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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
INFORMATION TECHNOLOGY
André Cipriani1
Jean Carlos Gonçalves2
RESUMO: O presente artigo preceitua uma análise sobre a Tecnologia de Informação como
alternativa viável capaz de facilitar a relação da empresa para com seus clientes de modo a com eles
estabelecer um relacionamento a longo prazo. O objetivo desse estudo refere-se à aplicação
adequada de tal tecnologia na vida empresarial e social, no sentido de que a aplicação de novas
tecnologias propicia um maior desenvolvimento para as administradoras, assim como a seus clientes
direitos e indiretos. Não obstante, a abordagem recai em aspectos postos pelo mundo moderno,
aquém da visão empresarial, o uso da TI vem alargando-se de modo expansivo entre setores de
mídias eletrônicas, organizações virtuais, teletrabalho e ainda a inserção do Ensino à Distância
(EAD). Quanto à metodologia empregada na investigação optou-se pelo uso do método com técnicas
do referente, dos conceitos operacionais, do fichamento e enfoque especial na pesquisa bibliográfica.
Infere-se que a tecnologia é de fundamental importância nos dias de hoje para uma evolução
profissional e administrativa no âmbito empresarial de modo que aquele que souber trabalhar e
investir corretamente nessa estratégia, no sentido de conhecer sua importância, finalidades e
resultados saberá como competir com outras empresas dentro de sua área de atuação e poderá
atender a demanda do mercado de forma organizada e estruturada.
PALAVRAS – CHAVE: Tecnologia da Informação. Desenvolvimento Empresarial. Conhecimento.
ABSTRACT: This article states a review of the Information Technology as a viable alternative that
will facilitate the company's relationship with its clients to provide them with a long term relationship.
This study concerns the proper implementation of such technology on business and social, in that the
application of new technologies provides further development for administrators, as well as its
customers and overhead. Nevertheless, the approach rests on issues posed by the modern world,
behind the corporate vision, the use of IT has been widening so expansive across sectors of electronic
media, virtual organizations, telework and also the insertion of Distance Learning (ODL) . The
methodology used in the investigation was the use of the techniques of the referent, operational
concepts, the categorizing and special focus on literature. It is inferred that the technology is of
paramount importance today for a professional development and management in the business so that
you know work and invest properly in this strategy in order to know its importance, objectives and
outcomes will know how to compete with other companies within its area of operation and can meet
the market demand in an organized and structured.
KEY WORDS: Information Technology. Business Development. Knowledge.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa a abordar a questão da Tecnologia de Informação como meio
viável capaz de proporcionar as empresas das mais variadas áreas de atuação na aferição dos
efetivos preços competitivos, bem como da alta qualidade; e assim estas, poderem figurar
entre as vencedoras em seus respectivos nichos de mercado.
1
Acadêmico do curso de Sistemas de Informação na Sociedade Educacional do Vale do Itajaí-Mirim –
UNIASSELVI–ASSEVIM. E-mail: [email protected]
2
Professor do curso de Sistemas de Informação na Sociedade Educacional do Vale do Itajaí – Mirim –
UNIASSELVI–ASSEVIM. E-mail: [email protected]
2
Deste modo, a Tecnologia da Informação (TI) servirá como uma proposta alternativa
para responder aos desafios postos pela modernidade, com destaque no âmbito empresarial,
tanto da verificação de uma nova forma de interpretar os negócios quanto na continuidade
efetiva destes.
Observa-se que a Tecnologia de Informação trata-se de um dos setores empresariais
mais dinâmicos, tendo em vista que desde a introdução dos computadores nas empresas
ocorreram constantes reformulações nas áreas que são responsáveis pela gestão das coisas da
informática. Assim, a administração da TI constantemente adapta-se às evoluções
tecnológicas que a computação impõe.
Destaca-se o fato de que a implantação da TI nas empresas de nada serve se não se
tratar de sistemas seguros, pois a segurança é um ponto controverso; no sentido de que a
inserção de tecnologias que venham a propiciar o desenvolvimento das administradoras são
de grande valia e efetiva eficácia, porém a informação é a principal chave que as move e por
isso a inserção de tais tecnologias geram preocupações quanto a segurança.
É feita uma abordagem sucinta quanto às novas tendências para esta aplicação além
daquela destacada no contexto da análise de casos atuais de seu uso em empresas, como por
exemplo: a inserção do Ensino à Distância (EAD), das novas mídias eletrônicas em fusão com
as tradicionalmente conhecidas, do teletrabalho e das organizações virtuais.
Um dos objetivos principais deste estudo diz respeito ao desenvolvimento da
consciência humana referente à aplicação da TI na vida empresarial e social advinda da
modernidade, fato que se verifica indispensável, pois os acontecimentos atuais, com enfoque
no dinâmico avanço tecnológico, apontam para essa necessidade.
