CORREIOS
Quando todos
participam
tudo se realiza
MALA DIRETA POSTAL
7380224101 DR/MG
Cooperativa dos Cafeicultores
da Zona de Três Pontas LTDA
Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.
ANO
XXVII
N.º
291
Maio/2010
TRÊS
P O N TA S - M G
Expocafé 2010
No lançamento oficial da Expocafé 2010 que contou com a presença de representantes
das entidades envolvidas na promoção do evento, o coordenador Mairon Mesquita
apresentou as novidades da feira.
Foi realizado no dia 27 de maio
o lançamento oficial da Expocafé 2010.
Na ocasião foram apresentadas as
principais mudanças que acontecerão
na feira, que a partir deste ano passará a
ter a coordenação da EPAMIG.
As novidades vão desde uma
exposição de cavalos da raça Mangalarga Machador, até a realização de um
simpósio com o tema “Cafeicultura
Mecanizada”, que será organizado pelo
professor Fábio Moreira da Silva, da
Ufla, uma das maiores autoridades nesta
área. Este simpósio reunirá profissionais
que são referências em mecanização da
lavoura cafeeira, abrangendo todo o
processo produtivo, desde o plantio até a
colheita.
Gente da Terra
Avanço na colheita
As contribuições do Prof. Fábio Moreira da Silva, da Ufla, com seus
estudos, pesquisas e publicações nos últimos 15 anos, resultaram em grande
impulso para tornar mais eficientes os processos de mecanização da colheita de
café.
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2
INFORMATIVO COCATREL
MAIO/2010
Café brasileiro terá mais qualidade
O cafezinho de todos os dias terá
mais sabor. Uma Instrução Normativa do
Ministério da Agricultura, assinada no dia
24 de maio pelo ministro Wagner Rossi, estabelece critérios rígidos para garantir a qualidade do produto oferecido ao consumidor.
As novas regras são válidas para o café torrado em grão e para o café torrado e moído.
A medida, que começará a vigorar em nove
meses (270 dias), define exigências de percentual máximo de impurezas, além de um
padrão básico de sabor, aroma e fragrância
da segunda bebida mais consumida do País,
atrás apenas da água.
"Considero a norma um marco na
cafeicultura nacional. É uma forma de respeito ao brasileiro que aprecia e tem o hábito de tomar café, como também a valorização deste mercado que tem crescido, em
média, 5% ao ano no País, tornando-o o segundo maior consumidor do mundo", destaca Rossi.
A nova legislação foi construída durante três anos com a participação de técnicos do governo e representantes do setor
privado, como a Associação Brasileira da
Indústria de Café (Abic). Esta é a primeira
norma publicada com esta finalidade e inédita em todo o mundo, como exemplo de
política pública de valorização do café e de
defesa dos consumidores.
Com a medida, o consumidor terá a
segurança, atestada pelo governo, de saborear um café mais puro e com um nível
mínimo de qualidade. Isso porque, o café
produzido no Brasil ou o importado só poderá ter, no máximo, 1% de impurezas. A presença de umidade no grão torrado ou moído também não poderá ultrapassar 5%. Serão observados, ainda, o estado de conservação do produto, aparência, odor e informações de rotulagem, como nome de fabricante, lote, prazo de validade e país de origem, quando for o caso.
A norma determina, também, critérios para características sensoriais do café:
aroma, sabor, fragrância e sabor residual. O
nível de acidez, amargor ou adstringência e
até se a bebida é encorpada serão avaliados
por um classificador credenciado pelo Ministério da Agricultura. O profissional técnico agrícola ou engenheiro agrônomo especializado em café fará a prova da xícara,
que consiste na degustação do produto, de
acordo com especificações da Instrução
Normativa. O teste deverá ser realizado dentro uma empresa também credenciada pelo
Ministério. O classificador irá emitir um laudo técnico e, a empresa em questão, fornecerá um certificado de que o produto está
dentro ou não do padrão estabelecido.
Conforme a legislação, o cumprimento desses critérios resultará na "Qualidade
Global da Bebida" e, para ser comercializado, o produto deverá ter, no mínimo, nota
igual ou superior a quatro pontos em uma
escala que vai de zero a dez.
Fiscalização - Quando a Instrução
Normativa entrar em vigor, os fiscais do
Ministério darão início à fiscalização sobre
o cumprimento do regulamento. Para isso,
equipe espalhada por todo o País irá coletar amostras (embalagens fechadas) de diversas marcas presentes no comércio varejista ou na indústria que serão encaminhadas a um laboratório oficial ou credenciado
para análises da presença de impurezas.
Outras amostras serão utilizadas para prova da xícara. Os lotes dos produtos que não
atenderem as exigências serão recolhidos
do comércio.
Preferência nacional - Pesquisa da
Associação Brasileira da Indústria de Café
(Abic) revela que esta é a segunda bebida
mais consumida no Brasil, atrás apenas da
água e a frente de sucos, refrigerantes, energéticos e achocolatados. O estudo mostra,
ainda, que 97% da população acima de 15
anos toma café diariamente. Além disso, a
qualidade é apontada como o segundo critério mais importante na hora da compra, superando a embalagem e o preço.
Liderança - O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. O grão
negro está em quinto lugar no ranking dos
embarques do agronegócio. O produto rendeu, em 2009, US$ 4,27 bilhões com as vendas externas realizadas principalmente para
Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. A
demanda maior é pelo café verde seguido
do solúvel e do torrado e moído. A safra 2010,
conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve atingir 47 milhões de
sacas de 60 quilos, 19,2% a mais que o produzido em 2009.
Fonte: MAPA
AVISOS
Convênio Cocatrel-Unimed
O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria de
Comunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.
Conselho de Administração:
Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo,
Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira,
Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello.
Conselho Fiscal:
Eduardo Barbosa de Mello, Aloísio Henrique Reis, Eduardo Reis Chaves, Flávio Oliveira Reis, Soeliton José Reis, Francisco de Paula Vitor Miranda.
Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277
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Edição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416
Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MG
Reporter: Ana Luisa Leite
Fotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo Cocatrel
Revisão: Nivaldo Tavares.
Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922
Tiragem: 5000 exemplares
Representantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457
Telefones Úteis:
Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Assistência
Técnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise de
Solo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):
3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Filial
Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 38613438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial
Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.
Quadro Social (em 31/05/2010)
4.143 associados ativos
Quadro de Pessoal (em 31/05/2010)
380 funcionários
Solicitamos aos usuários do convênio Cocatrel-Unimed a gentileza de atualizarem seus
telefones e endereços junto ao Depto. de Saúde da Cocatrel para que possamos ter um contato
mais ágil, garantindo um atendimento mais eficaz.
Inscrições abertas para colheita mecanizada
A Cocatrel informa que já estão abertas as inscrições para utilização dos serviços das
colheitadeiras automotrizes. Os associados interessados devem se dirigir ao Departamento de
Assistência Técnica ou nas lojas filiais da Cocatrel para preencher a ficha de inscrição.
Financiamento para roçadeiras/derriçadeiras
A Cocatrel já está concedendo aos cooperados que estiverem com os débitos em dia com a
cooperativa, financiamento especial para aquisição de roçadeiras/derriçadeiras costais. A novidade para este ano é que o financiamento incluirá também a compra de sopradores e determinadores
de umidade. Segundo o gerente comercial da Cocatrel, Manoel Rabelo Piedade, o prazo será de
dois anos e nas mesmas condições do ano passado.
Errata
Na edição anterior do Informativo Cocatrel, na matéria “Nepomuceno inaugura novo
posto de coleta de embalagens de agrotóxico”, informamos erroneamente o nome do atual prefeito
da cidade. O nome correto é Marcos Memento.
Venha conhecer as vantagens de se
associar a uma cooperativa de crédito
Home Page: www.cocatrel.com.br
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Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.
