Situação antes x
durante a Crise
1° Semestre de 2008:
Aumento de 5% nas exportações de celulose;
Investimentos anunciados no setor de celulose brasileiro
previam um acréscimo de 13 milhões de ton até 2015.
Final do 2° Semestre 2008:
Queda de 0,9% nas exportações em relação a 2007;
Estimativas da Abraf indicam que os investimentos no
setor florestal em 2008 foram 26% menores que os de
2007.
No Início da Crise
A desvalorização do Real ajudaria a tornar os
produtos florestais brasileiros mais competitivos
no mercado internacional, mas...
Como a queda na demanda e nos preços das
commodities foram muito superiores à "ajuda" da
elevação do dólar, muitas empresas acabaram
registrando prejuízos e suas dívidas, em dólar,
aumentaram.
apesar das empresas reduzirem o ritmo de produção, os
altos estoques mundiais de celulose promoveram forte
queda nos preços, de US$ 780 para US$ 400/ton.
Os Efeitos da Crise
Algumas empresas amargaram maiores prejuízos
nas operações com derivativos;
Empresas de celulose perdem 50% de seu valor
Levantamento feito pela Economática, empresa de
informações financeiras, mostra que as empresas de
papel e celulose perderam quase a metade do valor de
mercado - 49,29% - de 1º de setembro de 2008 até
ontem (26/6/2009).
Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO (SP) • ECONOMIA • 27/6/2009
Crise no setor de
Celulose
As empresas se viram forçadas a reduzirem seus
custos e reverem seus investimentos, o que
acabou afetando toda a cadeia produtiva:
Vários projetos de expansão e de construção de novas
unidades de produção foram postergados e adiados dos
planos de expansão das áreas florestais;
Foram reduzidos os programas de plantios, de reformas,
de colheitas, compra de madeira, nas empresas
prestadoras de serviços, na produção de mudas e nos
programas de fomento, dentre outros.
Sinais de Melhoras
No final do 1° semestre de 2009 as exportações
voltaram aos níveis próximos aos de antes da
crise;
Em julho 2009, as empresas já estão anunciando
reajustes de preços nos mercados:
América do Norte ($580/t), Europa ($530/t) e Ásia
($480/t).
Para a China o preço continua muito baixo ($430/t).
As concorrentes do HN estão perdendo mercado na Ásia
para as empresas brasileira, mais competitivas;
Este espaço conquistado deverá ser mantido no período
pós-crise.
A Saída da Crise
(segundo os entendidos)
Desafios e oportunidades caminham juntos, não
seria diferente no setor florestal. Os custos de
produção das empresas brasileiras continuarão
entre os menores do mundo, baseados em
florestas plantadas de alto rendimento.
João de Almeida Sampaio Filho, Sec. Agricultura de SP
A Saída da Crise
(segundo os entendidos)
A competitividade do setor brasileiro continuará a
oferecer boas perspectivas no cenário mundial,
mesmo em novos de negócios, como o mercado
de carbono e bio-refinarias .
Walter Lídio Nunes – Diretor de Operações da Aracruz Celulose SA
A Saída da Crise
(segundo os entendidos)
Os prognósticos mais otimistas antecipam retomada
dos níveis das atividades econômicas no 2º
semestre de 2009, o que permitiria o reinício do
plantio de florestas na estação de chuvas, ao final
deste ano, limitando essa interrupção a cerca de
12 meses e postergando a colheita por igual
período no futuro.
(Cesar Augusto dos Reis, Diretor Executivo da ABRAF)
Fomento Florestal:
perspectivas
O fomento florestal no Brasil tem uma excepcional
oportunidade, pois as crises vão e vêm e, a longo
prazo, as florestas plantadas são uma opção
promissora para pequenos e grandes investidores,
com reflexos positivos para o bem-estar da
sociedade e uso sustentável dos recursos
naturais.
João Fernando Borges – Diretor Florestal Stora Enso
Fomento Florestal:
perspectivas
O significativo incremento da participação de
parceiros florestais e fomentados no
abastecimento de indústrias de base florestal
também impulsiona hoje a criação de um mercado
florestal real e efetivo.
Fábio Luis Brun, Diretor da RMS Administração de Florestas para a
América do Sul
Fomento Florestal:
perspectivas
Essa crise provocou a redução do preço do carvão
vegetal em mais de 60% no mercado interno. Em
agosto de 2008 alcançava R$ 189/mdc e caiu para
R$ 75/mdc em fevereiro de 2009.
José Luiz de Pereira Rezende, Pesquisador de Economia e
Planejamento da UF de Lavras.
No caso do Fomento, as empresas até aumentaram
em 2009 o preço praticado em 2008, embora
tenha havido uma queda acentuada no preço da
madeira no mercado;
As empresas reduziram momentaneamente as
compras, mas, manterão o compromisso de
adquirir a madeira no prazo entre 6 a 8 anos
estabelecido no contrato.
Em Resumo
O Brasil já ocupa a quarta posição mundial como
produtor de celulose, com 12,8 milhões de
toneladas em 2008;
Exportamos em 2008, US$ 5,8 bilhões, o
equivalente a 17% do superávit da Balança
Comercial Brasileira;
O Brasil continuará uma referência no setor de
celulose e papel
Elizabeth de Carvalhaes, Sec. Executiva da Bracelpa
Expectativas
As atividades de silvicultura estarão normalizadas no
primeiro semestre de 2010;
Os investimentos em novos plantios voltarão no
segundo semestre de 2010;
A expansão ou novos empreendimentos industriais
retornarão em 2011;
A atual crise irá atrasar em até dois anos os
investimentos previstos no setor;
Empresas brasileiras do setor sairão fortalecidas
dessa crise, desalojando do mercado algumas
tradicionais empresas do Hemisfério Norte.
Muito Obrigado!
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