UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
IV REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA
XIII REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE
JUVENTUDE INDÍGENA: ETNOGRAFANDO A ORGANIZAÇÃO DE JOVENS NO MOVIMENTO
INDÍGENA BRASILEIRO
AUTORA: Fernanda Rodrigues Machado Farias – Estudante de Pedagogia/UFC
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Sônia Pereira Barreto
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente trabalho parte da construção do trabalho final do
Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Ceará na área de
Movimentos Sociais e Juventude. Essa pesquisa etnográfica do
Movimento de Juventude Indígena iniciou – se em 2012 no II
Seminário Nacional de Juventude Indígena que aconteceu em
Novembro em Brasília. A pesquisa está em andamento e tem o
objetivo de identificar a organização social do Movimento de
Juventude Indígena, a sua participação no Movimento Indígena
Nacional, a luta pela garantia dos seus direitos específicos e se
esses estão sendo garantidos pelo Estado.
As primeiras impressões sobre o pesquisa foram: Movimento
realizado de jovem para jovem; Hierarquia entre adultos e
jovens – dificuldade na aceitação; Influência da tecnologia na
articulação de jovens nas aldeias; Esforço do movimento de
juventude em manter a cultura; Importância da educação no
envolvimento dos jovens na aldeia e no movimento; Disciplina
nas atividades do movimento de juventude; Mortalidade de
jovens indígenas pelo conflito de terra, drogas, suicídio e
álcool; Diferença de articulação de outros movimentos sociais.
Ponto forte a espiritualidade e a cultura.
PÚBLICO ALVO
CONCLUSÃO
O público participante constituiu-se de jovens do Movimento de
Juventude Indígena – Comissão Nacional de Juventude, e a sua
participação no Movimento Indígena Nacional.
Com isso, a atividade de construção do trabalho final de curso
está contribuindo para a produção de conhecimento acadêmico
sobre a atuação deste novo grupo.Também gerando troca de
conhecimento entre o pesquisador e o grupo pesquisado de
forma dialógica.
METODOLOGIA
A metodologia está se dando por meio da participação nas
atividades dos membros do movimento, analise de diário de
campo, entrevistas, conversas informais, observação da atuação
em redes sociais, contribuindo também na organização do grupo
gerando uma pesquisa ativa com a observação participante em
diálogo com a literatura disponível. A metodologia adotada nesta
pesquisa apóia-se numa abordagem qualitativa . O trabalho citado
procura fazer uma revisão bibliográfica interdisciplinar. Os
educadores devem se apropriar do conhecimento em outros
espaços além das escolas tradicionais para entender a diversidade
do conhecimento ancestral dos indígenas.
REFERÊNCIAS
GOHN, Maria da Glória. O protagonismo da sociedade civil:
movimentos sociais, ONGS e redes solidárias. São Paulo: Cortez,
2005. – (Coleção questões da nossa época; v. 123).
FREIRE, Paulo, 1921-1997. Pedagogia do Oprimido. – 50.ed. rev
e atual. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
JURUNA, Samantha Ro’otsitsina de Carvalho. Sabedoria
Ancestral em Movimento: perspectivas para a sustentabilidade.
Brasília: Universidade de Brasília, 2013.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. Tradução Rosa Freire
d’Aguiar. – São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
FIGURA 01: CNJI
FIGURA 02: FACILITAÇÃO DO
GT NORDESTE NO II SNJI
OLIVEIRA, João Pacheco de. FREIRE. Carlos Augusto da
Rocha. A Presença Indígena na Formação do Brasil. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
AGRADECIMENTOS
FIGURA 03: DANÇAS
INDÍGENAS
FIGURA 04: CACIQUE RAONI,
MARCOS TERENA E ALVARO
TUKANO NO II SNJI
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