Quanto à metodologia empregada na investigação optou-se pelo uso do método3 com
técnicas4 do referente5, dos conceitos operacionais6, do fichamento7 e enfoque especial na
3
“Método é a base teórica da dinâmica da Pesquisa Científica, ou seja, é a forma lógico comportamental na qual
se baseia o Pesquisador para investigar, tratar os dados colhidos e relatar os resultados”. [PASOLD, César Luiz.
Prática da pesquisa jurídica e metodologia da pesquisa jurídica. p. 104].
4
“Técnica é um conjunto diferenciado de informações, reunidas e acionadas em forma instrumental, para realizar
operações intelectuais ou físicas, sob o comando de uma ou mais bases lógicas de pesquisa”. [PASOLD, César
Luiz. Prática da pesquisa jurídica e metodologia da pesquisa jurídica. p. 107].
5
“Referente é a explicação prévia do(s) motivo(s), do(s) objetivo(s) e do produto desejado, delimitando o alcance
temático e de abordagem para uma atividade intelectual, especialmente para uma Pesquisa”. [PASOLD, César
Luiz. Prática da pesquisa jurídica e metodologia da pesquisa jurídica. p. 62].
6
“Conceito Operacional é uma definição para uma palavra e expressão, com o desejo de que tal definição seja
aceita para os efeitos das ideias que expomos”. [PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica e
metodologia da pesquisa jurídica. p. 45].
7
“Fichamento é a técnica que tem como principal utilidade otimizar a leitura na Pesquisa Científica, mediante a
reunião de elementos selecionados pelo Pesquisador que registra e/ou resume e/ou reflete e/ou analisa de
maneira sucinta, uma Obra, um Ensaio, uma Tese ou Dissertação, um Artigo ou uma Aula, segundo Referente
3
pesquisa bibliográfica8.
A referida pesquisa apresenta-se sobre o enfoque de sete tópicos, tratando
respectivamente dos aspectos históricos que comportam o desenvolvimento dessa tecnologia
ao longo do tempo; do valor da informação e do conhecimento para o bom desempenho
empresarial; de alguns conceitos básicos referente a dados, banco de dados e informações; da
necessidade de implantação de um Sistema de Informação nas administradoras; das novas
tendências proporcionadas pela TI, a exemplo do Ensino à Distância; por fim, apontam-se as
considerações finais, bem como as referências bibliográficas que serviram de sustentação para
a presente investigação.
ASPECTOS HISTÓRICOS
No futuro baseado na Tecnologia de Informação não será mais possível determinar a
posição de uma empresa no mercado pelo valor de suas ações na bolsa de valores, neste
sentido, uma empresa com menos de quinze anos atuando no mercado econômico
dificilmente tornar-se-á uma das maiores empresas do mundo. Questões diretamente
envolvidas ao desafio de alavancar a produtividade, competitividade, capacidade de mudar,
serão possíveis por meio da tecnologia da informação no âmbito da gestão empresarial
(FRANCO JÚNIOR, 2001).
A Tecnologia de Informação tem seu surgimento com a implantação e uso dos
computadores nas empresas e organizações. Antes deste incremento tecnológico os processos
de fluxo e tratamento das informações da empresa eram elaborados em memorandos na forma
de planilhas e tabulações mediante utilização datilográfica e posteriormente distribuídas por
meio de malote (FOINA, 2001).
“A Tecnologia da Informação evolui baseada sinergicamente numa série de outras
áreas do conhecimento, com as quais permuta experiências e produz, numa velocidade
espantosa” (JAMIL, 2002).
previamente estabelecido”. [PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica e metodologia da pesquisa
jurídica. p. 233, 234].
8
Pesquisa Bibliográfica é a técnica de investigação em livros[...] [PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa
jurídica e metodologia da pesquisa jurídica. p. 239].
“É o conjunto de livros escritos e identificados ou anônimos. Pertencentes a correntes de pensamentos diversas
entre si, ao longo da evolução da Humanidade. E a pesquisa bibliográfica consiste no exame desse manancial,
para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado assunto que assumimos como tema de
pesquisa científica. [RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. 2.
reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
4
Deste modo, com o advento da tecnologia e do uso de computadores, as primeiras
áreas que obtiveram o acesso a tais benefícios foram às responsáveis pelo tratamento
inumerável de informações, como por exemplo, os setores de contabilidade, patrimônio,
departamento pessoal, controle de estoque, entre outros (FOINA , 2001).
Neste momento verificou-se o surgimento de grandes Centros de Processamento de
Dados (CPDs), os quais embora simples manipulavam grandes quantidades de dados. Eram
formadas por equipes de analista e programadores incumbidos de desenvolver sistemas. Tais
sistemas eram ligados por meio de terminais a um computador central ou por relatórios
gerados pelo sistema, o que proporcionava o acesso dos usuários a estes (FOINA, 2001).
