SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO Rede de Atenção à Urgência e Emergência: Oficina 1: Alinhamento Conceitual MACRORREGIÃO CENTRO JUNHO - 2008 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ESPÍRITO SANTO Adriana de Azevedo Mafra [email protected] www.acolhimento.com maio de 2008 Os fundamentos para construção das Redes de Atenção • Princípios organizativos – Acesso – Economia de escala – Disponibilidade de recursos – Qualidade • Territórios sanitários • Formas de integração • Diretrizes clínicas – Cuja função inclui orientação da Rede Lembrando a História Construindo uma nova história Os Dois Grandes Eixos O BSERVAÇÃO PRO CED IM EN T O S M ÉD ICO S E D E EN FERM A G EM S U PO RT E - A PO IO D IA G N Ó S T ICO P .S . I N F A N T I L O R T O P E D I A , e tc... A CO LH IM EN T O - CLA SSIFICA ÇÃ O D E RISCO C O N F O R T O - E S PE R A E X T E R N A H O S PIT A L E SEU EN TO RN O A N T ECED E IN TERN A ÇÃ O O U T ÉRM IN O D A O BSERVA ÇÃ O E A LTA RETAGUARDA - UTI EST A BILIZA ÇÃ O EM ERG ÊN CIA - SA LA D E CH O Q U E RECU PERA ÇÃ O D A VID A Prioridade (classificação) X Manejo (atendimento) • É muito fácil confundir o que é prioridade clínica e manejo clínico: – Classificação em prioridades requer que informações suficientes sejam coletadas para colocar o paciente em determinada categoria – O manejo requer um entendimento muito mais profundo das necessidades do paciente – Não se espera, na auditoria, que o diagnóstico retrospectivo tenha alguma correlação com a classificação do paciente ao chegar na Unidade de Urgência e Emergência • A existência de um sistema de classificação de risco estruturado é indicador básico de qualidade da assistência Objetivos da Classificação • Identificar prontamente urgências e emergências condições de risco de perder a vida. • Organizar processo de trabalho e espaço físico do PS. • Diminuir superlotação. • Informar a pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera. • Esclarecer à comunidade a forma de atendimento de urgências e emergências. Resultados Esperados • Diminuição do risco de mortes evitáveis. • Extinção da triagem por porteiro ou funcionário não qualificado. • Priorização de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada. • Obrigatoriedade de encaminhamento responsável com garantia de acesso à rede de atenção. • Aumento da eficácia do atendimento. • Redução do tempo de espera . • Detecção de casos que se agravam se o atendimento for postergado. • Diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários. • Melhoria das relações interpessoais . • Padronização de dados para estudos, pesquisas e planejamentos. GUIDELINES FOR IMPLEMENTATION OF THE AUSTRALASIAN TRIAGE SCALE IN EMERGENCY DEPARTMENTS • Category 1 Immediate simultaneous assessment and treatment • Category 2 Assessment and treatment within 10 minutes (assessment and treatment often simultaneous) • Category 3 Assessment and treatment start within 30 min • Category 4 Assessment and treatment start within 60 min • Category 5 Assessment and treatment start within 120 min Implementation Guidelines for The Canadian Emergency Department Triage & Acuity Scale (CTAS) • Endorsed by the Canadian Association Of Emergency Physicians (CAEP), the National Emergency Nurses Affiliation of Canada (NENA), and L'association des médecins d'urgence du Québec (AMUQ) Level I Resuscitation • Conditions that are threats to life or limb (or imminent risk of deterioration) requiring immediate aggressive interventions. Time to physician IMMEDIATE Code/arrest: patients with cardiac and /or pulmonary arrest (or appears to be imminent) Level II Emergent • Conditions that are a potential threat to life limb or function, requiring rapid medical intervention or delegated acts. • Time to physician assessment/interview ≤15 min. • Altered mental state: Infectious, inflammatory, ischemic, traumatic, poisoning, drug effects, metabolic disorders, dehydration …can all affect sensorium from simple cognitive deficits to agitation, lethargy, confusion, seizures, paralysis, coma. Level III Urgent • Conditions that could potentially progress to a serious problem requiring emergency intervention. • May be