo operacional es del 15% sobre el promedio de los ingresos netos por intereses y comisiones e ingresos por utilidades diversas de los últimos 36 meses. A ese importe deben deducirse, en caso de corresponder, resultados extraordinarios, por participaciones en entidades financieras, créditos recuperados y la constitución o desafectación de previsiones diversas. No se permite la deducción de gastos administrativos y la constitución de previsiones sobre préstamos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 47 PÁGINA: 146 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) (4) Se compone con Capital Social, aportes no capitalizados, ajustes al patrimonio, reservas de utilidades, resultados no asignados, otros resultados positivos y negativos, participación minoritaria en poder de terceros e instrumentos representativos de deuda que posean ciertas condiciones de emisión. (5) Saldos a favor del impuesto a la ganancia mínima presunta, participaciones vinculadas a la aplicación del diferimiento del pago de impuestos, saldos en cuentas de corresponsalía y otras colocaciones a la vista en bancos y otras instituciones financieras del exterior que no cuenten con calificación “investment grade”, títulos de crédito que físicamente no se encuentren en poder de la entidad, títulos emitidos por gobiernos de países extranjeros cuya calificación sea inferior a la asignada a los títulos públicos nacionales, accionistas, inmuebles pendientes de escrituración, gastos de organización, partidas pendientes de imputación y otras. (6) Instrumentos emitidos por la Entidad no incluidos en el punto (5), primas de emisión de estos instrumentos, previsiones por riesgo de incobrabilidad de cartera correspondiente a deudores en situación normal (situación 1) y las financiaciones que se encuentran cubiertas con garantías preferidas “A” e instrumentos emitidos por subsidiarias sujetas a supervisión consolidada en poder de terceros. Con fecha 9 de noviembre de 2012, mediante la Comunicación “A” 5369 y complementarias, el BCRA introdujo modificaciones aplicables al régimen vigente, tanto en lo vinculado a la exigencia como a la integración, con vigencia a partir de enero y febrero de 2013, respectivamente. Tales modificaciones implicaron, entre otras cuestiones, cambios en los ponderadores de riesgo y al tratamiento de la cartera en mora, la incorporación del concepto de “cobertura del riesgo de crédito” por el que se evalúa específicamente el tratamiento a dispensar a las garantías recibidas, la eliminación de la exigencia por riesgo de tasa de interés (no obstante lo cual deberá seguir siendo gestionado por la Entidad), y cambios al tratamiento de las titularizaciones. Asimismo, deja sin efecto, a partir del 1° de enero 2013, las disposiciones en materia de capital mínimo por riesgo de tasa de interés, sin perjuicio de que las entidades financieras deben continuar gestionando este riesgo, lo cual será objeto de revisión por parte de la Superintendencia de Entidades Financieras y Cambiarias, pudiendo ésta determinar la necesidad de integrar mayor capital regulatorio. Al 31 de marzo de 2014 la exigencia por riesgo de tasa de interés es de 439.595. NOTA 29: Información adicional del Estado de Flujos de Efectivo La Entidad ha presentado los flujos de efectivo de sus operaciones utilizando el método directo, según el cual se presentan por separado las principales categorías de cobros y pagos en términos brutos. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 48 PÁGINA: 147 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Disponibilidades Efectivo (Ver Nota 17) BCRA - Cuenta corriente (Ver Nota 17) Saldos en otras entidades financieras (ver Nota 18) TOTAL 31/03/2014 1.343.417 3.358.996 868.551 31/03/2013 1.235.365 2.681.685 334.732 5.570.964 4.251.782 Las disponibilidades comprenden efectivo, las cuentas corrientes en BCRA y en otras entidades financieras de inmediata disponibilidad. NOTA 30: Información sobre partes relacionadas Se detallan a continuación las operaciones con las partes relacionadas (personas físicas y jurídicas vinculadas con la Entidad). Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. es una entidad financiera constituida según las leyes de Brasil, que posee el control de la Entidad, tal como se menciona en la Nota 1. Al 31 de marzo de 2014, Banco Patagonia S.A. celebró operaciones de corresponsalía con Banco do Brasil S.A. (Sucursal New York) por 60.481, que se encuentran contabilizadas en el rubro “Saldos en otras entidades financieras” (ver Nota 18). Asimismo, Banco do Brasil S.A. (Sucursal Buenos Aires) posee una cuenta corriente abierta en la Entidad por 643 que se encuentra registrada en el rubro “Depósitos” y Banco do Brasil S.A. (Sucursal New York) le brindó una financiación a la Entidad por 22.816, registrada en el rubro “Financiaciones recibidas de entidades financieras”. Provincia de Río Negro La provincia de Río Negro, único accionista titular de acciones clase A, posee de acuerdo a lo establecido en el estatuto social del Banco, la facultad de designar un director por la clase A mientras posea al menos una acción de dicha clase. Desde 1996, el Banco actúa como agente financiero de la Provincia de Río Negro, en virtud del convenio celebrado en 1996, renovado el 14 de diciembre de 2006, por un plazo de 10 años contados a partir del 1º de enero de 2007. El rol de agente financiero provincial permite prestar diversos servicios a fin de atender las necesidades financieras y de servicios de las distintas áreas del sector público de la provincia (administración central, organismos y sociedades vinculadas, como así también municipios), tales como recaudación de impuestos, acreditación de haberes, entre otros. La función de agente financiero no incluye la obligación de asistir financieramente a la provincia de Río Negro en otras condiciones que las compatibles con el carácter de banco privado. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 49 PÁGINA: 148 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Operaciones con directores, subgerentes o miembros cercanos de las familias El Banco no ha participado en transacciones con sus directores, subgerentes o miembros cercanos de las familias de tales personas, no les ha otorgado ningún préstamo, ni existe ninguna operación propuesta con dichas personas, excepto aquellas permitidas por leyes vigentes las que por sus importes son de poca significatividad. En particular, algunas de estas personas han participado en ciertas operaciones de crédito con el Banco de acuerdo a lo permitido por la Ley de Sociedades Comerciales y las normas del BCRA que permiten tales operaciones cuando ellas se ajusten a prácticas del mercado. Tales normas fijan límites sobre el monto de crédito que puede otorgarse a las partes relacionadas. El BCRA exige la presentación, sobre una base mensual, de un detalle con los montos de crédito pendientes de directores, accionistas controlantes, funcionarios y otras entidades relacionadas, que fueron tratados por el Directorio. Al 31 de marzo de 2014, existe un total de 95.126 en concepto de asistencia financiera pendiente de pago otorgada por el Banco a partes relacionadas. Préstamos Adelantos sin garantías Documentos sin garantías Tarjetas de crédito sin garantías Otros Arrendamiento (leasing) financiero 31/03/2014 69.420 1.332 62.316 3.676 945 1.151 Otros créditos Total de asistencia 25.706 95.126 Asimismo, al 31 de marzo de 2014, existen en la Entidad depósitos de partes relacionadas por 54.200. Los préstamos y los depósitos con partes relacionadas se realizan de acuerdo con las condiciones de mercado para otros clientes. Al 31 de marzo de 2014, los préstamos a empleados, incluyendo los otorgados a gerentes de primera línea, ascienden a 126.194. Los resultados generados por las transacciones de préstamos y depósitos no son significativos. La Entidad no mantiene préstamos otorgados a directores y personal clave garantizados con acciones. La remuneración del personal clave del grupo, correspondiente a sueldos y gratificaciones, asciende a 10.113 y 13.704 al 31 de marzo de 2014 y 2013, respectivamente. Cabe mencionar que no existen otros beneficios para el personal clave. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 50 PÁGINA: 149 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 31: Valor razonable de instrumentos financieros El valor razonable es definido como el importe por el cual un activo podría ser intercambiado o un pasivo liquidado, en condiciones de independencia mutua entre partes correctamente informadas y dispuestas a ello en una transacción corriente, bajo el supuesto que la Entidad es una empresa en marcha. Cuando un instrumento financiero es comercializado en un mercado líquido y activo, su precio negociado en el mercado en una transacción real brinda la mejor evidencia de su valor razonable. Cuando no se cuenta con el precio estipulado en el mercado o éste no puede ser un indicativo del valor razonable del instrumento, para determinar dicho valor razonable se puede utilizar el valor de mercado de otro instrumento de similares características, el análisis de flujos descontados u otras técnicas aplicables; las cuales se ven afectadas de manera significativa por los supuestos utilizados. No obstante que la Gerencia ha utilizado su mejor juicio en la estimación de los valores razonables de sus instrumentos financieros, cualquier técnica para efectuar dicha estimación implica cierto nivel de fragilidad inherente. En conclusión, el valor razonable podría no ser indicativo del valor realizable neto o de liquidación. Determinación del valor