Segundo Jamil (2002), o uso da Tecnologia de Informação iniciou no ambiente
empresarial na década de 50; esta marcada pela criação dos primeiros computadores
comerciais e pela introdução das linguagens Fortran utilizadas em cálculos científicos e
processamento numérico e Cobol voltada aos negócios e trabalhos rotineiros, porém com
grandes volumes de dados.
Na década de 60 tem-se a continuidade evolutiva dos sistemas, mas foi somente em
meados dos anos 70 que os softwares se sofisticaram, época em que já se usavam
microcomputadores. Grande impulso ao setor comercial para o incremento destas máquinas
em seu ambiente de trabalho foi o fato do barateamento dos processadores que vieram a
substituir os “birôs” de prestação de serviços - por se tornar caríssimo adquirir um
computador que pudesse processar os dados de determinada empresa, esta se valia dos
serviços prestados por terceiros que em geral eram mais acessíveis (JAMIL, 2002).
Deste modo, com a sofisticação dos mercados, bem como das empresas, viu-se como
necessário mecanizar áreas que comportavam as tarefas de tomada de decisão, o que se deu
através dos Centros de Informações (CIs), que propiciou a seus usuários a criação de seus
próprios relatórios e pequenos sistemas sem o uso dos CPDs (FOINA, 2001).
“A história mostra que boa parte da promessa de liberdade e poder de processamento
na mão do usuário não foi realizada, as ferramentas eram bastante complexas e espantavam a
maioria dos usuários” (FOINA, 2001).
O surgimento e organização do Centro de Suporte aos Usuários (CSU) com analistas
de suporte, negócios e consultores internos deram-se em decorrência da modernidade das
relações entre empresas e sociedade devido à necessidade iminente de integração por meio de
vários sistemas de informação, tanto estruturados como não-estruturados, bem como a
concentração do efetivo objetivo da Tecnologia de Informação como forma de sustentação
básica propiciadora do sucesso das empresas e organizações (FOINA, 2001).
5
Por intermédio dos CSUs, os usuários podem ter acesso ao ferramental disponível na
empresa para a resolução de seus problemas. Nesses centros, os usuários podem
ainda tirar dúvidas e receber consultorias sobre a melhor forma de implementar uma
solução em informática (FOINA, 2001).
Toda essa evolução sofrida pela TI fez com que as empresas se modernizassem, porém
no início dessa informatização não existia empresas de desenvolvimento de sistemas
suficientes, tanto no critério quantidade como conhecimento que viessem a atender a demanda
advinda das empresas recentemente adotantes da modernização.
Assim, viu-se a necessidade de montar equipes de analistas e programadores capazes
de desenvolver sistemas, os quais a empresa ansiava, dando origem, deste modo, ao Centro de
Desenvolvimento de Sistemas (CDS), grandes responsáveis pela propagação da informática
empresarial (FOINA, 2001).
Observa-se que tais evoluções não se dão por satisfatórias, tendo em vista que as
necessidades são cada vez maiores e urgentes. Neste sentido Bartee apud Jamil (2001):
Os computadores atualmente usam a importante participação dos componentes
eletrônicos que estão sendo fabricados, e esta participação continuará a aumentar. A
necessidade de pessoal especializado em computadores continua premente em todas
as áreas: cerca de um quarto de milhão de novos programadores são requisitados a
cada ano; o Ministério do Trabalho do governo federal (nota do autor: dos EUA)
continua a manter pessoal sem serviço de máquinas comerciais de pessoal de
operação de computadores eletrônicos em primeiro e segundo lugares numa lista de
cinco “áreas de emprego de crescimento mais rápido”9.
É neste sentido que a Tecnologia de Informação surge, como um verdadeiro aliado
daquelas empresas que melhor se apresentam no mercado, mediante fornecimento do devido
porte, bem como na ampliação de competências daquelas que já sabem como aplicá-la.
O
VALOR
DA
INFORMAÇÃO
E
DO
CONHECIMENTO
PARA
O
DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL
As mudanças ocorridas nos últimos anos vieram a impulsiona um novo cenário ao
mercado, fator que se mostra como justificativa para o setor de empresariamento investir
maciçamente em Tecnologia da Informação.
Neste sentido, segundo Paulo Rogério Foina (2001):
9
BARTEE, Thomas. Fundamentos de computadores digitais. 4 ed. Editora: Guanabara Dois, 1972 apud JAMIL,
George Leal. Repensando a TI na empresa moderna. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora, 2002.
6
A importância da Tecnologia de Informação para a administração está na
constatação de que nos últimos 100 anos a produtividade média nas fábricas
aumentou mais de 500%, enquanto nos escritórios aumentou pouco mais de 5%(...).
Nos últimos cinco anos, estamos assistindo a uma verdadeira revolução
administrativa, com a redução de níveis gerenciais, graças ao desenvolvimento de
sistemas de gestão mais poderosos e eficazes.
