PROJETO I Prof. Aleido Díaz Guerra Introdução -Apresentação do professor. -Apresentação disciplina: -Ementa. -avaliação: .Primeira avaliação: 16/03 .Segunda avaliação: 04/05 .Terceira Avaliação: 09/06 .Exame : 16/06 -Bibliografia. OBJETIVO Propiciar nos estudantes o interesse e possibilidade de elaborar projetos de viabilidade econômica financeira como uma importante fermenta para sua inserção no mercado de trabalho BIBLIOGRAFIA • • • • • • • • • BIBLIOGRAFIA BASSICA AMARENO, S.L.C. Elaboração e Análise de Projetos Econômicos. São Paulo: Atlas, l977. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Campus, 1984. CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ERHLICH, Pierre Jacques. Avaliação e seleção de projetos de investimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FALCINI, Primo. Avaliação econômica de empresas: técnica e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e análise de custos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1992. OLIVEIRA, José Alberto Nascimento de. Engenharia econômica: uma abordagem às decisões de investimento. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1982. SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de investimentos de capital: elaboração, análise e tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003. EMENTA .Conceito, papel e importância dos projetos de viabilidade economia financeira. .Lugar dos projetos de viabilidade econômica dentro do sistema de planejamento econômico. .Tipos de projetos. .Mercado, conceitos, principais elementos dos estudos de mercado e das fontes de dados. .Principal elemento a ter em conta em relação com a engenheira. .Tamanho do projeto, papel e importância. .A localização dos projetos, na dimensão macro e micro. .A análise dos custos e receitas na elaboração e análise dos projetos. .Papel dos investimentos e dos financiamentos. .Principais indicadores para a análise de viabilidade dos projetos de investimento Definições “ Um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados.” (ONU, 1984) Definições. Cont. -“Elaborar projetos é uma forma de independência. - É uma abordagem para explorar a criatividade humana, a mágica das idéias e o potencial das organizações. - É dar vazão para a energia de um grupo, compartilhar a busca da evolução”. (Kisil R., 2001) A VISÃO DOS PROJETOS -Conceitos. -Visão dos projetos de viabilidade econômica e financeira. .Visão econômica: .Instrumento técnico e administrativo. .instrumento de avaliação econômica e financeira. .Elemento final do planejamento econômico. .Visão social. .Ajuda na viabilização das necessidades da população. .Visão política. .Dinamizam os programas de desenvolvimento. .Mobilizam as finanças. .Facilitam o desenvolvimento da economia. .Satisfazem expectativa sociais. .Visão ambiental. .Ajudam a proteger o meio ambiente. Principais elementos de um projetos Relações entre os elementos de um projeto ETAPAS NA CONCEPÇÃO DE UM PROJETO -Problema (Necessidades a ser satisfeita). .Sociais. .Econômicas. .Ambientais -Hipóteses para satisfazer as necessidade. -Objetivos: .Geral. .Específicos. -Análises da viabilidade técnica. -Análises da viabilidade econômica e financeira. -Metodologia .Materiais e métodos. -Justificativa. -Apresentação do projeto. -Aprovação do projeto -Execução do projeto. Principais etapas na concepção de um projeto CLASIFICAÇÃO DOS PROJETOS .Por sua origem. .Públicos. .privados. .Público-privado. .Terceiro setor. .Por tipos de projetos. .Agrícolas. .Industriais. .Agroindustriais. .Serviços. .Ambientais .Por sua finalidade. .Implantação. .Ampliação. .Modernização. .Inovação. .Re-localização. .Ambientação. Estudo de mercado DEMANDA .Conceito: .Demanda individual. .Mostrar gráficos da escolha individual. .Demanda de Mercado. Outros elementos que afetam a demanda . Exemplo. (carros): .Preços: se > o preço < a