razonable y su jerarquía La Entidad utiliza la siguiente jerarquía para la determinación del valor razonable de sus instrumentos financieros: a) Nivel 1: Cotizaciones en mercados activos para iguales instrumentos. b) Nivel 2: Otras técnicas de valoración basados en datos observables en el mercado. c) Nivel 3: Técnicas de valoración basadas en datos no observables en el mercado. La siguiente tabla muestra el análisis de los instrumentos financieros registrados a valor razonable por niveles de jerarquía: Nivel 1 Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Instrumentos financieros derivados TOTAL ACTIVOS Nivel 2 Total al 31/03/2014 Nivel 3 790.656 731.533 - 1.522.189 3.652.937 4.443.593 9.259 740.792 - 3.652.937 9.259 5.184.385 La siguiente es una descripción de los instrumentos financieros registrados a valor razonable utilizando técnicas de valoración basadas en datos observables en el mercado: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 51 PÁGINA: 150 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación: Al 31 de marzo de 2014, incluye principalmente “Bonos de la Nación Argentina en pesos badlar privada + 250 pbs. vto 2019”, “Bonos de la Nación Argentina en pesos badlar privada + 200 pbs. vto 2017” y “Títulos de Deuda de la Provincia de Entre Rios”, que son registrados a valor razonable utilizando curvas de rendimiento de especies correspondientes al mismo tipo de instrumento, con cotización normal y habitual y de similar duration. Instrumentos financieros derivados: Al 31 de marzo de 2014, incluye los intereses a pagar por permutas de tasas de interés registradas al valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de intereses determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los valores nocionales de los contratos. Transferencias entre niveles de jerarquía Transferencias desde nivel 2 a nivel 1 31/03/2014 Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación (1) 28.431 (1) Corresponde a “Títulos de Deuda de la Provincia de Neuquén”, incluidos en el nivel de jerarquía 2 al 31 de diciembre de 2013, que al 31 de marzo de 2014 fueron registrados en el nivel 1 y valuados a valor razonable utilizando cotizaciones en mercados activos para iguales instrumentos. Al 31 de marzo de 2014, no existen transferencias a nivel 2 de jerarquía de instrumentos financieros incluidos en nivel 1 de jerarquía al 31 de diciembre de 2013. NOTA 32: Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros El siguiente cuadro muestra un análisis de los vencimientos contractuales de activos y pasivos financieros al 31 de marzo de 2014: Total Hasta 12 meses Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Más de 1 año al 31/03/2014 4.960.104 - 4.960.104 (a) 868.551 - 868.551 972.858 549.331 1.522.189 3.652.937 - 3.652.937 - 68.224 68.224 9.259 - 9.259 17.048.823 7.232.746 24.281.569 Otros créditos 289.861 39.602 329.463 Otros activos financieros 123.844 - 123.844 27.926.237 7.889.903 35.816.140 Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Activos financieros valuados a costo amortizado Instrumentos financieros derivados Préstamos TOTAL ACTIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 52 PÁGINA: 151 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) Total Hasta 12 meses Financiaciones recibidas de entidades financieras Más de 1 año 220.557 Depósitos (a) 24.772.741 al 31/03/2014 199.699 420.256 114 24.772.855 1.836.973 Obligaciones negociables 1.189.021 647.952 Otros pasivos financieros 2.110.854 5.141 2.115.995 28.293.173 852.906 29.146.079 TOTAL PASIVO (a) Incluye cuentas a la vista. NOTA 33: Clasificación de instrumentos financieros Los siguientes son los importes de los activos y pasivos financieros de los rubros del Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio, clasificados por categorías de acuerdo como lo define la NIIF 9, al 31 de marzo de 2014: Activos / Pasivos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados ACTIVO Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Activos financieros valuados a costo amortizado Mantenidos para negociación Desde su reconocimiento inicial Activos financieros al costo amortizado Instrumentos financieros derivados Pasivos financieros al costo amortizado Total al 31/03/2014 - - - 4.960.104 - 4.960.104 - - - 868.551 - 868.551 1.522.189 - - - - 1.522.189 - 3.652.937 - - - 3.652.937 68.224 - - - 68.224 - Instrumentos financieros derivados - - 9.259 - - 9.259 Préstamos - - - 24.281.569 - 24.281.569 Otros créditos - - - 329.463 - 329.463 Otros activos financieros - - 123.844 - 123.844 1.522.189 3.652.937 9.259 30.631.755 - 35.816.140 PASIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras - - - - 420.256 420.256 Depósitos - - - - 24.772.855 24.772.855 Obligaciones negociables - - - - 1.836.973 1.836.973 Otros pasivos financieros - - - - 2.115.995 2.115.995 Total - - - - 29.146.079 29.146.079 Total Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 53 PÁGINA: 152 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 PATAGONIA OutrasBANCO Informações queS.A. a Companhia Entenda Relevantes NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 31 DE MARZO DE 2014 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 34: Sociedad Depositaria de Fondos Comunes de Inversión En cumplimiento de las disposiciones del artículo 32 del capítulo XI.11 del texto ordenado de las normas de la CNV, se informa el monto total bajo custodia de la cartera al 31 de marzo de 2014, de los siguientes Fondos Comunes de Inversión en los que la Entidad actúa como sociedad depositaria: Denominación Depósitos Lombard Renta en Pesos Fondo Común de Inversión Lombard Capital F.C.I. Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Fondo Común de Inversión Lombard Ahorro TOTAL 629.529 142.543 470 8.797 781.339 Otros 132.140 608.875 230.983 971.998 Total al 31/03/2014 761.669 751.418 231.453 8.797 1.753.337 Fondo Común de Inversión Lombard Acciones (En Liquidación) Mediante la Resolución Nº 17.037 de fecha 6 de marzo de 2013 la CNV aprobó el proceso de liquidación del Fondo Común de Inversión Lombard Acciones. Con fecha 6 de mayo de 2013 se emitieron los Estados Contables de liquidación de dicho fondo al 22 de marzo de 2013. Con fecha 26 de junio de 2013, concluyó la etapa de pago total a los cuotapartistas y con fecha 4 de diciembre de 2013 finalizó el rescate de las cuotapartes remanentes, quedando de esta manera finalizado el proceso de liquidación del fondo. Finalmente mediante la Resolución N° 17.321 de fech a 3 de abril de 2014 la CNV aprobó la cancelación y baja de la inscripción del citado fondo de sus registros. NOTA 35: Hechos posteriores No existen acontecimientos u operaciones ocurridos entre la fecha de cierre del periodo y la fecha de emisión de los presentes estados contables no revelados en los mismos que puedan afectar significativamente la situación patrimonial y financiera de la Entidad, ni los resultados del período. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Superintendente de Finanzas Administración y Sector Público João Carlos de Nóbrega Pecego Presidente 54 PÁGINA: 153 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva Relatório de revisão especial dos auditores independentes Aos Administradores do Banco Patagonia S.A. Brasília - DF 1.Efetuamos uma revisão especial em conformidade com o descrito no parágrafo 3 abaixo, das informações contábeis contidas nas informações trimestrais consolidadas condensadas, compreendendo a demonstração consolidada da posição financeira do Banco Patagonia SA. (“Banco”) em 31 de março de 2014, e das respectivas demonstrações consolidadas de período intermediário do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos da caixa, preparados de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 (NIC 34”) aprovada pelo “International Accounting Standards Board — IASB” correspondentes ao trimestre findo naquela data, em português e expressas em reais (R$), elaborados sob a responsabilidade da Administração do Banco em atendimento às disposições previstas na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários — CVM 480/09, e suas alterações posteriores, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento ao programa de Certificados de Depósitos de Valores Mobiliários (‘Brazilian Depository Receipts” — BDRs). Os critérios adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para reais estão descritos na nota explicativa 3.1 às demonstrações financeiras consolidadas condensadas. 2.As demonstrações financeiras consolidadas condensadas do Banco que deram origem àquelas mencionadas no parágrafo 1, relativas ao período findo em 31 de março de 2014, elaborados em pesos argentinos e na língua espanhola, e de acordo com a Norma internacional da Contabilidade 34 aprovada pelo “lnternational Accounting Standards Board — IFRS”, compreendendo a demonstração consolidada da posição financeira, as demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o período findo naquela data, foram revisadas pela firma membro KPMG Argentina, de acordo com a norma internacional “International Standard Review Engagement 24-10— Review of interin financial reporting (IAS 34)”, que emitiu relatório de revisão limitada sem ressalvas, datado de 5 de maio de 2014. A versão original dessas demonstrações financeiras consolidadas condensadas e do relatório de revisão limitada dos auditores independentes foram arquivados em separado na Comissão de Valores Mobiliários — CVM. 3.Nossa revisão especial das demonstrações financeiras consolidadas condensadas, referidas no parágrafo 1, compreendeu: a)A leitura das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referentes ao período findo em 31 de março de 2014 do Banco e do relatório de revisão limitada referido no parágrafo 2, e discussão com os auditores independentes do Banco sobre sua citada revisão limitada; e b)Conferência quanto à exatidão aritmética da conversão dos valores expressos em pesos argentinos para reais, conforme critérios descritos na nota explicativa 3.1 às demonstrações financeiras consolidadas condensadas. 