2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF IX ENCONTRO NACIONAL DA 2ª CÂMARA CRIMINAL Cristina Schwansee DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL. O GTPEC RUMO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CRIMINAL Cristina Schwansee CONSULTA ELETRÔNICA AOS COORDENADORES CRIMINAIS Maio 2009 Público alvo: 26 PRs e 5 PRRs Objetivo: Colher informações preparatórias( diagnóstico) para o planejamento estratégico criminal do MPF. Cristina Schwansee O que a consulta revela? As questões submetidas foram organizadas em 3 categorias: organização das coordenadorias criminais, atuação criminal e planejamento estratégico A consulta permitiu uma compilação de dados sobre a situação atual das coordenadorias criminais e seus problemas estruturais, Na atuação criminal nas diversas unidades foi arrecado amplo material: crimes de maior incidência, estrutura técnico-pericial, ferramentas de informática para coleita de dados, uso de indicadores criminais, mecanismos de coordenação e apoio institucional. Cristina Schwansee Sobre a organização da Coordenadoria Criminal Nem todas as Procuradorias tem Coordenador Criminal e em 60% das unidades a escolha não passa por mecanismos formais Cristina Schwansee Mandato Não há uniformidade, sendo a média de dois anos. Cristina Schwansee Jurisdição Somente em 3 Estados as atividades das PRMs estão sob jurisdição de Coordenadoria Criminal. Cristina Schwansee Reuniões 30% dos entrevistados afirmam não haver reuniões regulares do Coordenador Criminal com os Procuradores que atuam na área criminal. Quando ocorrem são ocasionais, não havendo calendário ou periodicidade. GRUPO DE TRABALHO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – GTPEC Cristina Schwansee Agenda de reuniões Não existem calendários pré-definidos de reuniões entre o Coordenador criminal e os Procuradores que atuam Área Criminal em pesquisado. Cristina Schwansee 85% do universo Reuniões Periódicas Quando ocorrem, não respeitam nenhuma lógica temporal de periodicidade e duração. Cristina Schwansee Apoio logístico Mais da metade das Coordenadorias Criminais não dispõe de secretaria ou de setor de apoio. Cristina Schwansee Interação entre Coordenadorias Criminais Não há uma cultura de interação entre a Coordenadorias Criminais. Interação é ocasional e não regulamentada. Cristina Schwansee Interação Coordenadoria e membros A interação entre a Coordenadoria Criminal e os integrantes do Núcleo Criminal funciona através da “boa vontade”. Falta coordenação efetiva e sistemática. Não há integração entre 1º e 2º graus. Metas e indicadores não são discutidos. Cristina Schwansee Atuação Criminal É exclusiva na maioria das unidades. Cristina Schwansee Especialização Menos de 10% possuem grupos temáticos e apenas 18% possuem área de atuação definidas. Na grande maioria não há divisões temáticas Cristina Schwansee Tecnologia da informação A quase totalidade das Coordenadoria Criminais (+ de 90%) não dispõe de recursos tecnológicos e ferramentas de informática adequadas para a coleita de dados sobre a atuação criminal da unidade. Cristina Schwansee Mensuração de dados 82 % das unidades, trabalham sem indicadores de resultados por ação penal, por recurso, por assunto, ou diagnóstico da ocorrência de prescrição nos tribunais em uso. Cristina Schwansee Tramitação de inquéritos 97% das respostas indicam a tramitação direta como a melhor forma de condução de inquéritos policiais. Cristina Schwansee Fiscalização Acompanhamento da situação dos presos federais, provisórios e definitivos é considerado deficitário por 70% dos entrevistados. O mesmo resultado se deu com relação à fiscalização das penas restritivas de direito e das entidades indicadas pelo juiz da Execução penal. Cristina Schwansee Apoio institucional Em 80% das unidades os colegas responsáveis por grandes operações não dispõem de meios efetivos de cooperação institucional. Cristina Schwansee Planejamento Estratégico Criminal Das unidades questionadas, 32% já desenvolvem planejamento estratégico. Cristina Schwansee Linhas A enfase nos tópicos de Planejamento Estratégico é distinta nas diversas unidades pesquisadas. Cristina Schwansee Diretrizes mínimas propostas pelo GTPEC Coordenadoria Criminal em todas as unidades do MPF; Mandato pré-definido e por tempo certo para Coordenadores Criminais e substitutos; Coordenadoria Criminal deverá abranger PRMs; Definição de atribuições mínimas; Reuniões ordinárias – mínimo 03 ao ano; Secretaria/setor de apoio; Política de interação entre PRRs, Prs e PRMs; Vinculação de peritos criminais à 2ªCCR; Coordenação de apoio à atuação em grandes operações; Integração das Coordenadorias Criminais e 2ªCCR. Observações Implementação de ferramentas de informática adequadas para a coleita de dados, indicadores de resultados, situação de detentos; tramitação direta nos inquéritos policiais; Estabelecer mecanismos internos de cooperação institucional Implementar planejamento estratégico nas coordenadorias criminais; Pensar a longo prazo e solidificar ações. Cristina Schwansee