Profª Débora Bastos Programa EMENTA Aplicações da derivada: determinação de máximos e mínimos, concavidade e pontos de Inflexão de funções, esboço do gráfico de funções, problemas de otimização. Integração indefinida: método de substituição, integrais de produtos e potências de funções trigonométricas, método de integração por partes, método de substituição trigonométrica, método para integração de funções racionais. Integração definida: definição e cálculo da integral definida, métodos para calcular integrais definidas, aplicações da integral definida, cálculo de áreas, volume de sólidos de revolução, cálculo do comprimento de arco. Bibliografia 1. LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P. e EDWARDS, Bruce H. Cálculo com Aplicações. Editora LTC, 4. Ed. 2. HOFFMANN, Laurence D. & BRADLEY, Gerald L. Cálculo - Um curso moderno e suas aplicações. Editora LTC, 6. Ed. 3. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harper & Row do Brasil,1982. (Campus Cidade) Avaliação Provas: 1º Bimestre: 25/04/2012 2º Bimestre: 27/06/2012 Exame: ? Sem Vade Mecum (orientação apenas para os estudos) Sem calculadora Formulário de derivadas e/ou integrais 1 Atendimento Sala 726 Tel: 3233 8670 E-mail: [email protected] Site: http://pertenceamatematica.pbworks.com Horário: ? Aplicações da Derivada Estudo do Gráfico de funções. Poderemos: Verificar a existência e encontrar pontos extremos (máximos e mínimos) e críticos (inflexão); Determinar intervalos em que a função é crescente ou decrescente; Determinar intervalos em que a função tem concavidade para cima ou para baixo; Esboçar gráficos sabendo a lei de formação da função. 2 Pontos extremos y C D A x B Pontos de máximo relativo (local): A e C. Pontos de mínimo relativo (local): B e D. Ponto de máximo absoluto: C. Ponto de mínimo local: 3 Definições Definição 1: Uma função f tem um y máximo local (relativo) em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que f(c) > f(x) para todo x I. f(c) f(x1) c x1 x I y Definição 2: Uma função f tem um f(x1) f(c) c x1 I x mínimo local (relativo) em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que f(c) < f(x) para todo x I. 4 Exemplo f(x) = 3x4 12x2 x ( 2, 2) y 2 2 C 2 A 12 B 2 x Pontos de mínimo local A 2 ,12 B 2 ,12 Ponto de máximo absoluto C ( 0, 0) 5 Mais definições Definição 3: Dizemos que f(c) é o máximo absoluto da função f, se c D(f) e f(c) > f(x) para todo x D(f). Definição 4: Dizemos que f(c) é o mínimo absoluto da função f, se c D(f) e f(c) < f(x) para todo x D(f). 6 7 Interpretação Geométrica da Derivada. Por definição f ’(x) = f ( x x) f ( x) x 0 x lim P é um ponto qualquer da função. s é a reta secante à função passando por P e Q. é o ângulo da secante com o eixo x. tg = f ( x x) f ( x) x O que acontece com a reta s se x 0? Interpretação geométrica da derivada f ( x x) f ( x) tg x 0 x f ’(x) = lim t A derivada da função em um ponto é a inclinação (coeficiente angular) da reta tangente à função no ponto P. O que isso tem a ver com os extremos de uma função? Se um ponto for extremo (máximo ou mínimo), como serão as retas tangentes à função nesses pontos? Qual o ângulo entre a reta tangente t e o eixo ox? Qual o valor da tangente desse ângulo? Afinal... 8 Se P(xp, f(xp)) é um ponto extremo, então f ’(xp) = 0 Teorema 1: Se f(x) foi definida para todos os valores de x no intervalo aberto (a,b) e se f tiver um extremo relativo em c, onde a < c < b, então f ’(c)=0, se f ’(c) existir. Exemplo: f(x) = 2x2 – 8x + 6 O vértice é um ponto de mínimo. V(2, 2) f ’(x) = 4x – 8 f ’(2) = 4.2 – 8 = 0 Se f’(x) = 0 não necessariamente temos P(c, f(c)) um ponto extremo. Exemplos: f(x) = (x – 2)3 + 4 f ’(x) = 3(x – 2)2 3(x – 2)2 = 0 x=2 P (2, 4) não é um ponto extremo, nem máximo, nem mínimo. 9 Pode ocorrer ainda que exista um ponto 10 extremo, mas f’(x) 0. Exemplo: 2x 1, se x 3 f ( x) 8 x, se x 3 f ’(3) não existe, pois f’+(3) f’-(3). Gráficos com “bicos” não são deriváveis nesses pontos. Definição 5: Se c D(f) e se f ’(c) = 0, ou f ’(c) não existir , então c será chamado de número crítico de f e P (c, f(c)) ponto crítico de f. Existência de pontos extremos. 11 Teorema 2: (Teorema do valor extremo) Se a função f for contínua no intervalo fechado [a,b], então f terá um valor máximo absoluto e um valor mínimo absoluto em [a,b]. Os pontos críticos de uma função que satisfaz o Teorema do valor extremo podem ser determinados pelo seguinte processo: 1- Achar os valores da função nos números críticos de f em (a,b). 2-Ache os valores de f(a) e f(b). 3- O maior dentre os valores das etapas 1 e 2 será o valor máximo absoluto e o menor será o valor mínimo absoluto. Exemplo Ache os extremos absolutos de f em 1 2 , 2 se f(x) = x3 + x2 – x + 1. Solução: f é uma função polinomial, então é contínua em lR, logo também é em 2, 1 . 2 Pontos críticos: f’(x) = 3x2 +2x – 1 f’(x) = 0 x = 1/3 ou x = -1 1 2 , Ambos estão em 2 . Cálculo das ordenadas: X -2 -1 1/3 ½ f(x) -1 2 22/27 7/8 Resposta: A é mínimo absoluto, B é máximo absoluto, C é mínimo local e D é máximo local. Problema de máximo: Um exemplo. Um fabricante de caixas de papelão deseja fazer caixas abertas a partir de pedaços quadrados de papelão com 12 cm de lado, cortando quadrados iguais dos quatro cantos e dobrando os lados para cima. Queremos encontrar o comprimento do lado do quadrado a ser cortado para obter uma caixa com o maior volume possível. Solução: 12 Solução Volume = área da base x altura V(x)= (12-2x)2x V(x)= 144x – 48x2 + 4x3 x [0,6] V é contínua em [0,6] Pontos críticos V’(x) = 144 – 96x + 12x2 V’(x) existe para qualquer valor real. 13 Solução 144 – 96x + 12x2 = 0 x = 2 ou x =6 Ambos pertencem ao intervalo [0,6] X 0 2 6 V(x) 0 128 0 Ponto de máximo P (2, 128) Resposta: O volume máximo possível é de 128 cm3, quando é cortado nos cantos um quadrado de 2 cm de lado.