Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
CONHECIMENTOS E DIFICULDADES NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DE
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA POR ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Raul Vasconcelos Rodrigues (UFC – Monitor LEBIO)
Tyciane de Souza Nascimento (UFC – Bolsista PIBID)
Diego Adaylano Monteiro Rodrigues (Departamento de Biologia/Centro de
Ciências/UFC)
RESUMO
A divulgação cientifica (DC) pode ser compreendida como a tradução da ciência para
que a população leiga consiga compreender seus objetivos e resultados, desenvolvendo,
assim, nas pessoas sua cidadania e espírito crítico. O presente trabalho objetiva analisar
a percepção acerca de Textos de DC (TDC) e as maiores dificuldades na sua produção
por alunos do Curso de Ciências Biológicas (UFC). Foram aplicados questionários
abordando a temática de divulgação cientifica. A maioria das respostas aponta a
linguagem como característica importante, bem como uma das principais dificuldades
na produção desses textos. A produção de TDC estimulou os alunos a buscarem a
leitura de diferentes meios onde a informação científica é divulgada.
Palavras Chaves: Linguagem, Divulgação Científica, Dificuldades.
INTRODUÇÃO
Por várias ordens de razão, a ciência foi um dos bens culturais que entraram na
disputa social como bens cobiçados a partir do final da Idade Média (ROJO, 2008).A
própria ideia de divulgação, isto é, a ação de dar ao vulgo os bens do conhecimento,
nasce desse movimento de acesso sucessivo das massas aos bens culturais valorizados
(ROJO, 2008).
Segundo Albagli (1996, p.397), “divulgação supõe a tradução de uma
linguagem especializada para uma leiga, visando atingir um público mais amplo”. Então
se pode dizer que a divulgação cientifica seria a tradução da ciência de uma forma em
que a população leiga consiga compreender seus objetivos e resultados em prol do
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progresso, ao mesmo tempo em que promove a relação entre “cientistas/pesquisadores”
e “jornalistas/divulgadores” facilitando intercâmbio de experiências (BUENO, 2010
apud CARVALHO et al , 2011).
O progresso científico-tecnológico incorpora-se ao rol de questões que
integram o domínio da esfera pública, sendo nela institucionalizada; por outro lado,
ciência e tecnologia passam a constituir-se de bens mercantis, ao mesmo tempo
disponibilizados e protegidos no mercado global (ALBAGLI, 1996, p. 396). Segundo a
autora, no mesmo trabalho, essa inserção da ciência e da tecnologia amplia o interesse
da sociedade em melhor conhecer (e, consequentemente, controlar) o que é produzido
pela ciência.
O papel da divulgação científica pode variar dependendo do enfoque e do
contexto em que ele esteja inserido. Basicamente, podem ser destacados três enfoques
(ALBAGLI, 1996):
- Educacional, ou seja, a ampliação do conhecimento e da compreensão do
público leigo a respeito do processo científico e sua lógica. Esse tem como um dos
objetivos desenvolver a curiosidade científica da população.
- Cívico, isto é, o desenvolvimento de uma opinião pública informada sobre os
impactos
do
desenvolvimento
científico
e
tecnológico
sobre
a
sociedade,
particularmente em áreas críticas do processo de tomada de decisões. Esse enfoque faz
com que a população tenha uma visão melhorada acerca de questões sociais,
econômicas e ambientais.
- Mobilização popular, quer dizer, ampliação da possibilidade e da qualidade
de participação da sociedade na formulação de políticas públicas e na escolha de opções
tecnológicas (por exemplo, no debate relativo às alternativas energéticas).
Os textos de divulgação científica são uma das melhores formas de transmitir o
conhecimento científico para a população, a fim de suprir o interesse coletivo de
ampliar o conhecimento a respeito do que a ciência anda produzindo.
A alfabetização científica é outro tema muito abordado no contexto atual da ciência. A
definição que utilizaremos nesse trabalho é:
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Quando se discute a aspiração da sociedade para
adquirir melhor entendimento da ciência, sua imagem pública e
como ela se forma, em regra, o debate gira em torno daquilo que a
população sabe ou deveria saber sobre ciência. Tal entendimento
tem sido classificado como alfabetização científica (Cazelli 1992.
p.1)
Segundo Krasilchik:
... o processo de alfabetização em ciências é contínuo e
transcende o período escolar, demandando aquisição permanente
de novos conhecimentos. Escolas, museus, programas de rádio e
televisão, revistas, jornais impressos devem se colocar como
parceiros nessa empreitada de se socializar o conhecimento
científico (KRASILCHIK, 2004, p. 14)
Hoje em dia, os termos “alfabetização científica”, “ciência, tecnologia e sociedade”,
“compreensão pública da ciência” são muito utilizados em variados lugares e contextos. Porém,
segundo uma pesquisa realizada no Brasil por Marandino e colaboradores em 2003, nem mesmo
na literatura a definição desses termos é encontrada de forma clara, mostrando que ainda se tem
muito a aprender nessa área.
