CORREIOS Quando todos participam tudo se realiza MALA DIRETA POSTAL 7380224101 DR/MG Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas LTDA Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. ANO XXVII N.º 290 Abril/2010 TRÊS P O N TA S - M G Cocatrel participa de feira nos Estados Unidos A Cocatrel, através de seus representantes Eduardo Chaves e Paulo Rogner, participou da SCAA (Specialty Coffee Association of America), uma feira nos Estados Unidos que aproxima os produtores e torradores de todo o mundo. Lá eles puderam conversar com pessoas importantes e influentes, no intuito de captar novos parceiros e apresentar o nosso café. Premiação do sorteio para depósito de café 2010 R epetindo a campanha de fidelização que foi muito bem sucedida no ano passado, a Cocatrel vai realizar no dia 19 de dezembro, sorteio com vários prêmios para os associados que depositarem café nos armazéns da Cooperativa, nesta safra. Cada 10 sacas depositadas valem um ticket para concorrer aos seguintes produtos: 1 trator 2 carretas basculantes 5 prêmios de R$ 4.000,00 em mercadorias nas lojas da Cocatrel 3 Sopradores 2 Determinadores de Umidade 6 Roçadeiras/derriçadeiras 1 Lâmina Rodadeira café 5 prêmios de 1 tonelada de adubo 20/5/20 5 prêmios de 1 galão herbicida de 20 litros Gente da Terra Barista, por vocação Prorrogação de Débitos Atenção, cooperado: Se você tem débitos vencidos ou a vencer na Cocatrel, procure nosso Departamento de Cobranças até 30/6/2010, pois seu débito poderá ser prorrogado por um prazo de até 6 anos. O café expresso tem ganhado mais espaço na vida dos brasileiros. Geralmente feito de grãos especiais, se preparado por um profissional, pode se tornar uma bebida perfeita, tanto no sabor, quanto na sua apresentação. Rosa Gabriela é uma barista de Três Pontas que depois de muita experiência e estudo, tem feito sucesso apresentando os cafés do Brasil pelas feiras do mundo. Página 12 2 INFORMATIVO COCATREL Opinião ABRIL/2010 Sequestro de produtos rurais No meio rural são diversas as formas de se obter crédito, seja para a implantação das lavouras, seja para criação de animais. Quando o produtor formaliza uma operação de crédito, oferece garantias para que o credor não sofra prejuízo com a operação, caso a dívida não seja paga no prazo ajustado. É importante registrar que os instrumentos utilizados para representar a operação de empréstimo no meio rural têm características próprias regidas por leis especiais. São, pois, comuns a Cédula de Crédito Rural, a qual ostenta garantia de penhor de safra e/ou garantia hipotecária (imóvel rural ou urbano), a Cédula de Crédito Bancário, a Cédula de Produto Rural Financeira e a Célula do Produto Rural Física – CPR Física. A CPR Física é aquela segundo a qual o produtor, recebendo determinada quantia em dinheiro para financiar a sua produção, obriga-se a entregar determinada quantidade de produto com uma data prédeterminada. Como é comum na atividade rural, pode ocorrer que um produtor, que tenha previamente se comprometido a entregar determinada quantidade de produto rural, representada por uma CPR Física, não con- siga cumprir sua obrigação por diversos fatores, seja pelo alto endividamento, pela perda de safra ou por fatos imprevisíveis. O credor, de posse de um título como esse, ao verificar que não recebeu o produto, ou até mesmo se perceber que há grande temor de que não o receberá nos termos combinados, pode requerer judicialmente, de posse de prova suficiente, que o produto objeto da obrigação da referida CPR Física seja “sequestrado”. Isto mesmo, a palavra técnica utilizada para esta operação é sequestro. Este tipo de ação é comumente verificado em todo o país em épocas de colheita de grãos, especialmente em locais onde houve perda de safra ou que o endividamento está acima dos valores normais, sendo que os credores costumam contratar trabalhadores com o objetivo específico de fiscalizar se os produtos estão tendo o destino esperado. O sequestro judicial, neste caso, nada mais é do que a apreensão do produto das mãos do devedor pelo credor, de maneira que este tenha garantido o direito ao recebimento de seu crédito. Os produtos mais comuns são os grãos a colher, os colhidos ou mesmo os já depositados em armazéns. Com a apreensão, o produto ficará sob responsabilidade em mãos de uma pessoa denominada de depositário, e que responderá diretamente ao judiciário pela guarda e conservação até segunda ordem. Feito isso, o credor poderá então requerer a continuidade da cobrança com outro processo conhecido como execução. Se o judiciário determinar que o credor esteja com a razão, o produto apreendido será destinado ao pagamento do saldo da dívida. No entanto, esta não é uma discussão tão simples e o produtor pode defender-se, inclusive solicitando ao juiz que substitua o produto apreendido por outra garantia suficiente, como um imóvel, por exemplo. Esse mecanismo serve para não agravar ainda mais a situação do produtor, enquanto a questão relativa à dívida é resolvida pelo judiciário, uma vez que, retirados os produtos rurais, a verdadeira moeda do produtor, a liquidez e, de conseqüência, a continuidade na atividade fica seriamente comprometida. Logicamente nenhum produtor tem interesse em se envolver em situações como essas, em que se vê obrigado a responder judicialmente por uma dívida não paga, mesmo porque o valor do débito passa a aumentar com valores como despesas do processo e honorários profissionais, além da incidência de encargos como multa pela não entrega dos produtos na forma ajustada. Por isso, é importante que o produtor, ao requerer um financiamento rural, analise de que maneira seu patrimônio, inclusive a produção futura, está sendo comprometido a fim de evitar desdobramentos que possam comprometer o próprio negócio, além da análise do custo do empréstimo e dos encargos para o caso de inadimplemento. Caso já tenha se obrigado com operações que possam lhe trazer problemas, ainda há a possibilidade de utilizar-se dos meios legais para minimizar o impacto financeiro trazido por situações indesejadas. Fábio Lamônica Pereira Fonte: Revista DBO AVISOS Convênio Cocatrel-Unimed Solicitamos aos usuários do convênio Cocatrel-Unimed a gentileza de atualizarem seus telefones e endereços junto ao Depto. de Saúde da Cocatrel para que possamos ter um contato mais ágil, garantindo um atendimento mais eficaz. O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria de Comunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados. Conselho de Administração: Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo, Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira, Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello. Conselho Fiscal: Aloísio Henrique Reis, Eduardo Reis Chaves, Fernando Rezende Reis, Marcos Antônio Mendonça de Paula, Paulo Henrique Ávila, Vitor Flávio Lourençoni. Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277 CEP: 37190-000 - Três Pontas - MG Edição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416 Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MG Reporter: Ana Luisa Leite Fotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo Cocatrel Revisão: Nivaldo Tavares. Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922 Tiragem: 5000 exemplares Representantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457 Telefones Úteis: Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Assistência Técnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise de Solo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém): 3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Filial Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 38613438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736. Quadro Social (em 30/04/2010) 4.135 associados ativos Quadro de Pessoal (em 30/04/2010) 372 funcionários Inscrições abertas para colheita mecanizada A Cocatrel informa que já estão abertas as inscrições para utilização dos serviços das colheitadeiras automotrizes. Os associados interessados devem se dirigir ao Departamento de Assistência Técnica ou nas lojas filiais da Cocatrel para preencher a ficha de inscrição. Financiamento para roçadeiras/derriçadeiras, sopradores e determinadores de umidade A Cocatrel já está concedendo aos cooperados que estiverem com os débitos em dia com a cooperativa, financiamento especial para aquisição de roçadeiras/derriçadeiras costais. A novidade para este ano é que o financiamento incluirá também a compra de sopradores e determinadores de umidade. Segundo o gerente comercial da Cocatrel, Manoel Rabelo Piedade, o prazo será de dois anos e nas mesmas condições do ano passado. A Cocatrel informa A sobra líquida do exercício 2009, no montante de R$ 1.217.847,54 representou o valor de R$ 0,99 por saca de café comercializada. Por determinação da Assembléia Geral Ordinária, foi incorporada na Conta de Capital dos associados proporcionalmente à movimentação de cada um com a cooperativa. Venha conhecer as vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito Home Page: www.cocatrel.com.br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda. Trës Pontas: Rua Bento de Brito, 88 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225 Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360 Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435 ABRIL/2010 3 INFORMATIVO COCATREL Cocatrel participa da feira de cafés especiais dos Estados Unidos Com o apoio do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil participou mais uma vez da feira e convenção anual da SCAA – Specialty Coffee Association of America. Em sua 22ª edição, o evento foi promovido em Anaheim, cidade ao sul da Califórnia, de 15 a 18 de abril. Maior país consumidor de café do mundo, os Estados Unidos são um dos principais compradores de cafés brasileiros. A Associação Brasileira de Cafés Especiais teve este ano uma participação mais técnica onde, ao invés de promover os cafés por regiões, como tem sido feito em todas as feiras anteriores, apresentou três métodos de preparo de secagem de café utilizados no Brasil: natural, cereja descascado e despolpado. A bebida resultante de cada processamento pode ser degustada na forma de 'espresso', coado/filtrado e também na french press (prensa francesa). Os baristas responsáveis pelo preparo das bebidas representando o Brasil foram os trespontanos Allan Miranda Botrel e Rosa Gabriela Paiva, além do também mineiro de Belo Horiozonte, Ruimar de Oliveira. “O mercado norte-americano é caracterizado por pequenas lojas e torrefadoras, que adquirem pequenos volumes para ofertar uma carta com mais opções de origens aos seus consumidores. É um nicho de grande potencial para os cafés do Brasil”, diz a também trespontana Vanusia Nogueira, secretária executiva da BSCA, lembrando que uma das metas da entidade é justamente ampliar a participação em tradicionais mercados e conquistar novos consumidores. “Nesse sentido, contamos também com a parceria da Apex-Brasil, que nos apóia na definição e prospecção desses mercados e na elaboração de um Plano Estratégico para os Cafés Especiais Brasileiros”. A Cocatrel esteve presente nesta feira e foi representada pelo membro do Conselho Fiscal, Eduardo Chaves, e pelo seu corretor em Santos, Paulo Rogner. Segundo Eduardo, “este tipo de feira é importante para que possamos fazer uma aproximação da Cocatrel com cafeterias e torradores de café do mundo todo, buscando parcerias e fidelização”. Convidados pela Nucoffee, alguns outros produtores de Três Pontas como Eduardo Junqueira e esposa, André Moreira Reis, Marcelo Costa Pereira, Lúcio Chaves Corrêa de Figueiredo e Carmen Lúcia Chaves, também estiveram presentes, e puderam conhecer importantes cafeterias e torradoras. A Nucoffee foi homenageada como sendo o grande destaque do ano pelas ações realizadas no Brasil a favor do mercado de cafés especiais. Estiveram presentes nesta premiação, pessoas influentes como o Professor Flávio Meira Borém, da Universidade Federal de Lavras, e o Sr. Manoel Alves, de Portugal, considerado um dos principais provadores de café do mundo. automotriz A Electron Auto é a única do mercado que pode operar com inclinação de até 30 por cento, mantendo seu nivelamento. A regulagem do eixo permite colheita de café novo e velho sem efetuar a troca das varetas, alterando apenas uma única regulagem. Grupo de trespontanos em visita à torradora de café Gaviña Glicia, Eduardo, Manoel Alves, Professor Borém e Carmen Lúcia Os baristas Alan Miranda Botrel, Rosa Gabriela Paiva e Ruimar de Oliveira mini colhedora tracionada Traz as seguintes melhorias que facilitam o trabalho e o baixo custo de reposição: cabeçalho mais curto e bomba giratória para melhorar manobras; pneus encaixados no chassis para ficar mais estreita e permitir transporte em prancha; descarga lateral versátil; eixo das varetas com regulagem de abertura; sistema de correntes padronizados; menos peso diminuindo compactação e facilitando manobras Agora a TDI tem o produto que você precisa. A única colhedora para café de 1ª colheita que colhe toda árvore e ainda pode colher cafés adensados e semi-adensados. CENTRO ADMINISTRATIVO: Rua Calimério Borges, 205 - B. Beatriz - PABX: (34) 3242.3717 • www.tdimaquinas.com.br FILIAL: Av. João Batista Reis, 150 - TEL.: (35) 3265.2176 • www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - Araguari/MG e-mail: [email protected] Três Pontas/MG 4 INFORMATIVO COCATREL Setor uniformiza discurso e aponta propostas emergenciais O Conselho Nacional do Café (CNC) realizou no dia 14 de abril uma reunião plenária em sua sede, em São Paulo com lideranças da cafeicultura e representantes das cooperativas de café. Mesmo com uma pauta extensa, alguns pontos foram tratados com destaque. Entre eles a unificação do discurso por parte das lideranças e a revitalização do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC). O presidente da Frente Parlamentar do Café e da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso), deputado federal Carlos Melles, informou que estes assuntos também foram apresentados, no dia anterior, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, em audiência em Brasília com a presença do presidente do CNC, Gilson Ximenes. Falar a mesma língua - Ximenes, disse que "se todos os representantes da cafeicultura falarem a mesma língua, o setor terá força para obter suas reivindicações junto ao governo, principalmente no custeio para a colheita da safra 2010/2011", declarou ele. Outro ponto decidido no encontro foi a elaboração de um programa de sustentação financeira para a cafeicultura, que determina aumentar o financiamento da colheita de café para 90%, com dois anos para pagamento. Atualmente o financiamento prevê a cobertura de apenas 70% dos gastos com colheita. Item também importante para os produtores é a transformação das dívidas em Cédula de Produto Rural (CPR), com 20 anos de prazo para pagamento. "Dessa forma o produtor volta a ser um cidadão, tendo novamente crédito e capacidade financeira", disse Gilson. Mais uma ação prevista nesse programa de sustentação é a implantação de uma política de estocagem, como explicou Melles. Para Gilson, mesmo sem a perspectiva de excedente na safra 2010/2011 de café no país, o preço pode não subir. "Se não houver uma política interna para a cafeicultura, nada vai adiantar, pois no Brasil a situação é muito mais complicada e não é regida pela lei da oferta e procura no caso do café. Realmente não deve haver excedente, mas é necessária uma política reguladora, porque a situação do produtor do jeito que está, o empurra a vender o café por qualquer preço, depreciando o produto continuamente", completou o presidente do CNC, Gilson Ximenes. Revitalização do CDPC - O deputado, que criou o CDPC, explicou como seria a revitalização deste fórum do café. "Este conselho foi criado para que tenha a efetiva participação da iniciativa privada, do CNC, associações de café solúvel, de torrefação e de exportadores, ou seja, a cadeia do agronegócio do café está representada no CDPC; além do governo, reunindo os ministérios da Agricultura, Planejamento, Fazenda, da Indústria e Comércio e de Relações Exteriores. Esse colegiado é que está apto a tomar decisões e fazer a gestão do Funcafé", disse Melles. "Sugerimos ao ministro que realizasse uma reunião do CDPC, solicitando que cada um dos membros da cadeia trouxesse uma análise da situação da cafeicultura dos últimos 20 anos. Que fornecesse informações sobre o desenvolvimento de cada setor nesse período no conceito de sustentabilidade social, econômica e ambiental". Explicou o presidente da Frente Parlamentar do Café. Para o deputado, esse seria o caminho de fornecer informações claras e precisas e de promover um diálogo aberto, mostrando o que conjunturalmente é necessário para recuperar um equilíbrio na renda do produtor, além de promover discussões sobre legislação trabalhista e fiscal que não são ideais para o agronegócio. "Esse é o momento da cadeia fazer seus pleitos de forma ordenada, pois estamos em ano eleitoral e os candidatos devem ter compromisso com cada um do setor", ponderou ele. Desafios imediatos - Além da revitalização do CDPC, a reunião do CNC apontou algumas soluções para a cafeicultura. "Para solução urgente e imediata aprovou-se que haja recursos para o financiamento de estocagem até 20 milhões de sacas para esta safra e que também exista um programa de opções para cinco a seis milhões de sacas. Isso deve entrar em vigor, no máximo, até maio, para que não haja pressão de venda safra", informou Melles. Ele também fez uma análise do momento atual da cafeicultura. "Nosso desafio é voltar a ter estoques reguladores e poder ordenar o fluxo de oferta de café. Há grande escassez de café no mundo; os países concorrentes do Brasil na produção estão na decadência. Falta ao país voltar a ser o formador de preços e estabelecer uma política de renda ao produtor. Se o café não é tão importante na balança comercial brasileira, é de extrema importância para o social", comparou. Fonte: Agnocafé ABRIL/2010 Copersul elege nova diretoria Em Assembléia Geral Ordinária acontecida no dia 9 de abril na nova sede do SicoobCopersul, foram eleitos os novos membros dos conselhos Administrativo e Fiscal, que ficaram assim constituídos: Conselho Administrativo Márcio Pieve - Diretor Presidente Vicente de Paula Brito - Diretor Financeiro Marco Aurélio