EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 18 de Outubro de 2012 - Número 4484 Documento gerado por: [email protected] Princesa Isabel Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, deverá vir ao Brasil até novembro. Segundo informações filtradas junto à Petrobras, sua agenda inclui reunião com executivos da empresa. Em pauta, parceria com a estatal angolana Sonangol para exploração de petróleo no Rio e em São Paulo. Isabel, sozinha, é uma holding. Detém participações em empresas angolanas e ainda é uma espécie de embaixadora do país para negócios internacionais. Jogo de tabuleiro A norte-americana Mattel, maior fabricante de brinquedos do mundo, está jogando seus dados. Se der de um a três, vai partir para a compra da brasileira Grow. Se der de quatro a seis, também. Diamantes A De Beers, leia-se Anglo American, está à caça de licenças para a exploração de diamantes em Goiás e em Minas Gerais. Os sul-africanos são arroz de festa no país. Por muito tempo, tiveram um pied-à-terre na sede do Banco Bozano Simonsen, no Rio. Manguinhos A quem interessar possa: não custa verificar junto à Sinopec se o propalado acordo com a Refinaria de Manguinhos não é tão etéreo quanto outros negócios congêneres que apareceram na mídia sempre em horas convenientes, leia-se eventuais parcerias com os grupos Ultra, Libra e EBX. Espírito Santo Um grande grupo português, forte na área de finanças, estaria costurando sua entrada na Vellroy Estaleiros. A empresa fabrica as lanchas Intermarine e detém 70% do mercado de iates acima de 40 pés. Procurada, a Vellroy negou qualquer negociação. Fundadores do Google sopram fraquinho no Brasil A parceria entre os donos do Google, GE, Itochu e Sumitomo para investimentos em energia renovável no Brasil está por um triz. Larry Page e Sergey Brin, fundadores do site de busca, querem tirar os projetos da gaveta no início do próximo ano. Os planos envolvem a construção de um parque eólico no Nordeste e de usinas de biomassa. Por ora, no entanto, os investidores norte-americanos falam sozinhos. Segundo o executivo de um banco de investimentos que assessora o Google no Brasil, seus sócios ventam em direção oposta. GE, Itochu e Sumitomo não estão dispostas a abrir o caixa neste momento. Procurado, o Google informou que "não comenta especulações". A GE não quis se pronunciar. Itochu e Sumitomo não retornaram. Se o negócio melar, esta será a segunda tentativa fracassada da dupla Page e Brin de investir em energia no Brasil. Há cerca três anos, a dupla conversou com investidores nacionais para entrar na produção sucroalcooleira. Ambos chegaram a vir ao Brasil para visitar terras e conversar com candidatos a sócio. Tudo se evaporou. E, o que é pior: o raio pode cair no mesmo lugar. Kia José Luiz Gandini estaria batendo na porta de fundos de private equity em busca de um sócio para instalar uma fábrica da Kia no Brasil. O empresário já teria visto que, se depender do dinheiro dos sul-coreanos, não monta nem uma maquete. Procurada pelo RR, a Kia Motors do Brasil informou que, neste momento, nem ela nem a própria Kia Motors Corporation "cogitam instalar uma fábrica no Brasil". Não deixa de ser estranho. Será que Gandini desistiu do maior projeto de sua trajetória empresarial? Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 18 de Outubro de 2012 - Número 4484 Documento gerado por: [email protected] BNDES vira um dos últimos reboques possíveis para a Busscar O que parecia ser a última parada, praticamente o obituário da Busscar, pode, por vias sinuosas, representar a última tentativa de sobrevivência da fabricante de carrocerias. O trabalho de reanimação está em boas mãos: o BNDES chamou para si a missão de salvar a companhia e, sobretudo, seus mais de três mil postos de trabalho. Apesar da decisão da 5ª Vara Cível da Comarca de Joinville, que decretou a falência da Busscar no mês passado, o banco articula a reabertura da companhia e a retomada da produção. Trata-se de uma operação complexa, que depende de autorização da Justiça. O banco estuda uma solução dividida em dois movimentos. O primeiro seria o financiamento da venda de ativos da Busscar. Entrariam no pacote a controlada Tecnofibras, fabricante de itens plásticos e de fibra de vidro para caminhões e tratores, imóveis não operacionais e equipamentos industriais que não são mais utilizados. Os recursos arrecadados com a negociação seriam automaticamente destinados para o pagamento de credores, com a devida anuência da Justiça. Procurado, o BNDES não quis comentar o assunto. Já a Busscar informou que a venda de qualquer ativo da massa falida terá de ser realizada, como determina a lei, de forma pública e judicial. A segunda etapa seria o momento, propriamente dito, da ressurreição da Busscar. O BNDES está disposto a financiar duplamente a venda da empresa, tanto com um empréstimo para o comprador, quanto com a aquisição de uma participação no capital, provavelmente de até 30%. O BNDES entende que, além da importância financeira, esta operação teria forte valor simbólico. Ao se tornar sócio da Busscar, o banco se mostraria aos credores e ao mercado em geral como o fiador da reestruturação da fabricante de carrocerias, deixando a porta aberta para novos aportes necessários ao reinício da produção e ao pagamento dos credores. Segundo uma fonte do próprio BNDES, apenas em uma fase inicial, a injeção de recursos pode chegar a R$ 200 milhões. A dívida total da Busscar chega a quase R$ 900 milhões. Mais da metade representa débitos com bancos e fornecedores. O passivo trabalhista gira em torno dos R$ 120 milhões. Nos últimos meses, diante do que já se anunciava como inevitável falência da companhia, políticos catarinenses, a começar pelo próprio governador Raimundo Colombo, fizeram várias gestões junto ao governo federal, notadamente o ministro Fernando Pimentel, para evitar a capotagem da empresa. A alegação maior é que o fechamento da Busscar terá um imensurável impacto econômico e social em Joinville. Ao menos até o momento, a carreata surtiu o primeiro efeito, com a entrada do BNDES na pista. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.