SEMINÁRIO TRANS 2015 CLASSIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES FLUVIAIS INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE TECNOLÓGICA RBNA Luiz Alberto de Mattos/RBNA LDM 05.04.06 RBNA CONTEÚDO 1. ABORDAGEM 2. CLASSIFICAÇÃO NA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 4. COMO ATUAR PP0. LAM 2010.10.13 RBNA 1. ABORDAGEM 1.1. Tema Forma de ver a classificadora. Em vez de fornecedor de certificado. A classificadora como benefício do cliente e do cliente do cliente: - evitar acidentes – preservação de patrimônio; - efeito colateral – menos quebra de contrato – parada por falhas – menor “off hire”. Que conjunto de ações isto implica. Tratamento de acidentes e incidentes. Participação de todos os envolvidos em desenvolver o “saber fazer” (“know how”) na cadeia da “sustentabilidade tecnológica”. LAM 2010.10.13 PP1.2 RBNA 1. ABORDAGEM 1.2. Posições encontradas Nos temas que os governadores teriam que gerir. Tecnologia não é citada. O mais perto, e ainda bem que citam, é a educação, que é um pouco indefinida. Uma revista cita “falar com quem sabe” tratando de convênios com outros países. Já começa se apequenando. Por que será que não sabemos. Pode ser que alguns de nós saiba. Temos ótimos condutores de carros fórmula um, com todo o mérito, mas, projeto dos carros e dos motores são de outros. P Vamos calcar um pouco em nossos brios no que se refere a fazer parte do exercício e da sustentabilidade no domínio da cadeia de tecnologia. LAM 2010.10.13 RBNA PP1.5 1. ABORDAGEM 1.3. Tese A tese é que “sustentabilidade tecnológica” como alicerce e parte da estratégia para desenvolvimento só existe quando é exercida de modo integrado pelos participantes do setor. A integração é primordialmente de embarcadores, armadores, projetistas, construtores e fabricantes de equipamentos e classificadora. A todos a oportunidade de exercer e compartilhar tecnologia. Visão da classificadora como integrada ao desenvolvimento tecnológico. PP1.3 LAM 2010.10.13 RBNA 2. CLASSIFICAÇÃO NA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA 2.1. O que acontece O mundo trabalha, desenvolve, atropela. E é rápido. Os setores industriais se integram. A partir dos fatos da navegação se desenvolve a tecnologia. Se não formos nós a processá-los, outros é que se desenvolvem. Não podemos abdicar da capacidade de concepção. O que nos atrofia: comprar pronto. A Amazônia é um bom cenário para esta evolução. Neste cenário a classificadora se insere. PP21.1’ LAM 2010.10.13 RBNA 2. CLASSIFICAÇÃO NA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA 2.2. Acervo e registro dos fatos processados Os fatos e acidentes da navegação e da indústria geram conhecimento a ser processado. Se nós mesmos não processarmos, alguém processa e se desenvolve a partir dos nossas ocorrências. Normas: registro do acervo e referência para uso. LAM 2010.10.13 PP21.3 RBNA 2. CLASSIFICAÇÃO NA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA 2.3. Percepção da tecnologia próxima Alguns exemplos de percepção e inovação: - estrutura de suporte do teto deste salão - estrutura de árvore; - a roda da bicicleta – suporte por tração e modo giroscópio; - cobertor isola termicamente, não esquenta; - emborcamento de balsas para tratar chapa do fundo; - vasos comunicantes e pressão atmosférica (gasolina de tanque/vaso sanitário) - ar – variação de pressão e som – sustentação de vôo; - em barcos de passageiros, nas chuvas fortes as sanefas (cortinas) são fechadas e amarradas – se emborcamento, as pessoas morrem pois não tem como sair – algum sistema de trinco de abertura rápida pode ser inventado; - escalpes por eixos. - LAM 2010.10.13 PP21.2 RBNA 2. PANORAMA DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA 2.4. Processando tecnologia Acidente é ruim. Se ocorreu, prevenir e não errar de novo. PP32.3 LAM 2010.10.13 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.1. Atitude Somos acanhados e mesmo submissos na posição de recebedores de tecnologia. Aceitar receber tecnologia é ótimo para o doador. Inibe iniciativas. As chamadas “transferência de tecnologia” ou “inventar a roda” são ferramentas de “marketing”. A transferência de tecnologia é pelos cérebros das gerações e nos acervos. E há muita roda a ser inventada. Exercer e compartilhar tecnologia de modo a “saber fazer” (“know how”). É imprescindível: empresa que aprende (“learning organization”). Temos nichos e ainda bem que os temos. Embrapa, CenpesPetrobras, Embraer, Construção civil, e outros. LAM 2010.10.13 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.2. Processando tecnologia MERCADO – CONFIANÇA DOS CLIENTES PROJETO TOPOLOGIA E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DECIDIR UM NOVO NAVIO ESPECIFICAÇÕES INSUMOS – NAVIPEÇAS – PARQUE TECNOLÓGICO TECNOLOGIAS NÃO QUEIMAR ETAPAS NEGÓCIOS - FINANÇAS REGULAMENTOS E REGRAS - CLASSIFICAÇÃO RECÁLCULOS E INSPEÇÕES GERIR O TRANSPORTE CICLO DA TECNOLOGIA – TRANSPORTE MARÍTIMO E CONSTRUÇÃO NAVAL LEGISLAÇÃO QUALIDADE SALVAMENTOS LAM 2010.10.13 OPERAR O NAVIO PREVENÇÃO DE ACIDENTES SEGURO PP32.2 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.3. Alguns sintomas Outro sintoma: normas industriais navais – o comitê naval CB7 da ABNT está inoperante há