Trës Pontas: Rua Bento de Brito, 88 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225
Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360
Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435
MAIO/2010
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INFORMATIVO COCATREL
Projeto da Cocatrel incentiva
análise de água potável para
produtores do programa 4C
A água é fundamental para todas as
atividades dentro de uma casa e de uma
plantação. É importante que ela seja sem gosto,
sem cheiro e transparente e também que não
tenha contaminantes como coliformes fecais ou
Escherichia coli. Estas bactérias geralmente
indicam algum tipo de contaminação que pode
levar a doenças de pele, diarréias, mal-estar,
vômitos, infecções intestinais ou outros quadros
graves. Quando a água está contaminada também
há grande risco de verminoses intestinais.
Consciente da importância da água para
o ser humano, a Cocatrel realizará uma série de
palestras para todos os produtores de café do
programa 4C, para instruí-los sobre a forma de
conservar suas nascentes, a forma correta de se
retirar uma amostra na sua fonte de origem, além
de dicas de economia e conservação da água
potável. Estes produtores serão também
incentivados a fazer as análises microbiológicas
da água que abastece as suas propriedades.
“Pretendemos manter uma tenda durante as
palestras distribuindo kits para que o produtor
colete amostra de água de sua propriedade e nos
devolva para ser encaminhada para análise”,
explica Eduardo Garcia, um dos responsáveis
pela coordenação do projeto.
De acordo com a programação, as palestras serão
realizadas nas seguintes datas:
De 16 a 24 de junho, em Três Pontas.
De 25 a 30 de junho, em Carmo da Cachoeira.
De 01 a 06 de julho, em Coqueiral.
De 07 a 12 de julho, em Santana da Vargem
De 13 a 16 de julho, em Nepomuceno.
Cuidados com o café
Os doze passos da qualidade
1- Faça a revisão e manutenção de toda a
infra-estrutura e equipamentos.
2- Comece a colheita com porcentagem
baixa de frutos verdes (menor que 15%).
3- Separe o café de derriça no pano do café
de varrição e transporte-o no mesmo dia.
4- Lave e separe o café imediatamente e,
em seguida, inicie o processo de
secagem.
5- Exceto o café verde, evite secar em
camadas e leiras altas no início da
secagem.
6- Rode o café no mínimo dez vezes por
dia.
7- No secador, não ultrapasse 45 graus
(côco) ou 40 graus (pergaminho),
medido na massa do café.
8- Não remonte lotes de café no secador
durante a secagem.
9- Não descarregue o café quente do
secador.
10- A umidade ideal de armazenamento é de
11,0 a 11,5%.
11- Na tulha, armazene somente café. Não
misture com qualquer outro produto.
12- Após a secagem, somente misture os
lotes depois de conhecidas suas
qualidades.
a
n
s
o
Visite-n 2010
é
f
a
c
o
exp
automotriz
A Electron Auto é a única do mercado que pode operar com
inclinação de até 30 por cento, mantendo seu nivelamento. A
regulagem do eixo permite colheita de café novo e velho sem efetuar
a troca das varetas, alterando apenas uma única regulagem.
mini colhedora
tracionada
Traz as seguintes melhorias que facilitam o trabalho e o baixo custo de
reposição: cabeçalho mais curto e bomba giratória para melhorar
manobras; pneus encaixados no chassis para ficar mais estreita e permitir
transporte em prancha; descarga lateral versátil; eixo das varetas com
regulagem de abertura; sistema de correntes padronizados; menos peso
diminuindo compactação e facilitando manobras
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4
INFORMATIVO COCATREL
Emater-MG lança 7º Concurso Estadual
de Qualidade durante a Expocafé
O 7º Concurso de Qualidade Cafés de
Minas será lançado oficialmente durante a 13ª
Expocafé, que acontece de 16 a 18 de junho, em
Três Pontas, Sul de Minas. Entre as novidades
da edição deste ano está o georreferenciamento
de todas as amostras inscritas. Isto vai proporcionar às propriedades participantes um diferencial a mais no mercado internacional, cada vez
mais exigente quanto à rastreabilidade e certificação de origem dos produtos.
Outra mudança que beneficiará os produtores é no tamanho dos lotes apresentados
para o leilão dos finalistas, que passa de 30 sacas
para somente 10 sacas neste ano. "É uma estratégia para valorizar ainda mais os melhores cafés
e para permitir a participação de agricultores familiares", afirma o coordenador do Concurso de
Qualidade dos Cafés de Minas, Marcos Fabri
Junior, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).
Fabri explica que a redução no tamanho
do lote significará investimento menor para os
compradores, que poderão se dispor a oferecer
preços mais altos por um produto diferenciado.
"Geralmente os cafés adquiridos em leilões serão
oferecidos ao mercado para reforçar o marketing
das indústrias e cafeterias junto a um público
específico, ou nicho de mercado, e por isso não é
vantajoso ter grandes quantidades."
As amostras serão recebidas até o dia 8
de setembro em todos os escritórios da EmaterMG. Os produtores poderão concorrer em duas
categorias: café natural e cereja descascado. Serão premiadas as três melhores amostras de cada
categoria. Serão avaliados o aspecto físico dos
grãos (como grau de umidade e uniformidade),
além das características sensoriais da bebida preparada, como sabor, aroma, corpo e grau de acidez. Mais informações sobre como participar
podem ser obtidas pelo telefone (35) 3821-0020
ou pelo e-mail [email protected] .
No 6º Concurso de Qualidade Cafés de
Minas, realizado em 2009, foram recebidas 960
inscrições, de todas as regiões produtoras. O
concurso estadual é realizado pela Emater-MG e
pela Universidade Federal de Lavras. A iniciativa
tem como parceiros o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); o Centro de
Excelência de Café de Machado; o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sul de
Minas - Campus Machado; o Polo de Excelência
de Café de Lavras e o Centro de Excelência do
Café de Viçosa, além de várias outras instituições da iniciativa pública e privada.
Associação 4C apresenta
crescimento contínuo
A Associação 4C, a organização global
que trabalha para um mundo cafeeiro melhor,
apresentou seu relatório anual incluindo as principais realizações e o crescimento da associação,
durante a 7ª reunião do Conselho, em Hamburgo.
No final de 2009, segundo ano operacional da Associação 4C, o quadro de afiliação chegou a 129 membros, o que representa um aumento de 30 por cento em relação ao ano anterior. O
crescimento foi significante, especialmente entre
produtores, negociantes e torrefadores de café.
Até o final de 2009, 60 entidades produtoras de café (Unidades 4C), abrangendo mais de
280.000 cafeicultores e trabalhadores em 17 países, tinham sido verificadas de maneira independente, em relação à conformidade com o Código de Conduta da 4C. O Código abrange os
princípios econômicos, ambientais para a produção e beneficiamento sustentável do café verde. No sistema 4C, os cafeicultores trabalham
para aumentar continuamente seus níveis de sustentabilidade, orientados pelos princípios sociais, ambientais e econômicos do Código de Conduta.
Em maio de 2010, as Unidades 4C verificadas alcançaram um potencial de produção de
12 milhões de sacas de café que cumpre os parâmetros da 4C, o que atualmente representa dez
por cento da oferta global de café. As compras de
café que cumprem os parâmetros da 4C por compradores finais também aumentaram acima de
150 por cento em 2009, atingindo quase meio
milhão de sacas de café verde em 2009. A projeção para 2010, com base no crescimento do quadro de afiliação e no compromisso dos membros
da indústria, é de um aumento de 50 por cento
nas compras do café que cumpre os parâmetros
da 4C, chegando a 750.000 sacas até o final do
ano.
"Este crescimento constante demonstra que
o setor de café cada vez mais vê a Associação 4C
como uma oportunidade única de trabalhar em conjunto para disseminar o parâmetro de sustentabilidade no principal segmento de café, o mainstream.
Atualmente, são despendidos grandes esforços para
traduzir o crescimento da afiliação da indústria em
aumento de compras de cafés que cumprem os parâmetros da 4C, trazendo mais benefícios para os
cafeicultores e trabalhadores que se empenham diligentemente para produzir seus cafés de maneira
sustentável cumprindo o Código de Conduta da
4C", declarou Dr. Diego Pizano Salazar, Presidente
da Associação 4C.