demanda. .Renda : se > a renda meia > a demanda. .População: se > a população > demanda. .Bens a fins: se > o preço < a demanda. .Gostos: se > a entrada de carros japoneses < a demanda. .Metrô: se >quantidade e qualidade < a demanda. .Infra estrutura viária: se> a quantidade e qualidade > a demanda. Demanda . Demanda de mercado, agregada ou global: Quantidade de um bem ou serviço desejado pelos consumidores e pelo qual estão dispostos a pagar determinado preço em um momento determinado. . Demanda conjunta ou complementar: Quando a demanda por um bem leva a de demanda do outro. . Demanda efetiva ou solvente: è Áquila para a qual existe capacidade de pagamento. . Fatores que determinam a demanda: .Preferências dos consumidores. .Poder de compra dos consumidores. .preço do bem de preferência. .Preços dos outros bens e/ou serviços. .Qualidade do bem o serviço. O consumidor Escolha do consumidor Demanda do consumidor Curva de demanda do mercado Deslocamento da curva de demanda . Conceito: Variação da curva de demanda sem que variem os preços .Fatores que determinam a demanda: .Preferências dos consumidores. .Poder de compra dos consumidores. .preço do bem de preferência. .Preços dos outros bens e/ou serviços. .Qualidade do bem o serviço. Deslocamento da curva de demanda Elasticidade da curva de demanda .Elasticidade da demanda: Variação percentual dos preços com relação as variação percentual das quantidade. .Demanda elástica Ed > 1. A variação percentual da quantidade demandada > que a quantidade percentual dos preços. Os ingresso da população aumentam. .Demanda de elasticidade unitária Ed = 1. A variação percentual da quantidade demandada é = a variação percentual dos preços. Os ingresso da população no variam. .Demanda inelástica Ed < 1. A variação percentual da quantidade demandada é menor que a variação percentual dos preços. Os ingresso da população diminuem. .Mostrar gráfico da elasticidade da demanda. (22) . Elasticidade-preço da demanda OFERTA Conceito: Resposta dos produtores a demanda, em Quantidade, qualidade e preços de acordo as variações do mercado. Deslocamento da curva de oferta Exemplo de carros .Se > os preços > a oferta. .Se > a tecnologia > a oferta. .Se > os custos > a oferta. .Se < os caros importados > a oferta .Se < as exigências pela poluição > a oferta. Curva de oferta Deslocamento da curva de oferta(com o preço) Equilíbrio do mercado .Conceito: Quando hipoteticamente a oferta e a demanda são correspondentes, realmente isso acontece só momentaneamente Gráfico de equilíbrio do mercado TAMANHO DOS PROJETOS -Conceituação. -Capacidade potencial de produção: .Capacidade técnica. .Capacidade econômica. -Unidades de medida do tamanho de um projeto . .Quantidade de matéria prima utilizada. .Número de trabalhadores. .Montante total do investimento. .Instrumentos utilizados no processo de produção. TAMANHO ÓTIMO . Conceituação. .A mais alta rentabilidade. .Os custos unitários mais baixo possíveis. .A maior diferencia custo beneficio. . Condições para o tamanho ótimo. .Longo prazo.. .Preços e custos atuais. .Preços e custos futuros. .Variação da procura. TAMANHO E CUSTO DOS PROJETOS .Participação dos custos no tamanho. .Custos fixos. .Custos variáveis. .Custos médios fixos. .Custos médios variáveis. .Custos médios de curto prazo. .Custos médios de longo prazo. Tamanho do projeto e custos unitários no tempo Comportamento dos custos médios A ECONOMIA DE ESCALA NO TAMANHO DO PROJETO . Conceituação. .Economia tecnológica. .Melhor uso dos fatores indivisíveis. .Melhor rendimento por unidade de insumo. .Maior produtividade por homem ocupado. .Economia pecuniária. .Menor custo de aquisição e transporte. .Menor custo de capital por empresa grande. .Menor custo de inversão por unidade de capacidade Gráfico da economia e deseconomia de escala LIMITAÇÕES PRATICAS DOS ESTUDOS DE TAMANHO .Tamanho do