Correa de Figueiredo - Diretor Administrativo Marco Valério Araújo Brito - Conselheiro de Administração José Roberto Rossi de Figueiredo - Conselheiro de Administração Venício Manoel de Mesquita Júnior - Conselheiro de Administração Conselho Fiscal Cláudio Correa de Rezende - Conselheiro Fiscal Efetivo Luiz Geraldo Marciano Rezende Reis - Conselheiro Fiscal Efetivo Marcos Domingos Heitor - Conselheiro Fiscal Efetivo Ana Paula Alcantara Salgado Veiga - Conselheira Fiscal Suplente Mário Reis de Oliveira - Conselheiro Fiscal Suplente Antônio Vitor Alves - Conselheiro Fiscal Suplente Cooperativas se mobilizam para o “Dia de Cooperar” Este ano, o Dia C será realizado no dia 28 de agosto. As expectativas são de ultrapassar os números atingidos na primeira edição do evento, promovida em 2009 pelo Sistema com a participação de 140 cooperativas. A proposta é ampliar o alcance das atividades já existentes, focando o desenvolvimento social e o potencial transformador do segmento em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. No dia 28 de agosto, equipes de voluntários realizarão em todo o estado uma atividade, de escolha da cooperativa, que ajude a transformar para melhor a vida das pessoas. AGRADECIMENTO Cooperativa, A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Três Pontas ,agradece a Cooperativa, pela doação à nossa instituição. Lembramos da importância do seu gesto para com as crianças da APAE, pois somente com esses gestos de solidariedade, é que conseguiremos um MUNDO mais justo. FAMÍLIA APAEANA Cursos O Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas e o SENAR/MINAS comunicam aos produtores interessados na melhoria da qualidade de seus cafés, os seguintes cursos gratuitos: - Qualidade de café (Terreireiro- Terreiro, lavador, despolpador, secador, máquina de beneficiar). - Derriçadora Costal - Colheitadora automotriz ou arrasto Mais informações: Av. Osvaldo Cruz, 392. Ou ligar para (35) 3265-1664 ou (35) 9939-3935 - Falar com Antônio ABRIL/2010 INFORMATIVO COCATREL Associação 4C realiza primeiro Fórum Nacional de sustentabilidade no Brasil O primeiro Fórum Nacional de sustentabilidade no Brasil reuniu representantes do setor cafeeiro para trocar experiências e conjuntamente definir o direcionamento futuro da estratégia da Associação 4C no país. A Cocatrel esteve presente, representada pelo presidente Francisco Miranda e pelo engenheiro agrônomo Eduardo Piedade Garcia. Mais de 40 participantes representando produtores, exportadores, traders, indústrias de café, sociedade civil, instituições de pesquisa, organizações parceiras, verificadores, capacitadores e orgãos públicos se encontraram em Poços de Caldas no dia 8 de abril. Foram apresentados os obstáculos encontrados e as conquistas alcançadas durante os primeiros dois anos da Associação 4C no Brasil, assim como discutidos os desafios futuros do 4C rumo a um setor mais sustentável. “A idéia da realização do Fórum foi regionalizar a estrutura participativa da Associação 4C visando fortalecer a cooperação dos diferentes grupos de interesse. O setor cafeeiro no Brasil é altamente comprometido com questões de sustentabilidade. O suporte e o feedback que recebemos de nossos membros é fundamental para que possamos definir um desevolvimento mais direcionado a situação brasileira”, relatou ao fim do Fórum, Melanie Rütten-Sulz, Diretora Executiva da Associação 4C. Durante a manhã, Força Café/Stockler e Cocapec apresentaram os pontos altos de seus intensos trabalhos com pequenos produtores na melhoria de práticas agrícolas e de gerenciamento, incluindo o diagnóstico desenvolvido pela Cocapec em cooperação com o Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo). A certificadora BCS mostrou uma visão geral da performance das diferentes iniciativas no Brasil e as práticas verdes e vermelhas mais comuns das unidades 4C nacionais de acordo com o código 4C. A 5 Nepomuceno inaugura novo posto de coleta de embalagens de agrotóxico Melanie Rütten-Sulz, Luis Andrade, Joaquim Libânio, Gray Milsted e Sérgio Pereira Autoridades municipais e representantes de revendas de defensivos agrícolas participaram da inauguração do posto ABIC atualizou os participantes sobre o desenvolvimento da indústria brasileira e do consumo cafeeiro. Na tarde, participantes trabalharam intensamente em três grupos de trabalho; melhores práticas e desafios da produção e processamento sustentável de café; intensificação da colaboração entre Rainforest Alliance, FLO e Associação 4C no Brasil e atividades prioritárias para o 4C no Brasil. “O Fórum foi uma ótima oportunidade para nos atualizarmos sobre a atuação da Associação 4C no mundo, além de abrir espaço para reflexões e sugestões de melhorias”, disse o engenheiro agrônomo da Cocatrel, Eduardo Garcia. Dada a excelente recepção do primeiro Fórum de Sustentabilidade, os participantes decidiram organizar o evento mais regularmente no Brasil. O próximo Fórum irá incluir uma sessão prática de requerimentos comuns e desafíos para uma verificação e certificação bem sucedida, com contribuições de orgãos de verificação/certificação e esquemas de sustentabilidade como Rainforest Alliance e FLO (FairTrade Labelling Organization International). No último dia 8 de abril, foi inaugurada a nova unidade de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas de Minas Gerais, localizada no município de Nepomuceno. Gerenciado pela ADRINEP (Associação dos Distribuidores e Revendas de Insumos de Nepomuceno), com o apoio do inpEV - instituto que representa as indústrias fabricantes de agrotóxicos - e do IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária o posto tem capacidade para receber 11 toneladas de embalagens vazias por ano em seus 96 m² de área construída. A cerimônia de inauguração recebeu a presença de autoridades locais, como o Prefeito Municipal, José Silvio de Carvalho, representantes do Instituto Mineiro de Agropecuára (IMA) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Além de Nepomuceno, o posto atenderá agricultores das cidades de Cana Verde, Carmo da Cachoeira, Coqueiral e outras da região. Com esta inauguração, Minas Gerais soma agora 61 unidades de recebimento de embalagens (50 postos e 11 centrais). 6 ABRIL/2010 INFORMATIVO COCATREL Artigo Técnico Importância e economia obtida através da análise de solo Por volta de 1904, foram realizadas no Laboratório de Solo e Planta do IAC ( Instituto Agronômico de Campinas) as primeiras análises de solo genuinamente brasileiras. Mais de um século depois, apesar de consagrada como fator de vital importância agronômica e econômica de uma atividade rural, a análise de solo ainda não é utilizada em muitas propriedades rurais. Em suma os produtores cultivam a idéia que a análise de solo é um gasto a mais a ser somado no custo de produção, realizando muitas vezes calagens e adubações desnecessárias e arriscadas. Já dizia o professor Malavolta que a adubação começa na analise de solo, continua com a calagem e termina com a aplicação do adubo. No entanto somente o envio da amostra de solo ao laboratório não significa uma correta analise do solo, pois erros de amostragem são comuns e devem ser evitados retirando as amostras na hora, local e maneira correta. Quando amostrar? A amostragem de solo pode ser feita o ano todo, porém não é aconselhável realizar a amostragem muito tarde, (depois da colheita por exemplo) pois nessa época os laboratórios geralmente estão com grande quantidade de amostras para serem analisadas, atrasando a entrega dos resultados, retardando a calagem e podendo diminuir a eficiência das primeiras adubações, pois são necessários em média de 60 a 90 dias para uma boa ação do calcário no solo. Por outro lado é necessário um período de aproximadamente 60 dias após a ultima adubação para a coleta das amostras de solo, de preferência antes da arruação. Qual a profundidade da amostra? Em culturas perenes como o cafeeiro, a análise de solo em lavouras adultas deve ser realizados anualmente na profundidade de 0-20 cm (local onde se encontram a maioria das raízes), e periodicamente (2 em 2 anos) em profundidade (20-40 cm), para determinação correta de gessagem e também analise meio da rua (0-20cm) a cada 4 anos. No caso de implantação de lavouras é aconselhável além de 0-20 cm, realizar análises de profundidade (20-40 cm), conforme orientação do técnico responsável Onde e como amostrar? Antes da retirada das amostras, os talhões devem ser separados por: tipo e cor do solo, culturas diferentes, histórico da área, posição e inclinação do terreno, sendo que talhões maiores que 10 hectares devem ser subdivididos. As amostras devem ser retiradas na projeção da copa do cafeeiro, com auxilio de alguma ferramenta como trado, sonda, enxadão, etc. São retiradas fatias de terra simétricas ou seja a mesma quantia retirada na superfície também deve ser retirada na parte mais baixa do solo. Retira-se de 15 a 20 amostras simples (dependendo do tamanho do talhão), observando que a retirada deve ser em zig-zag pelo talhão inteiro, não retire amostras perto de formigueiros, carreadores, estradas, erosões, montes de esterco, palha de café ou calcário. Por fim as amostras simples são bem misturadas, e dessa mistura é retirada a amostra chamada composta (com uma média de 500 gramas de terra), que será enviada ao laboratório contendo as informações do talhão, cultura e produtor. Para envio de amostras de solo ou folha ao laboratório da Cocatrel, procure o Departamento Técnico nas filiais, envie por correios ou leve diretamente ao laboratório no seguinte endereço: Avenida Ipiranga, 1721A; Santa Margarida; Três Pontas-MG / CEP 37190-000 E-mail: [email protected] Fone: (35) 3266-2323 Economia gerada a partir da análise de solo: Vejamos a seguir os exemplos de custos de produção da adubação NPK (com e sem análise de solo), de uma lavoura a 10 km da cidade, com 10 hectares de café com espaçamento de 2,5x1,0 com carga pendente de 3,5 litros por planta. Exemplo 1- sem análise de solo Adubação: as doses de adubos nesse caso serão as maiores possíveis, devido a ausência de dados comparativos (análise de solo), portanto sem nenhuma base técnica. A eficiência das adubações poderá ser comprometida pela falta de correção do solo (calagem). Além disso as perdas de produtividade são inestimáveis correndo o risco de fazer uma adubação desequilibrada, aumentando a severidade de doenças como cercospora, ferrugem e phoma . 