CEFET-MG – Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais
Departamento de Linguagem e Tecnologia
Mestrado em Estudos de Linguagens
Ambientes Sociotécnicos para
ensino/aprendizagem de Línguas
Profa. Dra. Maria Raquel de A. Bambirra
Aluna: Girlene Dias de Medeiros
Introdução
A influência do uso das Tecnologias de
informação e comunicação – TIC’s na
aprendizagem;
 Importância de professores e alunos de
cursos de formação de professores
serem proficientes no uso dessas
tecnologias;
 Contribuições das teorias contrutivistas
e sócio-culturais para o design de
ambientes de aprendizagem on-line.

Ênfase

Envolvimento
do
aluno
na
aprendizagem interativa, com especial
atenção para a inter-colaboração.

Foco no processo e não em resultados.
Aprendizagem controlada
Incentivo para que o aluno pudesse
desenvolver autonomia
acerca do
acesso a programas de aprendizagem
com base na crença de que isso iria
promover alunos eficazes e eficientes.
(Reeves, 1993).
 Merril (1988) sugere que a organização
e a elaboração de um ambiente de
aprendizagem deve ser parte do Design
instrucional.

Aprendizagem colaborativa
Abordagens
de
autores
como
Dillenbourg (1999), Johnson & Johnson
(1989, 1994) e Slavin (1995) referem-se
a situações de aprendizagem onde os
indivíduos trabalham juntos (geralmente
em pequenos grupos) em direção a um
objetivo comum.
 Salomon (1992) também destaca o
importante papel da interação social na
aprendizagem em sala de aula.

Requisitos para aprendizagem

Kearsley (2000) afirma que para que
ocorra a aprendizagem, inclusive,
aprendizagem mediada por computador,
é necessário que:
 Haja colaboração entre os participantes;
 Atividades
com
foco
em
problemas
relevantes;
 Recursos de aprendizagem que sejam
realistas.
Aprendizagem colaborativa e
comunicação
Na visão tradicional a informática
educativa é apenas um meio de
comunicação de suporte transmissão do
conhecimento.
 Na visão transformadora a comunicação
é bidirecional, interativa e dinâmica,
com
ênfase
na
construção do
conhecimento e não a recepção de
informações.

TIC’s e currículo


Ao utilizar um recurso do currículo
existente para criar um ambiente de
aprendizagem baseado em computador,
o
professor
faz
mais
do
que
simplesmente tornar o material acessível
através de um computador.
Através da utilização de um computador
para apresentar informações curriculares
o professor é capaz de reformular a
informação de uma forma que melhor
atenda as necessidades dos alunos.
Interação entre alunos e
professor
O professor precisa entender as
necessidades específicas dos alunos
para identificar como apoiá-los na
construção do conhecimento;
 Para
que ocorra interação entre
professor e aluno é preciso reconhecer
os papéis de cada participante, assim
como suas origens culturais e
experiências anteriores (partir do que o
aluno já conhece).

E-learning apoiada X
Aprendizagem colaborativa
Principais características do
e-learning apoio
Principais características da
aprendizagem colaborativa
Autonomia na aprendizagem do aluno
Os alunos têm a responsabilidade
individual e coletiva
Um ambiente que promove a
aprendizagem colaborativa
Aprendizagem interativa ocorre em
pequenos grupos
Indo além da transmissão de
conhecimentos para incluir a comunicação
como uma habilidade da vida real
O processo de comunicação durante a
aprendizagem é interativo e dinâmico
Promove a personalização e reduz a
aprendizagem generalizada
Os alunos podem identificar seus
papéis na tarefa de aprendizagem
Apoio para os alunos no desenvolvimento
das TIC’s e habilidades individuais de
aprendizagem
Compreensão compartilhada no
ambiente de aprendizagem
Tabela 1. Uma estrutura para avaliar ambientes e-learning
Sobre a pesquisa

O trabalho realizado pelos alunos foi um
curso sobre métodos de pesquisa, onde
o material de aprendizagem estava
disponível on-line e apoiado por tarefas
que
exigiam
que
os
alunos
trabalhassem juntos em grupos autoselecionados e suas respostas eram
apresentadas em um fórum aberto
durante todo o curso, disponível para
tutores e alunos do curso. (Ewing, 2000)
Evidências
Autonomia na aprendizagem do aluno
Controle dos estudantes acerca da
participação
e
realização
das
atividades;
 O aluno foi responsável por gerenciar
seu próprio tempo, realizando as tarefas
quando conveniente, desde que dentro
do prazo estabelecido;
 A liberdade de escolha não pareceu
comprometer o foco da colaboração.