associated with significant discomfort or affecting ability to function at work or activities of daily living. Level IV Less Urgent (Semi urgent) • Conditions that related to patient age, distress, or potential for deterioration or complications would benefit from intervention or reassurance within 1-2 hours. Level V Non Urgent • Conditions that may be acute but non-urgent as well as conditions which may be part of a chronic problem with or without evidence of deterioration. • The investigation or interventions for some of these illnesses or injuries could be delayed or even referred to other areas of the hospital or health care system. Hospital Municipal Dr. Mário Gatti HM Dr. Mário Gatti - Projeto Acolhimento no Pronto Socorro • Nível 1 - Emergência : será identificada pela cor Vermelha • Nível 2 - Urgência : será identificada pela cor Amarela • Nível 3 - Encaminhamentos rápidos: será identificada pela cor Verde • Nível 4 - Não Urgência: será identificada pela cor Azul Unidade de Pronto Atendimento Belo Horizonte Classificação de Risco UPAs - BH Classificação de Risco UPAs - BH Belo Horizonte Hospital Municipal Odilon Behrens Classificação de Risco - HMOB PRIORIDADE I VERMELHO RESSUSCITAÇÃO ATENDIMENTO MÉDICO IMEDIATO COM SINAL SONORO CUIDADO DE ENFERMAGEM CONTÍNUO PRIORIDADE II VERMELHO EMERGÊNCIA ATENDIMENTO MÉDICO < 15 MINUTOS SEM SINAL SONORO REAVALIAÇÃO A CADA 15 MINUTOS drn mfr PRIORIDADE III AMARELO URGÊNCIA AVALIAÇÃO MÉDICA < 30 MINUTOS REAVALIAÇÃO A CADA 30 MINUTOS drn mfr PRIORIDADE IV VERDE MENOR URGÊNCIA AVALIAÇ AVALIAÇÃO MÉ MÉDICA < 1 HORA REAVALIAÇ REAVALIAÇÃO A CADA 1 HORA drn mfr drn mfr Fluxograma da Classificaç ção Classifica Classificação chegada chegada PRIORIDADE V AZUL NÃO URGENTE AVALIAÇ AVALIAÇÃO MÉ MÉDICA NO MESMO DIA OU NO DIA SEGUINTE classificação classificação vermelho vermelho emergência emergência internação internação drn mfr amarelo amarelo consultório consultório verde verde UPA UPA Centro CentroSaúde Saúde internação internação azul azul Centro CentroSaúde Saúde domicílio domicílio Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo Região Alto Tietê - UNIFESP Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo UNIFESP 30% 25% 20% 15% 25,9% 10% 16,6% 16,2% Média Bras Média 07 5% 0% Média 06 Taxa de Mortalidade Linha de tendência Andorra - Hospital Nostra Senyora de Meritxell Modelo Andorrano de Triaje MAT MILÃO OSPEDALE NIGUARDA CÀ GRANDA • Equipe: – 1 a 2 enfermeiros, – Computador com programa específico – Balcão – 1 administrativo ESI Manchester Royal Infirmary 800 leitos 300 atendimentos/dia na Emergência Emergency Triage Manchester Triage Group • Amplamente usado na Europa, Reino Unido e Austrália • Usado em dezenas de milhões de pacientes em Unidades de Emergência • 1ª edição – 1996 • 2ª edição – 2005 • Pode ser usado em qualquer ponto de atenção – Clínica médica – Clínica cirúrgica – Pediatria – Atenção Primária – Atenção Secundária – Atenção Terciária – Telefone Dor abdominal Portugal Hospital Fernando Fonseca Portugal Hospital Fernando Fonseca • • • • 798 leitos públicos Gestão privada Responde a 700 mil pessoas, maior urgência do sul de Portugal Atende 750 urgências – 450 adultos – 250 crianças • Classificação por enfermeiro, controle do Sistema • por médico, com auditoria de equipe mista Portugal Hospitais Santo Antônio Obstrução de vias aéreas Respiração inadequada VERMELHO Choque Dor intensa Dor irradiando para o dorso Vômito de sangue Dor Evacuação de sangue vivo ou escurecido abdominal Sangramento vaginal e > 20 semanas de gravidez Febre alta adultos Possível gravidez LARANJA Irradiação para ombro Fezes enegrecidas ou vermelhas História de vômito agudo de sangue AMARELO Vômito persistente Febre alta Dor moderada Dor leve recente Vômito Problema recente VERDE Comparação entre os modelos Característica ATS CTAS MTS ESI MA T Escala de 5 Níveis SIM SIM SIM SIM SIM Utilização universal no País SIM SIM SIM NÃO SIM Baseada em Categorias de sintomas NÃO NÃO SIM NÃO SIM Baseados em discriminantes chave SIM NÃO SIM SIM SIM Baseado em algoritmos clínicos NÃO NÃO SIM SIM SIM Baseados em escalas de urgência pré-definidas SIM SIM NÃO NÃO SIM Formato eletrônico NÃO NÃO