POLÍTICAS E PROGRAMAS PRIORITÁRIOS EM SAÚDE PAC – SAÚDE Visão Geral e Situação Atual Brasília, Outubro de 2007 1 DIMENSÕES DO SUS • Projeto social mais solidário no âmbito dos países em desenvolvimento: 70% da população depende apenas do SUS • Saúde da Família: 27 mil equipes acompanham 87 milhões de brasileiros em 92% dos municípios Agentes Comunitários de Saúde: 110 milhões de pessoas atendidas em 95% dos municípios Procedimentos ambulatoriais: 2,3 bilhões/ano Consultas médicas: 300 milhões/ano Internações: 11,3 milhões/ano Partos: 2 milhões/ano Transplantes: 15 mil/ano e Cirurgias cardíacas: 215 mil/ano Procedimentos de radio e quimioterapia: 9 milhões/ano Programas de excelência internacional: Programa Nacional de Imunizações - PNI (130 milhões de vacinas/ano), Programa de AIDs e Controle do Tabagismo Gestão participativa pactuada com Estados e Municípios 2 SAÚDE E DESENVOLVIMENTO • Saúde como frente de expansão estratégica para a economia e para a política social • Gera 8% do PIB, incorporando todos setores estratégicos do futuro (microeletrônica, biotecnologia, química fina, nanotecnologia, equipamentos) Setor mais importante do gasto nacional com C&T (25% do total) Responde por 10% dos postos formais de trabalho qualificado Emprega 9 milhões de brasileiros em atividades de maior qualificação Saúde vista como fator de desenvolvimento e não apenas como gasto Base de um modelo de desenvolvimento que alia crescimento, inovação, eqüidade e inclusão social 3 PROBLEMAS CRÍTICOS • Transição Demográfica/Envelhecimento da População • Perfil Epidemiológico: Crônico-degenerativas/Violências/Câncer • Espera para consultas especializadas, exames e internações • Qualidade do atendimento nas urgências e emergências • Necessidade de maior articulação da saúde com as demais políticas sociais • Elevada iniqüidade de acesso • Descolamento entre a evolução da assistência e a base produtiva e de inovação em saúde (exemplo da AIDs) 4 PROBLEMAS CRÍTICOS (cont.) • Desigualdade entre grupos populacionais e regiões • Fragmentação do território e vazios assistenciais tanto nas metrópoles (ex. favelas) quanto nas regiões menos desenvolvidas de todo País • Predomínio de modelo burocratizado de gestão • Subfinanciamento para atender às necessidades da população • Precarização do trabalho e baixo investimento na qualificação de recursos humanos 5 PROBLEMAS CRÍTICOS VAZIOS ASSISTENCIAIS • 25% da população portadora de doenças negligenciadas sem acesso ao SUS (tuberculose, malária e hanseníase, dentre outras) • 13 milhões de hipertensos fora do SUS • 90 mil brasileiros sem acesso à radioterapia para tratamento de câncer • Consultas especializadas: SUS paga R$ 7,55 e rede privada R$ 42,00 • Partos: SUS paga R$ 354,00 e rede privada R$ 748,00 • Cirurgias de Apendicite: SUS paga R$ 333,54 e rede privada R$ 813,80 • 4,5 milhões de diabéticos fora do SUS • 10 milhões de obesos • 47% das mulheres grávidas sem pré-natal (7 consultas) • 33 mil novos casos de AIDS/ano • 20 mil novos casos de câncer ginecológico/ano • 25 milhões de fumantes acima de 15 anos (19% da população) 6 Sistema de Saúde no Território Desigualdade no Acesso em todas Regiões Brasileiras Municípios com registro de internações hospitalares no SUS, por procedimentos de alta complexidade selecionados - Brasil, 2005 Cardiologia Fonte: Ministério da Saúde– 2005. Cirurgia Oncológica Transplantes 7 Número de Consultas Médicas hab/ano, por Unidade da Federação. Brasil, 2005 Número de Consultas Médicas (SUS) por hab., segundo Região. Brasil, 2005. Região Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Número 1,96 2,20 2,88 2,33 2,42 2,50 Fonte: IDB 2006 8 Fonte: Indicadores e Dados Básicos - Brasil – IDB 2006 Mamógrafos Disponíveis para o SUS – por 100.000 hab. por Região. Brasil, 2005 Situação das Regiões em Relação à Média Brasil. 0,70 0,67 0,62 0,60 0,49 Brasil CentroOeste Sul 0,33 0,41 Sudeste 0,30 Nordeste 0,40 0,54 Norte 0,50 0,20 0,10 0,00 Fonte: IDB 2006 Fonte: AMS 2005 9 Eletro-Cardiógrafos Disponíveis para o SUS – por 100.000 hab. por Região. Brasil, 2005 Situação das Regiões em Relação à Média Brasil. 