1º parcelamento 2º parcelamento 3º parcelamento Superfosfato Simples (gr/planta) 25-00-25 (gr/planta) 75 0 0 100 100 100 Cálculos baseado em Malavolta (1993). Total 10 ha: Superfosfato Simples (3 ton)........................................R$ 1.410 25-00-25 (12 ton).....................................R$ 10.740 Frete (15 ton).....................................R$ 195 Mão-de-obra (distr. de 15 ton. de fertilizante)............R$ 750 Total (10 ha)......................................R$ 13.095 Exemplo 2- com análise de solo com os nutrientes em nível médios. Adubação: será realizada calagem baseada nos dados de análise de solo, corrigindo o solo para que a absorção e aproveitamento dos nutrientes seja com maior eficiência possível. Superfosfato Simples (gr/Planta) 1º parcelamento 40 2º parcelamento 0 3º parcelamento 0 Cálculos baseados em Malavolta (1993). 25-00-25 (gr/Planta) 90 90 0 Uréia (gr/Planta) 0 0 35 Total 10 ha: Análise de solo (completa)...................................................R$ 26 Superfosfato simples (1,6 ton)...............................................R$ 752 25-00-25 (7,2 ton)..............................................R$ 6.444 Uréia (1,4 ton)..............................................R$ 1.218 Frete total (10,2 ton)...........................................R$ 133 Mão de Obra (dist. de 10,2 ton de fertilizante)...............R$ 510 Total (10 ha)................................................R$ 9.083 Tabela de preços consultada em Abril/2010 na Cocatrel: Análise de solo completa (incluindo P remanescente).........................R$ 26 Tonelada de 25-00-25...........................................................................R$ 895 Tonelada de Superfosfato Simples (20% P)..........................................R$ 470 Tonelada de uréia..................................................................................R$ 870 Serviços terceirizados: Frete (Tonelada Por Km)......................................................................R$ 1,3 Mão de obra (distribuição de 500 kg de fertilizante/dia)......................R$ 25 Diferença de custo de produção dos dois exemplos (com e sem analise de solo): Sem análise de solo:13.095 Com análise de solo: 9.083 Diferença no custo: 4.012 (10 há) Além do ganho de produtividade devido a calagem e adubação realizados na hora e quantidade corretas, nota-se uma diferença econômica significativa entre os dois exemplos de mais de quatrocentos reais por hectare, somente com o uso da análise de solo, lembrando que essa diferença seria ainda maior se os resultados da análise de solo fossem altos. Através dessa e outras tecnologias é que conseguimos abaixar custo sem afetar a produtividade, ficando fora do mercado aquele produtor que ainda não as utiliza. Bruno de Oliveira Paiva. Tecnólogo em Cafeicultura e Técnico Agrícola da Cocatrel, filial de Nepomuceno. NOTA DE ESCLARECIMENTO (FUNRURAL) Informamos a todos os associados que, aqueles que assim desejarem, deverão procurar advogados de sua confiança para reivindicar judicialmente a devolução das contribuições previdenciárias (FUNRURAL) incidentes sobre a comercialização de seus produtos rurais, o mais rápido possível, tendo em vista o fato de que, na hipótese da respectiva ação judicial ser proposta até 08 de junho de 2.010, poder-se-á pleitear os valores relativos aos últimos 10 (dez) anos; sendo que, após esta data, somente poderão ser pleiteados os últimos 5 (cinco) anos. ABRIL/2010 Atenção Produtor: maio é mês de vacinação contra Febre Aftosa O mês de maio é marcado pela campanha de vacinação contra febre aftosa. Com previsão de início no dia 1º de maio e finalização em 30 do mesmo mês, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Três Pontas em parceria com todos os criadores de gado, espera vacinar aproximadamente 25.000 bovinos e bubalinos de todas as idades neste município e Santana da Vargem. A febre aftosa é uma doença causada por vírus e é altamente contagiosa, podendo, sem prevenção, contaminar rapidamente milhares de animais, o que prejudica todo o abastecimento de carne no mercado nacional e internacional. Além disso, o sacrifício de animais é necessário em regiões onde a contaminação possa se instalar. Assim, diante da conscientização dos criadores de bovinos e bubalinos no cumprimento de suas obrigações para com a vacinação de seus respectivos rebanhos, o Estado de Minas atingirá enorme sucesso nesta campanha, satisfazendo assim, toda a cadeia produtiva. Neste ano, o governo brasileiro em parceria com outros países do continente americano e organismos internacionais estão concentrando todos os esforços para conter e erradicar a febre aftosa nos rebanhos das Américas com uma intensa campanha de vacinação. Como parte importante para a consolidação desse objetivo, que é o de erradicar a doença em todo o território brasileiro até final de 2010, o governo de Minas Gerais através do IMA, encontra-se com todo o seu efetivo fiscal mobilizado para iniciar e coordenar no estado mais uma etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa. 7 INFORMATIVO COCATREL No estado de Minas Gerais, a intenção é imunizar cerca de 22,5 milhões de bovinos de todas as idades, pertencentes a 330 mil criadores rurais distribuídos em 316 mil propriedades pecuárias. Está é a principal meta a ser alcançada para consolidar o status de livre da doença com vacinação, para posteriormente passar para livre sem vacinação. No entanto, antes de atingir o objetivo proposto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aos organismos internacionais, é preciso erradicar a enfermidade com a imunização de todo o rebanho brasileiro e, comprovar através de exames sorológicos que não há mais a circulação do vírus da doença em propriedades do Brasil. A execução desse trabalho é compartilhada Cuidados com o café Os doze passos da qualidade 1- Faça a revisão e manutenção de toda a infraestrutura e equipamentos. 2- Comece a colheita com porcentagem baixa de frutos verdes (menor que 15%). 3- Separe o café de derriça no pano do café de varrição e transporte-o no mesmo dia. 4- Lave e separe o café imediatamente e, em seguida, inicie o processo de secagem. 5- Exceto o café verde, evite secar em camadas e leiras altas no início da secagem. 6- Rode o café no mínimo dez vezes por dia. 7- No secador, não ultrapasse 45 graus (côco) ou 40 graus (pergaminho), medido na massa do café. 8- Não remonte lotes de café no secador durante a secagem. 9- Não descarregue o café quente do secador. 10- A umidade ideal de armazenamento é de 11,0 a 11,5%. 11- Na tulha, armazene somente café. Não misture com qualquer outro produto. 