A divulgação cientifica é uma das mais importantes ferramentas do meio
cientifico, sendo assim um importante componente da educação de nível superior, pois é
a partir dela que o conhecimento será transmitido à população, permitindo o
desenvolvimento do pensamento critico e a da curiosidade científica.
Assim, os cursos de ciências devem ter como um de seus enfoques o
desenvolvimento da capacidade dos futuros profissionais ou cientistas de transmitirem
os conhecimentos em prol do desenvolvimento científico-tecnológico, promovendo
assim a alfabetização científica.
Segundo o Parecer nº CNE/CES 1.301/2001:
O Bacharel em Ciências Biológicas deverá: Atuar em
pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências
Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos
resultados das pesquisas em veículos adequados para
ampliar a difusão e ampliação do conhecimento; Portar-se
como educador consciente de seu papel na formação de
cidadãos, inclusive na perspectiva socioambiental;
O Bacharel em Ciências Biológicas deverá ser:
comprometido com os resultados de sua atuação, pautando
sua conduta profissional por critérios humanísticos,
compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como
por referenciais éticos legais; consciente de sua
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responsabilidade como educador, nos vários contextos de
atuação profissional.
Na Resolução nº 227/2010, de 18 de agosto de 2010, ficam estabelecidas,
dentre outras, as seguintes atividades para o biólogo: “Direção, gerenciamento,
fiscalização; Ensino, extensão, desenvolvimento, divulgação técnica, demonstração,
treinamento, condução de equipe;”, ou seja, no próprio código do biólogo já é afirmado
o seu dever para com a sociedade de produzir e divulgar a ciência.
Assim, é necessário saber qual o nível de conhecimento que os alunos possuem
para criar uma estratégia educacional que ajude no desenvolvimento de novos
divulgadores do conhecimento científico.
O presente trabalho tem como objetivo analisar a percepção dos alunos do
curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Ceara (UFC) acerca de Textos
de Divulgação Científica e as maiores dificuldades que os mesmos enfrentam na sua
produção.
METODOLOGIA
Foram aplicados questionários com cinco questões, sendo quatro abertas e uma
fechada, para trinta e três alunos que estão cursando a disciplina de Instrumentalização
Para o Estudo da Ciência II (IPEC II), que compõe o segundo semestre do curso de
Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade Federal do Ceará
(UFC).
O questionário aplicado aborda perguntas relacionadas ao tema Texto de
Divulgação Científica, baseadas em uma atividade desenvolvida por esses alunos no
semestre anterior durante a disciplina de Instrumentalização Para o Estudo da Ciência I
(IPEC I). Nessa atividade os alunos desenvolveram um texto tendo como público-alvo
crianças de 8 a 10 anos de idade.
Cada questão subjetiva foi analisada e suas respostas foram agrupadas em
categorias gerais que englobassem as respostas de uma maneira mais organizada.
A primeira questão tinha como objetivo descobrir quais as principais
características que os entrevistados consideram fundamentais para um texto ser
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considerado um texto de divulgação científica. Já a segunda questão buscava conhecer
qual a importância que os alunos atribuem aos textos de divulgação científica.
A terceira questão foi a única objetiva e questiona a respeito da experiência
com produções previas e dificuldades encontradas em se tratando de textos de
divulgação científica.
A quarta questão trata de um apanhado geral das dificuldades encontradas na
experiência com esse gênero textual. Já a quinta questão objetiva verificar as possíveis
resoluções empregadas pelos alunos frente às dificuldades encontradas.
Para as duas primeiras questões, as analises foram feitas agrupando-se os
tópicos mais semelhantes em categorias. Logo após isso foram calculadas as
percentagens relativas em que cada tópico apareceu nas respostas.
Para a terceira questão, a análise levou em conta o número de vezes que cada
item foi assinalado. Apenas um item foi considerado por questionário.
Para as duas ultimas questões, foram considerados apenas os questionário em
que os alunos as responderam, sendo totalizados 29 questionários para análise. Nesses,
as análises foram feitas agrupando-se os tópicos semelhantes em categorias, assim como
feito nas duas primeiras questões.
RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS
No referente às características que um texto deve possuir pra ser considerado
de divulgação cientifica, foram obtidas 80 respostas que foram divididas em 15
categorias: Linguagem acessível; Uso de recursos linguísticos; Uso de recursos textuais;
Informação científica; Informativo; Explicativo; Relação cotidiana; Veracidade dos
fatos; Texto interativo; Formatação adequada; Linguagem formal; Adequação para um
público alvo; Leitura simples; Divulgação; e Texto didático.
O Gráfico 1 mostra as principais características citadas pelos alunos.
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Gráfico 1: Percentual relativo das categoria que mais apareceram nas respostas obtidas na
questão1.
Pelo que foi visto, a linguagem acessível é considerada uma das características
mais importantes para esse tipo de texto, pois é normalmente por meio dela que o
conhecimento será passado ao publico alvo.
A adequação dessa linguagem de forma que o público alvo consiga absorver
esse conhecimento é uma das principais características que um texto de divulgação deve
possuir, porque essa linguagem está diretamente ligada ao local em que esse texto será
divulgado. O resultado da pesquisa vem ao encontro do postulado por Barros (1992),
segundo o qual existem cinco tipos de divulgação científica e uma das características
que elas possuem em comum é uma linguagem apropriada para simplificar e divulgar a
ciência.
A Divulgação é outra característica bastante importante, pois é por meio dela
que a população terá acesso ao conteúdo abordado. Ela foi bastante citada pelos alunos,
o que mostra uma percepção desta característica por eles.
Segundo Krasilchik (2004), a divulgação deve estar associada à alfabetização
científica e deve ser levada em conta a perspectiva cultural dessa divulgação. Os
produtores da ciência não são os únicos responsáveis por realizar esse processo de
divulgação, devendo atuar em conjunto com a população, museus, jornais impressos,
sites, entre outros meios de comunicação..
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Outra característica citada é a Veracidade dos Fatos. Para isso, os textos devem
ser fundamentados em experimentos concretos e que provem que a informação é
verídica. Passar conhecimento inexato irá apenas fazer com que a população se afaste
do verdadeiro conhecimento científico.
Aqui já pode ser visto outra importância da alfabetização científica. Para
Krasilchik (2004), o processo de divulgação científica está muito associado ao interesse
público de melhoria e sede de conhecimento que vem aumentando desde 1970, quando
a população começou a questionar o status do cientista como privilegiado do
conhecimento científico. Desde então, foram crescendo os trabalhos que abordam o
tema de divulgação e alfabetização científica.
A propósito da importância dos textos de divulgação cientifica, foram obtidas
51 respostas que foram divididas em 7 categorias (Gráfico 2) : Popularizar o
Conhecimento Científico; Desenvolver o Pensamento Crítico/Científico; Informar a
População; Quebrar Paradigmas; Tirar Dúvidas; Estimular a Busca Pela Ciência; e
Banco de Dados
Gráfico 2: Percentual relativo de cada categoria das respostas obtidas na questão 2.
Na categoria “Popularizar o Conhecimento Científico” foram incluídas as
resposta que tratavam sobre expor os conhecimentos científicos de uma maneira
simples, de modo a facilitar a aprendizagem e fixação desses pela população. Já na
categoria “Informar a População” foram agrupadas as respostas que se relacionavam a
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divulgar os resultados mais recentes da ciência para a população, porém sem explicar
esses resultados.
Assim podemos ver que esse pensamento possui semelhanças com as
perspectivas abordadas por Krasilchik (2004), em que a alfabetização é vista como uma
forma de melhorar a cultura das pessoas e assim desenvolver um verdadeiro elo entre a
ciência e a sociedade.
Isso mostra que os alunos conseguiram perceber a importância desse tipo de
texto. O menor número de categorias pode demonstrar um senso comum sobre a
importância dos textos de divulgação cientifica pelos mesmos.
Esses resultados demonstram que para os discentes os textos de divulgação são
ferramentas importantes para a alfabetização cientifica, servindo como um fator de
aproximação entre o conhecimento popular e o científico.
No referente à experiência de produção prévia de textos científicos e a
possíveis dificuldades enfrentadas, foram obtidas 33 respostas, sendo que o item “a”
(sim e sim) representa 63,63% das respostas (21 respostas), o item “b” (sim e não)
somou 36,36% das respostas (12 respostas) e nenhum dos entrevistados nunca elaborou
um texto de divulgação cientifica, para o item “c”, totalizando 0% das respostas.
