Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
AS DESCOBERTAS DE PIRUVATO: RELATO DA PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DE
UMA REVISTA EM QUADRINHOS
Daiane Santos Lima (Universidade Federal do Ceará) Adriana Cavalcante de Morais
(Universidade Federal do Ceará) Tamires Gonçalves Nogueira (Universidade Federal do Ceará)
Diego Adaylano Monteiro Rodrigues (Universidade Federal do Ceará)
RESUMO
Transmitir a ciência com textos narrativos e explicativos sem linguagem técnica é um desafio
para os escritores comprometidos com a realização da divulgação científica e a alfabetização
científica. Esta última pode ser definida como a capacidade de interpretar a realidade,
desenvolver o senso crítico e refletir sobre ideias capazes de transformar o meio. O objetivo deste
trabalho é relatar nossa experiência na aplicação de uma revista infantil onde o enfoque é a
divulgação científica e o estímulo a alfabetização científica. Aplicamos a revista com crianças em
idade de 7 a 11 anos. Os participantes perceberam a importância da reciclagem para o meio
ambiente e nos fez concluir que é possível criar novos métodos de ensino, com pequenas atitudes,
criatividade e dedicação.
Palavras-chave: Divulgação científica, revista infantil, alfabetização científica
INTRODUÇÃO
A divulgação científica é utilizada como um meio de tornar a ciência mais conhecida de
forma simples e sucinta, ela acontece através de diversos meios de comunicação dentre eles a
televisão, rádio, internet e literatura. Dentre seus objetivos estão aproximar o leitor de questões
até então desconhecidas e dessa forma difundir assuntos e abordagens, tornando a ciência mais
popular e acessível (ALBAGLI, 1996).
O conhecimento científico deve ser disseminado para romper o paradigma de que a
ciência é algo distante ou só para cientistas em laboratório Authier-Revuz (1998apud
1464
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
FOLLMANN, 2012). A ciência está no cotidiano das pessoas e com o desenvolvimento da
tecnologia, pode-se trabalhar com os mais diversos meios de comunicação, no intuito de
democratizar a ciência para as pessoas distantes dessa realidade. De modo a desenvolver o senso
crítico e promover ideias questionadoras a respeito dos assuntos de cunho cientifico. Os recursos
linguísticos utilizados no discurso midiático auxiliam na perpetuação deste conhecimento
científico a ponto de aproximar o leitor a cultura científica.
Quando compartilhado com as pessoas não deixa o cidadão a margem da comunidade
acadêmica ou distante das descobertas que acontecem na atualidade, afinal, o leitor faz
parte do processo comunicativo da narrativa, a partir do momento em que se identifica
com o enredo, incrementa a transmissão de conhecimento.
(AUTHIER–
REVUZ,1998, p.107e108apud FOLLMANN,2012, p.18).
Atualmente, o modelo de aprendizado que temos nas instituições de ensino com
disciplinas ministradas através de aulas expositivas e testes estimula pouco à inserção do aluno
em uma cultura científica, sendo necessário inovações na metodologia usadas nas aulas, através
de pesquisas sobre o assunto.
Transmitir a ciência com textos narrativos e explicativos sem linguagem técnica, com a
intenção de atrair a atenção do leitor, é um desafio para os escritores que se dedicam a levar essa
informação científica. Segundo Charaudeau (1999), fica mais prático e fácil quando os seus
princípios são empregados, por exemplo, o princípio da intencionalidade da narrativa, que diz
haver ter um estado inicial, estado de atualização e estado final, e com o desenvolvimento da
narrativa será dito o sucesso ou o fracasso do objeto textual e a busca por soluções a respeito
daquela problemática que foi levantada. O leitor deve se sentir participante ou já ter vivenciado a
respeito do que está sendo divulgado no decorrer do texto de divulgação científica, para que a
finalidade e o propósito sejam alcançados e que possam estabelecer relações significativas com o
que está sendo narrado.