12- Após a secagem, somente misture os lotes depois de conhecidas suas qualidades. entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com a participação do setor privado. Os governos estaduais, representados pelas secretarias de agricultura e instituições vinculadas (IMA em Minas), responsabilizam-se pela execução do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) no âmbito estadual. Vale ressaltar que além da vacinação para febre aftosa, o gado também deve ser imunizado contra a Brucelose, obrigatório para as fêmeas entre três e oito meses de idade. Essa doença também tem alto poder de contaminação, por isso, a vacina só pode ser aplicada sob a responsabilidade de um veterinário credenciado pelo IMA. A dica é que a situação seja regularizada junto ao IMA, aproveitando o mês de maio quando acontece a campanha de vacinação contra aftosa. Para maiores esclarecimentos, entrar em contato com o IMA, que em Três Pontas funciona à Rua José Luiz de Mesquita, 92 B, no centro. O telefone é 3266-2137 ou 3266-1546. Cleidson Soares Ferreira Fiscal Agropecuário 8 INFORMATIVO COCATREL Meio Ambiente Café e Saúde Embrapa apresenta agente de controle biológico Atenta à crescente preocupação com a saúde de agricultores e de consumidores, a Embrapa Rondônia trabalha na identificação de agentes biológicos para o controle da broca-do-café, a principal praga da cafeicultura no Norte do Brasil. O objetivo é substituir os agrotóxicos por soluções menos danosas às pessoas e ao meio ambiente. Os pesquisadores já identificaram quatro variações do fungo Beauveria bassiana com alto poder de combate ao inseto e mostraram a novidade no VII Ciência para a Vida, evento que reuniu em Brasília, de 24 de abril a 2 de maio, tecnologias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolvidas em todas as partes do país. No evento foi possível ver a ação do fungo na broca-do-cafe. A Beauveria bassiana é um inimigo natural do inseto e pode levá-lo à morte em 72 horas. Como a broca é muito pequena, com o tamanho equivalente ao de uma pulga, foi instalada uma lupa especial, parecida com um microscópio, para que os visitantes pudessem enxergar as estruturas brancas que o fungo desenvolve depois de infectar o inseto. A broca se alimenta de frutos de café e cria canais que causam o apodrecimento dos grãos e trazem prejuízos ao produtor. Em um dos levantamentos realizados pela Embrapa Rondônia em época de colheita, foram verificadas infestações de 34% a 41% em lavouras de café Conilon do Estado, índices considerados preocupantes. Os insetos nascem e vivem dentro dos grãos, que podem ser infestados por mais de 20 brocas. ABRIL/2010 O controle da praga pode ser feito com inseticidas, mas no ano passado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou o banimento do endossulfan, um dos agrotóxicos utilizados no combate à broca-do-café. De acordo com a agência, estudos apontam graves riscos à saúde das pessoas. O químico apresenta alta toxicidade, pode provocar desregulação endócrina e danos no sistema nervoso central. Com a proibição do uso do endossulfan, tornou-se ainda mais essencial o desenvolvimento de alternativas para o controle da praga, explica o pesquisador José Nilton Medeiros Costa, da Embrapa Rondônia. A Beauveria bassiana é um fungo prejudicial somente à broca-do-café e não traz danos à saúde das pessoas e nem ao meio ambiente. Por isso, se mostra uma boa boa alternativa para o controle da praga, afirma o pesquisador. Avaliações em laboratório e em campo Os pesquisadores da Embrapa Rondônia avaliaram 47 variações do fungo Beauveria bassiana para identificar as mais letais à broca-do-café. Com os testes em laboratório foi possível isolar quatro variações com alto índice de eficiência. Os fungos foram testados em uma área experimental da Embrapa Rondônia localizada no municípío de Machadinho d'Oeste. Para finalizar o processo de avaliação da tecnologia, deverão ser testadas este ano diferentes concentrações e épocas de aplicação. Cafezinho após o almoço diminui risco de diabetes Consumir ao menos uma xícara (125 ml) de café depois do almoço reduz os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aponta pesquisa desenvolvida por uma nutricionista da USP (Universidade de São Paulo). O trabalho foi publicado na revista "American Journal of Clinical Nutrition". A pesquisadora usou dados de um estudo francês que acompanha quase 70 mil mulheres com idades entre 41 e 72 anos desde 1990. Para relacionar o consumo de café das voluntárias e a menor incidência de diabetes, comparou dados de 1993 a 2007. "O consumo de café já foi ligado ao efeito protetor contra o diabetes tipo 2 em outros trabalhos. A diferença desta pesquisa é que relacionamos os horários da ingestão", explica a nutricionista Daniela Sartorelli, professora do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, autora do estudo. As mulheres que consumiram café após o almoço tiveram risco 34% menor de ter diabetes. A proteção não foi encontrada naquelas que tomaram café em outro momento. No período estudado, 1.415 participantes desenvolveram a doença. Entre as pacientes que tomaram no mínimo 125 ml de café na hora do almoço, 374 se tornaram diabéticas. O restante delas (1.051) não ingeria a bebida nesse horário ou a consumia em quantidades inferiores. Versões cafeinadas ou não, com ou sem açúcar apresentaram os mesmos benefícios. "Mas 60% delas consumiam sem açúcar e, quando o adicionavam, era em quantidade bem menor do que aqui no Brasil", ressalta a nutricionista. Segundo a pesquisadora, apesar de o estudo ter sido realizado somente com mulheres, provavelmente os resultados podem ser extrapolados para os homens, já que outros estudos que relacionaram café e diabetes foram realizadas com ambos os sexos. Ainda não é possível, no entanto, apontar por quais mecanismos a bebida protege contra a doença. Para Sartorelli, uma possível explicação é a menor absorção de ferro causada pela ingestão da bebida. "Indivíduos com estoque de ferro aumentado têm risco maior de desenvolver diabetes. Esse fator poderia proteger a pessoa, se a maior quantidade de ferro for ingerida no almoço", diz. Quantidade Estudos já publicados que relacionaram a menor incidência de mortalidade por diabetes entre bebedores de café apontam que as substâncias presentes na bebida melhoram a sensibilidade do organismo à insulina, hormônio responsável por facilitar a entrada da glicose nas células do corpo. Essas substâncias também evitam a oxidação das células beta, localizadas no pâncreas, que são responsáveis por produzir o hormônio. "Os trabalhos já divulgados sugerem que o mais importante é a quantidade de café ingerida, e não o horário de consumo", diz o cardiologista Luiz Antônio Machado César, do InCor (Instituto do Coração), onde pesquisa sobre café e problemas cardiovasculares. Recomenda-se beber ao menos duas xícaras de 150 ml para obter benefícios. Mas a indicação da bebida para prevenir o diabetes ainda não pode ser usada na prática médica. “Não creio que o consumo de café, isoladamente, seja capaz de promover benefícios clínicos significantes em termos de impacto populacional", contrapõe Augusto Pimazoni, coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Unifesp e do Centro de Diabetes do hospital Oswaldo Cruz. Fonte: CaféPoint ABRIL/2010 INFORMATIVO COCATREL 9 Sylvia Saes desvenda os gargalos da economia cafeeira Mestre e doutora em Economia (USP), foi com o tema café que a professora e pesquisadora Maria Sylvia Macchione Saes construiu um currículo destacado em sistemas agroindustriais e ações coletivas. Conhecedora do mercado de café e dos desafios inerentes à atividade, enfatiza seus estudos na compreensão de mecanismos de comercialização e diferenciação de cafés especiais, bem como das relações entre os diferentes elos da cadeia. Professora da USP desde 2002 e presidente da Comissão de Pesquisa da Faculdade de Economia e Administração (FEA/ USP), também participa de projetos de pesquisa que envolve o desempenho de redes organizacionais e práticas industriais. É autora da obra "O Agribusiness do Café". No dia 9 de abril, Sylvia Saes participou de uma banca de qualificação de doutorado no Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/ UFLA). Confira abaixo a entrevista realizada pelo Polo de Excelência do Café com a pesquisadora. PEC/Café: O cafeicultor está sempre reclamando, e as crises estão cada vez menos espaçadas. Qual é o grande gargalo? É um erro do produtor ou uma característica do mercado? São várias questões. Nos últimos anos, o salário da mão de obra cresceu muito, o que é um bom indicativo. Porém, nós competimos com países onde a mão de obra é muito barata. Este ponto onera principalmente o produtor do Sul de Minas, pelas características de uma cafeicul- tura de montanha, altamente dependente de mão de obra. Este problema de concorrência é real. Outro problema histórico está no valor do café brasileiro cotado internacionalmente. A diversidade enorme de produtores e a falta de cuidado em algumas regiões no pós-colheita fazem com que a qualidade média do nosso café não seja muito boa. Certamente existem produtores que conseguem nichos de mercado diferenciados. Mas, de maneira geral, o Brasil produz um café com alto custo de produção, porém, é pouco valorizado perante outros países produtores, como os cafés lavados. PEC/Café: Como desatar este nó? Ou a gente investe na melhoria da qualidade e mostra para o mercado internacional, ou os produtores de arábica de baixa qualidade continuarão a sofrer com a crise ou deixarão a atividade. É uma tristeza, já vimos muitas lavouras de café serem trocadas por eucalipto. Neste cenário, a certificação também pode ser uma alternativa para a diferenciação da qualidade. PEC/Café: Depois de tantos estudos, pode-se dizer que a certificação traz sempre benefícios? Os estudos realmente demonstram que nem sempre há um ganho financeiro com a certificação. Mas, de certa forma, ela começa a ser um parâmetro. Hoje o importador prefere comprar pelo mesmo preço o produto certificado. Então a certificação acaba sendo um custo a mais que o produtor tem que internalizar. Num primeiro momento, ela se apresenta como diferencial, mas a medida que lhor seu custo em épocas de crise. Já o médio produtor tem que arcar com a mão de obra e tem menos flexibilidade para redução de custos, sobretudo na colheita. A solução para o médio produtor seria evitar o monocultivo. Ele deveria escolher a melhor área para o plantio do café e investir em qualidade, enquanto em outras áreas deveria diversificar conforme a aptidão da região. muitos outros passam a adotála, dependendo da certificação, deixa de ser um diferencial para ser quase uma exigência do mercado. Quanto a isto não dá para fugir. Mas existe o lado bom. As certificações acabam por orientar o produtor na gestão da atividade, uma forma de administrar os custos, aperfeiçoar a produção, adotar práticas mais econômicas. Assim, tem-se o ônus de nem sempre o custo se reverter em aumento da renda, mas tem o benefício de organizar melhor a propriedade. PEC/CAFÉ: Por esta ótica, o programa Certifica Minas Café, do Governo de Minas, está no caminho certo ao reduzir substancialmente os custos da certificação ao mesmo tempo em que reafirma seus benefícios? Realmente é uma política interessante e pode render um ótimo estudo de caso. Esta experiência pode mostrar a diferença dos produtores antes e após a certificação, sobretudo, com enfoque na gestão das propriedades. PEC/Café: Existe uma dúvida clássica. Na crise, quem sofre mais, o pequeno ou o médio produtor? Acredito que o pequeno produtor tem maiores condições de sobrevida porque, em geral, ele deixa de contabilizar a mão de obra que na maioria das vezes é familiar. Ele consegue gerir me- PEC/Café: Você é uma pesquisadora que tem o currículo marcado por estudos em café. São dezenas de artigos, projetos de pesquisa, livros sobre café. Como este tema surgiu em sua vida? Estava no doutorado, (Universidade de São Paulo - USP), sem orientador e sem tema de estudo. Na época, a professora Elizabeth Farina me convidou para participar de uma pesquisa da ABIC sobre a cadeia do café. Entrei e não sai mais. Fiz o doutorado e a livre docência sobre o café. O tema é cativante, as pessoas são interessantes, existe inovação, diferentes hábitos de consumo. PEC/Café: Uma tendência para o agronegócio café? Eu acho que a atividade vai passar por uma readequação. Produtores com custos elevados e baixa produção passarão por uma seleção natural, acompanhando o desenvolvimento da economia. O momento é de entender o que está acontecendo com o mercado para se adaptar a ele. Produtores que não se adaptarem a este contexto tecnológico, em muitos casos, terão que sair da atividade. Financiamento de material da colheita Os cooperados que depositaram café na Cocatrel em 2009 terão direito a financiamento para material de colheita nas seguintes condições: Crédito na base de R$ 8,00 por saca pela média de café entregue em 2008 e 2009. Abatimento de R$ 1,50 por saca na entrega do café em sacaria nova desde que adquirida na Cocatrel e entregue em seu próprio nome. 10 INFORMATIVO COCATREL Para Refletir Imagem do Mês Lamentação O pobre homem chegara ao fundo do poço e resolveu procurar seu rabino para pedir conselhos. - Santo rabi! - clamou ele. - As coisas estão indo mal comigo, e piorando a cada momento! Somos pobres, tão pobres, que minha esposa, meus seis filhos, meus sogros e eu temos que viver num casebre de um só cômodo. Estamos sempre no caminho uns dos outros e com os nervos à flor da pele por causa de todos os nossos problemas. Não paramos de brigar e discutir. Acredite: meu lar é um inferno! O rabino ponderou a questão gravemente. - Meu filho - disse por fim, - prometa que fará exatamente como eu lhe disser e sua condição irá melhorar. - Eu prometo, rabi - respondeu o homem atormentado. - Farei tudo e qualquer coisa que me pedir. - Diga-me, então, que animais ainda possui? - Tenho uma vaca, uma cabra e algumas galinhas. - Ótimo! Volte para sua família e coloque as galinhas dentro de casa para morar com vocês. O pobre homem ficou estupefato mas, como havia prometido ao rabino, voltou para casa e levou as galinhas para morar com a família dentro de casa. Alguns dias depois, porém, retornou ao rabino e lamentou-se: - Rabi! Fiz como você havia dito e levei as galinhas para dentro de casa. Mas o que aconteceu? horrivel, rabi, foi horrível. As coisas estão piores do que nunca! Minha vida está um verdadeiro inferno. A casa está agora cheia de penas e titica de galinha! Salvame, rabi, salva-me, por favor! - Meu filho - respondeu o rabino com ABRIL/2010 serenidade. - Não se desespere. Volte para casa e coloque a cabra dentro de casa para morar com vocês. Deus irá ajudá-lo! O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a cabra para dentro de casa. Mas não demorou até que voltasse correndo até o rabino. - Rabi! - lamuriou-se. - Ajude-me, salve-me! A cabra está destruindo tudo dentro de casa: está transformando a minha vida num pesadelo. O cheiro está insuportável e ninguém agüenta mais a sujeira. - Meu filho - condoeu-se o rabino. - Não se desespere. Deus irá ajudá-lo. Volte para casa e traga também a vaca para morar com vocês. O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a vaca para morar com a família dentro de casa. Logo no dia seguinte, porém, voltou desesperado ao rabino. - Rabi, rabi! Seus conselhos só estão nos trazendo desgraças! As coisas não param de piorar. A vaca transformou minha casa num curral e agora estamos vivendo de fato no meio do esterco. Como pode um ser humano dividir o seu espaço com um animal? É um inferno, rabi, um inferno! - Meu filho, você tem razão. Volte e tire todos os bichos de dentro de casa. No mesmo dia o homem correu para procurar o rabino. - Rabi, rabi! - gritou ele com o rosto resplandecente. - Minha vida voltou a ser um paraíso. A casa está limpa, sossegada e vazia como não se via há muito tempo. É um prazer viver nela. Do livro: Histórias da Alma, Histórias do Coração - Coleção Buscas Colaboração: Berenice Pieve Brito Condomínio do João-de-Barro No sitio Nova Era de propriedade do engenheiro agrônomo Joaquim Teófilo Sobrinho, localizado no Bairro dos Coqueiros, em Nepomuceno-MG, há um conjunto de casas (fornos) no seu galpão de máquinas. Elas foram construídas nos últimos cinco anos pelo engenheiro e arquiteto da obra: o pássaro João-deBarro. O curioso é que ele constrói 3 casas, uma perto da outra. De 4 em 4 meses utiliza uma delas. Ele não usa duas vezes uma mesma casa. A construção é feita pelo casal. Eles amassam o barro com o bico e pés. Se a fêmea abandona o trabalho, o macho fecha a casa e nunca mais abre. A fêmea bota de 3 a 4 ovos. O período de incubação é de 14 a 18 dias. Os filhotes são tratados durante 23 a 26 dias. Depois disso estão prontos para voarem e partirem. Colaboração: Daniel Figueiredo ABRIL/2010 6ª RPM 24ºBPM 151ªCIA PM INFORMATIVO COCATREL Dicas de segurança para a zona rural ALERTAAOS PRODUTORES, TRANSPORTADORES E COMERCIANTES DE CAFÉ A PREVENÇÃO É SUA MAIOR SEGURANÇA - Não deixe seu café colhido no cafezal. - Durante à noite deixe vigias no local de secagem. Dificulte o acesso ao local, trancando as cancelas. - Não comente quando fará o beneficiamento do café - Após o beneficiamento, não deixe armazenado em galpões, sítios ou fazendas. - Procure transportá-lo o mais breve possível para a Cooperativa. - Transporte em veículo lonado para não chamar a atenção, evitando assim, investidas de marginais. - Não comente com ninguém quando fará o transporte do café. - Se possível, fazer o transporte em comboio. - Fazer acompanhar ao motorista pelo menos um auxiliar. A presença de duas ou mais pessoas, no transporte da carga, dificulta a ação de marginais. - Em caso de suspeita de veículos ou pessoas estranhas próximas à sua propriedade, comunique-se imediatamente com a Polícia Militar. 11 Índice de Chuvas Dados comparativos (em mm³) ALERTAAOS TRABALHADORES RURAIS A PREVENÇÃO É SUA MAIOR SEGURANÇA - Para trabalhar, exija que o veículo que o transportará tenha condições de segurança, como local apropriado para guardar ferramentas, sem lotação em excesso, etc; - Procure saber se o veículo está com a documentação em dia, principalmente os exigidos pelo DER, incluindo seguro obrigatório e licença; - Nos deslocamentos, verifique se o motorista desenvolve uma velocidade compatível de segurança; - Lembre-se: você precisa ganhar o pão de cada dia, mas para isso deve ter boas condições de trabalho e segurança, para que as pessoas que dependem de você não sofram com o acontecimento de uma tragédia. Polícia Militar Nossa Profissão, Sua Vida! Assessoria de Comunicação Organizacional da 151ª Cia PM Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel Oportunidades Para anunciar gratuitamente nesta coluna, basta entregar as informações para Carla, na Administração. Como se trata de uma prestação de serviço aos associados, não publicaremos anúncios de firmas ou pessoas não vinculadas à COCATREL. VENDE-SE - Mourões de eucalipto. Tratar com Renato Assunção, fone 3265-6149. - Móveis usados de boa qualidade. Tratar 35 8847 6645 com Clóvis Araújo. - Máquina de beneficiar café 80scs/dia. Tratar 35 9934 7300 ou 9807 9181 em Carmo da Cachoeira. - Lenha para secador. Tratar 9914 2183 ou 9829 2807 - Sítio a 3 Km do Córrego do Ouro, 5 alqueires, terra mecanizada, casa boa, água natural, curral, energia elétrica 15 KWA. Tel 9927 4275 com Célio. - Casa em ótimo estado de conservação na Av. Manoel Piedade Rabelo, centro, região comercial. 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Área de lazer completa, com churrasqueira, fogão a lenha, piscina e dispensa, capela estilo barroco para meditação, jardim elaborado, com paisagismo.