10,00 8,45 8,00 7,14 2,00 0,00 Fonte: IDB 2006 10 Fonte: AMS 2005 6,57 Brasil 6,15 CentroOeste Sul 4,44 Sudeste 3,20 Nordeste 4,00 Norte 6,00 Equipamentos de Hemodiálise Disponíveis para o SUS por 100.000 hab. – por Região. Brasil, 2005 Situação das Regiões em Relação à Média Brasil. 10,00 9,18 8,00 7,23 2,00 0,00 Fonte: IDB 2006 11 Fonte: AMS 2005 6,71 Brasil CentroOeste Sul 4,65 Sudeste 2,76 Nordeste 4,00 Norte 6,00 7,86 PERSPECTIVAS • Reduzir INIQUIDADES, ampliar o ACESSO aos serviços de saúde e melhorar a QUALIDADE no atendimento • Inserir a saúde na transformação do padrão de desenvolvimento proposto pelo Presidente Lula • Entender a Saúde como fator desenvolvimento e eqüidade essencial para o crescimento, 12 PAC – SAÚDE: METAS ESTRUTURANTES • Ampliação da Atenção Básica de 90 milhões para 130 milhões de brasileiros • Atenção hospitalar de qualidade em todos os níveis para o conjunto da população • Planos de Saúde: garantia de qualidade e direitos para 50 milhões de brasileiros • Preparação do País para enfrentar as emergências em Saúde Pública – Gripe Aviária, por exemplo • Garantia da qualidade dos produtos e serviços consumidos pela população 13 PAC – SAÚDE: METAS ESTRUTURANTES (cont.) • Redução do déficit comercial setorial anual em R$ 2 bilhões • Aumento do PIB da Saúde em 7,0% ao ano • Geração de 3 milhões de empregos diretos e indiretos: ampliação de 9,5 milhões para 12,5 milhões de pessoas • Transformação profunda na gestão: eficiência e resultados para a população 14 PAC – SAÚDE: EIXOS DE INTERVENÇÃO Promoção à Saúde e Ações Intersetoriais Complexo Industrial e de Inovação Atenção à Saúde: Assistência e Vigilância Cooperação Internacional Qualidade de Vida Cidadão Saudável Qualificação da Gestão Sistema de Saúde Universal Força de Trabalho em Saúde Participação e Controle Social 15 Eixo 1. Promoção da Saúde e Ações Intersetoriais Problemas Alta incidência de doenças cardio-vasculares, diabetes, hipertensão, acidentes de trânsito e de trabalho Limitada ação integrada com outras políticas sociais Diretriz Geral Mobilizar a Sociedade e o Estado em torno de um grande esforço articulado e intersetorial para a promoção da saúde 16 Eixo 1. Promoção à Saúde e Ações Intersetoriais Medidas e Metas Destacadas Criação de Câmara Interministerial coordenada pela Casa Civil para articular os programas governamentais com impacto relevante na saúde e na qualidade de vida Criação de selo de qualidade e premiação para 1.000 municípios saudáveis e 10 mil empresas promotoras de saúde Saúde nas Escolas: mais de 26 milhões de alunos beneficiados com avaliações clínicas, audiológicas, de saúde bucal e consultas oftalmológicas com a distribuição de 1,7 milhão de óculos e de 280 mil próteses auditivas Criação do Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida Revisão de medidas legais para a redução de riscos à saúde: •proibição de venda de bebidas alcoólicas nas estradas e postos de gasolina •regulamentação da propaganda de cervejas e coolers •criação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) do Tabaco •proibição do uso de tabaco em locais públicos 17 Eixo 1. Promoção à Saúde e Ações Intersetoriais Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Estímulo às atividades físicas e à alimentação saudável Prevenção de acidentes no trânsito em 80% dos municípios com mais de 100 mil habitantes Ampliação da Licença Maternidade de 4 para 6 meses, estimulando o aleitamento materno Planejamento Familiar: distribuição de contraceptivos para 21 milhões de mulheres/ano; vasectomias em 69 mil homens/ano; laqueaduras, reprodução assistida Ampliação das ações de promoção para a Atenção Integral à Saúde do Idoso com a qualificação de 65.800 cuidadores de idosos com fornecimento de 3,5 milhões de óculos Ampliação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (200 novos Centros e 500 novos Serviços Sentinela) 18 Eixo 2. Atenção à Saúde Problemas Desigualdade no acesso aos serviços de saúde (Atenção Básica e Média e Alta Complexidade) Ineficiência do Sistema: filas, baixa remuneração dos procedimentos médicos, falta de racionalidade Redes nacionais fragmentadas: assistência e vigilância Situação fragilizada das pessoas que possuem Planos de Saúde. Diretrizes Gerais Melhorar os serviços para reduzir as desigualdades pessoais e regionais, colocando o cidadão como preocupação central do Sistema Universalizar a Atenção Básica como núcleo do novo Modelo Assistencial Regionalizar as redes de atenção à saúde no território para combater as desigualdades no acesso em todas regiões do País Garantir os direitos dos cidadãos que possuem Planos de Saúde. 