Ciências Morfofuncionais III
Fármacos analgésicos
Professores: Felipe, Jean-Pierre e Nestor
FÁRMACOS ANALGÉSICOS
Analgésico é um termo coletivo para designar qualquer membro do
diversificado grupo de drogas usadas para aliviar a dor.
Podem ser classificadas em:
• Analgésicos
não-narcóticos:
antiinflamatórios não-esteroidais (AINE’s) –
dipirona,
paracetamol
e
ácido
acetilsalicílico - PERIFÉRICO
• Analgésicos narcóticos: opióides –
morfina, fentanil, tramadol, codeína CENTRAL
Outras classes de drogas, que normalmente não são consideradas
analgésicos, são usadas para tratar sindromes de dor. Estas incluem
antidepressivos tricíclicos, miorrelaxantes e anticonvulsivantes.
ESCALA ANALGÉSICA - OMS
Opióides Fortes ± AINES
+ Adjuvantes
se dor persiste
AINES ± Opióides Fracos
(M. ação ≠) + Adjuvantes
se dor persiste
Adjuvantes:
Antidepressivos
Anticonvulsivantes
Miorrelaxantes
AINES
+ Adjuvantes
Adaptado de: Ventafridda et. al., 1987
AINE’S
Representantes principais:
• Dipirona, paracetamol, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, piroxicam,
indometacina, cetoprofeno, ácido mefenâmico, nimesulida e diclofenaco
Ações Farmacológicas dos AINES:
• Analgésico
• Antiinflamatório
• Antitérmico
Mecanismo de Ação
• Inibição da síntese de prostaglandinas: central e periférica
Efeitos colaterais:
• Distúrbios gástricos;
• Distúrbios da coagulação;
• Prolongamento do parto;
OPIÓIDES
Alcalóides da papoula
(Papaver somininferum)
Naturais,
semi-sintéticos
ou
sintéticos, ligam-se a receptores
encefalinérgicos
no
sistema
nervoso:
Ações Farmacológicas:
• Analgesia
• Antitussígeno
• Antidiarréica
OPIÓIDES
Classificação farmacológica:
• Agonistas Puros (Morfina, meperidina, metadona,
heroína, codeína, fentanil e derivados)
• Agonistas Parciais e agonistas-antagonistas
mistos (Pentazocina, ciclazocina, buprenorfina)
• Antagonistas (Naloxona, naltrexona)
Classificação Clínica:
• Morfínicos Fracos (Codeína, propoxifeno)
• Morfínicos Potentes (Morfina)
R
E
A
Ç
Õ
E
S
Miose
Broncoconstrição
Cólica biliar
A
D
V
E
R
S
A
S
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
Síndrome de abstinência
•Irritabilidade, perda de peso
,febre,
midríase,
náuseas,
diarréia, insônia, convulsões,
entre outros;
• Máximo em 2 dias / desaparece
8 dias.
Ciências Morfofuncionais III
Temperatura Corporal,
Regulação Térmica e Febre
Professores: Felipe, Jean-Pierre e Nestor
TEMPERATURA CORPORAL
Controlada pelo equilíbrio entre a produção e a perda de calor
Centro Termorregulador do Hipotálamo – Termostato corporal
PRODUÇÃO e CONSERVADOR
DE CALOR
• Metabolismo celular hormônios
• Contrações musculares –
calafrios/tremores
• Vasoconstrição periférica
 Processos físicos de troca de calor:
•Condução para objetos e ar;
•Convecção (correntes aéreas);
•Irradiação (ondas de calor);
•Evaporação.
PERDA DE CALOR
• Vasodilatação periférica
• Sudorese
• Respiração
TEMPERATURA CORPORAL
Normal: 36,7 °C e 37 °C
Hipotermia, hipertermia e febre
Na hipertermia há aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem alteração do
termostato hipotalâmico, alteração esta que ocorre nos casos de febre.
FEBRE
Febre ou pirexia é a elevação da temperatura do corpo acima dos
valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as
temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C.
Principais Causas da Febre
Infecção – viral, bacteriana
Câncer - tumores
Reação alérgica
Distúrbios hormonais Emocional
Exercício excessivo
Doenças auto-imunes
Uso de certas drogas
Lesão do hipotálamo
FUNÇÃO DA FEBRE
• Potenciam a defesa do organismo contra agentes infecciosos e células
neoplásicas
ALTERAÇÕES METABÓLICAS e
SINTOMAS ASSOCIADOS À FEBRE
• Aumento da freqüência cardíaca e metabolismo;
• Perda insensível de água e hiperventilação;
• Convulsão, principalmente em crianças;
• Depleção eletrolítica; desnaturação proteíca
• Temperatura acima de 41,7 ºC – lesão cerebral
• Dor muscular, irritabilidade, mal-estar;
• Sonolência e anorexia;
• Desnutrição e anemia de doença crônica
MECANISMO DA FEBRE
Pirógenos endógenos
IL-1, IL-6, TNF, IFN
Centro
Termorregulador do
Hipotálamo - CTR
Elevação do limiar térmico
> 37°C
Termostato alterado
Produção e conservação
de calor
Desencadeamento de
respostas metabólicas
Aumento metabolismo
basal
Vasoconstrição Periférica
Tremores
MECANISMO DA FEBRE
Infecções, toxinas
Imunocomplexos
IL-1/ TNF
PGE2
Estimula a
produção
AMPc:
inibição de
neurônios
sensíveis ao
calor
IL-8/ MIP-1
Nervos
Simpáticos
(tremores)
Centro
Vasomotor
(vasoconstrição)
Hipotálamo
CTR
Diminuição da
perda de calor
FEBRE
Fármacos Antitérmicos
• Dipirona
• Paracetamol
• Ácido acetilsalicílico
Referências Bibliográficas
Rang, H. P. et al Rang & Dale - Farmacologia. 6.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
Guyton, Arthur C./Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
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