Sabe-se que as crianças são muito curiosas e para Freire (1996) o ensino deve aprimorar
essa curiosidade, pois este é um elemento fundamental do saber humano, a escola neste sentido
“freiriano” passa ser agente de transformação, e não mera reprodução, em que o investimento nas
habilidades da criança promove a construção do conhecimento. Este processo pode ser favorável
1465
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
na construção de idéias, já que na infância a taxa de assimilação é bem significativa. Podendo
assim, inserirmos estratégias de ensino em que a leitura que explore a curiosidade é valorizada.
Adentrar nesse universo é importante para o estímulo da alfabetização científica dessas crianças.
Segundo (PAULO FREIRE, 1980, p.111 apud SASSERON e CARVALHO 2011,p.
61),um dos principais pensadores da pedagogia brasileira, a “alfabetização é mais que o simples
domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e de ler. É o domínio destas técnicas em
termos conscientes. [...] Implica numa auto formação de que possa resultar uma postura
interferente do homem sobre seu contexto.”
Dessa forma, entendemos a alfabetização científica como a capacidade de interpretar a
realidade, desenvolver o senso crítico e refletir sobre ideias capazes de transformar o meio.
Segundo Chassot (2003, p. 94), um dos principais pesquisadores da alfabetização
científica, seria desejável que os alfabetizados cientificamente não apenas tivessem facilitada
leitura do mundo em que vivem, mas entendessem as necessidades de transformá-lo – e,
preferencialmente, transformá-lo em algo melhor. Tenho sido recorrente na defesa da exigência
de com a ciência melhorarmos a vida no planeta, e não torná-la mais perigosa, como ocorre, às
vezes, com maus usos de algumas tecnologias, serem alfabetizado cientificamente é saber ler a
linguagem em que está escrita à natureza.
Na literatura nacional, podemos encontrar outra denominação: “Letramento Científico”
que seguem os conceitos da pesquisadora da linguística brasileira Angela Kleiman. (SASSERON
e CARVALHO, 2011). O estudo de Angela Kleiman a respeito do Letramento Científico vai
além da alfabetização científica. A autora acredita que a alfabetização segue um modelo de
ensinamento sistemático e é a mais divulgada pela escola (SIGNORINI, 2001apud JAEGER,
2003). O Letramento visa mudar a prática escolar numa mais social para que os letrados tenham
um aprimoramento intelectual e que possam discutir conceitos, não só os já preditos, mas que
eles consigam formular, assim, os seus próprios conceitos. (STREET, 1984 apud
VACCIANO,2009)
“Não é preciso ter o domínio do conhecimento cientifico” COSTA (2006, p.73) basta o
mínimo de entendimento para saber relacionar e aplicar o que está sendo explanado com o que o
assunto representa para a sociedade em termos de renovação do ensino de ciências no país.
Como toda cultura, a ciência também deve ser divulgada de modo a atingir todas as
populações de todas as classes sociais e etnias, com simplicidade e eficácia. Porém, esta não é a
realidade social que temos hoje. Existe uma deficiência nos assuntos sobre as ciências no ensino
1466
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
fundamental e médio das escolas públicas, com sua metodologia desatualizada e falta de
investimento financeiro, promovendo, assim, o “analfabetismo científico”. É preciso dar alicerce
sobre as bases fundamentais das ciências para construir cidadãos conscientes na utilização dos
recursos oferecidos pela comunidade científica e também para estimular futuros cientistas.