4.Com base nos procedimentos descritos no parágrafo 3 acima, não chegou ao nosso conhecimento nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas referidas no parágrafo 1, para que estas atendam às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM aplicáveis à elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as disposições previstas na Instrução CVM 480/09, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento do programa de Certificados de Depósitos de Valores Mobiliários (“Brazilian Depository Receipts” — BDRs). 5.Nossa revisão especial não representou um exame ou revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e revisão de informações intermediárias e, consequentemente, não estamos em condições de expressar e não expressamos uma opinião nem uma conclusão sobre as demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas do Banco Patagonia S.A.referidas no parágrafo 1 acima. Brasília, 14 de maio de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Carlos Massao Takauthi Contador CRC 1SP206103/O-4 PÁGINA: 154 de 155 ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2014 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras ATA DE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nº 2649 (05.05.14): Na Cidade Autônoma de Buenos Aires em 05 de maio de 2014, se reúnem no domicilio social sito em Tte. Gral. Juan D. Perón 500, os membros da Conselho de Administração de BANCO PATAGONIA S.A., que assinam abaixo. E para constar, estavam presentes todos os membros, exceto os Sres. Claudemir Andreo Alledo e Carlos Giovanelli, que participam da reunião por meios de transmissão simultânea de som, imagens e palavras, conforme previsto no artigo doce do Estatuto da Sociedade e as normas em vigor, delegando este último a assinatura da ata no Sr. João de Nobrega Pecego. Encontra-se presente a Dra. Mónica María Cukar em representação da Conselho Fiscal. Sendo as 17:00 hs., havendo quorum suficiente, o Sr. Presidente declara aberto o ato e manifesta que a reunião tem pelo objeto tratar a seguinte Ordem do Dia:: I.Assuntos para deliberação ............................................................................................................................................................. 3. Consideração das Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas de acordo com as normas internacionais de informação financeira em 31.03.2014, para serem apresentadas no Brasil. ............................................................................................................................................................. PONTO N° 3: CONSIDERAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE ACORDO COM AS NORMAS INTERNACIONAIS DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA EM 31.03.2014, PARA SEREM APRESENTADAS NO BRASIL: Posto a consideração o primeiro ponto de Ordem do Dia, o Presidente Sr. João Carlos de Nobrega Pecego, comunicou que, para serem apresentadas perante a CVM do Brasil, era necessário para o Conselho aprovar as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas do Banco de acordo com as normas internacionais de informação financeira, em 31.03.2014, redigidas em espanhol e em pesos, e as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas do Banco de acordo com as normas internacionais de informação financeira em 31.03.2014, redigidas em português e em reais, como já foi explicado na reunião do Conselho de Administração realizada em 22.05.07. Deliberou-se sobre o assunto e, após votação, foram aprovadas por unanimidade as Demonstrações Financeiras consideradas, sendo que também foi autorizada a apresentação desses documentos perante os órgãos que corresponder.-----------------------------------------------------............................................................................................................................................. Sendo considerados todos os pontos da ordem do dia e não havendo mais assuntos que tratar, se da por finalizada a reunião sendo as 18,00 horas.------------------------------------------------------------Assinado: João Carlos de Nobrega Pecego, Renato Luiz Belineti Naegele (pelo sim e pelo Sr Carlos Giovanelli) ,Claudemir Andreo Alledo, Jaime Osvaldo Tasat, Mónica María Cukar João Carlos de Nobrega Pecego Renato Luiz Belineti Naegele Presidente Vicepresidente PÁGINA: 155 de 155