Área total da propriedade, 89 ha sendo: 61 ha de pastos e matas., 03 ha de cana de açúcar, ótima p/ alambique; 25 ha com 125.000 pés de café; 2.500 m² de terreiro p/ seca de café; máquina secadora de café; máquina beneficiadora de café; 2 tulhas para guardar implementos e adubos; garagem p/ 2 tratores; abatedouro de frangos, capacidade p/ 150 cabeças/dia; galinheiro c/capacidade p/2.500 cabeças caipiras; curral p/30 cabeças de gado; pomar com diversas espécies; casa colono1: 3 quartos, sala, cozinha com fogão a lenha e banheiro; casa colono2: 2 quartos, sala,cozinha com fogão a lenha e banheiro; além da magnífica vista, a propriedade é cercada por diversas nascentes, com águas de qualidade mineral. Tratar com João Batista pelo fone (35) 9964-1099 - Loja de embalagens plásticas (Plastipel), na Rua N. Sra. D’Ajuda 184, em Três Pontas. Tratar com Léia, fone (35)9135-9935. - Colheitadeira de café VN. Tratar 9971-7769.Rodas de carro de boi e cangas para fins decorativos. Tratar (35) 3265-1862. - 2 filhotes de Labrador. Tratar na Rua Mauricio Veloso 91, Bairro Antônio de Brito ou (35) 88285991. - Secador D’Andrea (Baú) com máquina de beneficiar 100 sacas D’Andrea. Tratar (35) 99895002 ou 9971-5977, com Fernando. - Kombi ano 90. Tratar (35) 9971-7769. - Sítio no Peão (perto do Cajuru), 5 alqueires com cultura de café, casa, terreiro, tulha e secador. Contato com Rosely (11) 5052-5850. - 1 alambique 500 litros, 1 engenho nº. 3, 1 motor de 10 CV, 2 caixas de 1.000 litros para guarapa, 1 caixa 1.000 litros com serpentina. Troca-se por gado, café ou carro. Contato 35-3861-1453 / 84481075. Falar c/ Luciano Garcia. - 7 alqueires de terra na região de Barbosas, município de Três Pontas, boa topografia, área com eucalipto plantado e bom de água. Tratar com Lucas ou Lázara, 3265-5654. - Trator Yanmar 1030-D, 4X2, zero km. Preço especial abaixo da tabela. Tratar 9971-6359 ou 9823-7576. - 2 Kombis, anos 90 e 98; trator 235 reformado; Uno 96 EP; 1 trincha; pulverizador Jacto; 1 Arbus PH-400; adubadeira Fertinox. Tratar com Francisco, 8834-0194. - Mourões de eucalipto. Tratar 9971-7045, ou ao lado do laticínio da Cocatrel. Falar com Danilo. - Soprador agrícola; aparador; roçadeira Kamak lateral; roçadeira Yanmar central; Arbus 400 litros; carreta para 2.500 Kg; carreta para 3.000Kg; carreta para 4.000Kg; chegador de cisco; abanadeira VN; tanque 2.000 litros; arruador borrachão. Tratar 9914-2183. - Sítio denominado Charneca a 9 Km da cidade. Tratar com Fernando, 9907-3679. - Adubador Santa Isabel de 4 linhas novo; ensiladeira Jumil usada. Tratar 3266-1138. - Caminhonete Toyota Bandeirantes ano 94 segunda série, motor Toyota original, direção hidráulica, freio à disco. Toda reformada inclusive carroceria, câmbio e reduzida na garantia. Tratar com Paulo,(35) 8861-2127. - Sítio com plantação de café. Localização: município de Santana da Vargem. Sítio do Pião ou Capetinga, próximo ao Cajuru, cultura de café com 20 mil pés, casa, garagem, tulha, secador, água e luz elétrica, terreiro de café cimentado, tudo cercado. Contato Rosely (11) 6767-0463 ou (11) 5052-5850 à noite. - Mourões tratados de eucalipto. Tratar (35) 88072658 com Danilo - Telhas e madeiras (usadas) de um barracão; máquina de moer café elétrica. Tratar 9907 3679 com Fernando. - Sulcador marca Tatu, arado Santa Isabel 3 discos, roçadeira Lavrale em bom estado de conservação. Tratar 3265-1862 ou 9914-1862. - Mobília antiga de quarto de casal. Tratar 9952-1516. - Sítio de 3 alqueires, ideal para cultivo de café ou outras culturas, solo alta fertilidade, topografia mecanizada, altitude 920 metros, água de mina, localização 10 Km do município de Três Pontas ou de Santana da Vargem. Contato: Roberto (35) 98026321. - Propriedade rural no município de Nepomuceno, a 12 Km da cidade, localizada às margens do Rio Cervo, tendo água em abundância. A propriedade possui uma área total de 187 hectares, sendo cerca de 50 mil pés de café em produção, áreas de pastagem e plantação de grãos, e mata nativa. Como benfeitorias possui: barracão, terreiro de café de lama asfáltica, secador de café, curral, paiol e 5 casas de colonos. Tratar com Pedro (35) 3861-1515. - Mourões de eucalipto e lenha de café. Tratar com Carlos, 9137-4384. - Carneiro abatido e reprodutores ½ sangue Dopper. Tratar com Miller Miranda (35) 9938-2500 - Burros e mulas não domados. Tratar com Miller Miranda (35) 9938-2500 - Sítio com 3 hectares de lavoura localizado na Estalagem e outro sítio com 2,42 hectares na região de Coqueiral e uma Chácara de 2.000 m² com 1 casa. Tratar (35) 9942-3626 com Toninho. - Mudas de cedro australiano. Viveiro na Rua Alvim Anastácio 100, em Cana Verde. Tratar 9925-8447. - Esterco de gado e varas de eucalipto para andaimes e escoras para laje. Tratar fone (35) 3865-1118, com José Afonso, de Cana Verde. - Mourões de eucalipto. Tratar 3265-5260. - Guzerá P.O. Venda permanente de matrizes e reprodutores. Mais carne, mais leite, mais peso, mais rusticidade. Fazenda Esperanza, em Varginha, e Fazenda Verdes Mares, em Guapé. Contatos pelos fones (35) 9988-2646 e 9988-2063. - Húmus de minhoca, peneirado e ensacado. Tratar com Vicente, 9932-5208. - Carneiros para abate. Tratar com Francisco, fone 3265-2410. - Esterco de gado. Tratar pelo (35) 3865-1118, com José Afonso, de Cana Verde. COMPRA-SE - Secador rotativo de 15.000 litros. Tratar com Djalma (35) 9117-9997, em Cristais. - Eucalipto para produção de cal. Tratar direto com a fábrica, fone (35) 9979-3891. - Ninhadas inteiras de filhotes de cães de raça pura (todas as raças). Tratar 9971-8689. - Máquinas e secadores de café usados. Tratar com João Porto, pelo (35) 9962.4478 ou 3265.4478. ALUGA-SE - Aluguel de pasto. Tratar 9805 4278 ou 8859 8259 - Casa (meia água) no bairro Aristides Vieira. Tratar pelo fone (35) 9832 4211. - Barracão na Av. Caio de Brito, 1402, com área de 138m². Tratar pelos telefones (35) 9994-6668 ou (35) 3266-1813 - Trator de aluguel e implementos , trincha, esqueletadeira, decotadeira, plantadeira, subsolador, carreta, basculante, ensiladeira, grades esparramadeiras de calcário e bombas p/ foliar. Tratar 997- 6163 - Tratores agrícolas e cafeeiro para diversos tipos de serviços: Arado, grade de arrasto, plantadeira de 4 linhas (Plantio direto), adubador, sulcador, subsolador, plataforma, ensiladeira, bomba (foliar e herbicida), roçadeira. Tratar pelos fones 8807-0781 ou 9971-5595. - Betoneira. Tratar 9971-8560. - Trator Valmet para aração de terra e subsolagem, e trator cafeeiro. Tratar 3265-2977 ou 9969-6255. - Trator de Esteira (Tratores Novos): Terraplenagem, gradagem, subsolagem, etc; com Fernando Silva Filho ou Eduardo. Rua Américo Miari , 392 em Três Pontas ou 35 3265 1092 ou 9989 5002 ou 9971 5977. - Esqueletadeira e decotadeira para café. Tratar 99718560. - Trator Valmet para vários tipos de serviços. Tratar com José Carlos, fone 9971-8205. - Trator cafeeiro para serviços de adubação foliar, aplicação de herbicida, roçadeira (1,5 m de corte), grade cafeeira, plantio de cereais, esparrama de palha e calcário. Tratar com Zezinho Vinhas. Fone: 99498531. - Máquina de esteira, carregadeira, caminhão basculante, Pá carregadeira e retro-escavadeira. Tratar com Paulinho - fone: 3265-5053 ou 9953-4870. - Trator de esteira. Tratar com Renato Sérgio Alves Castro, pelo fone: 9988-7530. - Trator com esqueletadeira e despontadeira de café. Tratar pelo 9959.2807 SERVIÇOS - Presto serviço de administração rural, com amplo conhecimento na área. Tenho experiência como operador de colheitadeira de café, motorista autônomo de caminhão, manutenção e operação de tratores. Tratar com Jeremias, (35) 8803-1162. - Reforma de residências, sondagem de solo, piso polido e terreiro de café. Tratar com Danilo Gazola, 9971-5323. - Corta-se lavoura de café com motossera. Serviços grátis em troca de lenha. Tratar 8837-5767, com Carlos. - Elaboramos projetos de engenharia e executamos obras em geral. Também prestamos serviços na área ambiental, tais como outorga de água, regularização e licenciamento ambiental. Falar com o engenheiro Antônio Garcia, fone 9808-6285. - Plantio de grama para campos, fazendas e residências, com manutenção e plantio de flores e mudas de árvores. Tratar (35) 3223-5015 ou 9925-4794, com Cláudio. - Técnico agrícola oferece seus serviços para administrar fazenda ou outros serviços, tendo um amplo conhecimento na área da cafeicultura e pecuária leiteira. Especialista em classificação e degustação de café. Telefone para contato: (35) 9117-1973. - Montagem, manutenção e reforma de máquinas agrícolas (secador de café, lavador de café, beneficio de café). Contatos: Carlos M. Ferraz da Silva ou Leonardo H. Miranda. Tel. (35) 9105-6028. - Cadastramento, CPR e custeio agrícola para o Banco do Brasil. Pindorama Planejamento Agropecuário. Fone: 3265-2093 / 9971-5825 - Telefonia rural, alarmes, antenas, conserto de celular. Dixitel, rua Frei Caneca 98, fone 3265-1056. - Viveiro Luiz do Táxi. Mudas de café em geral, aceitam-se encomendas e pronta entrega. Tratar (35) 3265-6693 ou 9971-5245 ou à Rua Espírito Santo 1419, Santa Edwirges. - Serviços de colheitadeiras de milho e máquinas volantes de beneficiar café. Contatos: (35) 99641080 e 3861-1563 - Perfuração de poços artesianos. Tratar com Célio, fone 9197-2192. - Galpões pré-fabricados em concreto armado. Entregamos montado. Tratar com Luiz Antônio. Fone (35) 9802-0042. - Serviços de topografia em geral e venda de máquinas agrícolas para café e cereais. Tratar com Marco Antônio Barbosa Miranda pelos fones 3265-6219 ou 9971-6960. - Serviços de trator de aluguel do preparo ao plantio, um trabalho sério, com racionalidade. Exclusividade: plantio direto (c/ 4 linhas p/ milho). Adauto/Arnaldo 9913-1772. - Serviço de motoserra, cisternas, construção civil em geral. Tratar com Gasolina pelo 3265-5366 ou 9967-5327. Esterco para a horta da APAE A APAE de Três Pontas agradece o apoio e colaboração da Cocatrel e dos empresários Siomara e César, que efetuaram a doação de esterco para utilização na horta da Instituição. Lembramos que a APAE sempre necessita deste tipo de doação, pois somente com a correta e constante adubação da horta, a entidade tem a oportunidade de oferecer uma alimentação ainda mais balanceada aos seus alunos. Os interessados para esta doação podem entrar em contato com a APAE pelo telefone: (35)-3265-1127. Desde já agradecemos toda a comunidade trespontana. A repetição dos anúncios deverá ser confirmada a cada edição. Os anúncios não confirmados serão retirados. 