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Apine defende ampliação dos critérios de elegibilidade para o mercado
livre
Para Luiz Fernando Vianna, esse mercado é importante porque responde mais rapidamente a
preços
Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Mercado Livre
29/09/2010
A Associação Brasileira de
Agentes do Setor Elétrico,
ampliação dos critérios de
administração da Apine, o
potencialmente livres.
Produtores Independentes de Energia Elétrica defendeu, durante o 7º Encontro Nacional de
que acontece nestas quarta e quinta-feiras, 29 de 30 de setembro, no Rio de Janeiro, a
elegibilidade para o mercado livre. Para Luiz Fernando Vianna, presidente do conselho de
objetivo é fomentar esse mercado e permitir que mais consumidores possam se tornar
Ele explicou que, no momento, só podem se tornar consumidores livres aqueles que consomem, no mínimo, 3 MW e
estejam conectados por tensão maior ou igual a 69 kV. "Poderia, de início, tirar esse critério da tensão. Posteriormente,
poderia diminuir a quantidade de energia a ser consumida para 2 MW, por exemplo. Assim, mais consumidores
tornariam-se potencialmente livres", contou o executivo.
Outra proposta apresentada pela Apine seria a de permitir que consumidores que sejam do mesmo grupo econômico,
mas que tenham CNPJ diferentes possam somar suas cargas para chegar a esses 3 MW. Segundo Vianna, a ampliação do
mercado livre é importante, porque nele há uma sinalização de preços muito mais rápida do que no mercado cativo.
"O mercado livre é um ambiente que responde muito mais rapidamente a preços. Se o preço está alto, esse consumidor
diminui o consumo, porque ele sente o preço mês a mês e isso faz com que o preço médio se estabilize. Já no mercado
cativo pode-se ter um sinal até invertido. Se a distribuidora tiver uma revisão tarifária para baixo, o consumidor será
incentivado a usar mais energia", explicou.
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30/9/2010