19 Eixo 2 – Serviços de Atenção à Saúde Medidas e Metas Destacadas Implementar a estratégia de Territórios Integrados de Atenção a Saúde (TEIAS) visando maior abrangência e resolutividade para as ações de atenção primária à saúde, estruturando redes compostas por: • Equipes de Saúde da Família - 40.000 • Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) - 1.500 • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - 1.841 • Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) - 950 • Unidades de Pronto Atendimento “24 hs” e Apoio Diagnóstico (UPAs) 200 Ampliar a rede de serviços de atenção básica cobrindo 70% da população por: • Equipes de Saúde da Família (40 mil equipes) • Equipes de Saúde Bucal / Brasil Sorridente (24 mil equipes) • Agentes Comunitários de Saúde (240 mil agentes) 20 Eixo 2 – Serviços de Atenção à Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Promover um forte programa de investimentos na extensão e regionalização da rede de saúde para elevar o acesso com qualidade a todos os brasileiros no total de R$ 7 bilhões, em 4 anos • Concluir obras em hospitais prioritários: Instituto Nacional de Traumato Ortopedia (INTO), Rede Sarah, Queimados e Andaraí • Recuperação física da rede de hospitais filantrópicos, hospitais de ensino e de pequeno porte, totalizando mais de 2 mil hospitais • Construir 200 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) • Construção, ampliação, reforma e equipamento de 240 unidades de saúde • Construir 10 mil unidades básicas de saúde para regiões metropolitanas e vazios assistenciais • Modernizar cerca de 100 unidades da rede nacional de laboratórios de saúde pública • Construir 31 unidades de armazenamento de insumos críticos à saúde (vacinas, inseticidas, remédios e etc.) • Construir 8 novos Centros de Atenção de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) • Reestruturar 300 serviços de hemodiálise substituindo 4 mil máquinas (100% do parque) • Expandir em 4.850 a oferta de leitos de UTI 21 Eixo 2 – Serviços de Atenção à Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Recompor os valores pagos pelos procedimentos de Média e Alta Complexidade do SUS Integrar a estratégia de saúde da família aos programas sociais do Governo, em 2.748 municípios, no valor de R$ 1,5 bilhão • Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) • Pontos de Cultura • Quilombolas • Territórios de Cidadania Ampliar o acesso aos serviços de: oncologia, hemodiálise, cardiologia, neurocirurgia, traumato-ortopedia, oftalmologia e saúde auditiva em 2.541 serviços ou unidades de saúde Duplicar a cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) alcançando 180 milhões de pessoas Reduzir a morbimortalidade por Dengue, Hanseníase, Tuberculose e Malária Introduzir novas vacinas no calendário básico: Rubéola e Sarampo; Meningite C; e Pneumococos 22 Eixo 2 – Serviços de Atenção à Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Aprimorar o funcionamento do Setor de Saúde Suplementar: • Garantir portabilidade entre planos de saúde • Acreditar operadoras e disseminar protocolos clínicos • Estabelecer novas formas de ressarcimento ao SUS Ampliar o acesso da população a medicamentos: • Transformar a rede própria do Programa Farmácia Popular I em Farmácia Rede SUS com distribuição gratuita de 96 medicamentos • Expandir o Programa Farmácia Popular II aumentando o número de farmácias para 20 mil e o número de medicamentos disponíveis para 20 • Garantir medicamentos fracionados nas farmácias • Estimular a produção e o uso de medicamentos genéricos Dobrar os exames de diabetes e hipertensão atingindo 102,5 milhões de exames ano 23 Eixo 2 – Serviços de Atenção à Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Reduzir filas de espera no SUS por: • Órteses e próteses, atendendo cerca 1 milhão de pessoas • Transplantes, ampliando o número de transplantes realizados (16.370 anuais) e duplicando o número de doadores de medula óssea para 920 mil • Consultas, internações e exames especializados implantação de 302 Complexos Reguladores mediante a 24 Eixo 3. Complexo Industrial da Saúde Problemas Alta dependência do País em produtos estratégicos para a Saúde Explosão do déficit comercial: R$ 10 bilhões/ano Inexistência de capacidade produtiva no País de produtos essenciais como medicamentos e fármacos, vacinas para o Programa de Imunização e equipamentos médicos Diretrizes Gerais Reduzir a vulnerabilidade da política social brasileira dotando o País de capacidade produtiva para atender às necessidades de saúde. Aumentar a Competitividade em Inovações das empresas e produtores públicos e privados das indústrias da saúde 25 Eixo 3. Complexo Industrial da Saúde Medidas e Metas Destacadas Garantir o suprimento de produtos e insumos demandados pelo Sistema Único de Saúde com qualidade adequada, elevando a média da participação da produção local na demanda de 60% para 80% Reduzir o déficit da balança comercial em R$ 2 bilhões (queda de R$ 10 bilhões para R$ 8 bilhões), envolvendo substituição de importação e exportação nos segmentos de alta tecnologia Redução dos custos unitários e dos tratamentos de modo progressivo, chegando pelo menos a uma média de 10% ao final do período Aumento da taxa de crescimento da produção local em Saúde para 7% aa 26 Eixo 3. Complexo Industrial da Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Indústria Farmacêutica • Reduzir a dependência de importação de princípios ativos estratégicos para a saúde de 80% para 60% das necessidades nacionais • Incrementar a produção de medicamentos genéricos de 12% para 20% da demanda nacional • Produzir no País pelo menos 70% dos produtos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) • Redução da dependência nacional em pelo menos 50% das compras de anti-retrovirais e de insulina 27 Eixo 3. Complexo Industrial da Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Equipamentos e Materiais • Internalização da produção de equipamentos e insumos eletrônicos de alto impacto para os programas de saúde (importação de 22 mil marcapassos). •Início da produção local integrada e qualificada de órteses, próteses e outros materiais de alta densidade de conhecimento (importação de próteses de quadril da Rússia). •Substituição de 25% da demanda hospitalar de equipamentos e materiais por produção nacional. Vacinas e Outros Imunobiológicos •Suprimento de 100% das necessidades do PNI com produção local. •Capacitação e domínio do Ciclo Tecnológico de 80% das vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). 28 Eixo 3. Complexo Industrial da Saúde Medidas e Metas Destacadas (Cont.) Reagentes para Diagnóstico • Produção no país de pelo menos 50% dos reagentes para diagnóstico das doenças transmissíveis demandadas pelo SUS Hemoderivados • Redução da dependência de 100% para 30% da demanda com a implantação da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (HEMOBRÁS), até 2010 Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação • Lançar pelo menos 20 produtos novos no mercado com elevado impacto nas necessidades de saúde (incluindo todos segmentos do Complexo) mediante estratégias público-privadas de inovações radicais e incrementais 29 Eixo 4. Força de Trabalho em Saúde Problemas Falta de profissionais qualificados para atender os cidadãos, especialmente nas regiões menos desenvolvidas Relações de trabalho e remuneração inadequadas Diretriz Geral Promover um amplo programa de qualificação massiva da força de trabalho em saúde, caracterizando-a como um investimento estratégico para a perspectiva de evolução do SUS 30 Eixo 4. Força de Trabalho em Saúde Medidas e Metas Destacadas Apoio a 80% das Equipes de Saúde da Família em localidades remotas e periferias urbanas, via Telessaúde, para as ações de diagnóstico e tratamento (scaner, modem, internet) Promover a capacitação de 373.000 profissionais de nível médio em áreas técnicas estratégicas para a saúde pelo Programa de Formação Profissional em Saúde (PROFAPS) Criar a Escola de Governo em Saúde em Brasília