Diferentes estilos de
aprendizagem
Os alunos reconheceram que há
diferenças individuais em relação aos
estilos pessoais de aprendizagem;
 Os alunos tornaram-se conscientes do
valor da aprendizagem colaborativa e
da sua própria contribuição para o
trabalho do grupo.
 Todos os alunos trabalharam em grupo.

A promoção da aprendizagem
colaborativa
Foi incentivada através de feedback de
reforço positivo de tutores;
 Os
feedbacks
centraram-se,
principalmente,
no
processo
experiencial de trabalhar em conjunto;
 A seleção dos grupos de trabalho foi
deixada para os alunos.

Promoção da personalização
Envolvimento pessoal dos estudantes e
tutores;
 O uso de nomes de alunos e tutores;
 Alunos realização sugestões sobre
atividades e avaliações possíveis;
A
personalização
possibilitou
o
reconhecimento de que a contribuição
de todos é valiosa.

Entendimento compartilhado
Prestação de suporte opcional para os
indivíduos ou grupos que apresentavam
dúvidas sobre aspectos tecnológicos;
 Feedback;
 Avaliação informal;
 Avaliação colaborativa.

Avaliação colaborativa
Sugerida por Sharan e Sharan (1992)
como uma avaliação onde os tutores
podem aprender sobre o progresso de
seus alunos por meio do ambiente de
aprendizagem compartilhada e podem
direcioná-los a adotar uma abordagem
reflexiva sobre suas próprias habilidades
de aprendizagem colaborativa.
 Redução da carga de trabalho para os
professores, já que os trabalhos eram
realizados em grupos.

Conclusões
Esse estudo sugere que há relações
significativas
entre
e-learning
e
aprendizagem colaborativa;
 É possível dar autonomia ao aluno no
processo de aprendizagem individual e
colaborativa;
 Os aspectos afetivos e sócio-culturais
devem ser levados em conta no
processo de aprendizagem;

Conclusões
Estimular trabalhos divididos em pequenos
grupos
favorece
a
aprendizagem
colaborativa;
 Ainda
é
preciso
examinar
mais
detalhadamente como a interação dentro
de um grupo ou entre um tutor e aluno
influencia a construção do conhecimento
pelo aluno;
 O suporte tecnológico pode auxiliar na
promoção da personalização do processo
de aprendizagem.

Conclusões
As ligações entre o desenvolvimento
sócio-cultural e os aspectos cognitivos
da aprendizagem ainda estão em um
nível pouco desenvolvido e as TIC’s
podem contribuir;
 Pesquisas apontam que as melhores
formas de aprendizagem tradicional
podem ser integradas às novas
tecnologias.

Personalização
Teoria das Inteligências múltiplas de
Gardner (2006):
 Denomina-se inteligências múltiplas à
teoria desenvolvida a partir da década
de 1980 por uma equipe de
investigadores da Universidade de
Harvard,
liderada
pelo
psicólogo
Howard Gardner, buscando analisar e
descrever melhor o conceito de
inteligência.

Gardner afirmou que o conceito de
inteligência, como tradicionalmente
definido em psicometria (testes de QI)
não era suficiente para descrever a
grande variedade de habilidades
cognitivas humanas. Desse modo, a
teoria afirma que uma criança que
aprende
a
multiplicar
números
facilmente não é necessariamente mais
inteligente do que outra que tenha
habilidades mais forte em outro tipo de
inteligência.

A pesquisa identificou e descreveu sete
tipos de inteligência nos seres
humanos, e, no início da década de
1980, obteve grande eco no campo da
educação.
Posteriormente
foram
acrescentadas à lista original as
inteligências de tipo "naturalista" e
"existencial“.
Os tipos de inteligência
Lógico-matemática;
 Linguística;
 Musical;
 Espacial;
 Corporal-cinestésica;
 Intrapessoal;
 Interpessoal;
 Naturalista;
 Existencial.

Obrigada!!!
Referências

EWIN, J. MILLER, D. A framework for evaluating
computer
supported
collaborative
learning. Educational Technology & Society, v. 5. n.
1. 2002. Available at:
http://www.ifets.info/journals/5_1/ewing.html. Acesso
em fevereiro de 2013

http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C
3%BAltiplas Acesso em 27 de fevereiro de 2013.
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Uma estrutura para avaliar a aprendizagem colaborativa