MANEJO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS DO TGI Prof; Léia Nunes Yamada Fome x Apetite fenômeno físico fenômeno psíquico Alimentos x S.digestório A alimentação é imprescindível para a sobrevivência humana. Sendo assim, o sistema digestório deve estar integro para exercer suas funções fisiológicas. Captação Digestão Absorção substâncias nutritivas http://images.search.conduit.comm/acessado 10/03/2012 Sistema digestório Esôfago, Doenças do sistema gastrintestinal Estômago, Intestino. Esôfago Disfagia Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) Fases da Deglutição Fase antecipatória É uma fase voluntária e depende da vontade do indivíduo de se alimentar. Inicia-se com a escolha do alimento e o prazer alimentar. Fase oral Alimento (Também é uma fase voluntária) cavidade oral preparação do alimento/mastigação Posicionado do alimentos sobre a língua Proteção das vias aéreas Fase esofágica Alimentos conduzido para a faringe Fase ocorre a apnéia Fase faríngea bolo alimentar na câmara faríngea fase involuntária e reflexa. Disfagia Dificuldade de deglutição Etiologia Estrutural Estenose (estreitamento mecânico do lumem) Divertículo Motora (funcional) Paresia (fraqueza muscular) Disfunção do esfíncter esofágico Disfagia neurogênica A disfagia pode ser um sintoma de: Doenças neurológicas, por lesões encefálicas que afetam a atividade muscular. Doenças degenerativas, por perda progressiva da função muscular. Câncer de cabeça e pescoço, por alterações mecânicas estruturais que afetam o transporte do alimento. Senilidade (idoso), em virtude da fraqueza muscular e de fatores inerentes ao próprio envelhecimento. Sintomas que podem acompanhar a disfagia. 1. Tosse ou engasgo com alimento ou saliva; 2. Pneumonias de repetição; 3. Refluxo gastroesofágico; 4. Febre sem causa aparente; 5. Sensação de bolo na garganta; 6. Recusa alimentar; 7. Sonolência durante as refeições; 8. Sinais clínicos característicos de aspiração, ou seja, ausência de tosse, voz com qualidade vocal molhada (gargarejo), dispnéia ou aumento de secreção em vias aéreas superiores Grau de gravidade da disfagia 1- Muito Grave: restrição total por via oral (VO); 2- Grave: dependente de nutrição enteral ou VO parcial 3- Moderada: restrições de duas ou mais consistências; a dieta é modificada e a hidratação restrita (dieta semi-sólida adaptada, pastosa e hidratação espessada); 4- Leve/Moderada: restrição de uma ou duas consistências alimentares; a dieta pode ser semi-sólida amassada ou umidificada e hidratação adaptada (espessada ou líquidos controlados). Grau de gravidade da disfagia 5- Leve: restrição de alguma consistência alimentar ou necessitar de dieta modificada ou adaptada (dieta semisólida e líquidos normais). 6- Funcional: dieta normal (consistência sólida e hidratação normal). O paciente necessita de um período maior para refeição. 7- Normal: dieta normal e exclusiva por VO. Não são necessárias estratégias ou compensações para deglutição Disfagia Estados depressivos ou de ansiedade Paciente neurológico e idoso Inapetência ou rejeição alimentar = Desnutrição e perda de peso Risco de desenvolver doenças decorrentes do estado nutricional deficiente. (Como: úlceras por pressão aumento da suscetibilidade às infecções e funções físicas e mentais diminuídas.) Requerimentos nutricionais Carboidratos, Gorduras Proteína Desidratação - incidência 32% Esôfago Esôfago O refluxo gastroesofágico (RGE) é definido como o retorno passivo do conteúdo gástrico para o esôfago, independentemente de sua etiologia. (Rudolph et al. 2001) Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) Refluxo gastroesofágico (RGE) Fisiológico ou patológico Classificação Primário ou secundário Refluxo gastroesofágico (RGE) Fase esofágica Motilidade esofágica / continuação da deglutição Onda peristáltica começa logo abaixo do EES Desloca-se até (EEI Relaxamento do EEI permitia entrada do bolo alimentar no estômago Refluxo gastroesofágico (RGE) Refluxo gastroesofágico (RGE) Alterações dos mecanismos fisiológicos do esôfago: DRGE Distúrbio da motilidade esofágica Defeito na barreira antirefluxo situada na junção esofagogástrica Esvaziamento gástrico retardado. eleva a pressão local e promove um relaxamento reflexo do esfíncter inferior DRGE x Complicações Otorinolaringológicas