Com relação às dificuldades encontradas, foram obtidas 38 respostas que foram
agrupadas em 6 categorias: Divulgação do texto; Escassez de assuntos; Ferramentas
para criação do texto; Linguagem; Desenvolvimento do texto; e Não fugir do Tema
(Gráfico 3).
A Linguagem é uma das partes mais dificultosas na elaboração desse tipo de
texto, exigindo a adaptação linguística de acordo com o publico destinado. O escritor
deve se utilizar de expressões e palavras que sejam de conhecimento popular para que
os leitores se situem sobre o assunto.
É importante lembrar que a linguagem também foi apontada como a
característica mais importante desse tipo de literatura. Levando em conta isso, é
importante perceber que devem se tomar medidas durante a formação do cientista para
que essa dificuldade possa ser superada. Essa barreira linguística demonstra o quão
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longe a ciência está do conhecimento popular, e o quão difícil é para os cientistas
acharem uma maneira de se comunicar com a população.
Segundo Lyotard (2000, p.73), os locais instituídos de produção e divulgação
acadêmicos têm regras específicas de operacionalização dessa linguagem, “jogos de
linguagem”, onde “se privilegiam certos tipos de enunciados, por vezes um único, cuja
predominância caracteriza o discurso de uma instituição”. Essas regras são um dos
motivos que dificultam a produção do texto.
Para Strack (2009) a ciência precisa do ensino como seu complemento
necessário, afinal é necessário que o cientista possua um destinatário que possa ser um
remetente do conhecimento produzido. Algumas formas de isso ser feito seriam durante
sua formação existir a produção de muitos textos para diferentes públicos, assim essa
forma de escrita seria treinada ajudando a superar essa dificuldade e criar esse elo entre
a ciência produzida e o público leigo.
O Desenvolvimento desse gênero textual também é algo diferente do usual.
Nesse tipo de texto normalmente se utilizam imagens, figuras ou algum recurso visual
que chame a atenção dos leitores (principalmente quando o público-alvo são crianças e.
seu formato também varia dependendo do local onde este será publicado.
Gráfico 3: Percentual relativo de cada categoria das respostas obtidas na questão 4.
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No tocante às possíveis soluções para as dificuldades encontradas (Gráfico 4),
foram obtidas 44 respostas que foram agrupadas em 11 categorias: Focar no objetivo;
Praticando a escrita; Adaptar a linguagem adequada; Assunto do cotidiano; Aceitando
opiniões/críticas; Visando imagens; Lendo outros textos de divulgação científica;
Tirando dúvidas; Aprender a utilizar ferramentas para criação do texto; Pesquisando
sobre o assunto; e Meio em que será divulgado.
Gráfico4: Percentual relativo de cada categoria das respostas obtidas na questão 5.
As categorias mais citadas foram: Pesquisar sobre o assunto (37,93%); Adaptar
a linguagem adequada (24,13%) e Tirando dúvidas (20,69%).
Quando você conhece o seu publico alvo fica mais fácil adaptar a linguagem
que vai ser utilizada e escrever para eles. Para isso é necessário que durante a pesquisa
leia-se alguns trabalhos que tenham um publico alvo semelhante ao que esta sendo
escrito.
Muitas pessoas possuem dificuldades para montar o texto (como foi visto na
questão passada), que poderão ser sanadas ao se aprender a utilizar certas ferramentas
para essa elaboração textual. Essas ferramentas podem ser tanto de texto quanto de
imagens ou vídeos, que servem para chamar a atenção do leitor e organizar seus dados.
Pesquisar sobre o assunto ajuda na compreensão do mesmo, e ao ter essa
compreensão pode-se transmitir esse conhecimento a um maior público. Isso mostra
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também que a produção de textos estimula os alunos na busca pelo conhecimento
científico, desenvolvendo seu pensamento crítico e ajudando na sua enculturação em
ciências ou alfabetização científica.
CONCLUSÃO
Os alunos conseguiram compreender algumas das características de um texto
de divulgação científica, em especial a linguagem e a veracidade das informações
divulgadas, além de perceberem importância da divulgação da ciência para a sociedade.
Foi notado que a produção dos textos de divulgação científica ajudou os alunos a
desenvolverem sua autonomia e os estimulou a pesquisarem sobre novas formas de
superarem suas dificuldades, sendo importante o estímulo à produção de textos de
divulgação científica para a formação dos discentes.
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