ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RECÉM – NASCIDO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA Dr. Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS/ SES/ DF Unidade de Terapia Intensiva Neonatal - HRAS Analgesia e sedação no recém-nascido em ventilação mecânica (uso de premedicação para intubação semieletiva ou eletiva) Autor (s): Paulo R. Margotto Marta D. Rocha Cássio R. Borges (Interno/ESCS) Flávia Gomes de Campos (Interno/ESCS) ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Ai, meus olhos, que claridade! Socorro! Estão colocando um tubo na minha garganta! Ah! Eu estou respirando melhor... Mas é horrível este tubo!Puxa, eu não sei onde mais vão colocar tubo em mim: tem um na garganta, um na boca, dois no umbigo. Meu corpo está cheio de adesivos, esparadrapos e fios. Mas o pior são estas agulhadas que dão nos meus pés... Isto tudo dói tanto! Porque me tiraram da barriga da minha mãe? Lá era tão bom. Eu estava tão livre e tão quentinho... Sua respiração me embalava e a batida do seu coração me acalmava .... (Diário de um bebê na Unidade Neonatal, de Ceci Mendonça de Menezes, Médica do Hospital Maternidade Praça XV/RJ). ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Aspectos Gerais Mais da metade dos RN de peso ao nascer entre 401-1500g foram entubados na sala de parto ; 70% destes RN com peso menor que 1500g ao nascer receberam em algum momento VM durante a sua hospitalização; www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Os RN com IG < 28 sem entre 64-100% receberam VM em média por 25 dias em 17 das UTI Neonatais do Canadá, de jan/96 a Out/97. Mesmo os RN maiores e menos imaturos (28-32 sem), também receberam VM www.paulomargotto.com.br 47-93% ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Será que existem evidências acumuladas de que os RN podem sentir dor? •A partir de 16ª sem ocorre conexão entre neurônio sensorial e células cuniformes da coluna. • Com 12 a 16 sem foram demonstradas a presença da substância P e os opiáceos endógenos dos gânglios nestas áreas cuniformes. • Com 24 sem as conexões sinápticas do córtex estão completas. • Com 30 sem, existe a mielinização quase que completa com as vias de dor completamente prontas para serem ativadas no tálamo, onde ocorre o processamento da dor. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA os bebês tem a capacidade de transmissão de dor •O efeito dor é codificado no giro cingulado anterior e não na parte somatosensória do córtex. •Estes bebês desenvolvem muito cedo um pouco destas estruturas límbicas e elas estão praticamente formadas neste período de vida. A codificação central para a dor talvez seja o evento que se desenvolve precocemente. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA A intubação e VM são as maiores causas de dor e estresse nos RN. • A VM e os procedimentos invasivos relacionados são associados com várias alterações; → Bioquímicas; → Fisiológicas e → Comportamentais, indicando que a dor e o estresse no RN podem levar a instabilidade clínica e a um prognóstico clínico adverso. • Nos RN ventilados, a dor pode levar a agitação e assincronia resultando em uma inadequada ventilação. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA RNPT são capazes de montar uma resposta hormonal ao estresse •A expressão desta resposta é o alto nível de catecolaminas • As concentrações de adrenalina e noraderenalina correlacionam-se com a severidade da doença nos RN pré-termos ventilados. Respostas extremas (maiores níveis de catecolamina) nos RN pré-termos doentes, foi associada com pior prognóstico (3 x de morte e desabilidade aos 5-6 anos) www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA • Estudo realizado por Anand e cl avaliou RN submetidos à cirurgia cardiovascular, os bebês foram randomizados em dois grupos: • 1 grupo recebeu halotano em pequenas doses e o 2º sufentanil em altas doses (1000 vezes mais ativo que a morfina). • a mortalidade foi 27% naqueles que receberam analgesia pós-operatória intermitente comparada com 0% nos que receberam fentanil contínuo ou terapia com sufentanil. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA •Os bebês com sufentanil, a resposta a epinefrina, noreprinefrina, cortisol, glucagon e aldosterona foi muita mais baixa em relação aos RN que receberam halotano e morfina •O grupo da morfina teve mais severa hiperglicemia e acidose láctica; o lactato e o acetoacetado foram significativamente maiores durante a cirurgia. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA •Os RN que receberam doses baixas de halotano e morfina, o nível de cortisol (hormônio do estresse) era muito maior. • A mortalidade, foi menor nos bebês que tinham maior controle da dor. •Os bebês que tinham menor controle da dor desenvolviam acidose com metabólica, necrosante. www.paulomargotto.com.br maior CID freqüência hipotensão, e enterocolite sepses, ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA • Portanto, há várias razões para considerar o tratamento da dor e do estresse do neonato. •É humano e ético dar conforto e aliviar a dor. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais •Os tipos de abordagem não farmacológica da dor neonatal incluem: •Medidas Físicas, Cognitivas maternas e ambientais. •Para a parte física: •posicionamento, • o falar, • música. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas não Farmacológicas • A música facilita a estabilidade fisiológica; • se parar a música, o PaO2 diminui. • Melhora a freqüência cardíaca do neonato. •A sucção não nutritiva, melhora a PaO2 e reduz a dor. • A chupeta libera serotonina www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas não Farmacológicas • o sabor doce tem o efeito analgésico. • Usa-se mergulhar a chupeta em sacarose (0,1 ml) • O pico de efetividade é de 2 minutos e quando repetido, 2 minutos a cada 3 vezes •Para os RN de termo, usar 1-2 ml de sacarose. •Para os bebês com < de 27 sem, usar com cautela, aos dados não estão muito bem estabelecidos. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas não Farmacológicas www.paulomargotto.com.br Imagem cedida – UTI Neonatal do Hospital Anchieta ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas não Farmacológicas • Conforto materno: • as endorfinas são acionadas pelo contato físico; • a ocitocina conjuga, regula e potencializa a excreção de opiáceos endógenos. •Administrar leite materno antes da venopunção mostrou redução da dor nos RN a termo. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas não Farmacológicas •O cuidado Canguru, de Ray e Matinez da Colômbia • Reduz o choro em até 82% • As caretas faciais em 65%. •As mães reconhecem o choro de seus bebês. •Mas, a voz da mãe não é eficaz na redução da dor. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas •Não há consenso universal •No Reino Unido, em 239 Unidades Neonatais •37% delas usavam sedação antes da intubação e somente 14% tinham norma escrita. • A morfina foi a droga mais usada (66%), outros opióides e benzodiazepínicos menos freqüentemente. •O uso de relaxante muscular foi feito por 22% e as doses das drogas tiveram uma ampla variedade. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Fentanil Vantagens: • rápida analgesia, • estabilidade hemodinâmica (não afeta a pressão arterial) • Bloqueia resposta ao estresse • Previne aumento da RVPulm; cruza rápido a barreira hemato-encefálica (lipofílico) • Menor liberação de histamina comparado à morfina Dose usual: EV continua 0,5 a 2 mcg/kg/h Eventualmente doses mais altas Dose em ml = dose em mcg x peso x 24 /50mcg ou 78,5mcg) ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Fentanil Desvantagens •Rigidez da caixa torácica (> 2mcg/Kg/h) em push •Aumento da pressão intracraniana •Antidoto: Naloxone • Dependência após dose acumulada de (1,6mg/kg a 2,5mg/kg) ou após 5-9 dias de infusão contínua. • A abstinência pode ser minimizada por uma desmame lento (diminuir inicialmente 25%, seguido por diminuição de 10% cada 4h. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Fentanil • Metanálise do uso endovenoso de fentanil nos RN ventilados com idade gestacional ≥ a 28 sem realizado pelo grupo de Aranda (Pediatric Academic Meeting, 2004), evidenciou que: • o fentanil reduziu as medidas fisiológicas e comportamentais da dor e estresse nos RN ventilados, podendo resultar em um aumento dos parâmetros do ventilador. •Lago e cl. Desmame 24 antes: sem diferenças nas variáveis ventilatórias e duração da ventilação ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina • potente efeito analgésico e sedativo, • ação prolongada e menor potencial para a tolerância. • Vida média mais longa. 