Assim, tem-se por base a característica típica de empresas em que todos os serviços,
mesmo aqueles não colocados no mecanismo de alvo principal de produção, como por
exemplo, os setores administrativos, de infra-estrutura, publicidade, transporte, comunicações,
entre outros; que eram exercidos por departamentos embutidos na própria estrutura da
empresa (JAMIL, 2002).
Como é possível observar no organograma abaixo:
Figura 1 - Organograma de uma empresa estruturada por funções. Este modelo era habitualmente utilizado em
setores público e privado, o que tornava o crescimento da administração da empresa verticalizado e causador de
impactos nos diversos processos de fluxos de informações e tomadas de decisão.
Fonte: JAMIL, 2002.
Toda essa organização, embora necessária para garantir o nível adequado de
comunicação ente a alta administração e as equipes de funcionários, vem a gerar custos
maiores e por consequência preços também elevados dos produtos e serviços, os quais não
podem subir livremente, pois inviabilizam a sua aquisição por parte do cliente/consumidor,
bem como implica em um impacto profundo sobre os fluxos de informações e sobre os
processos de tomadas de decisões - questões precípuas tratadas pelas ferramentas de TI - que
acabam por tornarem-se demasiadamente lentos (JAMIL, 2002).
Isto ocorre devido ao envolvimento excessivo com os níveis hierárquicos das
empresas, isto é, instâncias superiores que não estariam envolvidas diretamente na produção
ou serviço para o cliente. Estas instâncias acabaram por influir de modo excessivo no
desenvolvimento de base da empresa o que acarretou na lentidão de questões importantes que
necessitam ser ágeis.
7
È neste sentido que as empresas começaram a promover mudanças tais que tornassem
viáveis a redução de custos e ações sobre planos de cargas e salários; objetivos obtidos com o
investimento em programas internos de redução de custos que em geral diminuíram os
impactos do crescimento da estrutura nos preços finais de seus produtos (JAMIL, 2002).
No dizer de Graeml (2003): “O destino de uma organização pode ser afetado
profundamente por suas decisões tecnológicas. A ousadia nessas horas pode levar a casos de
sucesso de grande repercussão ou de estrondosos fracassos”.
Assim, tornou-se necessária a transmudação de um tipo de organização para outro, o
que pode ser observado a seguir em que há uma estrutura geral de organização orientada a
processo.
Figura 2 - Processo de ação empresarial – Líderes de processos
A figura acima se trata de um modelo geral de empresas orientada a processos, onde a
concentração dos processos empresariais e o direcionamento da empresa está para os clientes,
no sentido de que estes atendam efetivamente ao cliente. Importante frisar que as
coordenações ou centros de competência como mencionado, são núcleos de controle e
operações que integram, decidem e possuem estrutura matricial, sob uma liderança, assim a
estrutura tanto de coordenação como de liderança torna-se adaptável e competitiva. (JAMIL,
2002)
Na área de Ti é o período que inicia a terceirização dos “Centros de Processamento
de Dados”. Muitos empregados de empresas- numa tendência mundial- passaram a
fazer parte de birôs de prestação de serviços e trocaram um setor de vanguarda pela
situação de defenderam aguerridamente seus empregos ou lutar por uma situação no
mercado. Esta forma de atuar- através de terceiros e cooperativas- perdura até hoje e
serve de modelo para outros setores de tecnologia aplicada e serviços em geral
(JAMIL, 2002).
Todo esse agressivo e dinâmico panorama enseja substanciais mudanças de cultura
organizacional, por envolverem um ambiente de negócios completamente distinto e assim
8
propiciar a administração do conhecimento agregado a diversos aspectos empresariais e
profissionais.
Torna-se importante que as tecnologias de informações se preocupem e estudem novos
métodos que propiciem o auxilio na tomada de decisões mais adequadas para o novo
ambiente de negócios das empresas, pois o aspecto financeiro continua ser tão importante
quanto no passado era, porém atualmente são mais subjetivos e em geral ligados à estratégia
competitiva de longo prazo, o que proporciona às empresas o desfrute de maior relevância
(GRAEML, 2003).
CONCEITOS BÁSICOS
Hodiernamente, ao se pensar na Tecnologia de Informação nos negócios observa-se
que se enfrentam situações ímpares em termos de disponibilidade de informações, as quais
evoluíram de maneira gradual e significativa ao longo dos anos e que possibilitou o avanço
nos meios de comunicação, a facilidade de interação entre os povos e a liberdade de
publicações de diversos conteúdos por meio da Internet.
Destaque especial deve ser dado à questão de “segurança” das informações, tendo em
vista que se trata de um tema que tem refletido preocupações de caráter crescentes no sentido
de prevenir a “quebra” do sigilo de acervos importantes da empresa, bem como da restrição
necessária aos processos de tomadas de decisão, as quais dão suporte ao mercado de
competição (JAMIL, 2002).