Otimizando os serviços de apoio a cafeicultores - A Associação 4C está aumentando e otimizando os serviços de apoio aos cafeicultores para
atender às suas necessidades. O apoio é fornecido
por diferentes canais, principalmente treinamentos
e capacitação organizados pelo Departamento de
Serviços de Apoio da 4C, e ferramentas, workshops
e outras atividades contribuídos pelos mesmos
membros da 4C.
Durante 2009, os membros da 4C participaram ativamente do treinamento de seus cafeicultores e trabalhadores nas questões relacionadas à
sustentabilidade. Vinte e quatro membros comunicaram a realização de 3.884 workshops ao todo,
resultando em 64.100 cafeicultores treinados. Os
treinamentos cobriram boas práticas agrícolas, proteção ambiental, segurança no trabalho e combate a
incêndios, além da utilização segura de agrotóxicos,
etc.
Os membros também desenvolveram várias ferramentas e diversos materiais de treinamento,
tais como manuais, cartazes, jogos e cursos on-line
adaptados às necessidades dos cafeicultores. Essas
ferramentas estão disponíveis a todos os membros
da 4C através da Biblioteca de Ferramentas da associação, que atualmente contém mais de 120 itens.
MAIO/2010
CMN aprova medidas
relacionadas aos planos de safra
A partir de abril do próximo ano, as
operações de crédito destinadas a custeio e
colheita de café com recursos do Funcafé
serão unificadas. A decisão foi tomada no
dia 28 de maio pelos componentes do Conselho Monetário Nacional (CMN). "A partir
de 2011, vamos acabar com os dois créditos
que têm café, o de custeio e o de colheita",
disse o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson
Bittencourt.
Indagado por jornalistas sobre o
motivo que teria levado à decisão de união,
o secretário respondeu com outra pergunta: "Por que dois?". Ele garantiu que o produtor não sairá perdendo com a concentração. "É para simplificar", resumiu, informando que esta é uma demanda do setor e argumentando que as despesas referentes à colheita também compõem o item custeio. Bittencourt disse que a data foi escolhida para
não atrapalhar o andamento das tomadas
de crédito deste ano.
Além disso, o CMN elevou de 80%
para 100% o valor de crédito correspondente ao produto ofertado em garantia nas operações de estocagem e de Financiamentos
para Aquisição de Café (FACs) do Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
"Se o produtor conseguirá atingir os 100%,
isso agora dependerá da relação com o banco", explicou Bittencourt. O CMN permitiu
também o acondicionamento do produto em
"big bags". O Conselho vedou, no entanto,
a concessão de Linha Especial de Crédito
(LEC) para produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
Nos FACs, o CMN exigirá agora que
os tomadores comprovem que, pelo produto adquirido com o crédito, foi pago valor
idêntico ou superior ao preço mínimo do
produto. Além disso, os tomadores deverão apresentar relação com a quantidade de
café adquirida de cada produtor ou de cada
cooperativa de produtores com identifica-
ção dos produtores vendedores. Quando a
aquisição for indireta, o tomador do FAC
deverá apresentar a relação dos agricultores que venderam o produto e comprovar o
pagamento do preço mínimo vigente. Será
preciso comprovar também que a quantidade adquirida com o crédito, por produtor,
não ultrapassa o teto de R$ 750 mil.
Segundo o secretário, a intenção é
fazer com que a regra, que já existe (de pagamento do preço mínimo), seja comprovada por meio de arquivo eletrônico repassado pelos bancos. "Não vamos entrar no
mérito do sigilo bancário, pois a relação da
indústria com o banco é privada", salientou.
Foram feitas também alterações em
relação aos financiamentos lastreados em
recursos do Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira (Funcafé). Uma delas é a determinação de um período específico para a liberação de recursos para a indústria. De acordo com Bittencourt, a medida busca evitar a
forte queda dos preços no momento da safra, quando há mais oferta de produto.
A partir de agora, a distribuição dos
recursos consignados no Orçamento Geral
da União para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) será feita por meio
do Conselho Monetário Nacional (CMN),
segundo definição feita hoje pelos componentes do próprio CMN. Até então, a distribuição era realizada por meio de portaria interministerial. Assim, caberá ao CMN definir valores para esta safra, assim como já
fazia a portaria interministerial que está em
vigor.
De acordo com o secretário, ao restringir o financiamento de estocagem para
indústria para o período de safra, aumenta a
demanda pelo produto. "É uma jogada para
contribuir com o preço mínimo ao produtor,
já que, no período da colheita, ela (a indústria) não pegava financiamento para fazer
estocagem."
Fonte: CaféPoint
Adeus a João Chaves
No dia 24 de maio, faleceu em Três Pontas o Sr. João Chaves de Figueiredo,
aos 97 anos. Ele foi um cafeicultor de grande expressão na região e um dos fundadores e presidente da Cocatrel. Publicamos abaixo, em sua homenagem, um texto de
autoria do seu sobrinho Eduardo Pio Chaves Corrêa de Figueiredo:
Tio João
Duas coisas são muito fortes na vida de um homem aqui na Terra: o trabalho e
a bondade. No primeiro aspecto, tio João fazia dessa uma brincadeira cotidiana. Sua
visão comercial e empresarial, fazia dele um homem que tinha muita facilidade em
multiplicar riquezas. Mas o que realmente chamou a atenção na vida do tio João, é que
ele foi também um multiplicador de bondade, serenidade, equilíbrio e simplicidade.
Quem realmente conheceu profundamente a "vida" do tio João, ficava admirado em ver
sua capacidade de justiça e honestidade em suas tomadas de decisões. Um homem
bom que veio ao mundo somente para fazer o bem. Realmente um homem de Deus.
MAIO/2010
INFORMATIVO COCATREL
Armazéns revalidam
Melhorias na sala de
certificação UTZ
prova de café
O auditor da
empresa IMO, representante da UTZ Certified,
Marcos Teixeira Mendes,
realizou uma auditoria
completa para comprovação do cumprimento
de todas as exigências
estipuladas para os processos de armazenagem,
rebenefício, transporte e
comercialização de cafés
especiais. O resultado foi
a revalidação da certificação UTZ por mais um
ano, para os armazéns da
Cocatrel em Três Pontas
e Carmo da Cachoeira. A
auditoria foi acompanhada pelos técnicos de
Segurança e Higiene do
Trabalho da Cocatrel,
Emilson Pinelli e Danilo
Rodrigues, pelo gerente
dos Armazéns, Stefan
Furgala e pelo gerente do
Depto. de Assistência
Técnica, Roberto Felicori (foto acima).
Marcos Teixeira Mendes, auditor da IMO, com os
técnicos em Segurança e Higiene do Trabalho
Algumas mudanças foram feitas na sala de
prova de café da Cocatrel
para facilitar e agilizar o
trabalho dos provadores.
Segundo o responsável
pelo setor de Classificação
de café, Pierre Ferreira de
Brito, foi implantado um
sistema de aquecimento
solar, em substituição às
antigas chaleiras de água
aquecidas à gás. A temperatura ideal para a prova, é
de 93 graus. Caso o
aquecimento solar não seja
suficiente para que a água
atinja esta temperatura,
uma caldeira é automaticamente ligada para esquentar esta água. Além
disso, a água antes carregada nas chaleiras pelos
provadores, agora chega
diretamente em torneiras
nas suas mesas e, as antigas
cuspideiras também foram
substituídas por cuspideiras de dentistas, o que
trouxe conforto, agilidade,
higiene e redução de
custos.
5
6
MAIO/2010
INFORMATIVO COCATREL
Artigo Técnico
A importância do Calcário para o cafeeiro
Altos teores de Alumínio trocável e níveis tóxicos de
Manganês: O uso de Cloreto de Potássio aumenta 2 componentes
da acidez – Alumínio e Manganês. O Alumínio trocável ocupa a
CTC do Solo (Cálcio + Magnésio + Potássio + Alumínio). Ela é
ocupada pelo Alumínio trocável que vai oferecer limitações ao
crescimento da planta. Em plantas jovens os efeitos nocivos do
Alumínio e Manganês podem reduzir drasticamente o crescimento
e inibir a absorção de Cálcio e Fósforo. Esta perda pode ser
sensívelmente reduzida com a calagem adequada. O Calcário
neutraliza o Alumínio trocável e insolubiliza o Manganês tóxico.