SIM NÃO SIM FONTE:J.gomez jimenez Os problemas • O MTS usa os sintomas de • ATS e CTAS são sistemas apresentação como abertos, não se baseiam determinantes chave para em algoritmos clínicos definir a prioridade usando • Usam descritores clínicos algoritmos clínicos ou sintomas sentinela – Pode ser sistematizado que: – Podem induzir erros de interpretação não desejáveis – Exigem intenso aprendizado Grandes ganhos • Há correlação entre as categorias de priorização e: – Consumo de recursos – Transporte sanitário – Tempo de permanência na Emergência – Índice de internação – Recursos diagnósticos necessários Por que Manchester? • • • • • • • Objetivo Estudo multicêntrico Validado Reproduzível Passível de auditoria Controle Médico Advanced Life Support Group Por que Manchester? • • • • • • • Já em uso a nível nacional em vários países:Reino Unido , Portugal, Espanha , Suécia, Holanda, Alemanha e parte da Itália Trabalha com determinantes e algoritmos e não com diagnósticos A consistência do método é tal que independente da escolha do algoritmo clínico o resultado final será igual em termos de prioridade clínica O sistema depende somente da disciplina na sua aplicação O método tem uma precisão relativamente alta (80%) e quando não acerta ele superestima. É rápido É informatizável Entrada do Pronto Socorro - HOB O Registro - HOB Informando o usuário - HOB A Espera Verde - HOB A Espera Amarela - HOB O MANEJO PNEUMONIA Chegada ChegadaHPP HPP Classificação Classificação Ventilação ineficaz Ventilação ineficaz Oxigenação ineficaz Oxigenação ineficaz Incapacidade de falar Incapacidade de falar Cianose Cianose FR<10 FR<10 Sat O2 < 92% Sat O2 < 92% Obstrução via aérea Obstrução via aérea Estridor Estridor Angústia respiratória Angústia respiratória Esforço muscular Esforço muscular vermelho vermelho Emergência Emergência Dispnéia leve/ Dispnéia leve/ moderada moderada >65 anos >65 anos Fala entrecortada Fala entrecortada Sat O2 92-94% Sat O2 92-94% Confusão mental Confusão mental FR>30 FR>30 Tax>38,5 ºC Tax>38,5 ºC Co-morbidade Co-morbidade PA sist < 90mmHg PA sist < 90mmHg diast< 60mmHg diast< 60mmHg amarelo amarelo Consultório Consultório priorizado priorizado Febre < 38,5ºC Febre < 38,5ºC Tosse produtiva Tosse produtiva < 65 anos < 65 anos Sat O2>94% Sat O2>94% Dor pleurítica Dor pleurítica Mialgia Mialgia verde verde Consultório Consultório n/ n/priorizado priorizado Coriza Coriza Sintomas gripais Sintomas gripais < 65 anos < 65 anos Dados vitais normais Dados vitais normais azul azul Centro Centro Saúde Saúde PNEUMONIA – BTS 2004, Capelastegui 2006 Confusão mental FR 30 ipm PA baixa -sist < 90, ou -diast ≤60mmHg Idade 65 anos 0 ou 1 Risco de morte baixo Tratamento domiciliar possível 2 Risco de morte intermediário Considerar internação hospitalar ou Internação domiciliar supervisionado 3 ou 4 Risco de morte elevado Internação hospitalar imediata Avaliar UTI Classificação de Risco Construção das Redes de Atenção Os componentes da rede • • • • Os Pontos de Atenção (nós da rede) Os Sistemas de Apoio Operacional Os Sistemas Logísticos O Sistema de Gestão Nível: Atenção Primária PONTO DE ATENÇÃO CallCenter rede interligada192 Domicílio Unidade Básica de Saúde/PSF COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO Classificar o risco Orientar Ativar TERRITÓRIO SANITÁRIO Município a ambulância Identificar sinais de alerta Adotar atitudes de prevenção; Acionar o 192 1º atendimento vermelho ,laranja Atendimento verde e azul Município e amarelo Município Estabilização vermelho ,laranja e amarelo Atendimento vermelho,laranja e amarelo de Hospital de Pequeno Porte * deve acordo com os protocolos Atendimento amarelo e verde Atendimento para azul, fora do horário de funcionamento da UBS Observação de curta duração Município ser integrada com a Unidade de Urgência Hospitalar e realizar internação até 72 horas. Nível: Atenção Secundária PONTO DE ATENÇÃO Unidade de Urgência não Hospitalar * Hospital Microrregional sem UTI COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO Estabilização vermelho e laranja Atendimento amarelo e verde Acolhimento e encaminhamento azul Estabilização vermelho Atendimento vermelho e TERRITÓRIO