Segurança, segundo Jamil (2002), “Consiste na restrição de acesso às informações
(correspondendo ao necessário sigilo) ou da sua reprodução para armazenamento seguro e
recuperação em casos de desastres ou incidente diversos, evitando a interrupção do fluxo
informacional”.
Dentre as maiores preocupações neste sentido está a de se dar a Internet a devida
proteção, pois é nesta rede sem fronteiras que trafegam dados dos mais importantes aos mais
desprezíveis. Tal rede de informações disponibiliza dados oriundos de consumidores,
empresas, agentes governamentais, dos mais simples e rotineiros aos mais sigilosos e únicos.
É neste sentido que advém a necessidade de estabelecer algumas definições como
forma de maior compreensão do tema abordado.
DADO
9
Trata-se de uma representação convencionada de uma grandeza qualquer que são
expressas em unidades padronizadas que podem ser obtidas por meio de observação,
medidores ou processo automático. Assim, refere-se a algo que é preciso conforme o tipo de
medição feita correspondendo ao processo em que é coletado (JAMIL, 2002).
Por ser padronizado, um “dado” é de conversão previsível e fácil de interpretar,
porém, este não é capaz de informar muito a respeito de um processo ao qual está associado
(JAMIL, 2002).
Segundo Foina (2001), bancos de dados são ferramentas computacionais,
denominadas softwares, capazes de manipular, no sentido de manipular, processar e extrair,
de maneira eficiente grandes quantidades de informações.
De acordo com Setzer (2009), define-se por uma sequência de símbolos determinados
ou determináveis de acordo com o critério quantidade, assim, um texto é um dado; são dados
também, as fotos, figuras, sons gravados e animação, posto que estes todos possam ter sua
quantidade determinada de forma que se possa eventualmente encontrar-se dificuldade de
distinção entre a sua reprodução quantificada, com o original.
Com essa definição, um dado é necessariamente uma entidade matemática e, desta
forma, é puramente sintático. Isto significa que os dados podem ser totalmente
descritos através de representações formais, estruturais. Sendo ainda quantificados
ou quantificáveis, eles podem obviamente ser armazenados em um computador e
processados por ele. Dentro de um computador, trechos de um texto podem ser
ligados virtualmente a outros trechos, por meio de contigüidade física ou por
"ponteiros", isto é, endereços da unidade de armazenamento sendo utilizada,
formando assim estruturas de dados. Ponteiros podem fazer a ligação de um ponto
de um texto a uma representação quantificada de uma figura, de um som, etc.
(SETZER, 2009).
Deste modo, os dados apurados em um computador têm por função exclusiva a
manipulação estrutural desse computador, o que se procede por meio de programas. Alguns
exemplos dessas manipulações estruturais tendo por base o caso de textos são: a formatação,
ordenação, comparação com outros textos, estatísticas de palavras empregadas e seu entorno,
etc (SETZER, 2009).
INFORMAÇÃO
Possui um caráter menos restrito que o dado, pois se podem estabelecer diversos
critérios para sua coleta. Deste modo, a informação pode ser composta por um conjunto de
dados relevantes que permitem que várias análises sejam feitas (JAMIL, 2002).
10
Segundo Setzer (2009), a informação não é possível ser processada diretamente em
um computador, sendo necessário que seja reduzida a dados para então poder ser processada.
Importante destacar a diferença fundamental existente entre dado e informação.
Assim, dado se difere de informação por ser puramente sintático; já informação contém
necessariamente semântica, ou seja, está implícita na palavra, no significado utilizado para
sua caracterização (SETZER, 2009).
Vale ressaltar que é impossível introduzir e processar semântica (informação) em um
computador, pelo simples fato de que a própria máquina já é puramente sintática em sua
essência, da mesma forma que a totalidade da matemática (dado) (SETZER, 2009).
CONHECIMENTO
Trata-se em linhas gerais de um conjunto obtido pela informação e o contexto
associado, o qual envolve a forma do sistema - seu ambiente – e como este age. O
conhecimento voltado à gestão em meio empresarial, envolve a percepção sistematizada do
que existe, o aprendizado do passado e as experiências semelhantes já ocorridas, isto é, a
compreensão de funcionamento e aplicação de sistemas associados aos objetivos desejados
(JAMIL, 2002).
Setzer (2009) define Conhecimento “como uma abstração interior, pessoal, de algo
que foi experimentado, vivenciado, por alguém”.
Assim, o conhecimento não pode ser descrito, visto que o que se descreve é a
informação, bem como não depende de uma interpretação pessoal como é o caso da
informação, pois requer a vivência do objeto para se verificar o conhecimento (SETZER,
2009).
De acordo com o mesmo autor a informação pode ser inserida em um computador por
meio de sua representação em forma de dados, porém como já mencionado, esse conjunto de
dados que é a informação quando posta na máquina deixa de ser informação. Neste sentido, o
conhecimento não está sujeito a uma representação, assim como a informação, sendo assim
não pode ser inserido em um computador.