Acidez elevada (baixo PH do solo): A causa da
acidificação é a lixiviação de bases ao longo do ano (Cálcio,
Magnésio, Potássio em menor grau), que são substituídos por Ions
H+ e Al+³). Uso de adubos como Sulfato de Amônia, Nitrato de
Amônia, geram H+ ao ser nitrificado.
O Calcário abaixa a acidez do solo, eleva o PH
promovendo melhor absorção dos adubos, isto porque os nutrientes
são assimilados com maior eficiência (anexo 1).
Então pode se dizer que o Calcário promove um
equilíbrio adequado com adubações potássicas, evitando o efeito de
antagonismo e melhora a atividade microbiana do solo (acelerando
a decomposição da matéria orgânica, com isso liberando os
nutrientes mais rápido, tendo uma maior rentabilidade).
É importante salientar que o Calcário não deve ser
jogado de qualquer maneira, deve-se fazer análise de solo correta,
para saber o tipo de Calcário e a quantidade a serem aplicados
corretamente, para manter a relação Cálcio/Magnésio adequada.
Caso seja aplicado em quantidade inferior do adequado não vai ter o
efeito desejado, e se aplicado em excesso é pior, pois provocará um
desequilíbrio dos outros elementos, ocorrendo uma carência grave
de Manganês e Ferro, além de Zinco, Boro e Cobre.
“A adubação começa com análise de solo, continua com
a correção da acidez e termina com a aplicação do adubo”.
(MALAVOLTA, 1993).
Engº Agrônomo
Luiz Cláudio Miranda Nogueira
Depto. de Assistência Técnica da Cocatrel
Efeitos do ph do solo na
disponibilidade dos nutrientes
DISPONIBILIDADE CRESCENTE
A falta de Calcário nas lavouras de café influencia
negativamente no seu crescimento, consequentemente na sua
produtividade, podendo-se destacar estas influências como: a falta
de Cálcio e Magnésio no solo provoca acidez elevada do solo; altos
teores de Alumínio trocáveis e níveis tóxicos de Manganês. Além
disso causa desequilíbrio nos nutrientes e perdas consideráveis no
aproveitamento dos adubos a base de Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
A falta de Cálcio e Magnésio no solo: Cálcio e Magnésio
representam o 3.º e 4º macronutrientes mais exigidos
quantitativamente pelo cafeeiro, representando respectivamente
12% e 16% do total de macronutrientes absorvidos e retidos pela
planta. Com a falta do Cálcio e do Magnésio a produção é altamente
afetada.
A deficiência de Magnésio é mais acentuada devido à
falta no solo, por participar no metabolismo energético da planta, e
por participar na formação da clorofila para se formar a folha. Hoje
em dia o Magnésio vem sendo muito extraído do solo devido à
utilização de produtos via solo para controle de pragas e doenças,
que dão mais vigor a planta, com isso maior crescimento e
consequentemente maior enfolhamento, necessitando de mais
Magnésio na sua formação. Pode haver carência de Magnésio
também por um antagonismo com o Potássio com adubações
desequilibradas. Também o Magnésio tem relação com o transporte
de Fósforo e Carboidrato nas plantas (a presença do Magnésio
aumenta a absorção do Fósforo).
A deficiência de Cálcio influencia na estrutura da planta
(ramagem e retenção de folha) e no sistema radicular, podendo
causar morte da gema terminal (ponteiro), muitas vezes associado a
deficiência de Boro. A disponibilidade de Cálcio no solo pode ser
influenciada pela textura do solo, quantidade de matéria orgânica,
lixiviação, remoção da planta e pelo antagonismo do Potássio,
podendo causar carência de Cálcio em menor grau do que o
Magnésio. O Cálcio é pouco móvel na planta, necessitando de
suplemento constante via solo, afim de ser atendida a deficiência da
planta.
Tanto a deficiência de Cálcio quanto a de Magnésio levam
o cafeeiro a ter menor resistência à seca, causando desfolha intensa e
seca de ramos, isto mais acentuado para o Cálcio.
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Meio Ambiente
Fixação biológica de nitrogênio reduz
emissão de gases do efeito estufa
incremento do uso de inoculantes nas culturas do
feijão, milho, trigo, arroz e cana de açúcar se
constituiria em um ganho ambiental expressivo.
Outra forma de redução dos danos
ambientais está na produção do insumo, pois
para produzir os fertilizantes nitrogenados usase uma grande quantidade de energia, em
especial gás natural e petróleo, o que contribui
fortemente para a emissão de gás carbônico. Já o
nitrogênio biológico é feito a partir de bactérias
cultivadas com um gasto de energia muito
menor que o usado para produzir fertilizantes
químicos.
A recuperação de áreas degradadas,
isto é, de áreas que foram exploradas de forma
predatória, exaurindo os nutrientes do solo e
alterando suas características físico químicas,
também é possível com a utilização do
inoculante. O nitrogênio biológico assume um
papel preponderante, pois seria extremamente
caro para o agricultor utilizar fertilizante
nitrogenado para repor este nutriente ao solo.
Estima-se que no Brasil existam cerca de 100
milhões de hectare de áreas degradadas que
poderiam ser incorporadas ao sistema produtivo
agrícola, pecuário ou florestal mediante um
trabalho de recuperação de suas características
produtivas. A fixação biológica constitui-se em
uma importante ferramenta neste processo, seja
como uma cultura de adubação verde, seja como
cultura consorciada, fornecendo nitrogênio para
o solo e para as outras plantas em consórcio.
A FBN colabora ainda com a redução
do desmatamento. Dos 23 milhões de hectares
de soja cultivados no Brasil, cerca de 50% não
usa inoculante anualmente. As pesquisas
demonstram que a inoculação anual aumenta a
produtividade em cerca de 8% e, maior
produtividade é um fator de redução da
pressão sobre novas áreas de cultivo, o que
contribui para um menor desmatamento.
PRÉ-MOLDADOS EM CONCRETO
GALPÕES
A Fixação Biológica de Nitrogênio
(FBN) é uma das ações do Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA). A iniciativa propõe uma série de
práticas agrícolas que podem diminuir os danos
causados no ambiente pelas atividades
agropecuárias, além de disponibilizar
financiamentos especiais, com juros
diferenciados, para os produtores rurais que
utilizarem técnicas sustentáveis e recuperarem
áreas degradadas. A Associação Nacional dos
Produtores Importadores de Inoculantes
(ANPII) participa ativamente do programa do
Governo Federal na divulgação e
conscientização dos agricultores para o uso do
inoculante não só nas culturas das leguminosas,
mas também, nas culturas de gramíneas, uma
vez que as pesquisas da Embrapa e de
universidades já mostraram que é viável a
fixação de nitrogênio nesta família de plantas.
O uso de mais nitrogênio biológico
contribui para a redução de carbono na
atmosfera de quatro formas separadas ou
concomitantes. Em cada 100 kg de fertilizante
nitrogenado aplicado no solo é liberado 1,96 kg
de óxido nitroso, um dos gases que formam o
efeito estufa. Essa quantidade equivale a 580 kg
de gás carbônico na atmosfera. Ao substituir
todo ou parte deste nitrogênio mineral pelo
nitrogênio biológico, se reduz a emissão de
óxido nitroso no ambiente a níveis
insignificantes. Neste caso particular, o
Ideais para tulhas, estábulos e armazéns
Entregamos o galpão montado
Luiz Antônio CREA 26472-D
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INFORMATIVO COCATREL
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Café e Saúde
Cafeína pode proteger contra o declínio
cognitivo e degeneração cerebral
Novas evidências, com base em
estudos feitos com animais, sugerem que a
cafeína protege contra o declínio cognitivo
decorrente da demência e do mal de
Alzheimer. Um suplemento especial do
Journal of Alzheimers Disease, denominado Therapeutic opportunities for caffeine
in Alzheimers Disease and other neurodegenerative diseases (Oportunidades terapêuticas da cafeína para Alzheimer e outras
doenças degenerativas), lança nova luz
sobre esse tópico e apresenta descobertaschave.
