PROENGEM: Programa Interação das Engenharias com o Ensino Médio Formação continuada correlacionando disciplinas do ensino médio com aplicação prática nas engenharias Ministrantes Me. Dierone César Foltran Júnior Dr. Frederico Guilherme de Paula Ferreira Ielo Apoio Albino Szesz Júnior Renato Ongaratto Nunes Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio: Desdobramento Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida -Conceitos científicos na Biologia; Biologia Celular; Embriologia; Histologia; Reinos; Genética; Evolução; Anatomia e fisiologia; Ecologia. -Conceitos científicos na Biologia; Biologia Celular; Embriologia; Histologia; Reinos; Genética; Evolução; Anatomia e fisiologia; Ecologia. -Conceitos científicos na Biologia; Biologia Celular; Embriologia; Histologia; Taxonomia; Reinos; Genética; Evolução; Ecologia. Conteúdos Estruturantes do Tópicos relacionados a Engenharia de Ensino Médio: Computação Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida Banco de Dados Redes Neurais Inteligência Artificial Eletrônica Sistemas Operacionais Microcontroladores Robótica Histórico: ◦ Três mais importantes publicações iniciais. Redes Neurais simulando “máquinas” e modelo de neurônio artificial (MCP) ( McCulloch e Pitts (1943) ) Modelo básico da rede de auto-organização (Hebb (1949)) Modelo Perceptron de aprendizado supervisionado (Rosemblatt (1958) ) Metodologia de resolver problemas característicos da inteligência artificial. Capacidade de aprender por exemplos, grande motivação para o uso de redes neurais artificiais. Neurônio Artificial Modelo com n terminais de entrada x1, x2, . . . ,xn (dendritos), um terminal de saída y (axônio). Sinapses, pesos acoplados w1, w2, . . . ,wn, valores positivos ou negativos. Sinapses inibitórias ou excitatórias. Efeito da sinapse particular i no neurônio pós-sináptico é dado por: xi wi. Pesos determinam “em que grau” o neurônio deve considerar sinais de disparo que ocorrem naquela conexão. Se a soma dos impulsos ultrapassar o seu limiar de excitação (threshold), o neurônio dispara. Corpo do neurônio: mecanismo que faz a soma dos valores xi wi(soma ponderada). Neurônio dispara ou não (saída igual a 1 ou a 0). O nodo MCP terá então sua saída ativa quando: n: número de entradas do neurônio; wi: peso associado à entrada xi; : limiar (threshold) do neurônio. Funcionamento da RNA Capacidade de aprender através exemplos. Aprendizado conexionista, intensidade das conexões entre os neurônios. Algoritmo de aprendizado: Conjunto de procedimentos para aprendizado de uma função, A rede neural extrai características relevantes, criando assim uma solução para o problema. Etapa de aprendizagem: processo iterativo de ajuste de parâmetros da rede, os pesos das conexões, conhecimento adquirido pela rede. o Aprendizado Supervisionado Saída desejada fornecida por um supervisor externo. O supervisor indica, um comportamento bom ou ruim para a rede, visando direcionar o processo de treinamento. A cada padrão de entrada submetido à rede compara-se a resposta desejada com a resposta calculada, e os pesos das conexões são ajustados para minimizar o erro. o Correção de Erros Minimizar a diferença entre saída calculada pela rede e a saída desejada. O ajuste dos pesos deve ser proporcional ao produto do erro pelo valor de entrada da sinapse naquele instante de tempo. Também chamado de regra delta de aprendizado. o Aprendizado Não Supervisionado Não há um supervisor. Somente os padrões de entrada estão disponíveis para rede. A rede estabelece uma harmonia com as regularidades estatísticas da entrada de dados, forma representações internas para codificar dados da entrada e criar novas classes ou grupos automaticamente. Só é possível se existir redundância nos dados de entrada. Vantagens no uso de Redes Neurais Artificiais o o o o o o o o o Qualidade superior Competitividade