Trata-se de algo absolutamente equivocado referir-se a uma “base de conhecimento”,
posto que o que se tem é uma “base de dados” ou também denominado “banco de dados”,
como já definido anteriormente.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
11
Segundo Foina (2009), é um “conjunto de tecnologias, metodologias e procedimentos
que atuam em coleta, tratamento e disseminação das informações na organização”.
Assim, a TI pode ser definida como um conjunto de atividades e soluções obtidas por
meio dos recursos computacionais, as quais são aplicadas atualmente em diversas áreas de
atuação que a define de vários modos distintos sem conseguir conceituá-la por completo,
tendo em vista a sua grande magnitude e expansão usual.
SISTEMAS
São conjuntos de programas responsáveis pelo procedimento com vistas a automatizar
determinadas funções da empresa, como por exemplo, o Sistema Contábil, Sistema de
Administração de Materiais, entre outros.
NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (TI)
NAS EMPRESAS
Vale ressaltar, como já definido, que a Tecnologia de Informação é um conjunto de
métodos e ferramentas, as quais mecanizadas ou não visam a garantir qualidade e
pontualidade referente às informações no âmbito de uma malha empresarial (FOINA, 2001).
“A dupla potencialidade da TI incrementa significativamente a necessidade de uma
implementação cuidadosa. Apresenta um dos maiores desafios que o processo de
implementação deve resolver para que seja eficaz” (WALTON, 1998).
Neste sentido, como forma de alçar seus objetivos, a TI deve agir voltada a alguns
pontos de fundamental relevância, a saber: definição de termos e vocábulos utilizados na
empresa, estabelecimento das informações estratégicas, atribuição de responsabilidades pela
informações, identificação, otimização e mantença do fluxo de informações corporativas,
mecanização de processos manuais e organização do fluxo de informações que visem a dar
apoio às decisões gerenciais (FOINA, 2001).
No que tange as finalidades almejadas pela Tecnologia de Informação, para que sejam
atingidas efetivamente esta se vale de modernas ferramentas, as quais são baseadas em
computadores, bancos de dados, sistemas de comunicação de voz, dados e imagens,
processamentos destes, microfilmagem, jornais internos, entre outros mais recursos
disponíveis no intuito de garantir a integridade sistêmica da empresa (FOINA, 2001).
12
Segundo Graeml (2003): “As empresas têm que deixar de lado a visão gradualista com
relação às mudanças no mundo e nos mercados em que atuam e entender que a nova
conjuntura é de mudanças muito rápidas e pouco relacionadas com a situação anterior.”
As figuras seguintes representam de maneira esquemática com relação às mudanças
graduais ocorridas. Estabelecem um comparativo ao modelo passado o qual se estava
acostumado e o novo modelo repleto de mudanças radicais que passam a ser regra,
respectivamente:
Figura 3 - Modelo Passado (visão gradualista das mudanças)
Fonte: TORRES, Norberto A. Competitividade empresarial com a tecnologia da informação. São Paulos:
Makron, 1994.
Figura 4 - Modelo Moderno (visão radicalista das mudanças)
Fonte: TORRES, Norberto A. Competitividade empresarial com a tecnologia da informação. São Paulos:
Makron, 1994.
Vários são os fatores influenciadores de uma motivação que pode levar a empresa a
introduzir um Sistema de Informação. Portanto, são exemplos destes fatores, a frequente
necessidade de tomar decisões em uma determinada área de atuação da empresa, a reação dos
concorrentes para a ocupação de parcelas do mercado, incorporação de novos
empreendimentos ou aquisição de diferentes empresas, abertura de frentes estratégicas de
trabalho, incluindo nesta última a oferta de novos produtos, serviços, mudança de pessoal no
âmbito da própria administração, entre tantos outros fatores (JAMIL, 2002).
A teoria da TI nas empresas pode ser entendida por um outro ponto de vista: basta uma
gestão adequada, entre negócios, tecnologia e organização, suporte financeiro dos líderes e o
domínio também dos usuários em particular (WALTON,1998).
Porém, de acordo com Graeml (2003):
É difícil estimar qual o aumento de participação de mercado que novos
investimentos em TI podem trazer para uma empresa. Ainda assim, é possível prever
se um sistema vai melhorar a capacidade de a empresa perceber, de forma mais ágil,
13
o que seus clientes querem, aumentar a confiabilidade de seus produtos e reduzir os
custos de suas atividades, por exemplo. Se isso estiver acontecendo, a empresa
provavelmente desfrutará de melhoria de sua posição no mercado ou, pelo menos,
estará neutralizando o avanço da concorrência, caso esta esteja seguindo os mesmos
passos. Por isso, outros executivos acreditam que não se deve colocar um preço em
investimentos estratégicos.