mercado. .Relação tamanho do projeto e a tecnologia. .O tamanho do projeto e o financiamento. .Outros fatores: .Limitações de insumo. .Pessoal qualificado. .Políticas de desenvolvimentos existentes. .Principais limitações do tamanho do projeto. Limitações do tamanho do projeto ENGENHARIA . Fase de estudo. .Estudos preliminares. .Projetos básicos. .Projetos complementares. . Fase de montagem. .Montagem da infra-estrutura construtiva ou contratação das obras. .Montagem das instalações: .Montagem da eletricidade. .Montagem da água. .Montagem do esgoto. . Fase de montagem dos equipamentos: .Montagem do processo de produção. .Montagem do processo de serviços. .Montagem dos sistemas de comunicações. .Montagem dos sistemas de informática. . Período de posta em marcha ou período de prova: .Controle da eficácia do fluxo de produção e/ou serviços. .Controle do cumprimento das normas de consumo. .Controle da eficiência econômica e financeira do processo. ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO -Conceito. -Macro localização. .Disponibilidade de matéria prima. .Centros consumidores. .Transportabilidade de matérias primas e produtos. .Tarifas. ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO. Cont. -Micro localização: .Economia de urbanização. .Infraestrutura.. .Energia. .Água. .Comunicações. .Centros educacionais. .Centros científicos. .Centros culturais. .Fornecedores de partes e componentes. .Facilidade para a comercialização dos produtos PRINCIPAIS FORÇAS LOCACIONAIS -Custos de produção. .Custos de insumo: .Custos de matéria-prima. .Custos de materiais auxiliares. .Custo de mão de obra. .Custo do capital fixo. .Custo de transferência. Custos de transferência CLASSIFICACÃO DAS FORÇAS LOCACIONAIS -Custos de transferências. -Disponibilidade dos insumos. -Outros fatores. .Disponibilidade fiscais e financeiras. .Disponibilidade de terrenos e infra-estrutura. .Política de desenvolvimento existente. .Economia de escala. .Disponibilidade de água, energia e comunicações. .Condições climáticas. .Disponibilidade de mão-de-obra. .Preferências pessoais. . Outros fatores a considerar .Disponibilidade fiscais e financeiras. .Disponibilidade de terrenos e infraestrutura. .Política de desenvolvimento existente. .Economia de escala. .Disponibilidade de água, energia e comunicações. .Condições climáticas. .Disponibilidade de mão-de-obra. .Preferências pessoais. CUSTOS BÁSIC . Conceitos. . Mostrar ( G-XVI).(8). Custos de transporte OUTROS FATORES A CONSIDER. Cont -Localização do projeto junto a matéria prima: .Elaboração em bruto da matéria prima. .Elaboração de produtos semielaborados. .Elaboração de produtos industrializados . .Utiliza meteria prima perecível. .Matéria prima em áreas geográficas específicas ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO -Junto ao mercado. -Junto a fonte de matéria prima. . Custo de transporte a partir de: .Peso da carga. .Distancia. .Tarifas. .Tipo de transporte. .Distancia. .volumem da carga. .Topografia ou relevo. .Clima. .Fragilidade dos produtos. LOCALIZAÇÃO ÓTIMA . Conceito . A maior diferencia custo – benéfico. . A mais alta taxa de rentabilidade. . A não afetação ao meio ambiente . Eliminação dos impactos -A norma NBR-ISO 14.004, define o relacionamento entre os aspectos ambientais e os impactos (danos) ambientais. .Aspectos Ambientais Aspectos Comerciais: .Determinação da: .Escala potencial dos impactos .Gravidade (importância) do impacto. .Dificuldade para redução ou eliminação. .Probabilidade de ocorrência. .Custo para a redução ou eliminação .Duração do impacto. .Preocupação das partes interessadas. .Localização dos impactos. .Preocupação das partes interessadas. .Momento de ocorrência dos impactos. .Efeitos na imagem pública da organização. Eliminação dos impactos Áreas e/ou serviços envolvidos. -Projetos prioritários. .Modificação de processos. .Gerenciamento de materiais perigosos. .Gerenciamento de resíduos. .Gerenciamento de água (águas servidas, pluviais e subterrâneas). .Gerenciamento da qualidade do ar. .Gerenciamento da energia. .Transporte. Eliminação dos impactos -Elementos do sistema de gestão.