Rinites e sinusites crônicas Laringites, tosses, rouquidão Disfagia, odinofagia Pulmonares Asma , tosse crônica , bronquioaspiração. Magalhães et al,2009 DRGE x alimentação Fracionamento das refeições Alimentos ricos em gorduras Refeições volumosas aumentam a pressão gástrica Retardam esvaziamento gástrico Bebidas (Café/chás erva mate/preto/verde/branco/chocolates) Produtos mentolados, frutas cítricas Diminuem a pressão no EEI Cálcio x acidez gástrica Vit. C x acidez gástrica DRGE x alimentação O tabaco/ álcool diminui a pressão do EEI facilitando o refluxo Temperatura dos alimentos/água Líquido durante as refeições RGE x Crianças Crianças ( Primeiros meses de vida (70-80%) Primária (idiopática) Em 40-50% das crianças leve intensidade caráter funcional considerado um fenômeno fisiológico. Em. 60-70% das crianças os sintomas de refluxo resolver-se espontaneamente em 10-12 meses. Em cerca de 25% das crianças persistem sintomas de refluxo até o 15 º mês e os restantes 5% das crianças até o 18 º mês ou + J Semeniuk et al, 2011 RGE x Crianças Secundária É patológico e na maioria das vezes aparece no decurso de outras doenças : infecciosas, alérgicas, desordens neurológicas, sistêmicos, genética, metabólica, entre outras. J Semeniuk et al, 2011 RGE x Crianças Os sintomas de refluxo recorrente ou persistente pode ser relacionados com hipersensibilidade alimentar, principalmente alergia ao leite de vaca (CMA) ou outros produtos alimentares, o que leva à diagnóstico de alergia alimentar (FA) Hipotese Prospective comparative analysis of postprandial serum gastrin concentrations in groups: group 1 (primary GER),group 2 (GER secondary to CMA), group 3 (CMA/FA). J Semeniuk et al, 2011 Estômago Gastrites Funções do estômago Reservatório Esvaziamento Mistura Fisiologia da Motilidade Gástrica Esvaziamento gástrico Esvaziamento gástrico Dependente da alimentação Alterações dos mecanismos fisiológicos do estomago A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. Porém , ocorrem irritação e inflamação por diferentes fatores. Gastrites Gastrite Helicobacter pylori bacteriana Gastrite aguda por stress Gastrite erosiva crônica Pode provocar gastrite de forma transitória ou persistente Provocada por uma doença ou lesão graves de aparecimento rápido. Anti-inflamatórios não esteróides (AINE), à doença de Crohn , infecções bacterianas e virais . . Gastrites Gastrite viral ou por fungos Gastrite eosinofílica Gastrite atrófica Imunodeprimido Eosinófilos acumulam-se na parede gástrica. Anticorpos atacam o revestimento mucoso do estômago Fig. 3. Pathogenesis of Gastric Atrophy Pathogenic factors such as H. pylori infection, autoimmune antibody to parietal cells and aging, influence gastric mucosal differentiation, then reduce the number of acid-secreting parietal cells and pepsinogen-secreting chief cells, (i.e., atrophy), resulting in the insufficient digestion, called as “dyspepsia E.Nakamura et al,,Biol. Pharm. Bull. 31(10) 1841—1843 (2008) Sabor dos alimentos x Gastrites Sensações gustativas Afeta o nervo eferente visceral , assim como várias atividades e funções. Os diferentes estímulos que induzem parótida fluxo salivar são as seguintes: Acido cítrico (azedo) Monossódico Glu (MSG; umami) NaCl (salgado) Sacarose (doce) Sulfato de magnésio (amargo) Sabor dos alimentos x Gastrites O sabor doce pode liberar insulina antes de aumentar os níveis plasmáticos de glicose um processo chamado de fase cefálica a liberação de insulina O sabor doce pode estimular a secreção de ácido gástrico, através do nervo vago. No TGI, vários nutrientes são detectados e absorvidos através da mucosa luminal. Os nutrientes também regulam a atividade dos nervos aferentes vagais e liberação de peptídeos gastrointestinais, incluindo a colecistoquinina (CCK), o péptido YY, glucagon-like peptide-1 (GLP-1), grelina, leptina, entre outros A. Kitamura, et al. Digestion 2011;83(suppl 1):37–43 Nitritos e nitratos x Gastrites Nitrato e nitritos são aditivos alimentares, classificados como conservantes de acordo com Legislação Brasileira de Alimentos.São adiconados em alimentos para conservação, evita deterioração por microorganismos, retardam oxidação de lipídeos, fixa a cor . S.A.V. Camara -2006 Nitritos e nitratos x Gastrites Nas condições ácidas do estomago os nitrito da origem a