Para inquirição de tal efeito, isto é, a conclusão do desenvolvimento da TI nas
corporações, é preciso conscientizar empresários de que a TI ajudando nas tomadas de
decisões nas empresas, vem cada vez mais a melhorar o dia-a-dia das empresas, posto que
essa tecnologia tenta unir ao mesmo tempo os conceitos e objetivos e as novas tecnologias
que se atualizam todos os dias.
O impacto da TI nas negociações das corporações é exemplo de que a força desta
tecnologia sobre as empresas é muito grande, o que proporciona a empresa o aumento
significativo da competição no mercado de trabalho.
Mooney apud Graeml10 (2003) identificou os dez principais processos para que os
empresários foquem seus recursos da TI na corporação, com o objetivo de alcançar as metas
organizacionais da empresa, a saber: (1) Eficiência Organizacional; (2) Eficácia
Organizacional; (3) Coordenação entre empresas; (4) Relacionamento com os Fornecedores;
(5) Relacionamento com os Clientes; (6) Dinâmica Competitiva; (7) Apoio de Marketing; (8)
Melhoria dos produtos e Serviços; (9) Economias de Produção e, (10) Invocações de
Negócios.
As necessidades de mudanças tecnológicas exigem, além de um conhecimento amplo,
também investimentos volumosos e exaustivos, há quem diga que é melhor apostar em
soluções tradicionais para que se possa fazer interagir os conceitos da empresa junto com a
mesma (GRAEML, 2003).
Em que pese à insistência em uma nova estratégia sem o devido conhecimento não se
tendo uma ideia concretizada para tal, deve-se levar em consideração que essas mudanças têm
de ser estudadas exaustivamente, pensadas, analisadas e projetadas. Sabe-se que não é de uma
hora pra outra que são feitas as decisões, principalmente para a área de TI (Tecnologia de
Informação). Muitas empresas começaram a utilizar o TI em decisões de seus interesses no
intuito melhorarem as condições das empresas, mesmo que ainda, esta área possua poucos
profissionais, os quais ainda sabem usufruir com sabedoria o uso dessa estratégia para a
empresa.
10
MOONEY apud GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de Informação: o alinhamento da estratégia de TI com a
estratégia corporativa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
14
ORGANIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA
A gestão dos recursos humanos é o principal fator crítico de sucesso advindo da
administração de uma empresa (setor de RH), onde a gerência das fontes de recursos e das
despesas do setor também deve fazer parte das preocupações dos setores envoltos pela
Tecnologia de Informação (FOINA, 2001).
Segundo Graeml (2003):
A informática já não é apenas um centro de dados para processar transações, manter
o registro dos estoques e emitir a folha de pagamento, dentro das empresas. A TI
passou a ser um dos quatro principais recursos disponíveis para os executivos,
juntamente com as pessoas, o capital e as máquinas.
Neste sentido, vale observar as estruturas abaixo como forma de comparação entre as
organizações tradicionais e modernas.
Figura 4 - Estrutura organizacional tradicional
Fonte: FOINA, 2001
A Figura 3 acima compara a estrutura do setor de TI tradicional, de uma empresa de
grande porte, com uma de estrutura mais moderna (Figura 4), em que as funções operacionais
são executadas pelos próprios funcionários e o desenvolvimento de novos sistemas é
contratado com prestadoras de serviços externos, aqueles denominados software-houses ou
profissionais free-lancer.
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Figura 5 - Estrutura organizacional
Fonte: FOINA, 2001
É possível observar a complexidade administrativa da estrutura tradicional, posto que
seja formada por técnicos altamente especializados e com perfis diversos. Em contraponto, a
estrutura mais moderna apresenta a flexibilidade necessária para atuar em concordância com
os negócios da empresa, além de diminuir significativamente a demanda por pessoal devido a
transferência de funções antigas para funções mais estruturadas em empresas especializadas
(FOINA, 2001).
NOVAS TENDÊNCIAS PROPORCIONADAS PELA TI
Há atualmente a expansão das mais diversas áreas de atuação e conhecimento, o que
foi possível por meio do uso aplicado de métodos de análises trazidos pela Tecnologia de
Informação.
Os mais variados setores e serviços são beneficiados com a aplicação da TI. No
cotidiano moderno, essa tecnologia é algo indispensável, pois molda a concepção de vida da
humanidade.
Deste modo, destacamos o teletrabalho, como nova forma de produção propiciada pela
Tecnologia de Informação, sendo todo trabalho que é realizado fora do escritório sede da
empresa, ou de umas de suas filiais, onde geralmente é utilizada a residência que não envolve
presença física como forma de introduzir produção e inserir-se de maneira decisiva dentro do
mercado de trabalho e da nova ordem econômica, isto é, utiliza-se de uma estrutura doméstica
(JAMIL, 2001).