Uma das ferramentas mais rápidas e de fácil acesso para a divulgação científica é a
revista, que proporciona o conhecimento sobre o que acontece na comunidade científica. Essa
ferramenta utiliza uma linguagem de fácil compreensão, mas sem deixar de usar termos
científicos para que os leitores os possam assimilar e introduzir em seu vocabulário, de modo que
sejam estimuladas a adquirir e também a disseminar esse método de conhecimento. Este artigo
aborda essa ferramenta para o aprendizado da criança sobre ciências. Em foco, a revista em
quadrinho, que causa grande impacto nas crianças, aguça sua curiosidade e torna prazeroso o
aprendizado de disciplinas que historicamente são “difíceis” entre elas. Segundo Vergueiro
(2012), esse instrumento tem importante relevância como fonte de conhecimento:
[...] as histórias em quadrinhos podem ter um papel considerável no processo educativo,
mas é preciso que educadores e estudantes saibam como empregá-las. É necessária uma
triagem do material, separando o que é apropriado às diferentes faixas etárias ou que
contém informações relevantes. (VERGUEIRO,
2012, p.93)
A utilização da revista em quadrinho como introdução do leitor no conhecimento sobre
ciências traz benefícios na aprendizagem. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar nossa
experiência na aplicação da revista infantil onde o enfoque é a divulgação científica e o estímulo
a alfabetização científica ou letramento científico.
Produção da revista “As descobertas do Piruvato”
A Revista em quadrinho utilizada na realização desse trabalho foi elaborada inicialmente
através da disciplina,Instrumentalização para o estudo da Ciência I (IPEC I), do curso de
graduação em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Ceará (UFC), que visava o
aprendizado sobre divulgação científica. A elaboração do trabalho foi divido em duas partes: a
redação, onde foi desenvolvido a história, o diálogo dos personagens e a ilustração.
1467
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
A revista ilustrativa foi confeccionada com materiais simples: lápis 2B, canetas nanquim
1.0 e 2.0, régua, lápis de cor e uma revista em quadrinho da ‘Turma da Mônica’, como modelo de
uma revista em quadrinho infantil. Após os desenhos prontos, foram xerocados em papel couche
para que se assemelhassem com revista. (Figura1)
Figura1- capa da revista.Ilustração, Adriana Cavalcante de Morais
Com o objetivo de trabalhar a Ciência de um modo diferente e atrativo, inserimos temas
que discorrem situações do cotidiano dos leitores no intuito de conscientizá-los para preservação
de modo sustentável.
Num sentido abrangente, a noção de desenvolvimento sustentável reporta-se à necessária
redefinição das relações entre sociedade humana e natureza, e, portanto, a uma
substancial do próprio processo civilizatório, introduzindo o desafio de pensar a
passagem do conceito para a ação (JACOBI,
2003, p.194)
O ambiente escolar foi bastante explorado durante as histórias e a introdução de
organismos já vistos como a aranha, foram discutidos para o conhecimento dos alunos a respeito
da classificação e morfologia desse animal. Escolhemos esse animal, por reconhecer o frequente
medo desse artrópode, sendo o medo de aranhas um dos medos mais comuns Bourdon et al.(1988
1468
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
apud LIMA et al.,2009), A coleta seletiva de lixo foi trabalhada em um ambiente onde os alunos
podem atuar e praticar o aprendizado adquirido em sala de aula, sendo inserido a eles
conhecimento científico e cidadania.
Aplicação da revista e a percepção dos sujeitos envolvidos
A revista foi utilizada como recurso para aprimorar as idéias dos alunos sobre a coleta
seletiva do lixo, para divulgar a importância e o cuidado com o meio ambiente de maneira
simples, interativa, com linguagem acessível e com atividades que podem ser realizadas na
própria escola. A revista também possui termos científicos importantes para o desenvolvimento
do vocabulário dos alunos.
A idéia da metodologia de aplicação da revistinha “As descobertas de Piruvato” foi tornar
o aprendizado sobre ciências em um momento recreativo. A revistinha em quadrinho foi aplicada
para crianças com idade entre 7 a 11 anos, entre os quais havia uma criança quem não era
alfabetizada. Utilizaremos nomes fictícios baseados em nomes de flores para preservar a
identidade dos sujeitos que participaram dessa experiência.