agentes nitosantes , através da decomposição do ácido nitroso (HNO2) e este em vários oxidos de nitrogênio S.A.V. Camara -2006 S.A.V. Camara -2006 S.A.V. Camara -2006 Nitritos e nitratos x Gastrites Nitritos e nitratos Produtos de oxidação e fonte de agentes nitrosantes Oxido nitrico (NO) e ácido nitroso(HNO2) (+ import//) Participam na formação das nitrosamimas. Agentes nitrosantes reagem com superoxido para formar peroxido de nitrito Efeitos celures adversos( gastrite e cancer gástrico) Intestino Doença inflamatória Intestinal(DII) Doença inflamatória intestinal (DII) Doença crônica Etiologia desconhecida acomete o trato gastrintestinal http://www.psiqweb.med.br/site Doença inflamatória intestinal (DII) Transtornos intestinais Acomete tanto o ID quanto o IG DII Evolução (neoplasia) Processo inflamatório agudo ou crônico envolvendo os intestinos Doença inflamatória intestinal (DII) Incidência : 3 – 20 novos casos/ ano : 100.000 habitantes Prevalência: 50 -150 : 100.000 habitantes RCUI: Acomete ambos os sexos D.CROHN: + freq// em mulheres com idade 20 - 40 anos Homens: bimodal : 20 - 40 anos e 60-70 anos Diferença anatomopatológica RCUI(idiopática) Doença de Cronh Acometimento dos colons Proximal incomum Comuns Distal comum Incomum Reto Muito comum Incomum úlceras Aftoides Simples raras Profundidade Superficial Transmural Atrofia da mucosa comum incomum Hipóteses etiológicas nas DII Desregulação da resposta imunológica – na DC As respostas imunológicas inata e adaptativa não reconhecem, e não eliminam antígenos bacterianos, como resultado ocorre uma perda da tolerância à flora comensal e o desenvolvimento de mecanismos inflamatórios exagerados. Hipóteses etiológicas nas DII Defeitos na função de barreira da mucosa intestinal–na DC Alterações na produção de muco, de IgA e defensinas e o aumento da permeabilidade contribuem para uma inflamação persistente característica da DC. M. Pinho, 2008 Desenvolvimento da Imunidade Intestinal Colonização bacteriana inicial Leite materno Oligossacarídeos não digestíveis Fermentados no cólon Proliferação de probióticos Microflora TGI O intestino abriga um complexo e dinâmico ecossistema microbiano que tem várias funções, como: Atividades metabólicas, efeitos tróficos sobre o epitélio intestinal e interações com o sistema imune do hospedeiro A microflora residente também atua como uma barreira que impede a colonização de oportunista e microorganismos patogênicos Hipóteses etiológicas nas DII Disbiose Uma alteração no balanço entre os microorganismos protetores e agressivos da microflora intestinal altera a homeostasia, tendo como conseqüência uma inflamação intestinal crônica em indivíduos susceptíveis. Disbiose Intestinal ↓ Aumento da Permeabilidade da mucosa Intestinal ↓ Translocação ( passagem) ↓ Antígenos alimentares e fragmentos de bactérias (toxinas) ↓ Hiperestimulação do Sistema Imune ↓ Alergias, Hipersensibilidades e Resposta Auto-Imune ↓ Fadiga Imunológica Estado nutricional e atividade da doença A DII envolve o trato gastrintestinal e tem efeito direto sobre a ingestão alimentar. Alterações discretas dos níveis dos oligoelementos Efeitos associada à deficiência nutricional Desnutrição severa, com grande perda de peso Estado nutricional e atividade da doença Desnutrição aguda Durante os surtos de atividade da doença Manifestações clínicas principais: Perda de peso, Anemia Hipoalbuminemia, (associada a uma desnutrição crônica,) resultando em caquexia, deficiências nutricionais múltiplas e retardo no crescimento em crianças (+ freqüente DC) Estado nutricional e atividade da doença RCUI Maior ocorrência de anemia por perdas sanguínea DC Anemia por deficiência de folatos, Vit b12 Diarréia produz distúrbios hidroeletrolítico, alterando a concentração de todos os minerais , dentre eles o zinco que tem importante papel no Sistema imunológico Flora et al ,2006 Estado nutricional e atividade da doença Desnutrição Ingestão inadequada por • dor abdominal • diarréia • náuseas • anorexia • alteração no paladar • restrição dietética Estado nutricional e atividade da doença Gasto energético Aumentado Febres Fístulas/ abscesso Necessidade de CHO= 30-40cal/dia Proteínas= 1,0-1,5gkg/peso ( adulto doença ativa) Dieta e atividade da doença Dieta de exclusão ( pacientes com a doença ativa) Identificar e