TRILHAS DA INCLUSÃO Trabalhar com pessoas envolve reconhecer as particularidades que as torna diferentes umas das outras. Para respeitar alguém é preciso conectar-se a sua realidade, olhar com seus olhos dispor-se para sentir o que a pessoa sente, ou seja, colocar-se no lugar do outro e assim se sensibilizar. Trabalhar inclusão implica em inserir pessoas com necessidades diferenciadas no contexto social: escolas, empresas, entre outros ambientes e abrir-se para o outro e para o que ele é. Pois incluir, significa reorganizar grupos, classes, trabalhos e, principalmente, proporcionar interação. A proposta de inclusão considera a relação interpessoal de forma interdependente, numa visão que possibilite trazer o teórico para a prática, de forma que as pessoas portadoras de deficiência jamais são usadas como auto afirmação da normalidade do outro. Diante do enfrentamento da realidade e da quebra de paradigmas, é possível encontrar respostas para nossas dúvidas e anseios frente ao desconhecido, o inesperado, e à angústia de não saber incluir. É preciso assumir nossos sentimentos para que possamos propor uma educação inclusiva. Na escola, entramos em contato com uma realidade que vai além de nosso contexto familiar, já que nos sociabilizamos, ressignificamos algumas idéias e consolidamos outras. Esse é um processo qualitativamente distinto, pois a criança passa a internalizar novos conteúdos, padrões de comportamentos e valores sociais. O ambiente escolar deve proporcionar ao aluno o reconhecimento e a valorização da diversidade humana, promovendo relações harmoniosas e de respeito incondicional ao outro. No desenvolvimento pleno da criança, deve-se considerar que tudo que ela realiza deve cooperar para sua estruturação em todos os âmbitos de sua vida: social, familiar, emocional e, também, o físico. Sendo assim, é preciso promover alternativas ao aluno de inclusão, já que todos fazem parte da diversidade e ninguém é igual a ninguém. Segundo Parolin (2006), precisamos rever nossas atitudes perante o outro, qualquer que seja esse outro, para nos aperfeiçoarmos enquanto pessoas, da mesma forma que buscamos rever teorias e práticas pedagógicas para nos aperfeiçoarmos enquanto profissionais. Educadores devem buscar nos alunos de inclusão seus potenciais e, alicerçados nas habilidades, trabalhar as dificuldades. O professor é exemplo e referência para o seu aprendiz. A dedicação, a força de vontade e o respeito, tanto do aluno quanto da equipe que se dispõe a acompanhá-lo, são fundamentais para o sucesso na aprendizagem de ambos os lados. No exercício da prática inclusiva, o Colégio Metodista, desenvolve o projeto intitulado “Contraturno”, com objetivo de desenvolver o potencial acadêmico de cada aluno, estabelecendo metas a curto prazo, oferecendo atividades que buscam ampliar tanto o repertório cognitivo, como o emocional e o relacional. Busca-se planejar atividades específicas para cada um dos alunos atendidos, de modo que se possa observar e acolher diferentes tipos de necessidades, buscando favorecer o desenvolvimento da capacidade de conviver com a diferença, atentos ao processo de inclusão social. Trabalhar habilidades e competências, oportunidades em que o professor atuará ajudando a re-significar histórias de vulnerabilidade e a desenvolver a capacidade de criar contextos de confiança entre o aluno e ele. Nos primeiros encontros, os alunos realizam atividades de sondagem para que possamos traçar seus potenciais e termos clareza das dificuldades a serem superadas. Profissionais externos ao colégio colaboram com informações e com orientações sobre o aluno em questão. Ressalte-se que esse diagnóstico não contabiliza os erros e nem classifica (rotula) os alunos, mas é visto como sinalizador na busca de avanços. A partir da sondagem, aplicamos uma atividade de auto conhecimento para refletirmos sobre a importância de respeitar o próximo e nos fazermos respeitar. Por meio dessa atividade, avaliamos o amadurecimento dos alunos. O tempo para o aprendizado também é alvo de observação e análise, pois respeitar o tempo de cada aluno não significa dar oportunidades de acertar sempre, mas buscar agilizar e oportunizar que caminhe adiante e desenvolva estratégias de investigação para realização das diferentes atividades. A avaliação do projeto é processual, e se concretiza por envio de relatório semestral do trabalho realizado no geral e de cada aluno integrante no contraturno. Concluindo, precisamos lembrar que: a formação do professor deve atender a todos; conhecer uma pessoa é olhar para além do que ela mostra; as diferenças estão no contexto das situações e partem de uma referência; incluir significa quebrar paradigmas e implica num processo de reconstrução; a tarefa é coletiva e árdua; o diagnóstico não é sentença, mas sim o inicio do processo; o melhor de tudo são os questionamentos, pois nos levam à busca e à revisão de práticas. REFERÊNCIAS PAROLIN, I. C. H. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2006. MACEDO, L. Ensaios Pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed,2005. PACHECO, J. Caminhos para a inclusão: um guia para aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. PISTAS DE LA INCLUSIÓN Trabajar con personas implica reconocer las particularidades que las torna diferentes unas de las otras. Para respetar a alguien es necesario conectarse a su realidad, mirar con sus ojos, disponerse para sentir lo que la persona siente, o sea, ponerse en el lugar del otro y así sensibilizarse. Trabajar la inclusión implica en inserir personas con necesidades diferenciadas en el contexto social: escuelas, empresas, entre otros ambientes y abrirse para el otro y para lo que ele es. Pues incluir, significa reorganizar grupos, aulas, trabajos y, principalmente, proporcionar interacción. La propuesta de inclusión considera la relación interpersonal de forma interdependiente, de una forma que posibilite traer la teoria para la práctica, de forma que las personas portadoras de necesidades especiales jamás sean usadas como auto afirmación de la normalidad del otro. Delante del enfrentamiento de la realidad y de la quiebra de paradigmas, es posible encontrar respuestas a nuestras dudas y ansiedades frente al desconocido, el inesperado, y a la angustia de no saber incluir. Es necesario asumir nuestros sentimientos para que podamos proponer una educación inclusiva. En la escuela, entramos en contacto con una realidad que va más allá de nuestro contexto familiar, ya que nos socializamos, resignificamos algunas ideas y consolidamos otras. Ese es un proceso con cualidad distinta, pues el niño pasa a interiorizar nuevos contenidos, padrones de comportamientos y valores sociales. El ambiente escolar debe proporcionar al alumno el reconocimiento y la valoración de la diversidad humana, promoviendo relaciones harmoniosas y de respeto incondicional al otro. En el desarrollo pleno del niño, se debe considerar que todo lo que ella realiza debe cooperar para su estructura en todos los ámbitos de su vida: social, familiar, emocional y, también, el físico. Siendo así, es necesario promover alternativas al alumno de inclusión, ya que todos hacen parte de la diversidad y nadie es igual a nadie. Según Parolin (2006), necesitamos rever nuestras actitudes delante de otra persona, cualquiera que sea , para que nos perfeccionemos como personas, de la misma manera que buscamos rever teorías y prácticas pedagógicas para que nos perfeccionemos como profesionales. Educadores deben buscar en los alumnos de inclusión sus potenciales y, plantear en sus habilidades, trabajar las dificultades. El profesor es ejemplo y referencia para su aprendiz. La dedicación, las ganas de hacer algo y el respeto, tanto del alumno como del equipo que se dispone a acompañarlo, son fundamentales para el éxito en el aprendizaje de ambos lados. En el ejercicio de la práctica inclusiva, el Colegio Metodista, desarrolla el proyecto intitulado “Contra turno”, con el objetivo de desarrollar el potencial académico de cada alumno, estableciendo metas a corto plazo, ofreciendo actividades que buscan ampliar tanto el repertorio cognitivo, como el emocional y el relacional. Se busca planear actividades específicas para cada uno de los alumnos atendidos, de modo que se pueda observar y recibir diferentes tipos de necesidades, favoreciendo el desarrollo de la capacidad de convivir con la diferencia, atentos al proceso de inclusión social. Trabajar habilidades y competencias, oportunidades en las que el profesor actuará ayudando a re-significar historias de vulnerabilidad y a desarrollar la capacidad de crear contextos de confianza entre el alumno y él. En los primeros encuentros, los alumnos realizan actividades de encuesta para que se pueda trazar sus potenciales y términos de clareza de las dificultades que serán superadas. Profesionales externos al colegio colaboran con informaciones y con orientaciones sobre el alumno destacado. Se resalta que ese diagnóstico no contabiliza los errores y ni clasifica (rotula) los alumnos, pero es visto como una señal en la busca de avanzos. A partir de la encuesta, aplicamos una actividad de auto conocimiento para que podamos reflejar sobre la importancia de respetar al próximo y de hacernos respetar. Por medio de esa actividad, evaluamos la maduración de los alumnos. El tiempo para el aprendizaje también es objetivo de observación y análisis, pues respetar el tiempo de cada alumno no significa dar oportunidades de que logre siempre, pero buscar agilizar y dar la oportunidad para que camine adelante y desarrolle estrategias de investigación para realizar las diferentes actividades. La evaluación del proyecto es de procedimiento, y se concretiza por envío de informe semestral del trabajo realizado de forma general y de cada alumno integrante en el “contra turno”. Concluyendo, necesitamos recordar que: la formación del profesor debe atender a todos; conocer una persona es mirar más allá de lo que ella muestra; las diferencias están en el contexto de las situaciones y parten de una referencia; incluir significa romper paradigmas e implica en un proceso de reconstrucción; la tarea es colectiva y trabajosa; el diagnóstico no es sentencia, y sí el inicio del proceso; lo mejor de todo son las preguntas, pues nos llevan a buscar y a revisar las prácticas. REFERÊNCIAS PAROLIN, I. C. H. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2006. MACEDO, L. Ensaios Pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed,2005. PACHECO, J. Caminhos para a inclusão: um guia para aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.