UPE – Caruaru – Sistemas de Informação Disciplina: Redes Neurais Prof.: Paulemir G. Campos Introdução a Redes Neurais (Parte 1) 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 1 Roteiro da Aula O que são Redes Neurais; História das Redes Neurais; Inspiração Biológica. Referências. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 2 O que são Redes Neurais 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 3 Definições Redes Neurais, ou melhor, Redes Neurais Artificiais (RNAs) são modelos de computação com propriedades particulares: 11/5/2015 Capacidade de se adaptar ou aprender; Generalizar; Agrupar ou organizar dados. RN - Prof. Paulemir Campos 4 Definições RNAs: estruturas distribuídas formadas por grande número de unidades de processamento conectadas entre si; Multi-disciplinaridade: 11/5/2015 Ciência da Computação, Matemática, Física, Engenharias, Psicologia, Biologia, Lingüística, Filosofia, etc. RN - Prof. Paulemir Campos 5 Definições Modelos inspirados no cérebro humano: Compostas por várias unidades de processamento (“neurônios” ou nodos) interligadas por um grande número de conexões (“sinapses” ou pesos). Eficientes onde métodos tradicionais têm se mostrado inadequados. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 6 Exemplo de RNA 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 7 Principais Características Aprendem através de exemplos; Adaptabilidade; Capacidade de generalização; Tolerância a falhas; Implementação rápida. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 8 História das Redes Neurais 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 9 Introdução Inter-relação entre Investigação do comportamento e estrutura do sistema nervoso através de experimentação e modelagem biológica; Desenvolvimento de modelos matemáticos e suas aplicações para a solução de vários problemas práticos. Simulação e implementação destes modelos. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 10 A Origem (384-322 a. C.) Aristóteles escreveu: “De todos os animais, o homem, proporcionalmente, tem o maior cérebro.” (1700) Descartes acreditava que mente e cérebro eram entidades separadas; (1911) Ramon e Cajal introduzem a idéia de neurônios como estruturas básicas do cérebro. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 11 A Década de 1940: O Começo (1943) McCulloch & Pitts: Provam, teoricamente, que qualquer função lógica pode ser implementada utilizando unidades de soma ponderada e threshold (limiar); (1949) Hebb desenvolve algoritmo para treinar RNA (aprendizado Hebbiano): 11/5/2015 Se dois neurônios estão simultaneamente ativos, a conexão entre eles deve ser reforçada. RN - Prof. Paulemir Campos 12 1950-1960: Anos de Euforia (1958) Von Neumann mostra interesse em modelagem do cérebro (RNA): “The Computer and the Brain”, Yale University Press (1959) Rosenblatt implementa primeira RNA, a rede Perceptron: 11/5/2015 Ajuste iterativo de pesos; Prova teorema da convergência. RN - Prof. Paulemir Campos 13 Década de 1970: Pouca Atividade (1969) Minsky & Papert analisam Perceptron e mostram suas limitações: 11/5/2015 Não poderiam aprender a resolver problemas simples como o OU-exclusivo; Causou grande repercussão. RN - Prof. Paulemir Campos 14 Década de 1970: Pouca Atividade (1971) Aleksander propõe Redes Booleanas; (1972) Kohonen e Anderson trabalham com RNA Associativas; (1975) Grossberg desenvolve a Teoria da Ressonância Adaptiva (redes ART). 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 15 Década de 1980: A Segunda Onda (1982) Hopfield mostra que Redes Neurais podem ser tratadas como sistemas dinâmicos; (1986) Hinton, Rumelhart e Williams, propõem algoritmo de aprendizagem para redes multi-camadas: Parallel Distribuited Processing Paul Werbos (1974) 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 16 Inspiração Biológica 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 17 Introdução O cérebro humano contém cerca de 1011 neurônios; Cada neurônio processa e se comunica com milhares de outros neurônios continuamente e em paralelo. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 18 Introdução O cérebro humano é responsável por: 11/5/2015 Emoção; Pensamento; Percepção; Cognição; Execução de funções sensoriomotoras e autônomas. RN - Prof. Paulemir Campos 19 Introdução Por sua vez, a rede de neurônios do cérebro é capaz de: 11/5/2015 Reconhecer padrões e relacioná-los; Usar e armazenar conhecimento por experiência; E, interpretar observações. RN - Prof. Paulemir Campos 20 Introdução Contudo, o funcionamento das redes biológicas ainda não foi totalmente desvendado pelo homem; Ou seja, não se sabe ao certo a forma como as funções cerebrais são realizadas. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 21 Introdução Por outro lado, a estrutura básica das redes de neurônios naturais é conhecida; As RNAs baseiam-se justamente nesta estrutura fisiológica. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 22 Neurônios Biológicos Célula fundamental do cérebro humano; Dividem-se em três seções: 11/5/2015 Corpo Celular; Dendritos; Axônio. RN - Prof. Paulemir Campos 23 Neurônios Biológicos Corpo Celular 11/5/2015 Mede apenas alguns milésimos de milímetros; Local onde a informação é processada e onde novos impulsos são gerados. RN - Prof. Paulemir Campos 24 Neurônios Biológicos Dendritos 11/5/2015 Possuem poucos milímetros de comprimento; Recebem as informações (ou impulsos nervosos) oriundas de outros neurônios e as conduz até o corpo celular. RN - Prof. Paulemir Campos 25 Neurônios Biológicos Axônio É mais longo que os dendritos e, em geral, tem calibre uniforme; Transmite os impulsos nervosos a outros neurônios. O ponto de contato entre a terminação axônica de um neurônio com o dendrito de outro é chamado de sinapse. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 26 Neurônios Biológicos Os neurônios se unem funcionalmente pelas sinapses, formando redes neurais. As sinapses: 11/5/2015 Funcionam como válvulas; Controlam a transmissão de impulsos, ou seja, o fluxo de informação entre os nodos da rede neural. RN - Prof. Paulemir Campos 27 Neurônio Biológico Estrutura Microscópica Fonte: Adaptado de http://gballone.sites.uol.com.br/atlas/neuron.htm 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 28 Neurônio Biológico Ligações Sinápticas Fonte: Adaptado de http://gballone.sites.uol.com.br/atlas/neuron.htm 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 29 Neurônios Artificiais Modelo MCP 11/5/2015 Proposto por McCulloch e Pitts (1943); É uma simplificação do neurônio biológico; Possui n terminais de entrada X1, X2, ..., Xn (representando os dendritos); Apenas um terminal de saída Y (representando o axônio); RN - Prof. Paulemir Campos 30 Neurônios Artificiais Modelo MCP (Continuação) 11/5/2015 E, os terminais de entrada do neurônio têm pesos acoplados W1, W2, ..., Wn emulando o comportamento das sinapses, cujos valores podem ser positivos ou negativo. RN - Prof. Paulemir Campos 31 Neurônios Artificiais Um nodo MCP tem sua saída ativa (Y=1) quando: n xw i i i 1 onde: n – número de entrada; Wi – peso associado à entrada Xi; θ – é o limiar (threshold) do neurônio; Σ XiWi – soma ponderada das entradas do neurônio. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 32 Neurônio Artificial Modelo de McCulloch e Pitts Fonte: BRAGA et. al., 2000, pág. 9 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 33 Referências Braga, A. P.; Ludermir, T. B. e Carvalho, A. C. P. L. F. Redes Neurais Artificiais: Teoria e Aplicações. Editora LTC, 2000. Notas de aulas da Profa. Teresa B. Ludermir e do Prof. Aluízio Araújo, ambos do CIn/UFPE. 11/5/2015 RN - Prof. Paulemir Campos 34