Geração de Energia:
Diversidade e Oportunidades
Luiz Fernando Leone Vianna
Belo Horizonte, 21 de agosto de 2013
A APINE
60 Associados
•Geradores privados e
concessionárias de geração
–
PCHs e UHEs de médio e grande porte
–
UTEs a biomassa, gás, carvão mineral e óleo
–
Eólicas
•Capacidade instalada*
–
60.000 MW no Brasil
–
360.000 MW no mundo
•Prestadoras de serviço de
engenharia consultiva
•Construtores e fabricantes
•Escritórios de advocacia
•Mineradoras de carvão
* Fonte: PDE e associados (dez/2012)
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Energia Elétrica: Potencial de Crescimento
Fonte: Informações aos Investidores Tractebel Energia
Evolução da Demanda no SIN: PDE 2021
A média do crescimento anual da demanda brasileira é cerca de 3.000 MW
médios (média de 4,3% a.a.). Historicamente, a demanda brasileira cresce
mesmo com PIB-inho. E as perspectivas são grandes, pois o Brasil é um país
em desenvolvimento.
Evolução da Capacidade Instalada por Fonte
Expansão Contratada e Planejada
Evolução da Capacidade de Armazenamento
Diminuição da Capacidade de Armazenamento
Fonte: ONS, 2009.
Diminuição da Capacidade de Armazenamento
• Acréscimo de 5% é bem inferior ao aumento da capacidade
instalada de UHEs (40%)
– Maioria das UHEs deste horizonte está em bacias inexploradas,
sem reservatórios de regularização
– Apenas duas UHEs com reservatórios de acumulação
Diminuição da Capacidade de Armazenamento
• Consequências da diminuição da regularização
– Impossibilidade de controle de cheias
– Maior exigência das atuais UHEs com capacidade de
regularização, gerando grandes alterações de nível dos
reservatórios ao longo de curtos ciclos hidrológicos (o que
muitas vezes não é possível em função de restrições
operativas hidráulicas)
– Maior despacho térmico para atender às exigências sazonais
da carga, que não poderão ser atendidas pelo armazenamento
hidráulico
Principais Conclusões do PDE 2021
• Priorização de fontes renováveis na expansão
– Compromisso de redução de emissões até 2020 (Lei
12.187/09 e Decreto 7.390/10)
– Crescimento a uma taxa média de 5,1% ao ano
 Passando de 43,1% para 45% na matriz energética brasileira
• Dos 65 GW de expansão no período, o PDE conta com
obras já contratadas e com novas plantas
– Já contratadas: 40 GW (ênfase em UHEs: 21 GW)
– Novas plantas: 25 GW (ênfase em alternativas: 13 GW)
• Dentre as fontes alternativas, foco em eólicas
– Aumento de sua capacidade instalada para 16 GW
Principais Conclusões do PDE 2021
• Novas UHEs são a maioria a fio d’água e com longa
motorização
– Concentração de projetos na região Norte: 80% da expansão
hidrelétrica concentrada em 5 projetos na região Norte
– Projetos estruturantes e prioritários no Rio Tapajós: UHEs São
Luiz do Tapajós e Jatobá, que somam 8500 MW (43% das
novas UHEs)
• UTEs já contratadas somam cerca de 8 GW
– Novas UTEs: apenas 700 MW no fim do horizonte
Como avançar?
• Na visão da APINE, o país não pode se abster de nenhuma
fonte
– A expansão térmica é essencial pra a segurança da operação
do sistema
• Os associados da APINE estão fazendo sua parte...
– Investem em todo tipo de fonte, em projetos para o ACR e
ACL
– Ações para inserção da energia solar na matriz elétrica
brasileira
– P&Ds compartilhados da Apine em andamento:
 Contratação de energia elétrica através de leilões
 Inserção do GNL na matriz elétrica brasileira
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Como avançar?
• Sob o ponto de vista metodológico, a APINE entende que o
planejamento indicativo e centralizado deve considerar
critérios que propiciem uma expansão eletroenergética
(geração & transmissão) econômica e confiável
– Segurança elétrica, segurança energética, confiabilidade,
perdas
 Atendimento a ponta
– Identificação e explicitação de subsídios, quando houver
– Sinal locacional para a expansão, indução via custo de
transporte
– Austeridade na habilitação de proponentes (requisitos
técnicos, econômico-financeiro e jurídicos)
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Desafios Regulatórios
• Aprofundamento das melhorias no processo de formação de
preço, incorporando ao PLD a eventual antecipação de
despacho termelétrico (diminuindo, assim, o ESS devido
pelos consumidores)
• Ampliação do mercado livre convencional e incentivado,
com vistas ao aumento da competição, eficiência e liquidez
• Viabilização da venda de excedentes por consumidores
livres, estimulando a contratação a mais longo prazo
• Diminuição da carga tributária para o consumidor, mas
também para todos os segmentos da cadeia (G, T, D)
Desafios Regulatórios
• Minimização dos riscos não gerenciáveis ao gerador, em
especial, o regulatório e socioambiental
• Ampliação da fiscalização das obras de geração e
transmissão, de forma que o planejamento da operação
reflita a realidade
• Aperfeiçoamento do mecanismo de garantias financeiras
• Agilização do processo de desligamento de agentes
inadimplentes
• Agregação de cargas por grupo econômico, permitindo
migração ao ACL especial
• Implementação do Comercializador Varejista
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Comentários Finais
• Para fazer frente ao Plano Decenal, serão necessários cerca
de R$ 100 bi em novas plantas de geração
• APINE possui ampla experiência em todos os segmentos da
matriz energética
• Desafio: construir um ambiente de negócios propício ao
investimento, com baixo risco regulatório e atrativo ao
capital
– Quanto mais seguro o ambiente, menos riscos são precificados
e menor é o custo final da energia
“No meio da dificuldade
encontra-se a oportunidade!”
Albert Eisnten
www.apine.com.br
[email protected]
Setor Hoteleiro Sul – Quadra 6
Edifício Brasil XXI –
Brasília – DF
Bloco C – sala 212
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