| CanalEnergia | Matéria: Potencial da UHE São Luiz Tapajós pode ser maior que o ... Página 1 de 1 Potencial da UHE São Luiz Tapajós pode ser maior que o estimado inicialmente, segundo Tolmasquim Eletrobras ainda vai entregar os estudos à EPE. Hidrelétrica deve ir à leilão no ano que vem Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia, do Rio de Janeiro, Planejamento e Expansão 23/09/2013 Os estudos de viabilidade e impacto ambiental da usina de São Luiz do Tapajós, que serão entregues pela Eletrobras, podem indicar um potencial maior que os 6.133 MW previstos inicialmente. De acordo com Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, os estudos que serão entregues ainda este ano sinalizam que haverá um aumento da potência instalada. "Pode ser que [a potência] seja maior, mas eles [os estudos] ainda estão sendo feitos", explica. A hidrelétrica deve ir a leilão no ano que vem. Para os próximos anos, estão previstos os leilões das usinas de Jatobá, Bem Querer, e Salto Augusto, que tem potencial de 1.461 MW. Ele acredita que alguns empreendedores conseguirão contornar os problemas com o abastecimento de gás natural e conseguirão participar do leilão A-5.O executivo participou do Fórum de Fontes Alternativas nesta segunda-feira, 23 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ). Ainda segundo Tolmasquim, a comercialização de usinas térmicas de biomassa movidas a cavaco de madeira deve continuar nos próximos certames. Segundo ele, a fonte renovável se mostra interessante para o setor por funcionar todo o tempo. "Agora que conseguiu competir, acho que a tendência é crescer, há muita água e solo. Se funcionar bem, a ideia é ter outras plantas movidas a cavaco", afirma. O executivo explicou que para os certames desse ano, a fonte solar não deve contar com nenhum tipo de restrição quanto a sua capacidade, mas que nos próximos leilões, alguma comprovação pode ser pedida. "Como [a entrada da fonte] foi marcado agora, não daria tempo para eles se certificarem, mas no futuro pode ser que seja solicitada", observa. Segundo Tolmasquim, ainda não há a obrigatoriedade da medição de longo prazo e para uma medição mais precisa, seria necessário um tempo maior. A responsabilidade de se conectar a rede será do empreendedor, como nas eólicas. Na transmissão, serão leiloados no início do ano que vem 1.765 quilômetros em linhas de transmissão e quatro subestações, que irão transportar 6000 MW. É vedada a utilização e/ou reprodução total ou parcial do conteúdo gerado pelo CanalEnergia sem prévia autorização. http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/imprimir.asp?id=97543 24/9/2013