(O que diz a NBR ISSO 14.004): .Identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais associados: .Requisitos legais. .Política ambiental. .Critérios internos de desempenho. .Objetivos e metas ambientais. .Planos ambientais e programas de gestão OS PROJETOS COMO UM PLANO ESTRATÉGICO .Conceituação. .Objetivo dos projeto em termos gerais. .Estratégia de investimento para cumprir os objetivos. .Objetivos das estratégias de investimento. .Estratégias de financiamento. .Objetivo da estratégia de financiamento. Os projetos de viabilidade visão estratégica Análises de viabilidade dos Projetos de Investimento -De acordo com Brigham & Houston (1999) as decisões de negócios não são tomadas em um vácuo, os tomadores de decisão têm em vista objetivos específicos. .Certamente um dos mais presentes é a maximização da riqueza dos proprietários do empreendimento, que consiste na maximização do valor deste. .Isso nos remete ao objetivo principal da gestão financeira que é maximizar o valor do empreendimento, que depende da distribuição no tempo dos fluxos de caixa de seus investimentos. .Temos aí, então, o impacto do valor do dinheiro no tempo sobre o valor da empresa. Análises de viabilidade dos Projetos de Investimento -Para Gitman (2001) na análise de qualquer projeto se faz necessário uma abordagem de viabilidade econômico-financeira. .Para isso, se faz importante o entendimento do timing dos fluxos de caixa destes, ou seja, o valor do dinheiro no tempo, que é baseado na idéia de que uma unidade monetária hoje vale mais do que uma outra que será recebida em uma data futura. .Isso explica porque deseja-se receber o quanto antes e pagar o mais tarde possível uma determinada quantia que não será reajustada ao longo do tempo. Análises de viabilidade dos Projetos de Investimento -De acordo com Macedo e Siqueira (2006), os gestores devem usar técnicas de valor de dinheiro no tempo para reconhecer explicitamente suas oportunidades de obter resultados positivos quando avaliando séries de fluxos de caixa esperados associados a alternativas de decisão. .Devido ao fato deles estarem no tempo zero (atual) ao tomar decisões, eles preferem basear-se em técnicas de valor presente. Indicadores do análises de viabilidade dos projetos -Para tanto se faz necessário mensurar os fluxos de caixa relevantes e aplicar técnicas de decisão apropriadas. .O Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa (DFC) é um processo que cumpre este papel em consonância com a meta de maximização da riqueza dos proprietários do empreendimento. Valor presente líquido (VPL). .Conceito: O valor presente líquido do fluxo de caixa de um projeto de investimento é a soma algébrica de todos os recebimentos e pagamentos atualizados com base em uma taxa de desconto que corresponda ao custo de oportunidade do capital investido. .Analisar as diferentes possibilidade em função das diferentes taxas de juro. .Critério de seleção: Para garantir as possibilidades de recuperação total do capital investido é necessário que o VPL seja positivo quando a taxa de juros seja nula, ou zero. -Elementos da formula: .I ou CT ou FC0:Investimento inicial .FC:Fluxo de caixa. .i:taxa de juros. .1:constante. . Informações necessárias para a preparação do fluxo de caixa 1.1 Previsão de vendas e os respectivos prazos de recebimentos; 1.2 Previsão das compras e os respectivos prazos de pagamento aos fornecedores; 1.3 Levantamento dos valores a receber dos clientes, das vendas já realizadas; 1.4 Levantamento dos compromissos a pagar aos fornecedores e pagamento de despesas operacionais mensais; 1.5. Levantamento