SANITÁRIO Município > 200.000 habitantes laranja de acordo com os protocolos Atendimento amarelo e verde Acolhimento e encaminhamento azul Microrregião Estabilização Hospital Microrregional com UTI SAMU vermelho Atendimento vermelho e laranja de acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde Atendimento referenciado segundo protocolo Acolhimento e encaminhamento azul Microrregião Estabilização Microrregião vermelho,laranja e amarelo Nível: Atenção Terciária PONTO DE ATENÇÃO SAMU Pronto Socorro do Hospital Macrorregional Hospital Macrorregional Hospital de Longa Permanência COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO Estabilização para vermelho e laranja Atendimento vermelho, laranja e amarelo Atendimento TERRITÓRIO SANITÁRIO Macrorregião Macrorregião vermelho,laranja e amarelo Encaminhamento verde e azul Macrorregião Pacientes Macrorregião de longa permanência Nível: Atenção Primária PONTO DE ATENÇÃO SISTEMAS DE APOIO OPERACIONAL COMPETÊNCIA DOS SISTEMAS DE APOIO OPERACIONAL UBS Farmacêutico Diagnóstico e Terapêutico F: maleta de emergência para primeiro atendimento de urgência. D.: glicemia capilar, T.:oxigênio,unidade ventilatória, laringoscópio, tubos, etc. HPP Farmacêutico Diagnóstico Terapêutico F: maleta de emergência, mais primeiro e atendimento (saúde mental, sutura, traumas menores, urgências clínicas, obstétricas, neonatais). Diagnóstico: Raio X simples, bioquímica, hematologia e urinálise básica, ECG, monitor com oximetria. Terapêutico: bomba de infusão, cardioversor, O2, unidade ventilatória, laringoscópio, tubos, trombolítico? Nível: Atenção Secundária PONTO DE ATENÇÃO Unidade Urgência Hospitalar APOIO OPERACIONAL de Farmacêutico não Diagnóstico Terapêutico COMPETÊNCIA DOS SISTEMAS DE APOIO OPERACIONAL F: maleta emergência e 1° atendimento (saúde e mental, sutura, traumas menores, urgências clínicas, obstétricas, neonatais). Diagnóstico: RX simples, bioquímica, hematologia e urinálise básica, ECG, monitor c/ oximetria. Terapêutico: bomba infusão, cardioversor, O2, unidade ventilatória, laringoscópio, tubos, trombolítico. Hospital Microrregional sem UTI Farmacêutico Diagnóstico Terapêutico IGUAL ACIMA e + Bloco Cirúrgico Hospital Microrregional com UTI Farmacêutico Diagnóstico Terapêutico IGUAL ACIMA e + UTI + Unidade Intermediária. SAMU USB + USA carro médico + Fazer lista Nível: Atenção Terciária PONTO DE ATENÇÃO SAMU APOIO OPERACIONAL COMPETÊNCIA DOS SISTEMAS DE APOIO OPERACIONAL USB + carro Fazer lista médico e USA ProntoFarmacêutico socorro de Diagnóstico Hospital Terapêutico Macrorregio nal F: maleta de emergência e 1° atendimento (saúde e mental, sutura, traumas menores, urgências clínicas, obstétricas, neonatais). Diagnóstico: RX simples, bioquímica, hematologia e urinálise básica, ECG, monitor c/ oximetria. Terapêutico: bloco cirúrgico, bomba de infusão, cardioversor, O2, unidade ventilatória, laringoscópio, tubos, trombolítico. + UTI+ Unidade Intermediária. Hospital Macrorregio nal IGUAL ACIMA e =DEFINIR PAPÉIS Farmacêutico Diagnóstico Terapêutico Matriz de desenho dos Sistemas Logísticos para a rede de atenção à urgência e emergência SISTEMA LOGÍSTICO Complexo Regulador TERRITÓRIO SANITÁRIO Macrorregião Sistema de Microrregião Transporte Sanitário Macrorregional Prontuário Familiar Município COMPETÊNCIA DO SISTEMA LOGÍSTICO RESPONSABILID ADE PELA GESTÃO SAMU, transporte eletivo, leitos Estado hospitalares e de UTI, portas de entrada da atenção secundária, terciária e HPP, consultas e exames especializados de média e alta complexidades. Transporte intermunicipal. eletivo Estado: gestão Gestão Microrregional: operacional Urgência e Emergência: resgate Estado: gestão e transporte intermunicipal de Gestão pacientes críticos. Macrorregional: operacional Propriedades necessárias a um software de regulação de U/E • • • • • • • • Verificar a propriedade do chamado Enquadramento logístico (geoprocessado) Enquadramento sanitário Classificação de Risco (protocolo) Ativação do meio de socorro Suporte ao meio de socorro Gestão da recepção no ponto de atenção Gestão e monitoramento do recurso Control Center Structure Fonte:Central Regional 118-Lombardia Regulação de U/E em Milão