Auto-aprendizado Implementação mais rápida Imunidade a falhas Capacidade de generalização Imunidade a ruídos Adaptabilidade Democratização Desvantagens no uso de Redes Neurais Artificiais o Treinamento demorado o Resultados desconcertantes o Caixa-preta o Volume grande de dados o Preparação dos dados Algumas aplicações de Redes Neurais Artificiais o Reconhecimento de padrões: caracteres, voz, etc. o Visão artificial o Previsão de vendas / previsão de séries o Modelagem e identificação de sistemas o Sistemas para o apoio à decisão o Processamento de informações não convencionais o Mineração de dados (datamining) Asimo P3 (Honda,2000) Fruto de 10 anos de pesquisa. Mais de 100 milhões de dólares de investimento. Evolução do projeto anterior, o P2, o P3 pode caminhar com extrema facilidade e equilíbrio. O objetivo inicial do P3 era desenvolver a mobilidade com inteligência (Lemos, 2000). Subir e descer escadas com extrema precisão. Próximo passo será inserir inteligência para que Asimo possa explorar ambientes por conta própria. Aibo (Sony,2000) Capacidade de obedecer até cem comandos de voz. Capaz de expressar seis emoções: alegria, tristeza, raiva, surpresa, medo e frustração. Através de sensores pode sentir o acariciar das pessoas tendo como reflexo o balançar de sua cauda. Capaz de ''amadurecer'' com o dono. Um software registra e trata os dados recolhidos pelos seus sensores, e produz reações apropriadas. Andros Mark V-A1 (Remotec, 2001) Trabalha em ambientes hostis. Remoção de bombas, trabalhos em usinas nucleares, entre outros. Locomoção em terrenos de difícil acesso desde lama, areia e pedras até escadas e rampas. Possui isolamento do ambiente para que impurezas não sejam absorvidas pelo sistema. Comunicação via radiofrequência ou cabos de fibra óptica. Bastante utilizado em departamentos de polícia, corporações de bombeiros, a SWAT americana, entre outros. C-Leg – Um joelho inteligente Comandado por um microprocessador. Sensores eletrônicos enviam sinais para uma placa, que controla a fase de apoio e o balanço de cada passada. Dois sensores medem a força exercida pelo calcanhar e reação exercida pelo chão sobre o antepé. O joelho controla o equilíbrio para subir uma rampa ou subir uma escada. O processador central analisa os dados durante o passo. Um sensor mede o ângulo de flexão do joelho e a velocidade que o paciente imprime à perna. Mão Miolétrica – Uma ferramenta eletrônica O cérebro dá a ordem para que a musculatura do braço se contraia ou se distenda. Parte desse comando é mioelétrico (eletricidade muscular em milivolts). Estímulos são processados por eletrodos para ativar a prótese de mão. São dois sensores no encaixe da prótese, um junto aos músculos flexores (aqueles que dobram) e outro junto aos extensores (os que se estendem). O chip, envia a ordem que aciona o motor da mão com a força necessária para cada tarefa. O motor da mão é acionado com a energia acumulada na bateria. A mão abre e fecha e o punho gira até 360 graus. BARRETO, J. M.; Introdução às Redes Neurais Artificiais; 2002. disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~barreto/tutoriais/Survey.pdf GOMES, F.,M.; ALTENHOFEN, I., L.,; SAMSONESCU, N., C.; Redes Neurais Artificiais; 2004. disponível em: www.inf.unisinos.br/~cazella/dss/trab/RedesNeurais.pdf DE OLIVEIRA, E.; Protótipo de um Robô Rastreador de Objetos; 2001. disponível em: http://campeche.inf.furb.br/tccs/2001-I/20011emersondeoliveiravf.pdf POZZEBON, E.; REINALDO, F., A., F.; ROISENBERG, M.; BARRETO, J.,M.; Comportamento Perceptivo Visual: da Biologia à Robótica; 2002; disponível em: www.inf.ufsc.br/~l3c/artigos/pozzebon02e.pdf SUPERINTERESSANTE; Quase melhor que o original; edição 136; 1999. disponível em: http://super.abril.com.br/superarquivo/ 1999/conteudo_117316.shtml OBRIGADO! [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]