excluir os alimentos que afetam a atividade da doença ou exacerba os sintomas A dieta deve aumentar albumina sérica e diminuir VHS Dieta e atividade da doença Produtos com maior intolerância Leite e seus derivado Trigo e seus derivados Exclusão diminui gases e diarréias Nutrientes imunomoduladores Modulam a resposta imunoinflamatória,mantendo a integridade da mucosa intestinal, melhora o estado clínico e conseqüentemente, o estado nutricional destes pacientes. Plano nutricional deve incluir nutrientes para fornecer calorias, reduzir a indução do estímulo antigênico, regular a resposta inflamatória e imunológica e estimular do trofismo da mucosa. Nutrientes imunomoduladores Ácidos Graxos de Cadeia Curta Fermentação de bacteriana de carboidratos ( fibras solúveis ) não absorvidas no ID Acetato, propionato , butirato, AGCC estimulam o crescimento da mucosa, aumentam o fluxo sangüíneo, fontes de energia para células, aumenta absorção de sódio e água para o lúmen intestinal. Nutrientes imunomoduladores Glutamina (GLT) Manutenção da integridade intestinal Prevenir o aumento da permeabilidade intestinal Hipercatabolismo Glutamina Macrófagos utilizam glutamina para realização da função fagocítica AA condicionalmente essencial Interfere no funcionamento de células do sistema imune Arginina Metabolizada no enterócito Atua como precursora carbônica de metabólitos formados no enterócito, tais como ornitina citrulina. Flavonóides e fitoestrógenos, Capazes de modificar a atividade da enzima ciclooxigenase - 2,(COX 2) que é responsável pela hipersecreção de certos eicosanóides, durante a inflamação. Nutrientes imunomoduladores Vitamina D Em estudo in vitro, evidenciou se que a vitamina D ativa (1,25diidroxicolecalciferol) inibiu a produção de IL-2, IFN-gama, TNF-alfa e a proliferação de células T helper tipo 1 (Th1)1. A vitamina D é um potente regulador do sistema imunológico. Cantorna et al. (2000) Nutrientes imunomoduladores O óleo de peixe tem ação antiinflamatória, podendo reduzir a freqüência dos surtos de doença em pacientes com DC e aumentando os intervalos. Os ácidos graxos poliinsaturados ω-3 Ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico Atuam mediante competição Ácido aracdônico nas vias ciclooxigenase e lipooxigenase, diminuindo a síntese das prostaglandinas da série 2 (PGE2) e dos leucotrienos da série 4. As vilosidades do íleo dos ratos alimentados com as diferentes fontes lipídicas apresentaram diferenças significativas quanto à altura e largura das vilosidades e da profundidade das criptas. Todos os grupos apresentaram uma maior altura das vilosidades e profundidade das criptas além de uma menor largura das vilosidades do que o grupo de controlo. Os grupos tratados com azeite e óleos de peixe apresentaram valores mais elevados para a altura das vilosidades (p <0,001) e profundidade das criptas (p = 0,002), indicando um aumento no desenvolvimento da mucosa. A largura das vilosidades sofreram alterações apenas nos grupos tratados com óleos de oliva e linhaça (p <0,001). Nestes casos, as vilosidades tornou-se mais fina do que os do controle British Journal of Nutrition (2005), 94, 510–518 Todos os grupos de animais exibiram menor deposição de linfócitos na mucosa intestinal (íleo) do que o grupo de controle. A deposição de linfócitos na mucosa intestinal foi estatisticamente inferior nos animais que foram tratados com óleo de linhaça (p = 0,001). Em seguida, os valores mais baixos foram observados nos grupos tratados com peixe e óleo de oliva, respectivamente British Journal of Nutrition (2005), 94, 510–518 Referencias J Semeniuk , M Kaczmarski, J Wasilewska, Serum gastrin concentrations in children with primary gastroesophageal reflux and gastroesophageal reflux secondary to cow’s milk allergy, Advances in Medical Sciences · Vol. 56 · 2011 · pp 186-192. Magalhães PVS, TRPD. Bastos, JCB Appolinário, J Bacaltchuk, JIS. Mota Neto. Revisão sistemática e metanálise do uso de procinéticos no refluxo gastroesofágico e na doença do refluxo gastroesofágico em Pediatria. Rev Paul Pediatr 2009;27(3):236-42. Slonim AE, Bulone L, Damore MB, Goldberg T, Wingertzahn MA, McKinley MJ. A preliminary study of growth hormone therapy for Crohn's disease. N England J Méd 2000; 342:1664-8. 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