A leitura de cada história foi feita pelos próprios participantes e a interpretação foi feita
através das imagens com a nossa orientação. Foram esclarecidas dúvidas sobre o contexto das
histórias e sobre termos científicos como piruvato, uracila e aracnídeo, usados na revista de forma
compreensível para a idade deles.
Com o estímulo do orientador houve um debate sobre cada tema das histórias da
revistinha, questionamentos entre os participantes e a reflexão da importância dos temas. A
criança que ainda não era alfabetizada não ficou em momento algum à margem, pelo contrário,
foi tão interativa quantos os outros por causa da sua interpretação das ilustrações.
O encontro durou cerca de 40 minutos, as crianças mostraram-se bastante interativas e
questionadoras na exploração da revistinha em quadrinho. Foi observada a curiosidade que eles
transmitiam em cada desenho e a cada informação interpretada por eles, sentiam-se estimulados
em sua nova experiência, compreendendo a importância do respeito aos animais, o cuidado com
o meio ambiente, a seleção do lixo e seu descarte.
Utilizar abordagens simples, divertida e interativa para lecionar é um desafio para vários
educadores, como também a inserção desse tema desde cedo mostrando que os hábitos e modos
1469
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
de vida que os indivíduos levam na atualidade e que essas atitudes devem ser repensadas para
cuidarmos do meio ambiente (JACOBI, 2005) contribuindo na formação de futuros cidadãos.
As três histórias que compõe a revista em quadrinho foram lidas pelos próprios
estudantes, depois foram discutidas informações da aranha, que era familiar a eles, como sua
classificação, seu mecanismo de alimentação, de defesa e a importância de cuidarmos desse
animal para a perpetuação da espécie dentro do ecossistema em que vive. Houve uma interação
maior no diálogo quando foi abordada a anatomia do animal. Um dos participantes comentou
sobre os “vários pés” e pelos que compunham o corpo deste animal e confessaram não ter o
conhecimento do perigo das toxinas que as aranhas carregam, dessa forma compreenderam o
motivo de devolvê-las ao seu habitat natural como o personagem Piruvato fez no final da história.
A importância de cuidarmos do lixo foi esclarecida no enredo da segunda história, onde
Ensinamos sobre a separação do lixo coletado (Figura 2).
Figura 2- imagem da revista ‘As descobertas de
Piruvato’ que demonstra a coleta seletiva do lixo.
Ilustração, Adriana Cavalcante de Morais
Um dos participantes, ao qual chamamos de “Cravo”, expôs que em sua casa todo o lixo é
colocado em um só local. Após esse comentário foi observado nas ilustrações da revista o lixo
1470
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
sendo separado e reutilizado transformando-se em brinquedos. Os participantes perceberam a
importância da reciclagem para o meio ambiente, as vantagens ambientais da coleta seletiva, a
consequente redução da disposição de lixo e dos impactos ambientais decorrentes Waite
(2007apudSANTOS e MARQUES,2014).Reutilizar, ou seja, usar novamente o mesmo objeto ou
material para outros fins, e reciclar, transformar materiais como plástico, papel, metal e vidro em
matéria prima, são atitudes simples que deve ser incorporado na nossa cultura.
Foi abordado na terceira história, em uma linguagem infantil, o cuidado e a conservação
do planeta como um todo (Figura3).
Figura 3- ‘As descobertas de Piruvato’ cena que
retrata a importância de cuidarmos do meio em que
vivemos.Ilustração, Adriana Cavalcante de Morais
Os participantes tiveram uma percepção através das ilustrações de como a Terra é
prejudicada com a nossa negligência e uma observação foi levantada por um desses participantes,
que disse: “Tia é só colocar o lixo na lixeira, manter as ruas limpas e a Terra não ficará mais
triste,não é?Rosa, 9 anos.
Essa percepção nos fez analisar como o conhecimento é eficaz no desenvolvimento crítico
da criança e como a alfabetização cientifica pode colaborar na transformação de uma sociedade.