das disponibilidades financeiras existentes. Valor presente liquido Formula do VPL Exemplo • Determine o Valor Presente Líquido de um projeto a partir da seguinte informação e justifique a ação que deve ser tomada em termos de viabilidade. • Investimento Inicial: $R 230.000,00 • Fluxos de caixa: • 1 ano: $R 40.000,00 • 2 anos: $R 45.000,00 • 3 anos: $R 55.000,00 • Taxa de Juros: 12,35%. Taxa interna de retorno (TIR). .Conceito: A taxa interna de retorno de um investimento é a taxa de desconto que anula o valor presente liquido do fluxo de caixa associado a esse investimento. .Taxa Interna de Retorno (TIR) representa, segundo Ferreira (2005), a taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento inicial de um determinado projeto .Ela é calculada igualando a equação do VPL à zero: .Para que um projeto seja aceito a (TIR) tem que ser superior ao custo meio ponderado do capital investido. Critérios sobre a TIR -De acordo com Gitman (1997) a TIR é possivelmente a técnica mais usada para a avaliação de alternativas de investimento. .O critério de decisão, quando a TIR é usada para aceitar-rejeitar é, segundo o autor, o seguinte: .Se a TIR for maior que o custo de oportunidade ajustado ao risco aceita-se o projeto, porém se for menor, o mesmo deve ser rejeitado. .Isso acontece, segundo Brigham e Houston (1999), porque se a TIR é maior que o custo dos fundos utilizados para financiar o projeto vai haver uma sobra, que remunera os proprietários. .Portanto, a aceitação de um projeto cuja TIR é maior que seu custo do capital, aumenta a riqueza dos proprietários. .Caso contrário, o projeto consome riqueza e por isso não deve ser aceito. Formula da TIR Valor presente liquido e TJ Payback -Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. .O payback pode ser: a) nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais. b)Presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente líquido. Payback .É uma das técnicas de análise de investimento alternativas ao método do Valor presente líquido (VPL). .Sua principal vantagem em relação ao VPL é que o payback leva em conta o prazo de retorno do investimento e, conseqüentemente, é mais apropriado em ambientes de risco elevado. Payback .Os investimento implica saída imediata de dinheiro; em contrapartida, espera-se receber fluxos de caixa que compensem essa saída ao longo do tempo .O payback consiste no cálculo desse tempo (em número de períodos, sejam meses ou anos) necessário à recuperação do investimento realizado. • Formula do Payback • PR= Período de Recuperação: • CFt= Cash-Flow total no ano t: . Io= Cash-Flow do investimento Inicial: Vantagens e Desvantagens do Payback - DESVANTAGENS DO MÉTODO DO PB O método do PB apresenta o inconveniente de não ter em conta os cash flows gerados depois do ano de recuperação, tornando-se assim, desaconselhável na avaliação de projetos de longa duração. O PB valoriza diferentemente os fluxos recebidos em diferentes períodos, mas apenas segundo o critério dualista: antes ou depois do PB, sendo indiferente o período em que recebe dentro de cada um destes intervalos. VANTAGENS DO MÉTODO DO PB Este método tem como principais vantagens: O fato de ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil compreensão; Fornece uma idéia do grau de liquidez e de risco do projeto; Em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa; Adequado à avaliação de projetos em contexto de risco elevado; Adequado à avaliação de projetos com vida limitada; Análise custo beneficio • Objetiva identificar e avaliar sistematicamente todos os custos e benefícios associados a diferentes alternativas, e, assim, determinar qual a alternativa que maximiza a diferença entre benefícios e custos, os quais são expressos em termos monetários. Custo beneficio -A relação benefício-custo (B/C), mostra o quanto o valor presente das entradas