UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Doença de Parkinson
Atuação Fisioterapêutica

DOENÇA DE PARKINSON
Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do
sistema
nervoso
central,
lentamente
progressiva,
idiopática,
raramente acontecendo antes dos 50 anos, comprometendo ambos
os sexos igualmente, com prevalência de 100 a 200 casos por
100.000
indivíduos,
acometendo
preferencialmente
o
sexo
masculino a partir da sexta década de vida caracterizando-se por:
rigidez muscular, tremores em repouso, hipocinesia, instabilidade
postural.
Fisiopatologia
A anomalia principal consiste numa perda de
neurônios de uma área específica do cérebro que
produzirá a diminuição de uma substância chamada
dopamina, alterando os movimentos extrapiramidais.
Sintomas
Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras
vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos
lentos. A voz poderá ser monótona, escorrendo saliva com facilidade.
A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés,
com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa
aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode
ficar parado com enorme dificuldade para se colocar em movimento.
Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, se
caracterizam pelos três "R" – Regular, rítmico e de repouso. Também se
caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, se manifestando,
sobretudo nas mãos.
Ocorre também uma hipocinesia, dificuldade na escrita e micrografia.
Tratamento fisioterapêutico
Reabilitação Restauradora:
•Força;
•Arco de movimento;
•Desempenho funcional;
•Resistência física.
Programa de manutenção funcional:
•Estratégias para prevenir ou tornar mais lento o declínio na função e
promover exercícios regulares, boa saúde e habilidades para tratar de si.
•Trabalhar com idosos em atividades conjuntas.
•Trabalhar com atividades de dissociação de cinturas.
O envelhecimento é um processo universal, evolutivo e gradual, que
envolve um somatório de fatores, enfatizando-se os fatores sociais,
psíquicos,
ambientais
e
biológicos,
que
estão
intrinsecamente
relacionados, e podem acelerar ou retardar esse processo.
Ao caracterizarmos o idoso saudável, doente e/ou com incapacidade, é
imprescindível que conheçamos a sua situação familiar, isto é, como se
estabelecem as relações intrafamiliares e como se configura a dinâmica de
sustentação e de amparo ao idoso.
Alterações fisiopatológicas características de algumas doenças também
responsáveis por quedas na população idosa. Dentre elas, destacam-se
cerebelares, as vestibulopatias, os distúrbios
neurodegenerativas. Nesse último
demência de Alzheimer,
osteomioarticulares
as
e
as
são
síndromes
patologias
grupo, encontram-se a doença de Parkinson e a
dentre outras.
Pessoas idosas por já apresentarem um quadro de diminuição de força
muscular, arco de movimento, desempenho funcionais, e ainda portadoras da
Doença de Parkinson, necessitam de uma maior atenção por esses sinais e
sintomas serão muito debilitantes para esse indivíduo na senilidade.
Baseado na revisão de literatura, concluímos que, não só os profissionais de
saúde, bem como todos aqueles que lidam com idosos de uma forma geral
devem ter a preocupação de tratá-los com maior atenção, paciência e
perseverança a ponto de minimizar as limitações que cada um apresenta. Os
fatores que tem demonstrado de fundamental importância para a preservação
da identidade psicológica do idoso é o amor e o respeito ao seu mundo
significativo.
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Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema