OPERADORES LOGÍSTICOS
O conceito de operador
logístico vem sendo
gradativamente objeto de
interesse especial por parte de
muitas empresas, uma vez
estabelecida a principal
competência da empresa, a
delegação para terceiros de
uma série de serviços
logísticos é ato contínuo, o que
gera uma oportunidade
imensa neste campo.
De acordo com a ABML – Associação Brasileira de Movimentação e Logística
Operador logístico é o fornecedor de serviços,
especializado em gerenciar e executar todas ou
partes das atividades logísticas nas várias fases da
cadeia de abastecimento de seus clientes,
agregando valor aos produtos e que tenha
competência para, no mínimo, prestar
simultaneamente serviços nas três atividades
básicas de controle de estoques, armazenagem e
gestão de transportes.
O operador logístico pode
assumir algumas ou todas as
atividades logísticas de uma
empresa, o que significa uma
ampla gama de serviços que
engloba desde tarefas mais
simples, como administrar o
estoque dentro do armazém
do próprio cliente, até
operações complexas de
suprimentos de linhas e
distribuição de produtos.
O desenvolvimento das diversas atividades
assumidas por um operador logístico perante o
contratante pressupõe a existência de condições
mínimas no que diz respeito à infraestrutura
necessária para tal. Dentro deste requisito
encontram-se os aspectos referentes a instalações
físicas, equipamentos específicos, recursos
humanos, hardwares e softwares que, via de regra,
demandam investimentos de “grosso calibre”.
Entrega dos produtos oriundos do comércio eletrônico
Exige um perfil de frota específico para a realização
destas entregas, principalmente nos grandes centros.
Veículos com capacidade de carga menor, por exemplo,
vans e motocicletas, permitem a agilidade e a rapidez
necessárias ao cumprimento dos prazos acordados
pelos operadores junto aos embarcadores.
Abastecimento do segmento atacadista/varejista.
Verifica-se a necessidade do investimento em veículos também com
características específicas quanto à capacidade de carga,
apresentação do baú quando do transporte de produtos congelados,
resfriados, com acesso lateral, rebaixado para transporte de bebidas,
por exemplo, com plataformas traseiras ajustáveis às diferentes
alturas de docas nos clientes, entre muitos outros pontos. Neste
aspecto é importante salientar que a indústria automobilística tem
tido um posicionamento bastante positivo. Através da aplicação dos
conceitos como a “engenharia simultânea”, tem procurado
desenvolver os produtos de acordo com a real necessidade do
mercado.
Quanto ao aspecto instalações físicas, o
operador logístico tem que investir grandes
somas em áreas (armazéns) que permitam as
operações de armazenagem, controle de
estoque e cross docking por exemplo.
Finalmente, é interessante pontuar uma tendência
para o setor de operadores logísticos que vem se
consolidando: a entrada de grandes operadores
logísticos e a parceria – ou mesmo a aquisição – de
operadores logísticos brasileiros pelos estrangeiros.
Este é um movimento mundial e deve ampliar-se no
Brasil também. É importante lembrar que a
globalização e as fusões são partes do mesmo
processo; as empresas operam globalmente, mas,
precisam de soluções locais e a melhor maneira de
se entrar em um mercado rapidamente é através de
parcerias com operadores logísticos locais, que
conhecem as peculiaridades deste mercado.
Grupo Bege (11):
Bruno Sá
Euripedes Xavier
Rogério Teixeira
Taís Taurisano
Logística Empresarial
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