representa do valor presente das saídas de caixa. Custo beneficio Um projeto é considerado viável quando apresenta B/C superior a um, pois isso representa geração de riqueza. Formula do Custo Beneficio B / C = [ Σ Bt / (1 + d)t ] / [ Σ Ct / (1 + d)t ] B / C = Relação benefício / custo; Bt = Benefício do período t; Ct = Custo no período t; d = taxa de desconto. Viabilidade será indicada com B/C = 1 e ações podem ser indicadas de acordo com as magnitudes de B/C. Limitações do análise custo beneficio A Análise Custo Benefício é de difícil realização porque requer que custos e benefícios sejam mensurados (ou convertidos) em termos monetários Ponto de Equilíbrio Econômico -Em economia, principalmente em contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio econômico é o momento quando despesas e lucros se igualam. .É, portanto, o momento em que um produto deixa de custar e passa a dar lucrar . .A ele adicionam-se os custos fixos e todos os custos de oportunidade, como por exemplo os referentes: a) uso do capital próprio. b) possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária). c) perda de salários, etc. .Diferentemente do Ponto de Equilíbrio Contábil, o PEE visa a obtenção de lucro que pode ser estipulado pelo empresário. Gráfico do Ponto de Equilíbrio Econômico Calculo do ponto de equilíbrio. . -O ponto de equilíbrio econômico se calcula pela formula: PEC= (DV+DF)/ MG. Onde:PEC : PEC: Ponto de Equilíbrio Econômico . DV: Despesas Variáveis. DF: Despesas Fixas. MG; Margem de contribuição Econômico. .Exemplo: PEC = (10.700 + 10.000 ) / 0,30 PEC = 20.700 / 0,30 PEC = 69.000 A empresa precisa vender R$ 69.000,00 para atingir o ponto de de equilíbrio Projetos bem-sucedidos -Para que um projeto seja bem-sucedido, a equipe do projeto deve: .Selecionar os processos adequados dentro dos grupos de processos de gerenciamento de projetos (também conhecidos como grupos de processos) necessários para atender aos objetivos do projeto .Usar uma abordagem definida para adaptar os planos e as especificações do produto de forma a atender aos requisitos do produto e do projeto .Atender aos requisitos para satisfazer as necessidades, desejos e expectativas das partes interessadas .Balancear as demandas conflitantes de escopo, tempo, custo, qualidade, recursos e risco para produzir um produto de qualidade. Principais indicadores de méritos Para projetos de longo Prazo .Como indicador de mérito a (TIR) é inferior ao (VPL), já que, entre dos projetos, o que presente uma (TIR) menor pode ser preferível, desde que tenha um maior (VPL). .Para ambos métodos é necessário a adequada definição do custo do capital, sendo que: .Se o projeto for realizado exclusivamente com recursos próprios. .Se o investimento for realizados exclusivamente com empréstimos. .Se o projeto for realizado com capital próprio e emprestado. Roteiro de Projeto • Mostrar um roteiro de projeto Elaboração de projetos Sociais .É um processo lógico, pois é necessário que seus conteúdos e passos sejam precisos, sistemáticos, em um encadeamento racional de seus elementos e de suas ações Características dos projetos sociais .Os Projetos Sociais são formas específicas de ação em sociedade. .Os Projetos Sociais se contrapõem ao espontaneidade e ao ativismo. .Os Projetos Sociais são a forma contemporânea de operacionalizar Planos e Programas sociais. Projetos Sociais princípios 1. Ação planejada 2. Foco definido 3. Resultados pré-figurados 4. Cadeia de hipóteses de causa-efeito 5. Gerenciamento constante e flexível 6. Prazo definido 7. Recursos limitados Fundamentação Sociológica -Projetos Sociais x Processos sociais: .Projetos representam ações de curta duração que buscam incidir em processos sociais mais duradouros. .A depender da escala e complexidade do problema, e da envergadura do projeto. .Suas chances de incidir/influir no problema serão maiores