Extensão Universitária:
Avaliação e
Curricularização
 Currículo pode ser visto como terreno de luta entre diferentes
visões de mundo.
 Defendo a concepção de um currículo que integre um projeto
emancipatório e, por conseguinte, luto pela ruptura com as
práticas isoladas e pela adoção de uma visão em que as
vivências privilegiem as diferentes visões científicas e culturais.
 Daí, a centralidade das atividades extensionistas.
• Como foi construída a política
curricular na sua instituição?
Quais tem sido suas estratégias,
seus sucessos, suas derrotas e
problemas?
•
E o lugar da extensão?
Plano Nacional da Educação( 2014-2024)
• Meta 12• Estratégia 12.7.
• Assegurar, no mínimo, dez por cento do total de
créditos curriculares exigidos para a graduação
em programas e projetos de extensão
universitária,
orientando
sua
ação,
prioritariamente, para áreas de grande pertinência
social;
Dialogo com o currículo
Destaques extraídos dos objetivos:
 5. estimular atividades de Extensão cujo
desenvolvimento implique relações multi, inter e
ou transdisciplinares e interprofissionais de
setores da Universidade e da sociedade;
 Diante da complexidade inerente às comunidades, setores
e grupos sociais, com os quais se desenvolvem as ações
de Extensão, os próprios objetivos e objetos dessas ações
há de se combinar especialização e visão holista.
 Estratégia
 Promover a interação de modelos, conceitos e
metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do
conhecimento por meio da extensão.
Centralidade?
 9 . priorizar práticas voltadas para o atendimento de necessidades
sociais (por exemplo, habitação, produção de alimentos, geração
de emprego, redistribuição da renda), relacionadas com as áreas
de Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação,
Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção, Trabalho;
 13. tornar permanente a avaliação institucional das atividades de
extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da
própria Universidade.
Priorizar práticas voltadas para o atendimento de
necessidades sociais
 Estratégias:
 Clareza
sobre os problemas sociais ,
‘arsenal’ analítico, teórico e conceitual a ser
utilizado, atividades a serem desenvolvidos e
metodologia de avaliação dos resultados (ou
produtos) da ação e, sempre que possível, de
seus impactos sociais.
 Questões:
 As ações extensionistas possuem um projeto pedagógico ou
estão contidas no projeto pedagógico do curso? Ambos?
 De que modo?
 Estratégias:
 (i) a designação do professor orientador;
 (ii) os objetivos da ação e as competências dos atores nela
envolvidos;
 (iii) a metodologia de avaliação da participação do estudante.
•
Por falar em avaliação...Que efeitos as ações extensionistas tem
para a formação do aluno?
•
Que impactos tem para as comunidades atendidas?
 Na sua universidade, que questões sociais são
privilegiadas?
 Quais ações são desenvolvidas?
 Quais metodologias se utiliza na interação com os
sujeitos sociais /comunidades?
 O que se produziu de conhecimento?
 Elas são avaliadas? Em que direção? O que se quer
alcançar com atividades extensionistas? Formação dos
alunos? A participação da universidade na busca de
solução nos problemas? Uma meta-avaliação sobre o
currículo? Todos esses aspectos?
• Numa sociedade cuja quantidade e qualidade
de vida assenta em configurações cada vez
mais complexas de saberes, a legitimidade da
universidade só será cumprida quando as
atividades, hoje ditas de extensão, se
aprofundarem tanto que desapareçam
enquanto tais e passem a ser parte integrante
das atividades de investigação e de ensino”.
Boaventura de Souza Santos
Download

Profª. Sônia Mendes