9 h em RNPT e 6,5 h em RNT (2 hs em crianças maiores e adultos) • O ensaio de Simons e cl, comparando morfina com placebo, não deu suporte ao uso de rotina de morfina nos RN ventilados pela falta de efeitos analgésicos mensuráveis e ausência de prognóstico neurológico ruim. www.paulomargotto.com.br efeito benéfico no ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •Hall e cols Maior tempo de ventilação e nutrição parenteral • NEOPAIN (Anand, 2004) • Não houve diferença entre os grupos quanto; ao óbito, hemorragia intraventricular e leucomalácia periventricular. Houve uma tendência, em determinadas idades gestacionais ao aumento da leucomalácia periventricular no grupo morfina e hipotensão arterial www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •NEOPAIN (Anand, 2004): 898 RN (23-32 semanas) RN do grupo morfina que receberam dose adicional apresentaram significativamente maior incidência de severa HIV seja, uma (p=0,0024), ou hemorragia intraventricular (19% versus duplicação: grave no a grupo placebo foi de 4% versus 16% no rótulo aberto. www.paulomargotto.com.br 9% ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •Bhandari e cl •RN do grupo morfina requereram mais tempo em ventilação, principalmente para os RN entre 27-29 sem e 30-32 sem de IG •Os RN que necessitaram doses adicionais de morfina (eram RN mais doentes) apresentaram maior incidência de escape de ar, maior duração de ventilação de alta freqüência, CPAP nasal e Oxigenioterapia. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •Dados experimentais de Hu e cl in vitro indicam que: • a morfina aumenta a apoptose da micróglia fetal humana e de elementos neuronais (aproximadamente 4 X mais em relação às células controles) •O naloxone bloqueia esta ação da morfina, sugerindo haver o envolvimento de um mecanismo via receptor de opiáceo, havendo também a possibilidade do envolvimento da caspase-3. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •McGregor e cl não evidenciaram qualquer efeito adverso na inteligência, função motora ou comportamental aos 5-6 anos nas crianças que receberam morfina no período neonatal (<34 sem); sob VM. •Houve uma tendência a melhor desempenho no grupo exposto à morfina no período neonatal. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •Os autores concluíram que a infusão de morfina reduz a dor e o estresse nos RN pré-termos ventilados, mas pode aumentar a VM. • Recentemente Danilyn e cl evidenciaram que os neonatos durante asfixiados a 1ª Sem que de receberam vida opióides demonstraram significativamente menos injúria cerebral em todas as regiões cerebrais estudadas com ressonância magnética. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas – OPIÓIDES Morfina •Os autores concluem: • os opióides podem aumentar a resistência do cérebro aos insultos hipóxico-isquêmicos. • Mecanismo de ação: parece envolver a ↓ do Ca intracelular como resultado da hiperpolarização opióide-induzida. O baixo Ca intracelular previne a ativação das proteases destrutivas cálcio - dependentes, endonucleases e lipases, diminuindo assim a lesão neurológica. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Opióides Reações adversas • síndrome de abstinência •Rigidez da caixa torácica •laringoespasmo em RN a termo e pré-termos, • íleo paralítico no RN ventilados, • retenção urinária e hipotensão e bradicardia • Ventilação prolongada www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos •Benzodiazepínicos, como o midazolam Apresentam uso empirico com poucos estudos que dando suporte a segurança e eficácia destas drogas na população neonatal •Benzodiazepínicos: • promovem sedação, mas não analgesia, •não devendo ser usados no lugar dos analgésicos, suprimem as respostas comportamentais a dor. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos • 3 ensaios clínicos randomizados (Arya e cl, Jacqz-Aigrain e cl e Anand e cl) • evidência inconclusiva quanto à segurança e a efetividade do midazolam na sedação dos RN. •Embora pareça que a infusão de midazolam possa ter algum efeito como redução do nível de consciência, FC e PA, medidas de conforto e ventilação sincronizada podem alcançar os mesmos objetivos. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos • Efeitos adversos neurológicos associados • deficiente nível de consciência, • movimentos discinéticos, •mioclonia e •atividade epileptiforme. • Bergman e cl descreveram posturas distônicas, deficiente atenção visual, deficiente interação social e coreoatetose em crianças que fizeram uso de midazolam com fentanil por 4-11 dias (os sintomas reverteram entre 5 dias a 4 semanas). www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos • Dois estudos têm relatado: • significante ↓ da velocidade do fluxo sangüíneo na artéria cerebral média nos RN prematuros com a administração de push de midazolam • (12% no estudo de Harte e cl e 25-43% no estudo de van Straaten e cl) • Este efeito durou 1 h e esteve diretamente relacionado com a queda da PA (esta caiu entre 823% no estudo de van Straaten e cl) www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos •Waisman e cl descreveram espasmos mioclônicos, •Modanlou e Beharry,relacionam o mecanismo da hipotensão à vasodilatação relacionada aos níveis de prostanóide extravascular e cálcio • Ahmad e cl, em estudo experimental, evidenciaram que após uma ataque de midazolam houve alteração na produção de prostanóide sistêmico e no seio sagital. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos •Burtin e cl relataram hipotensão arterial em 6 RN com DMH após ataque do midazolam (5 casos) ou durante a administração associada com o fentanil (5 casos). • Dose de ataque de midazolam em RN prematuro, assim como a associação com o fentanil deve ser feita com muito cuidado, em especial em vigência de instabilidade hemodinâmica. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Sedativos e Hipnóticos Segundo Gulczynska, o midazolam produz efeitos adversos que podem piorar tão precoce como tardiamente o prognóstico. O uso de infusão endovenosa de midazolam não pode ser recomendado para a população de RNPT www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Ketamina •Derivado fenciclidina • Potente analgésico em doses baixas, usa-se EV, VO ou IM. • Aumenta as secreções e possíveis efeitos disfóricos, associa-se agentes anticolinérgicos e um benzodiazepínicos. •o uso em RNPT, deveria ser evitado, por falta de dados a respeito dos riscos e /ou benefícios. • Efeitos analgésicos são mediados pelo antagonismo aos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) e pelo antagonismo ao receptor μ. www.paulomargotto.com.br possivelmente ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conforto e Controle da dor nas UTI Neonatais Medidas Farmacológicas Ketamina • O bloqueio dos receptores NMDA por poucas horas durante o período fetal tardio ou neonatal precoce pode iniciar uma ampla neurodegeneração apoptótica no cérebro de ratos em desenvolvimento • as evidências demandam cuidadoso estudo prospectivo para avaliar o papel potencial da ketamina no controle da dor dos recém-nascidos prematuros doentes. www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva Procedimento potencialmente doloroso, estressante associado com: •elevação da pressão intracraniana e pressão art. Sist. • variabilidade da Freqüência cardíaca •Maior tempo para a intubação Alterações que são suficientes para produzir lesão de reperfusão, congestão venosa associada com Hemorragia Intraventrivular e Leucomalácia • Pesquisas – na maioria das UTI neonatais não é utilizada com freqüência (23% x 90% UTI Pediátrica) Estão os recém-nascidos recebendo premedicação antes da intubação eletiva? Autor (s): Sarkar S, et al. Apresentação: Iúri Leão de Almeida Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva Intubação traqueal é um dos procedimentos estressantes mais realizados nas UTIs neonatais. Quando realizada sem analgesia e sedação, o procedimento está associado a dor e respostas fisiológicas adversas, como: Hipoxia Bradicardia Hipertensão arterial sistêmica Hipertensão intracraniana Hemorragia intraventricular em pré-termos. Sarkar S, Schumacher RE, Baumgart S, Donn SM,2006 Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva A pré-medicação potencialmente diminui os efeitos deletérios da intubação, é mais humana e tem uma crescente comprovação científica que melhora a estabilidade fisiológica