ou menores. Fundamentação Sociológica. Cont. .O grau de conhecimento dos processos sociais nos quais o problema emerge .A definição clara do foco (o problema) .O gerenciamento da estratégia de incidência. Fundamentação Sociológica. Cont. .O “êxito” nos Projetos Sociais é definido e circunscrito pela visão político-social que os orienta. .Projetos Sociais embutem visões determinadas da relação Estado – Organizações Sociais. .Projetos Sociais sempre expressam perspectivas metodológicas: assistencialismo x emancipação cidadã. Fundamentação Epistemológica .Do ponto de vista do conhecimento, os Projetos Sociais se assentam em uma cadeia de hipóteses de causa e efeito. .Torna-se fundamental, então, conhecer bem o contexto. .Refletir sistematicamente sobre a Estratégia. .Produzir conhecimento para aperfeiçoar a prática. PARADOXOS E LIMITES .Ação social planejada x complexidade e incerteza da realidade social. .Ferramentas baseadas em relação causa-efeito linear x multicausalidade e complexidade dos processos sociais. .Exigência por resultados tangíveis x benefícios intangíveis (imateriais). Sustentabilidade das Ações .A sustentabilidade em Projetos Sociais é definida como a capacidade de gerar impactos duradouros em relação à situação dos grupos sociais beneficiários, mesmo após o término do projeto. Fatores de Sustentabilidade .Solidez da organização: Um projeto desenvolvido por organização com sólida cultura de ações bem planejadas e gerenciadas terá maior potencial de impacto. .Qualidade da equipe: Uma equipe qualificada ética, política, metodológica e tecnicamente tem melhores condições para inovar e aprender com a experiência para alcançar seus objetivos. .Grau de conhecimento do contexto – diagnóstico: Quanto melhor for o diagnóstico específico e o conhecimento do contexto, menores os riscos de insucesso. Fatores de Sustentabilidade.Cont. .Promoção da participação: Quanto maior for a participação do grupo social beneficiário como sujeito do processo, maiores serão a viabilidade e a sustentabilidade da ação. .Metodologia: Se a metodologia apoiar o processo de emancipação cidadã do grupo social beneficiário, os impactos do projeto serão muito maiores. .Ferramentas de gestão: Na medida em que o projeto for gerenciado com ferramentas e processos adequados, credibilidade, eficiência e eficácia serão mais bem atendidos. Etapas do projeto .ETAPA I – IDENTIFICAÇÃO - Surge a oportunidade... - E uma 1ª Idéia do Projeto - Identificação da situação-problema - Análise de potencial e viabilidade - Identificação de parcerias potenciais - Diagnóstico participativo (cadeia das hipóteses de causa – e – efeito explicativa da situação) Etapas do projeto.Cont; ETAPA II - ELABORAÇÃO 1. Proposição dos objetivos 2. Formulação da estratégia 3. Definição das atividades 4. Proposição das metas e indicadores 5. Identificação dos fatores de risco 6. Elaboração do Plano Operacional e cronograma 7. Elaboração do Orçamento 8. Redação do projeto 9. Definição da estratégia de Mobilização de Recursos Etapas do projeto.Cont • ETAPA III – EXECUÇÃO e GESTÃO - Desenvolvimento das atividades. - Gerenciamento do projeto (equipe, estratégia, atividades, custos e cronograma) com base nos indicadores e seus meios de verificação. - Busca de novos apoios e parcerias - Elaboração de relatórios Etapas do projeto • ETAPA IV – AVALIAÇÃO • - Avaliação dos resultados, efeitos e indicativos • de possível impacto do projeto. • - Re-planejamento ou encerramento UM ROTEIRO BÁSICO -UM ROTEIRO BÁSICO .Capa .Resumo Executivo .Identificação da organização proponente .Apresentação .Justificativa .Objetivos: Geral e Específicos .Atividades UM ROTEIRO BÁSICO. Cont. .Grupo social destinatário (público alvo) .Metodologia .Monitoramento & Avaliação (indicadores) .Apresentação da Equipe .Parcerias & apoios .Plano de Trabalho & Cronograma .Orçamento .Anexos.