Os pesquisadores Alexandre de
Mendonça, do Instituto de Medicina
Molecular, da Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa, e Rodrigo A.
Cunha, do Centro de Neurociência e
Biologia Celular de Coimbra da Faculdade
de Medicina da Universidade de Coimbra,
reuniram um grupo de especialistas
internacionais para apresentar os efeitos da
cafeína sobre o cérebro.
Os resultados mostram múltiplas
perspectivas sobre tópicos que vão de alvos
moleculares da cafeína, adaptações e
modificações neurofisiológicas, a potenciais mecanismos por trás das ações
comportamentais e neuroprotetoras da
cafeína em distintas patologias do cérebro.
Estudos epidemiológicos primeiro reve-
laram uma associação inversa entre o
consumo crônico da cafeína e a incidência
do mal de Parkinson, de acordo com
Mendonça e Cunha. Isso foi comparado a
estudos de animais do mal de Parkinson
mostrando que cafeína evitou déficits
motores, bem como neurodegeneração.
"Posteriormente, estudos epidemiológicos mostraram que o consumo de
quantidades moderadas de cafeína reduzia
o declínio cognitivo relativo ao envelhecimento, bem como a incidência do
Alzheimer. Novamente, isso foi comparado
com estudos de animais mostrando que a
administração crônica de cafeína evitava
deterioração da memória e a neurodegeneração em animais, representando
modelos de envelhecimento e de
Alzheimer”.
Mendonça e Cunha também
observaram que o acompanhamento diário
de pacientes com Alzheimer ensinou que a
melhoria da qualidade de vida pode ser
outro aliado no combate a estas
enfermidades. "Uma das complicações
mais prevalentes do mal de Alzheimer é a
depressão, e as recentes observações de que
a cafeína possa normalizar o humor são de
interesse particular", diz Cunha.
Fonte: Café Point
Movimento “Eu adoro Pingado”
Hoje o mercado está vivendo o pleno florescimento das cafeterias, que trazem
consigo uma nova cultura de consumo do café e de suas bebidas derivadas, entre elas o
Machiatto, combinação do espresso com um pouco de leite vaporizado, versão italiana do
nosso Pingado. No entanto, o tradicional e bom Pingado mantém liderança absoluta e
folgada nos pedidos dos balcões das padarias, juntamente com o inseparável pão na chapa.
Manter a História viva é preservar a cultura, a memória e tudo de bom que ela
pode proporcionar.
Valorizar o Pingado como uma manifestação cultural genuinamente brasileira
através de um movimento aberto, de livre adesão e totalmente voluntário é a premissa do
EU ADORO PINGADO (www.adoropingado.net).
MANDAMENTOS DO BOM PINGADO
1) O café, base do Pingado, tem de ser honesto, de boa procedência e qualidade. (Um café
de boa qualidade é delicadamente adocicado.)
2) O preparo de café tem de ser correto, seja como cafezinho (no coador de pano ou papel)
ou espresso. (Regras de Bom Preparo, que falam da quantidade de pó e qualidade da
água, devem ser observadas.)
3) Café gostoso é o preparado na hora, de preferência. (Não deixe o café por muito tempo
em garrafa térmica ou sob aquecimento, pois isso leva à oxidação e, portanto, a uma
perda de sabores.)
4) Se o seu Pingado for feito com espresso, o café pode ser diluído como um “carioca”
antes da adição do leite. (Diluir o café, sim; diluir o leite, nunca.)
5) Use leite de boa procedência, sempre.
6) O leite pode ser integral, semi-desnatado ou desnatado. (Porém, o ideal é usar o
integral.)
7) Evite ferver ou aquecer continuamente o leite. (Para que o seu sabor não se perca, nem
suas qualidades nutritivas.)
8) O Pingado usa apenas um pouco de leite, o suficiente para criar uma cor de caramelo ao
se combinar com o café.(A Média é uma variação que leva mais leite, até o “meio a
meio”.)
9) Adoce a gosto. (Mas, deve ser lembrado que um bom café e um bom leite são levemente
adocicados por natureza.)
10) Sendo um autêntico Café da Manhã, recomenda-se como acompanhamento do
Pingado, um perfumado Pão na Chapa.
Colaboração: Ensei Neto
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INFORMATIVO COCATREL
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Vanessa e Kapeh, uma trajetória vitoriosa que
não vai parar por aqui
A trespontana Vanessa de Figueiredo Vilela Araújo, de 32 anos, capa da
revista Veja de 19 de maio, tornou-se assunto no Brasil inteiro. Empresária da Kapeh, empresa de cosméticos a base de café
que criou há cerca de três anos, viu a sua
vida transformar por ficar internacionalmente conhecida pela sua trajetória empresarial vitoriosa, que começou aqui pelos cafezais de Três Pontas, e foi parar na
sede da Organização das Nações Unidas,
em Genebra, na Suíça, como a única representante brasileira ao prêmio Empretec
Women in Business Award 2010.
Nesta entrevista, ela conta toda a
sua caminhada desde quando era uma menina que adorava cosméticos e sonhava
em ter a sua própria empresa neste ramo,
até o momento em que foi uma das finalistas de um prêmio internacional, e viu o
seu sonho concretizado.
des. O segmento de atuação dela é na área
de Educação, ela tem uma escola que foi
construída com as próprias mãos, com a
sua própria força física. São, portanto, realidades muito diferentes. Na final então,
eu vi que eles tiveram uma predileção para
os casos mais sofridos.
Já imaginava esse sucesso profissional e
pessoal na sua vida?
Eu não imaginava, embora eu sempre tenha sido apaixonada por cosméticos, e sempre quis ter a minha empresa
nessa área. Agora toda essa repercussão
para uma empresa ainda tão jovem, com
apenas 3 anos no mercado, isso não. Porém, com todo esse diferencial da Kapeh,
que usa produtos exclusivamente de café,
um produto tipicamente brasileiro, certificado, baseado na sustentabilidade, com
responsabilidade social e ambiental, respeito ao ser humano, e a qualidade dos
nossos produtos, tudo isso resultou neste sucesso.
Como tudo começou?
Eu nasci em Três Pontas, mas muito pequena me mudei daqui. Como desde
de menina eu já sonhava em trabalhar com
cosméticos, estudei e me formei em Farmácia e Bioquímica, em Cuiabá. Eu queria
fazer especializações em São Paulo na área
de Cosmetologia, então a Denise, minha
prima, me convidou para trabalhar com ela
na farmácia aqui em Três Pontas e, paralelo a isso, nos finais de semana eu pude
fazer todos estes cursos que eu tinha vontade. Neste meio tempo eu conheci o Juliano, nós nos casamos e eu me estabeleci
definitivamente por aqui, isso há seis anos,
quando eu comecei as pesquisas e o desenvolvimento da Kapeh.
E como surgiu a possibilidade de disputar o prêmio Empretec Women in Business Award 2010, conferido pela ONU?
Desde que comecei a desenvolver
a empresa, em 2004, fiz contato com o Sebrae. E eles acompanharam a Kapeh desde o início. Então, um representante da lá
decidiu que iria me indicar para representar o Sul de Minas. A partir dali, fui vencendo todas as etapas até chegar entre as
dez finalistas do mundo.
Como foi a sua viagem para a final do prêmio, na Suíça?
Foi uma experiência única, porque
em Genebra você encontra uma grande
miscigenação. Esta cidade congrega mais
de 200 instituições internacionais. Então,
é uma troca de experiências muito grande,
onde você convive com pessoas do mundo inteiro. A estrutura da ONU é uma coisa espetacular e, poder conhecer tudo
isso de perto foi muito interessante. Poder participar de conferências dentro da
ONU, conhecer cada uma de suas agências, como a Unesco e a Unicef, conviver
Como você, pessoalmente, se sentiu com
tudo isso?