12 ABRIL/2010 INFORMATIVO COCATREL Gente da Terra Ana Luisa Leite Em busca da xícara perfeita Isabela Vilela T em cheiro bom de café no ar! Um saboroso expresso feito de um “blend” de grãos especiais, com a água na temperatura certa de 90 graus, compactado corretamente e tirado por quem entende do assunto. E nada melhor que um especialista na arte de servir um café de qualidade, portanto, um barista, para nos proporcionar tamanho sabor, aroma e beleza, transformando o nosso cafezinho do dia-a-dia em um café especial, desses de se beber também com os olhos e com o olfato. Barista é uma palavra italiana usada para se referir a qualquer atendente de bar. Mas no mundo inteiro, este termo ficou conhecido para designar os profissionais que atingiram um nível superior de conhecimento no preparo de produtos diferenciados a base de café, como cremes, drinques, entre outros. Além disso, tem que ser conhecedor de todas as etapas, desde o cultivo, processamento e beneficiamento do grão, até a torra, moagem e os processos de extração da bebida. O objetivo deste profissional é a “xícara perfeita”. O barista está para o café assim como o sommelier está para o vinho. Rosa Gabriela Mendonça Paiva é uma trespontana de 29 anos que já tem uma boa experiência na área. Ela trabalha como barista há 5 anos. Mas até chegar nessa profissão passou por várias etapas que muitos jovens indecisos costumam vivenciar. Foi para Belo Horizonte e concluiu o Magistério, mas não gostou. Decidiu então fazer Design de Interiores, depois de dois anos, desistiu. Fez teatro, mas também não era o que ela queria da vida. Até que, aproveitando o dom e o gosto que sempre teve por comidas, achou que cursar Nutrição seria finalmente a profissão de sua vida. Voltou para Varginha, mas como ela explica: “eu vim fazer Nutrição, e aí eu descobri que não tinha nada a ver com o que eu gostava. O que eu queria mesmo era Gastronomia”. E mais uma vez ficou perdida, sem saber o que fazer. Só que às vezes, mesmo que não tenhamos essa idéia, o sangue que corre dentro da gente não nega a nossa genética. Rosa vem de uma família de agricultores, o seu avô Emanoel Paiva, juntamente com o seu tio-avô Mauro, tinham um armazém de café, e o seu pai Sérgio trabalhou lá por algum tempo provando café com o seu avô. Ela conta que a família de sua mãe, Marília Miranda, também tem uma tradição muito forte de cafeicultores. “Eu sempre convivi muito com fazenda, mas nunca pensei em Horizonte. Quando cheguei lá, vi que tudo era muito mais complexo do que eu imaginava, existiam muitas regras, todas as pessoas estavam em equipes e eu fiquei desorientada, me perguntando o que eu estava fazendo naquele lugar. Mas como já estava lá, participei. Fui desclassificada porque eu passei do tempo de 15 minutos permitidos para apresentar tudo, e por coincidência, quem ganhou este campeonato foi outra trespontana, a Daniela Capuano. Só que foi ali que eu conheci muitas pessoas importantes e influentes na área, e a partir dali, tudo na minha vida começou a mudar. Eu fiquei completamente apaixonada, e queria aprender tudo muito mais”. No ano seguinte ela participou do outro campeonato mineiro. Dessa vez já conhecia melhor as regras, estava mais preparada, mas não ganhou. Rosa explica que aqui em Minas o nível dos baristas ainda está muito aquém dos de São Paulo, porque não existe muito investimento nesta área, e por isso, aqui é muito difícil de se organizar campeonatos. Para ela, “em Minas nós temos os melhores cafés, mas não temos ainda pessoas qualificadas para servir este café”. Por conta disso, nem todos os anos este campeonato acontece por aqui. Mas depois desta segunda tentativa, as pessoas da Associação Brasileira de Café e Barista viram uma outra qualidade nela e a convidaram para fazer um workshop para ser juíza. E ela foi então, juíza do Campeonato Brasileiro de Baristas. Por conta disso, precisou ficar dois anos sem participar de nenhuma outra competição, mas segundo ela, agora está preparadíssima para competir no ano que vem. Finalmente decidida a ter esta profissão, muitas oportunidades começa-ram a surgir, “eu comecei a atuar mais aqui na região, fiz alguns trabalhos em Belo Horizonte, dei aula no SENAC de lá, e conheci muita gente. “Uma pessoa muito importante para mim foi a Vanúsia Nogueira, também de Três Pontas, que é a secretária executiva da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais) e também trabalha como superintendente do CEC (Centro de Excelência do Café). Ela passou a me convidar para participar de feiras. Depois de fazer muitas feiras por aqui, já participou também de convenções no Japão, na Alemanha e a mais recente, a SCAA (Specialty Coffee Association of America), na Califórnia, Estados Unidos, de onde acabou de chegar. Lá, em um coquetel, pode apresentar um dos conhecidos drinques brasileiros, a caipirinha, só que feita com café, que é um sucesso. Hoje a Rosa faz parte da equipe de baristas que representa e apresenta os nossos cafés pelo mundo e, em junho já tem nova viagem marcada, dessa vez para Londres. Além de tudo isso, para aqueles que conhecem o programa da TV Alterosa “Café com TV”, já devem ter visto o rosto desta barista por lá. Ela participou por dois anos de um quadro de receitas, onde apresentava todos os tipos de comida e bebida a base de café. Foram mais de 70 receitas e o quadro era um sucesso, só que infelizmente faltou patrocinador. “Como o meu bloco é independente, eu preciso de patrocínio para colocá-lo no ar, porque vontade de voltar e receitas não me faltam”. Rosa Gabriela, além de estar cursando pós-graduação em Cafeicultura, tem dedicado o seu tempo na lanchonete de sua mãe, que abriu há pouco tempo, e onde ela fez questão de colocar uma máquina de expresso para atender os amantes de um bom café. Mas seus desafios estão apenas começando, no início do mês de maio ela trocará Três Pontas por Belo Horizonte, onde pretende aprimorar mais a sua arte, e buscar novas experiências na sua área de trabalho. Boa sorte para ela, e que suas novas descobertas nos dêem a oportunidade de experimentar o encontro com a sua “xícara perfeita”. Rosa Gabriela entre a secretária executiva, Vanúsia Nogueira, e o presidente da BSCA, Túlio Henrique Rennó Junqueira Rosa participando como jurada do Campeonato Brasileiro de Baristas, em 2008 Rosa Gabriela em um dia de gravação do seu bloco de culinária a base de café, no programa “Café com TV” da TV Alterosa trabalhar com nada disso. Desde pequena adorava fazer e tomar café. Minhas tias sempre falam que eu estou seguindo a profissão do meu avô, que eu estou “puxando” para ele.” E assim, como coisa do destino, ela foi convidada para trabalhar com vendas no Café Padre Vitor. E foi assim que tudo começou. “Eu vendia o café para instituições como hospitais e empresas da região, só que com o tempo foi tudo ficando muito monótono e chato”. Até que surgiu a oportunidade de Rosa Gabriela começar a vender cafés especiais, e aí “foi nesse período que começou a surgir essa coisa de barista. Então comecei a pesquisar sobre cafés especiais, café expresso, máquinas, fui para Belo Horizonte fazer cursos e me apaixonei, descobri finalmente que era isso que eu queria na vida”. A partir daí ela não parou mais. Em 2006, aconteceu o primeiro Campeonato Mineiro de Baristas. Como ela estava com muita vontade de aprender, decidiu que iria assistir. Só que os organizadores do evento a convenceram de participar e, mesmo sem nenhuma experiência e com toda coragem do mundo ela foi. “Eles disseram que eu teria que preparar quatro expressos, quatro capuccinos e um drinque de assinatura sem álcool. Então eu preparei tudo, comprei as coisas necessárias, e fui sozinha para Belo Isabela Vilela Rosa competindo no primeiro campeonato de baristas realizado em Minas Gerais Xícara de capuccino preparada pela barista