mais de seis anos. Imaginem Japão, Alemanha etc. sem normas atualizadas. Que país funciona sem normas? O NOSSO. Por que? No setor naval é porque o desenvolvimento marcante é na indústria do petróleo que usa API. A tendência mundial e usar a ISO. A indústria no nosso nível carece de normas técnicas. Temos os Livros de Regras da Classificadora. Trata a engenharia. Trata da certificação industrial. Temos NORMAMs. Trata a certificação estatutária. Trata da navegação segura – exemplo: graneleiros que quebravam. Desenvolvimento de fabricantes no Brasil. PLATEC. Participação no trabalho da ONIP. PP22.2 LAM 2010.10.13 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.4. Capacitação para integrar no setor Segurança da navegação e segurança construtiva (“safety”): NORMANS E REGRAS DE CLASSIFICAÇÃO (diferente de “security”). Para sociedade classificadora atuar: Reconhecimento por seguradoras e P&Is. O RBNA é credenciado como “Recognized Organization” na IMO, isto é, entidade que pode representar um país, no caso o Brasil. São requisitos rigorosos. PP23.1 LAM 2010.10.13 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.5. Vocação da Amazônia Qual solicitação de tecnologia na Amazônia? Aqui tratamos de transporte aquaviário. Víveres, passageiros, derivados de petróleo, minério e derivados, grãos. Portos fluviais e sistemas de transbordos. Realces para: balsa de óleo – transporte de passageiros – carretas grãos Em um artigo antigo encontramos: “Apenas 25% das pesquisas na região são feitas por brasileiros”, alerta o pesquisador Adalberto Luis Val, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA). O dominador, nos dias de hoje, é quem detém o conhecimento tecnológico. É no trabalho do projetista na elaboração dos planos, dos construtores e dos pesquisadores. PP31.1 LAM 2010.10.13 RBNA 3. INSERÇÃO NA MALHA TECNOLÓGICA 3.6. Empresa brasileira Um conceito de participação como operadores é o do “Conteúdo Nacional”. É bom. Mas vivamos com isto e vamos almejar mais, que é criar. Então: fabrica-se aqui com materiais não sofisticados e mão de obra do país. O projeto derivado de pesquisas ou peças de alta tecnologia são importados. A tratar caso a caso. Sem xenofobia, sem xenofilia. No petróleo tivemos crescimento, mas país com massa de profissionais despreparada para tecnologia. Depois, descontinuidade, desemprego. Nos precisamos alcançar massa tecnológica. LAM 2010.10.13 PP32.1 RBNA 4. COMO ATUAR 4.1. Políticas de estado e empresarial integradas No tema “desenvolvimento policêntrico” cabe a consideração de cadeia produtiva com fornecedores de fornecedores. O estaleiro é o montador, tem seu fornecedor de sistema de propulsão, de sistema de ar condicionado etc. e cada um destes fornecedores tem seus fornecedores. Não quero que importem meu produto, mas quero importar meus insumos. A equilibrar. O que é fabricado, o que é importado. Importado. Se não for por escala. Desenvolvimento perdido. PP41.1 LAM 2010.10.13 RBNA 4. COMO ATUAR 4.2. Educação básica – início da formação de talentos Primeiro: postura da sociedade e da administração pública perante o conhecimento tecnológico que cria acessibilidade ao mercado de trabalho. Que proveja os meios. Focos de formação que levantamos no momento: a) Ensino de Primeiro Grau – CIEPs – implantação dos barcos escolares do FNDE-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. b) CVTs – Centros Vocacionais Tecnológicos; c) Escolas Técnicas; d) CEFETs – Centros Federais de Educação Tecnológica – forma tecnólogos; e) MEI – Micro Empreendedor Individual f) Universidades; g) Integração empresa-universidade. PP51.1 LAM 2010.10.13 RBNA 4. COMO ATUAR 4.3. Exemplo de distribuição de CVTs AMAZÔNIA: COM POUCO CVT PP51.2 LAM 2010.10.13 RBNA 4. COMO ATUAR 4.3. Pesquisa para engenharia aplicada A posição trazida na presente apresentação é o negócio do qual a classificadora faz parte. Incluindo a Amazônia. É da oportunidade de trabalhar e contribuir em um ambiente de pesquisa e desenvolvimento integrado de tecnologia. Com os construtores, com os fabricantes com as universidades. Na aprovação dos projetos, na supervisão da construção, no processamento de incidentes: forma acervo a disposição dos participantes. Como concorrer com os outros países. No mundo empresarial industrial não cabe a posição de espectador passivo, não criador de tecnologia. PP53.5 LAM 2010.10.13 RBNA 4. COMO ATUAR 4.4. Empreendedorismo Agressividade e iniciativa – Ter a atitude de acreditar que pode criar tecnologia. Não abdicar do exercício da tecnologia. Neste desenvolvimento, a classificadora vai junto. Incidentes e acidentes da navegação geram prescrições de prevenções que são incluídas nas Regras. É a meta do presente tema. Que se crie consciência da “Amazônia S. A.” com tecnologia e valor agregado e integrada ao status de tecnologia mundial. Uma possibilidade de ativar este ciclo: um futuro Comitê RBNA Amazônia. PP5551.1 LAM 2010.10.13 RBNA Agradeço a atenção LUIZ ALBERTO DE MATTOS Av. Rio Branco, 124 / 17o andar 20040-001 Rio de Janeiro - RJ +55 21 2178 9560 Phone +55 21 2178 9561 Fax [email protected] www.rbna.org.br Alameda dos Crisantemos, Q N09 66633-140 Belém – PA Rua Frei dos Inocentes, 165/03 69005-330 Manaus - AM LAM 2010.10.13 RBNA