Eu me senti uma vitoriosa. Porque
imagina, poder estar representando o seu
país, através da sua empresa e de tudo que
você sempre sonhou, e que batalhou por
isso, é um reconhecimento e uma confirmação de que eu estou trilhando no caminho certo. É um privilégio muito grande.
com as outras finalistas do prêmio, tendo
cada uma realidades tão diferentes, foi
muito importante.
E quais as atividades que a ONU preparou
para vocês em Genebra?
Havia uma série de atividades, mas
as principais foram a visita à sede da ONU
e o prêmio, que aconteceu em uma conferência onde são decididas as ações que
são tomadas em nível mundial, onde estávamos nós e os representantes de países
do mundo todo.
Você aproveitou a viagem para conhecer
outros lugares?
Aproveitei sim. A minha família estava lá comigo e pudemos fazer alguns passeios. Fomos a Veneza, Roma, Paris, além
de Genebra também.
O que este prêmio significou para a Kapeh? Você pode aproveitar a viagem para
fazer contatos?
Foi extremamente importante. Toda
essa repercussão vai dar um "boom" para
a Kapeh. Eu percebo que a procura pela
marca está cada dia maior, à medida em
que as pessoas vão tomando conhecimento. A cada matéria que sai, eu recebo uma
chuva de e-mails no site. Quanto aos contatos, no segundo dia em que estávamos
lá, nós fomos conhecer o ITC ( International Trade Center), relacionado à exportação e comércio exterior. Isso, para o meu
negócio, é algo que interessa muito. Então, eu pude fazer muitos bons contatos.
Durante a conferência na ONU, estavam
presentes pessoas muito influentes como
o presidente da APEX Brasil (Agência
Brasileira de Promoção de Exportação e
Investimentos) e embaixadores de diversos países, o que foi muito interessante.
Ainda falando sobre o prêmio, o que você
achou do resultado final?
Eu acho que a vencedora, da Uganda, tem uma história de vida muito bonita.
Na África, só o fato de uma mulher ser
empresária já é uma vitória, porque lá a
sociedade é extremamente machista. As
barreiras e as limitações são muito gran-
E o que mudou na sua vida?
A minha vida anda bem agitada. É
muito bom ver o seu trabalho e toda a sua
dedicação rendendo frutos. Eu também
tenho recebido muitos convites para ministrar palestras em seminários de empreendedorismo e em seminários voltados
para o café.
Quais são as suas expectativas daqui para
a frente?
São as melhores possíveis, e não
podemos parar. Continuamos inovando e
desenvolvendo novos produtos. No ano
passado lançamos produtos bem interessantes à base da flor do café, que foi outro projeto inédito da Kapeh. Ficamos durante um ano pesquisando e desenvolvendo, trouxemos perfumistas para a fazenda, coletamos as flores, o que não foi fácil, porque a florada só acontece praticamente uma vez ao ano, e lançamos a água
perfumada e o spray para ambientes "Flor
de Café". Também lançamos um produto
que é um "shower gel esfoliante", feitos
do conjunto de grãos torrados e moídos,
e da casquinha do café, que dá um efeito
de esfoliação na pele. A gente procura utilizar a totalidade do café, de forma a estar
sempre valorizando e agregando valor a
este produto.
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INFORMATIVO COCATREL
Para Refletir
Essa é uma homenagem
à turma de cabelos brancos
Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um
jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a
um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a
alguém da velha geração entender esta geração.
“Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo
quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que
todos em volta pudessem ouvi-lo.
“Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, celular,
televisão, aviões a jato, viagens espaciais,, nossas espaçonaves
tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos
e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de
processamento e..," - fez uma pausa para tomar outro gole de
cerveja.
O senhor se aproveitou do intervalo do gole para
interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas
quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventálas.
E você, dos dias de hoje, o que está fazendo para a
próxima geração?
Autor desconhecido
Colaboração: Berenice Pieve Brito
MAIO/2010
MAIO/2010
6ª RPM 24ºBPM
151ªCIA PM
Seguem algumas medidas
de segurança que a Polícia Militar
acredita ser útil para evitar roubo
de defensivos agrícolas em propriedades rurais:
Š Evitar, a todo custo, manter na
fazenda, grandes estoques de defensivos agrícolas;
Š Quando a área de cultivo for consideravelmente extensa, de tal forma que o produtor rural necessite
utilizar grande quantidade de defensivos agrícolas, recomenda-se
subdividir a área de cultivo, de forma que o produtor possa estar
buscando no revendedor apenas
os defensivos estritamente necessários a utilização nessas pequenas áreas (subdivididas), evitando-se estocar produtos na fazenda;
Š Adotar medidas para que pes-
INFORMATIVO COCATREL
Dicas de segurança
para a zona rural
soas estranhas nunca saibam da
compra, transporte ou armazenagem de defensivos agrícolas em
sua propriedade;
Š A armazenagem na fazenda, quando extremamente necessária, deverá ser feita em depósitos apropriados e que ofereçam um mínimo de
segurança, se possível com grades, sistemas de alarmes, etc;
Š Somente adquirir defensivos agrícolas, determinados por receituários agronômicos e em revendas
autorizadas;
Š O transporte para a fazenda deverá, se possível, ser realizado pela
própria revendedora que possui
uma estrutura mais segura para tal;
Š Caso o transporte tenha que ser
feito pelo próprio produtor rural,
recomenda-se a adoção de todas
as cautelas possíveis durante o
deslocamento, que deverá contar
com a utilização de veículos apropriados, se possível com escolta
e, em casos mais complexos, com
apoio de viatura da Polícia Militar;
Š Em deslocamentos com carga de
defensivos, recomenda-se manter
a atenção voltada para qualquer
veículo suspeito,que possa estar
seguindo-o, comunicando à PM
local qualquer anormalidade;
Š Sempre que estiver transportando defensivos agrícolas, é recomendável também manter familiares ou funcionários de confiança
informados sobre o início e término de seu deslocamento.
com churrasqueira, fogão a lenha, piscina e dispensa, capela estilo barroco para meditação, jardim elaborado, com paisagismo.Área total da propriedade,
89 ha sendo: 61 ha de pastos e matas., 03 ha de cana
de açúcar, ótima p/ alambique; 25 ha com 125.000
pés de café; 2.500 m² de terreiro p/ seca de café;
máquina secadora de café; máquina beneficiadora
de café; 2 tulhas para guardar implementos e adubos; garagem p/ 2 tratores; abatedouro de frangos,
capacidade p/ 150 cabeças/dia; galinheiro c/capacidade p/2.500 cabeças caipiras; curral p/30 cabeças de gado; pomar com diversas espécies; casa colono1: 3 quartos, sala, cozinha com fogão a lenha e
banheiro; casa colono2: 2 quartos, sala,cozinha
com fogão a lenha e banheiro; além da magnífica
vista, a propriedade é cercada por diversas nascentes, com águas de qualidade mineral. Tratar com João
Batista pelo fone (35) 9964-1099
- Loja de embalagens plásticas (Plastipel), na
Rua N. Sra. D’Ajuda 184, em Três Pontas. Tratar
com Léia, fone (35)9135-9935.
- Colheitadeira de café VN. Tratar 9971-7769.Rodas de carro de boi e cangas para fins
decorativos. Tratar (35) 3265-1862.
- 2 filhotes de Labrador. Tratar na Rua Mauricio
Veloso 91, Bairro Antônio de Brito ou (35) 88285991.
- Kombi ano 90. Tratar (35) 9971-7769.
- Sítio no Peão (perto do Cajuru), 5 alqueires com
cultura de café, casa, terreiro, tulha e secador.
Contato com Rosely (11) 5052-5850.
- 1 alambique 500 litros, 1 engenho nº. 3, 1 motor
de 10 CV, 2 caixas de 1.000 litros para guarapa, 1
caixa 1.000 litros com serpentina. Troca-se por
gado, café ou carro. Contato 35-3861-1453 / 84481075. Falar c/ Luciano Garcia.