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Figura 6 - Forma de Teletrabalho
Fonte: http://cathy.spaceblog.com.br/152565/Teletrabalho-avanca-no-Brasil/
De toda a infra-estrutura disponibilizada pela TI as utilizadas pelo funcionário que se
vale do teletrabalho tem-se: Internet, por meio de serviços de E-mail, intranet corporativa,
pagers, equipamentos de comunicação móveis, linhas telefônicas calcadas de bom
desempenho e confiabilidade.
Destaca-se também o comércio eletrônico, o qual se apresenta como melhor nicho
mercadológico da nova era econômica, posto que encontrou na Internet a melhor
disponibilização de produtos a serviço do cliente como forma de “decolar” dentro do
mercado. Assim, define-se comércio eletrônico como sendo “toda atividade que visa a
oferecer e vender produtos à clientela através dos meios e serviços eletrônicos, baseados na
Internet” (JAMIL, 2001).
Neste sentido, Franco Júnior (2001):
A compra de produtos e serviços pela Internet está causando enorme revolução no
mundo dos negócios e na vida dos consumidores. Para quem já sabe usar um
browser, é muito mais cômodo fazer uma reserva de passagem aérea pelo site de
uma companhia de aviação na Internet do que por meio de uma agência de turismo
convencional, ou mesmo por um call-center (em que o tempo de espera pode ser
enorme).
Figura 7 - Site oficial do sistema de vôos Gol
Fonte: http://www.voegol.com.br/Paginas/home.aspx
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Importante também foi o surgimento do Ensino à Distância, justamente em função da
computação colaborativa como forma de suprir a demanda de necessidades no âmbito da
educação superior. É neste sentido que a TI vem a beneficiar o sistema EAD por coligar suas
tecnologia e disciplinas relacionadas à possibilidade de transmissão do ensino.
Figura 8 - Ensino a Distância pelo grupo Uniasselvi
Fonte: http://www.assevim.edu.br/
Esse tipo de ensino permite a melhor distribuição de conhecimento por meio de redes
de comunicação diversificadas e abrangentes, proporcionando melhor usos de mão de obra,
instalações, acessos e comunicação entre alunos e participantes (JAMIL, 2001).
A oferta deste tipo de curso não existiria se não houvesse a implementação e o papel
da tecnologia da informação ser completo neste sentido. Porém, é interessante ressaltar que,
segundo muitos educadores existem cursos que são totalmente inviáveis por este meio,
enquanto outros mostram-se adequados à esta abordagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde a criação dos computadores estes vêem se tornando cada vez mais
indispensáveis nas empresas e até mesmo nos domicílios de muitas pessoas, e ainda a cada dia
se renova com novas tecnologias.
Para o âmbito empresarial o computador é fundamental para a automação. No início
de sua união entre a empresa e a tecnologia o computador realizava apenas algumas das
tarefas mais utilizadas, exercendo assim, uma função importante.
Acompanhando as evoluções tecnológicas as empresas adotaram a Tecnologia da
Informação, ou simplesmente, TI, no intuito de auxiliar em suas mais diversas atividades.
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Deste modo, as informações podem se tornar um meio competitivo; é claro se utilizado de
maneira correta visando à segurança e o baixo custo, com a finalidade de alçar resultados
positivos.
A aplicação correta da Tecnologia de Informação depende única e exclusivamente dos
recursos organizacionais dispostos pelas empresas, como foi possível verificar em capítulo
próprio.
O uso da TI tem se mostrado cada vez mais como um diferencial competitivo, pois
gera em torno da informação necessária e salutar de uma avaliação do desempenho calcado na
expectativa de lucro futuro. Assim, aquele que souber trabalhar e investir corretamente nessa
estratégia, no sentido de conhecer sua importância, finalidades e resultados saberá como
competir com outras empresas dentro de sua área de atuação e poderá atender a demanda do
mercado de forma organizada e estruturada.
Sabe-se que a tecnologia é de fundamental importância nos dias de hoje para uma
evolução profissional e administrativa no âmbito empresarial e em tantos outros, porém vale
salientar que tal tecnologia deve acompanhar gradativamente a eficiência para que o negócio
que a implementar cresça de forma ordenada e se amplie frente a nova e moderna economia.
REFERÊNCIAS
FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de Informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2001.
FRANCO JUNIOR., Carlos F. E-Business: Tecnologia de Informação e Negócios na Internet. São
Paulo: Atlas, 2001.
GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de Informação: o alinhamento da estratégia de TI com a
estratégia corporativa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003
JAMIL, George Leal. Repensando a TI na empresa moderna: atualizando a gestão com a
Tecnologia de Informação. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora, 2002.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. 2. reimpr. São
Paulo: Atlas, 2008.
SETZER, Valdemar W. Dado, informação, conhecimento e competência. Disponível em:
<http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html> Acesso em: 6 out 2009.
TORRES, Norberto A. Competitividade empresarial com a tecnologia da informação. São Paulo:
Makron, 1994.
WALTON, Richard E. Tecnologia de Informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm vantagem
competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.
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