Recompor a força de trabalho da Saúde na esfera federal e qualificar gestores e gerentes do SUS Promover a especialização de 80.000 profissionais de nível superior das Equipes de Saúde da Família por meio da universidade aberta de educação permanente Suprir a deficiência de Profissionais de Saúde em 1.000 municípios pouco desenvolvidos mediante ação integrada com o Ministério da Defesa 31 Eixo 5. Qualificação da Gestão Problemas Ineficiência no atendimento ao cidadão Modelo burocratizado de gestão Falta de compromissos com resultados e com a qualidade dos serviços prestados Diretrizes Estabelecer novos modelos de gestão comprometidos com resultados nas unidades do SUS Induzir, pactuar e monitorar as relações entre o Governo Federal, os Estados e os Municípios 32 Eixo 5. Qualificação da Gestão Medidas e Metas Destacadas Aprovar a legislação necessária à implantação de Fundações Estatais nos hospitais públicos federais Estabelecer contratos de desempenho com estados e municípios, viabilizando mecanismos de premiação a partir de metas e resultados obtidos Aprovar a Lei de Responsabilidade em Saúde Desenvolver Sistema Integrado de Monitoramento e Controle dos recursos repassados pela União, fortalecendo o sistema de auditoria Modernizar a gestão de mais de 1.000 hospitais filantrópicos, por meio de contratos de gestão e criação de fundo de empréstimo para equacionamento de dívidas (inclusive pela Timemania) 33 Eixo 6. Participação e Controle Social Problema Reduzida estrutura física e de recursos humanos para o exercício da Participação e do Controle Social sobre o SUS e suas unidades Diretrizes Fortalecer a participação e o controle social sobre todas as instâncias e agentes do SUS, permitindo um melhor atendimento ao cidadão Fortalecer as Conferências e Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais de Saúde 34 Eixo 6. Participação e Controle Social Medidas e Metas Destacadas Apoiar e qualificar os Conselhos Estaduais e municipais de Saúde Implantar o Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS em todos os estados e em 40 municípios com mais 100 mil habitantes Divulgar a Carta de Direitos dos Usuários do SUS para todos cidadãos brasileiros 35 Eixo 7. Cooperação Internacional Problema O potencial da Saúde no âmbito das relações internacionais ainda é pouco explorado, existindo espaço para contribuir com as estratégias da Política Externa brasileira voltadas à cooperação. Diretriz Geral Fortalecer a presença do Brasil no cenário internacional, estreitando as relações com o Ministério das Relações Exteriores, para o desenvolvimento dos sistemas de saúde dos países da América do Sul, em especial do Mercosul, com os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e outros países da África. 36 Eixo 7. Cooperação Internacional Medidas e Metas Destacadas Contribuir para o desenvolvimento dos sistemas de saúde dos países da América do Sul e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e outros países africanos Apoiar a formação em larga escala de técnicos da área da saúde em países da CPLP, através da específica experiência do Brasil Instalar o Escritório da FIOCRUZ na África Inserir o Programa de Saúde nas Fronteiras como mecanismo estratégico para a integração e da América do Sul e para o fortalecimento do bloco regional 37 PAC - SAÚDE: RECURSOS POR EIXO Recursos Adicionais para o PAC Saúde Eixos Eixo 1 - Promoção Expansão em R$ Milhões Distribuição em % 2.520,5 6,8% 30.699,9 83,4% Eixo 3 - Complexo Industrial 1.450,9 3,9% Eixo 4 - Força de Trabalho 1.318,5 3,6% 757,2 2,1% Eixo 6 – Part. e Controle Social 31,2 0,1% Eixo 7 - Internacional 23,1 0,1% Eixo 2 - Atenção Eixo 5 - Gestão Total do PAC Saúde 36.801,2 100,0% 38 PAC - SAÚDE: ESTIMATIVA DE EMPREGOS GERADOS Estimativa 2008 a 2013 Fonte: RAIS, MTE, 31/12/2005 (1) Complexo Industrial inclui empregos do comércio atacadista e varejista 39 SITUAÇÃO ATUAL Cenários para financiamento do PAC Saúde Ano C1 C2 C3 C4 2008 4,5 3,6 3,6 6,0 2009 4,5 4,4 4,4 6,0 2010 4,5 6,0 6,0 6,0 2011 4,5 7,3 9,0 6,0 2012 4,5 7,3 6,5 6,0 2013 4,5 7,3 6,5 6,0 2014 4,5 - - - 2015 4,5 - - - Total R$ 36 bilhões Os valores do PAC serão acrescidos aos definidos pela EC 29. 40