www.fisicaexe.com.br No sistema da figura ao lado as massas de A, B e C valem respectivamente 10 kg, 20 kg e 5 kg e o sen θ = 0,8. Desprezando os atritos calcular a aceleração do conjunto e a intensidade das forças de tração nos fios. Adotar g = 10 m/s2. Dados do problema • • • • massa do corpo A: massa do corpo B: massa do corpo C: aceleração da gravidade: m A = 10 kg; m B = 20 kg; m C = 5 kg; g = 10 m/s2. Esquema do problema Escolhemos a aceleração no sentido em que o corpo A está descendo. figura 1 Solução Isolando os corpos e pesquisando as forças que agem em cada um deles aplicamos a 2.ª Lei de Newton Corpo A: • • • PA peso do corpo A; NA reação normal do plano no corpo A; TAB tensão no fio entre os blocos A e B. figura 2 Adotamos um sistema de referência xy com o eixo-x paralelo ao plano inclinado e sentido da aceleração (figura 2-A). 1 www.fisicaexe.com.br AP ) ao eixoA força peso pode ser decomposta em duas, uma componente paralela ( P AN ). Da figura 2-B vemos que a força peso é x e a outra normal ou perpendicular ( P perpendicular ao plano horizontal, forma um ângulo de 90º, o ângulo entre o plano inclinado, que contém a componente paralela, e o plano horizontal é dado como θ, como os ângulos internos de um triângulo devem somar 180º o ângulo entre a força peso e a componente paralela deve ser 90º – θ. No triângulo à direita temos que a componente normal faz com o plano inclinado um ângulo de 90º então o ângulo entre a força peso e a componente normal deve medir θ, é um ângulo complementar. Colocando as forças num sistema de eixos coordenados, figura 2-C, podemos usar a 2.ª Lei de Newton = m F a Na direção y não há movimento, a reação normal e a componente normal do peso se anulam, na direção x, considerando o ângulo θ medido a partir do eixo-y ao contrário do que se faz usualmente quando se mede o ângulo com o eixo-x, escrevemos P AP−T AB = m A a P A sen θ−T AB = m A a (I) Corpo B • • • • PB peso do corpo B; NB reação normal da superfície. TAB tensão no fio entre os blocos A e B; TBC tensão no fio entre os blocos B e C. Na direção y o peso e a normal se anulam, não há movimento vertical. Na direção x aplicando a 2.ª Lei de Newton temos figura 3 T AB−T BC = m B a (II) Corpo C: • • PC peso do corpo C; TBC tensão no fio entre os blocos B e C. Na direção horizontal não há forças atuando, na direção vertical temos que a 2.ª Lei de Newton nos fornece a equação T BC−P C = m C a (III) figura 4 Com as equações (I), (II) e (III) acima temos um sistema de três equações a três incógnitas (TAB, TBC e a), somando as três equações temos ∣ P A sen θ−T AB = m A a T AB −T BC = mB a T BC−P C = m C a P A sen θ−P C = m A m Bm C a P A sen θ−P C a= m A mB mC (IV) O módulo das forças peso dos corpos A e C são dadas por PA = mA g e 2 PC = mC g (V) www.fisicaexe.com.br substituindo (V) em (IV) e os valores dados no problema m A g sen θ−mC g m A m Bm C 10 .10 .0,8−5 .10 a= 10 205 80−50 a= 35 30 a= 35 a= a = 0,86 m/s 2 Substituindo a massa do corpo A, a expressão para o peso de A dada em (V) e a aceleração, encontrada acima, na primeira expressão do sistema, a tensão no fio vale m A g sen θ−T AB = m A a 10. 10.0,8−T AB = 10. 0,86 80−T AB = 8,6 T AB = 80−8,6 T AB = 71,4 N Substituindo a massa do corpo C, a expressão para o peso de C dada em (V) e a aceleração, encontrada acima, na terceira expressão do sistema, a tensão no fio vale T BC −mC g = m C a T BC−5 .10 = 3 .0,86 T BC−50 = 2,58 T BC = 502,58 T AB = 52,6 N 3