- 7 alqueires de terra na região de Barbosas, município
de Três Pontas, boa topografia, área com eucalipto
plantado e bom de água. Tratar com Lucas ou Lázara,
3265-5654.
- Trator Yanmar 1030-D, 4X2, zero km. Preço
especial abaixo da tabela. Tratar 9971-6359 ou
9823-7576.
- 2 Kombis, anos 90 e 98; trator 235 reformado;
Uno 96 EP; 1 trincha; pulverizador Jacto; 1 Arbus
PH-400; adubadeira Fertinox. Tratar com Francisco,
8834-0194.
- Mourões de eucalipto. Tratar 9971-7045, ou ao
lado do laticínio da Cocatrel. Falar com Danilo.
- Soprador agrícola; aparador; roçadeira Kamak
lateral; roçadeira Yanmar central; Arbus 400 litros;
carreta para 2.500 Kg; carreta para 3.000Kg; carreta
para 4.000Kg; chegador de cisco; abanadeira VN;
tanque 2.000 litros; arruador borrachão. Tratar
9914-2183.
- Sítio denominado Charneca a 9 Km da cidade.
Tratar com Fernando, 9907-3679.
- Adubador Santa Isabel de 4 linhas novo;
ensiladeira Jumil usada. Tratar 3266-1138.
- Caminhonete Toyota Bandeirantes ano 94
segunda série, motor Toyota original, direção
hidráulica, freio à disco. Toda reformada inclusive
carroceria, câmbio e reduzida na garantia. Tratar com
Paulo,(35) 8861-2127.
- Sítio com plantação de café. Localização:
município de Santana da Vargem. Sítio do Pião ou
Capetinga, próximo ao Cajuru, cultura de café com
20 mil pés, casa, garagem, tulha, secador, água e luz
elétrica, terreiro de café cimentado, tudo cercado.
Contato Rosely (11) 6767-0463 ou (11) 5052-5850
à noite.
- Mourões tratados de eucalipto. Tratar (35) 88072658 com Danilo
- Telhas e madeiras (usadas) de um barracão; máquina
de moer café elétrica. Tratar 9907 3679 com Fernando.
- Sulcador marca Tatu, arado Santa Isabel 3 discos,
roçadeira Lavrale em bom estado de conservação. Tratar 3265-1862 ou 9914-1862.
- Mobília antiga de quarto de casal. Tratar 9952-1516.
- Sítio de 3 alqueires, ideal para cultivo de café ou
outras culturas, solo alta fertilidade, topografia mecanizada, altitude 920 metros, água de mina, localização 10 Km do município de Três Pontas ou de
Santana da Vargem. Contato: Roberto (35) 98026321.
- Propriedade rural no município de Nepomuceno,
a 12 Km da cidade, localizada às margens do Rio
Cervo, tendo água em abundância. A propriedade
possui uma área total de 187 hectares, sendo cerca
de 50 mil pés de café em produção, áreas de pastagem e plantação de grãos, e mata nativa. Como benfeitorias possui: barracão, terreiro de café de lama
asfáltica, secador de café, curral, paiol e 5 casas de
colonos. Tratar com Pedro (35) 3861-1515.
- Mourões de eucalipto e lenha de café. Tratar com
Carlos, 9137-4384.
- Carneiro abatido e reprodutores ½ sangue Dopper. Tratar com Miller Miranda (35) 9938-2500
- Burros e mulas não domados. Tratar com Miller
Miranda (35) 9938-2500
- Sítio com 3 hectares de lavoura localizado na Estalagem e outro sítio com 2,42 hectares na região de
Coqueiral e uma Chácara de 2.000 m² com 1 casa.
Tratar (35) 9942-3626 com Toninho.
- Mudas de cedro australiano. Viveiro na Rua Alvim
Anastácio 100, em Cana Verde. Tratar 9925-8447.
- Esterco de gado e varas de eucalipto para andaimes e escoras para laje. Tratar fone (35) 3865-1118,
com José Afonso, de Cana Verde.
- Mourões de eucalipto. Tratar 3265-5260.
- Guzerá P.O. Venda permanente de matrizes e
reprodutores. Mais carne, mais leite, mais peso, mais
rusticidade. Fazenda Esperanza, em Varginha, e
Fazenda Verdes Mares, em Guapé. Contatos pelos
fones (35) 9988-2646 e 9988-2063.
- Húmus de minhoca, peneirado e ensacado. Tratar
com Vicente, 9932-5208.
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13
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- Sítio a 3 Km do Córrego do Ouro, 5 alqueires,
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energia elétrica 15 KWA. Tel 9927 4275 com
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por trator cafeeiro ou carro e motocicleta; valor
12.000,00. Tratar com Gilmar (35) 9910 2115
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com a fábrica, fone (35) 9979-3891.
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pelo fone (35) 9832 4211.
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serviços: Arado, grade de arrasto, plantadeira de 4
linhas (Plantio direto), adubador, sulcador,
subsolador, plataforma, ensiladeira, bomba (foliar e
herbicida), roçadeira. Tratar pelos fones 8807-0781
ou 9971-5595.
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gradagem, subsolagem, etc; com Fernando Silva Filho ou Eduardo. Rua Américo Miari , 392 em Três
Pontas ou 35 3265 1092 ou 9989 5002 ou 9971
5977.
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- Trator Valmet para vários tipos de serviços. Tratar
com José Carlos, fone 9971-8205.
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aplicação de herbicida, roçadeira (1,5 m de corte),
grade cafeeira, plantio de cereais, esparrama de palha
e calcário. Tratar com Zezinho Vinhas. Fone: 99498531.
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Paulinho - fone: 3265-5053 ou 9953-4870.
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Castro, pelo fone: 9988-7530.
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INFORMATIVO COCATREL
MAIO/2010
Gente da Terra
Marden da Veiga e Sousa
Contribuição da pesquisa
O nome do professor e pesquisador
Fábio Moreira da Silva, já está incorporado na
história do desenvolvimento dos processos de
mecanização da lavoura cafeeira no Sul de Minas.
Sua participação à frente de uma série de
pesquisas nessa área, ao longo dos últimos 15
anos, possibilitou um significativo avanço
tecnológico aplicado principalmente à mecanização da colheita. Ele foi também um dos
idealizadores da Expocafé, cuja primeira edição
ocorreu em 1998, quando publicou o primeiro
Boletim Técnico sobre o tema no Brasil, com
título: Mecanização da Lavoura Cafeeira –
Colheita. Desde então são mais de cem trabalhos
publicados, entre livros, capítulo de livros e
artigos em congressos, revistas científicas e
técnicas.
O Prof. Fábio é natural de Campinas,
nascido em 1958 mas tem raízes na cidade de
Alterosa, onde seus pais já aposentados nasceram
e residem, seus avós eram produtores rurais. Os
pais se casaram e decidiram se mudar para
Campinas por causa da construção da represa de
Furnas, que alagou boa parte das terras da família.
O pai era comerciante e sua mãe professora. A
ligação com a terra sempre foi intensa e, desde
jovem, ele já tinha clareza da profissão que
gostaria de seguir. Assim, aos 16 anos, entrou para
a Escola Agrotécnica de Muzambinho, onde se
formou Técnico Agrícola aos 19 anos. Em
seguida, decidiu cursar Engenharia Agrícola, na
Universidade Federal de Lavras, formando-se em
1985.
“Nessa época, conheci o Prof. Tomás
de Aquino Ferreira, que ministrava a disciplina
Tratores Motores, pessoa que passei a admirar e a
quem sou muito grato. Ele foi meu orientador de
iniciação científica e me indicou para o meu
primeiro trabalho, para cuidar da Fazenda
Experimental da Faculdade de Agronomia de
Paraguaçu Paulista. Por sugestão dos alunos,
acabei assumindo a disciplina de Mecanização
Agrícola. Ali iniciava-se a minha vida acadêmica
como docente. Em 1987 iniciei meu mestrado em
Engenharia Agrícola na Unicamp e, no mesmo
ano, passei no concurso para lecionar Mecânica
Aplicada, na UNESP de Jaboticabal”, lembra ele.