e facilita o procedimento. Em 1992, uma pesquisa mostrou que a minoria dos neonatologistas usava prémedicação e apenas 3% usavam relaxantes musculares. Sarkar S, Schumacher RE, Baumgart S, Donn SM,2006 Are newborns receiving premedication before elective intubation?) Sarkar S, Schumacher RE, Baumgart S, Donn SM J Perinatol 2006: 26, 286–289 Dos 100 contactados, 78 responderam Usam pré-medicação sempre: 43,6% Usam pré-medicação ocasionalmente: 28,2% Usam pré-medicação nunca: 28,2% Dos que usam pré-medicação sempre, apenas 47% têm rotina escrita sobre o assunto. Dos que usam pré-medicação ocasionalmente, nenhum tem rotina escrita sobre o assunto. Dos que nunca usam pré-medicação, 13,6% têm rotina escrita sobre o assunto. ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva • Midazolam: não é droga de escolha devido aos riscos: com o fentanil parada cárdiorespiratória; hipotensão arterial; não é analgésico; maior necessidade de reanimação; maior tendência a hipoxemia •Morfina : não foi demonstrada efetividade: início de ação com 5 min (pico entre 15-30 min):não permite suficiente relaxamento para visualizar a via aérea Período longo de início de ação para uma intubação. • Morfina e Fentanil foram as mais utilizadas ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva Extrapolação de criança maior e adulto: é inapropriado intubar RN acordado (evidências fracas para diferentes drogas) O guideline de Gupta, propõe: - Fentanil: 2 mcg/kg - Se for indicado relaxante muscular succinilcolina : 0,1mg/kg, precedido de Atropina: 0,01mg/kg • não causa produção de histamina, não ocorrendo broncoespasmo. • São preservados: •débito cardíaco, a resistência vascular sistêmica, • resistência vascular pulmonar e a pressão de oclusão da artéria pulmonar ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Conclusões •A UTI Neonatal é uma experiência dolorosa com importantes repercussões presentes e futuras •O nº de procedimentos é maior nos RN com V. Mecânica para estes considerar a utilização de opióides. O uso de midazolam: critérios rigorosos A efetiva estratégia para diminuir a dor do RN na UTI Neonatal é restringir os procedimentos dolorosos: Punções de calcanhares,aspiração de traquéia, fixação de catéteres, agrupar Procedimentos. EVITAR: DBP, ECN, HP/HIB:causas de morbidade a longo prazo ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Tabela de Drogas Droga Paracetamol Lidocaína 0,5% (sem adrenalina) Analgesia Dose Apresentação 10-15 mg/Kg: Tylenol -gotas RN termo 200mg/ ml 10 mg/Kg: Dôrico - 100 RN prematuro mg/ml 6/6hs (5 mg/gota) 5 mg/Kg subcutâneo Sedação Hidrato de Cloral 20% 20-50 mg/kg/dose VO www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Tabela de Drogas Analgesia Droga Dose Apresentação Observação Fentanil 37 sem - Dor : moderada:0,5-1,0µg/Kg/h intensa :1,0-2,0 µg/Kg/h < 37 sem - Dor: moderada :0,5 µg/Kg/h intensa :1,0 µg/Kg/h Fentanil Naloxane 1 ml = 50 µg (Narcan) 1 ml = 78,5 µg Antídoto Morfina 37 sem - Dor : moderada : 5-10 µg/Kg/h intensa : 10-20 µg/Kg/h < 37 sem - Dor: moderada : 2 - 5 µg/ Kg /h intensa : 5 -10 µg/ Kg /h Dimorf *1 ml = 10mg = 10.000µg *1 ml = 5mg = 5000µg www.paulomargotto.com.br Naloxone (Narcan) Antídoto: 0,01mg/ / Kg 1ml=0,4mg (0,025ml/Kg) ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Tabela de Drogas Sedação Midazolam 0,1-0,6 µg/Kg/min Dormonid Lanexat via nasal: 1ml = antídoto 0,2 – 0,3 mg/Kg 5000µg 0,01mg/Kg (mesmo produto EV) 15 mg/3ml 1ml =0,1mg www.paulomargotto.com.br ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA Dra. Marta D.Rocha/Dr. Paulo R. Margotto ANALGESIA E SEDAÇÃO NO RN em V. MECÂNICA REFERÊNCIAS 1-Aranda JV, et al. 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Margotto, PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Hospital Anchieta, Brasília, 2006, pg 129-137. Paulo R. Margotto AOS 5 D APTP 205 XXX06132333614 / XXX6199868953/[email protected] .....Disseram que sou um bebê-canguru, por isso fico assim grudadinho na minha mãe. Que bom! Todos os bebês prematuros, como eu, deveriam ser bebês-cangurus também; aí eles seriam felizes como eu sou! Já estou esquecendo tudo que fizeram comigo... (Diário de um bebê na Unidade Neonatal, de Ceci Mendonça de Menezes, Médica do Hospital Maternidade Praça XV/RJ)