1471
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
Nos fez concluir que é possível recriar novos métodos de ensino, com pequenas atitudes,
criatividade e dedicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a aplicação da leitura da revista pelos alunos surgirão perguntas que vão ser
adicionadas para a melhoria desse material didático e percebemos que esse material pode ser
usado dentro do ambiente familiar para promover a discussão sobre temáticas ambientais e a
classificação dos seres vivos. Após as modificações pretendemos desenvolver mais histórias e
aplicar esse material na sala de aula.
AGRADECIMENTOS
A disciplina Instrumentalização para o ensino de ciências I (IPECI)-UFC pela motivação no
desenvolvimento desse trabalho.
As crianças que participaram dessa atividade.
Aos monitores que nos auxiliaram na escrita desse trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBAGLI, S. Divulgação científica: informação científica para a cidadania? Ciência da
Informação, Brasília, v. 25, n. 3, p. 396-404, set./dez. 1996.
CAMARGO, H. A. V. RESENHA: Modelos de Letramento e as Práticas de Alfabetização na
Escola. Linguagem, Práticas Discursivas e Criança, Campinas, p. 1-5, Ago. 2009.
CEZARIO, M. M. Uma proposta didática da teoria de Charaudeau. Rio de Janeiro, p. 52-61.
CHASSOT, A. Alfabetização científica: Uma possibilidade para a inclusão social. Revista
Brasileira de Educação, Rio dos Sinos, n. 22, p. 89-100, Jan./Fev./Mar./Abr. 2003.
COSTA, A. L. P. Alfabetização científica: A sua importância na educação de jovens e adultos.
Educação Tecnológica, Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 42-46, maio. /ago. 2008.
1472
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
FOLLMANN, E. B. A explicação na divulgação científica para crianças. 2012. 126 f. Dissertação
(mestrado) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em
Linguística Aplicada, São Leopoldo, 2012.
GRANDO, K. B. O Letramento a partir de uma perspectiva teórica: origem do termo,
conceituação e relação com a escolarização. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
DA REGIÃO SUL, IX ANPED-SUL, 9. , 2012, Caxias do Sul. Anais: Caxias do Sul: 2012. p. 117.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo
n. 118, p. 189-205, Mar. 2003.
JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico,
complexo e reflexivo. São Paulo, v. 31, n. 2, p. 233-250, maio/ago. 2005.
JAEGER, E. V. Letramento: perspectivas e implicações para a educação. Blumenau, v. 2, p. 3340, Out. 2003.
LIMA, L. V. O.; SANTOS, E. S.; SILVA, M. D.; ARANTES, W. V.; CARDOSO, A.;
LAMOUNIER, E. Uma ferramenta para auxiliar o tratamento de pessoas com aracnofobia
utilizando técnicas de realidade aumentada. Laboratório de Banco de Dados, Minas Gerais, p. 15, 2009.
LORENZETTI, L. Alfabetização no contexto das séries iniciais. ENSAIO – Pesquisa em
Educação em Ciências, Santa Catarina, v. 03, n. 1, p. 1-17, jun. 2001.
SANTOS, A. G. M.; SANTOS, M. C. M. Práticas de educação ambiental com alunos do ensino
fundamental na escola maria menina em alagoa grande - PB. Alagoas, n.47, mar. 2014.
SANTOS, R. E; VERGUEIRO, W. História em quadrinhos no processo de aprendizado: da teoria
à prática. EccoS – Revista Científica, São Paulo, n. 27, p.81-95, jan./abr.2012.
SASSERON, L. H; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização científica: Uma revisão bibliográfica.
Investigações em Ensino de Ciências, v. 16, p. 59-77, 2011.
SASSERON, L. H; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no ensino
fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de
Ciências, v. 13, p.333-352, 2008.
TANINO, S. Histórias em quadrinhos como recurso metodológico para os processos de ensinar.
2011. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual
de Londrina, Londrina, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia de autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996
1473
SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia
Download

Baixar PDF