Fábio casou-se em 1988 com Miriam,
tendo como padrinho o Prof. Tomás. O casal tem
dois filhos: Felipe e Lucas, hoje com vinte e
quinze anos respectivamente. Em 1996, a UFLA
abriu concurso para docente na área de
Mecanização Agrícola, com propósito também
de criar o mestrado em Mecanização e Máquinas
Agrícolas. O Prof. Fábio foi chamado a participar
do concurso e aprovado, desde então, permanece
na instituição, responsável pelas disciplinas de
Tratores Motores, na graduação, Biocombustíveis e Mecanização da Lavoura Cafeeira, na
pós-graduação. Foi Pró-Reitor Adjunto de
Extensão e Cultura e atualmente é coordenador
do Programa de Pós-graduação em Engenharia
Agrícola. Em 1990 iniciou seu Doutorado em
Engenharia Mecânica, na USP de São Carlos.
Como resultado de sua tese foi desenvolvida a
válvula para alimentar motores diesel com
biogás. O projeto foi patenteado e recebeu o
prêmio de Mecanização Agrícola, da Sociedade
Brasileira de Engenharia Agrícola em 1995.
O Prof. Fábio explica que os primeiros
trabalhos relacionados à mecanização da lavoura
cafeeira, em especial das operações de colheita,
tiveram início em 1996, através do programa
Bioex-Café, financiado pelo CNPq. Em 1997,
com o surgimento do programa de pesquisas do
Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café foram levantadas as demandas
prioritárias de pesquisas, sendo destacada a
colheita como gargalo principal do processo
produtivo. Nesse mesmo ano, com base em
resultados aplicados de pesquisas, foi realizado
um Dia de Campo na Fazenda Beleza, em
Santana da Vargem, possibilitando a transferência de tecnologia aos produtores.
Foi um evento marcante, que inspiraria
a criação da Expocafé, como conta o Prof. Fábio:
“O Éric Miranda, que era meu aluno, ao conhecer
nosso projeto de pesquisa que avaliava o
desempenho das máquinas envolvidas na
operação de colheita de café, que na época eram
os arruadores/sopradores de café e as derriçadeiras pneumáticas, colocou a propriedade de sua
família à disposição para os ensaios de pesquisa.
Conheci, então, seu pai, Gilson Ximenes. Ele nos
convidou para formarmos uma comissão e ir à
Itália visitar empresas que fabricavam derriçadoras pneumáticas para colheita de azeitonas. A
idéia era verificar se funcionariam bem para a
colheita de café. Fomos eu, o Vital Nogueira, da
VN Máquinas, e o Henrique Pinto Paiva, da
Cooperativa de Varginha. Ao voltarmos,
recomendamos a empresa Agromática, e o
resultado foi a importação de 80 máquinas.
Passamos a avaliar o desempenho e viabilizar a
aplicação na cafeicultura. Isso já representou um
primeiro diferencial na mecanização da região.
Então, no Dia de Campo em Santana da Vargem,
na fazenda do Sr. José Alfredo Reis, o Juquinha
do Bié, apresentamos essas máquinas,
derriçadoras pneumáticas, arruadores/sopradores, abanadoras de café e uma colhedora
automotriz. O evento foi conduzido por mim e
pelo Eric. Foi quando conheci o pessoal da
Cocatrel e o gerente do Departamento Técnico
da cooperativa, Roberto Felicori, que passou a
ser parceiro e me ajudou muito no desenvolvimento de novas pesquisas. O evento foi um
sucesso. Levamos um carro de som e íamos
explicando o funcionamento das máquinas em
demonstração na lavoura. O Vital vendeu, nesse
dia, 34 abanadores, e nem tinha tanta máquina
para pronta entrega. A partir daí estreitamos
nosso relacionamento com a Cocatrel. Em 1998
tínhamos a intenção de repetir o Dia de Campo,
mas com uma duração maior. Nos reunimos com
as diretorias da Cocatrel e da Unicoop e aí surgiu
a idéia de um evento mais amplo. Nascia ali a
Expocafé, nome sugerido pelo Prof. Nilson
Salvador e aceito por todos. A primeira Expocafé
foi realizada na Fazenda São Sebastião, do
cafeicultor Deca Miranda. A prefeitura de Três
Pontas nos apoiou e o evento representou um
marco para a cafeicultura da região, superando
todas as nossas expectativas. Houve grande
participação de expositores e, para dar maior
conteúdo técnico à feira, elaborei o 1º Boletim
Técnico ”Mecanização da Lavoura Cafeeira _
Colheita”, que foi lançado na primeira Expocafé.
A partir daí foram intensas as pesquisas com coautoria desses parceiros, que trouxeram grandes
melhorias nos processos produtivos para a
cafeicultura da região”.
A Expocafé, agora em sua 13ª edição,
representou um grande impulso ao desenvolvimento da tecnologia aplicada à cafeicultura, pois
possibilitou a integração entre os pesquisadores,
fabricantes e produtores. Como exemplo, ele
afirma que hoje, no entorno de Três Pontas, já
existem aproximadamente 450 colhedoras
automotrizes em operação e um número
incontável de derriçadoras portáteis, dentre outras
máquinas.
Segundo o Prof. Fábio, seus estudos e
pesquisas agora se concentram em novos
sistemas de derriça de café para colhedoras
automotrizes. Ele afirma que já obteve resultados
promissores, especialmente para lavouras novas,
com adaptações feitas para operar em
espaçamentos mais estreitos, em velocidade mais
elevada e ajuste para colheita seletiva. “As
primeiras máquinas colhiam 800 metros por hora.
Com os trabalhos de pesquisa a velocidade foi
dobrada para 1.600 metros por hora, fazendo a
colheita seletiva do cereja. Agora, com nossas
novas pesquisas que trarão mudanças no projeto
das máquinas, poderemos atingir uma velocidade
de 3.000 metros por hora”.
Ele esclarece que a mecanização da
colheita não representou desemprego para os
trabalhadores rurais da região. Apenas permitiu
que cessasse o grande fluxo de trabalhadores que
vinham de outras regiões, como norte de Minas
Bahia e Paraná, na época de colheita. Hoje, a mão
de obra é insuficiente e representa alta parcela do
custo de produção. Houve ainda uma mudança no
perfil do trabalhador, que recebeu treinamento e
passou a se responsabilizar por serviços mais
complexos como operação e manutenção de
máquinas e equipamentos. Já se tornou comum a
formação de grupos de trabalhadores rurais que
adquirem derriçadoras portáteis e trabalham
como prestadores de serviço para os produtores
de café.
Reconhecido como um pesquisador
dos mais respeitados sobre o assunto, o Prof.
Fábio Moreira da Silva é constantemente
requisitado para palestras, nos mais diversos e
importantes eventos do País. Nesse momento, o
tema em foco é “colheita seletiva”, que ele
considera estratégica para esta nova etapa do
processo produtivo do café, afirmando que
temos tecnologia no Brasil para fazer
mecanicamente e a custos competitivos a
colheita que a Colômbia faz no dedo.
Ao falar de sua trajetória profissional
bem sucedida, ele faz questão de demonstrar sua
fé: “como cristão de origem evangélica, acredito
que minha missão como professor e
pesquisador, não é por acaso, mas sim planos de
Deus”.
Dia de Campo realizado na Cocatrel em
1998 mostrava as novidades da
mecanização da cafeicultura.
Desde 1996, o Prof. Fábio integra a
equipe do Depto. de Engenharia da Ufla,
na área de Mecanização Agrícola.
Na comemoração dos 60 anos da Jacto,
com o fundador da empresa Shunji
Nishimura (ao centro).
Nova pesquisa testa sistema que deverá
aumentar a eficiência das colhedoras
automotrizes.
O trabalho desenvolvido pelo Prof. Fábio Moreira da Silva,
como professor e pesquisador, tem grande importância no desenvolvimento
de tecnologias para aplicação na cafeicultura.
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Expocafé 2010