RELAÇÃO UNIVERSIDADEEMPRESA:
Um Estudo no Setor de T.I. do Estado do
Rio Grande Do Sul
João Batista Zanluchi
Orientador: Dr. Cláudio Reis Gonçalo
CONTEXTO




Sociedade do conhecimento.
Competição acirrada.
Empresas tomando consciência da
importância da cooperação.
Incentivos e leis para o processo de
cooperação e de inovação.
2
PROBLEMA DE PESQUISA

Quais são os motivos pelos quais as
empresas cooperam ou não cooperam
com as universidades?
3
OBJETIVO GERAL

Avaliar as empresas do setor de Tecnologia
da Informação no Rio Grande do Sul em
relação a cooperação com universidades.
4
OBJETIVOS ESPECÍFICOS




Verificar quais as fontes de conhecimento
mais utilizadas pelas empresas do setor de
T.I.
Verificar quais são os fatores que influenciam
as empresas a desenvolverem projetos de
cooperação com a universidade.
Verificar os motivos pelos quais as
empresas do setor não cooperam com
universidades.
Verificar as barreiras, benefícios e
satisfação das empresas sobre os projetos
de cooperação com as universidades.
5
JUSTIFICATIVA

Sociedade.

Governo e seus incentivos.

Discussão histórica da Relação U-E.

Carência de Estudos sobre o tema
com foco na empresa.
6
REFERENCIAL TEÓRICO

Relação Universidade-Empresa.

A Pesquisa sobre o tema no Brasil.

Estudos Internacionais sobre a Relação
Universidade-Empresa
7
REFERENCIAL TEÓRICO

A Pesquisa no Brasil
PERSPECTIVA
DO ESTADO
PERSPECTIVA
BI-LATERAL
PERSPECTIVA
EMPRESARIAL
PERSPECTIVA
ACADÊMICA
Agente facilitador
Incubadoras
Transferência de
Conhecimento
Estudos Teóricos
Adaptado de ZANLUCHI & GONÇALO (2007)
8
REFERENCIAL TEÓRICO








PLONSKI (1999).
PORTO (2000).
PRADO & PORTO (2002).
SBRAGIA (1994).
SBRAGIA & KRUGLIANSKAS (1995).
SEGATTO (1996).
PERIN (2001).
CALANTONE, CAVUSGIL & ZHAO (2002).
9
METODOLOGIA

Etapa Exploratória



Investigação em 2 empresas distintas.
Teste do questionário quantitativo.
Etapa Descritiva

Avaliação dos projetos de cooperação U-E no
setor de T.I. do RS.
10
METODOLOGIA

População


Coleta de Dados


1/11/2007 à 15/12/2007
Amostra


2.293 empresas respondentes ao Censo do
SEPRORGS
195 respostas válidas
Análise dos Dados

SPSS - AMOS
11
RESULTADOS

Etapa Exploratória
Categorias
Não Coopera
Coopera
Barreiras
Burocracia da
universidade
Linguagem e Capacidade
Técnica
Motivos para
desenvolver parceria
Incentivos Financeiros
(públicos)
Competência da
Universidade,
Novas idéias,
Novos conhecimentos.
Satisfação
x
Bom conceito. Continuará
a desenvolver parcerias
12
RESULTADOS

Etapa Quantitativa –

FATORES DETERMINANTES DA COOPERAÇÃO

35,7% - Capacidade para competição.
55,2% - Acesso a Recursos.
63,3% - Redução de Riscos e Gastos.
72,2% - Melhoria do Potencial Mercadológico.



13
RESULTADOS

Empresas que cooperam com Universidades:



Barreiras
Benefícios
Satisfação
14
RESULTADOS

Etapa Quantitativa –
Barreiras
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
4,12
3,65
3,3
3,7
3,43
3,2
ur
oc
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zo
s
2,25
15
RESULTADOS
Etapa Quantitativa –

Benefícios
P
at
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da
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os
3,44
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3,56
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3,4
4,34
4,11
3,9
R
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ão
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
16
RESULTADOS

Etapa Quantitativa –
Satisfação
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
3,6
Retorno
Financeiro
3,45
Retorno
Intelectual
4,14
3,98
3,85
Prazos
3,42
Objetivos
Imagem
Empresa
Projetos
Futuros
17
RESULTADOS

Etapa Quantitativa –

Burocracia - Não preciso - Universidade não me procurou
Motivos para não Cooperar
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
39
29
25
18
16
1
2
3
8
9
4
5
6
7
18
CONCLUSÕES


As empresas que cooperam buscam acessar a
universidade para desenvolver conhecimento
(pesquisas e publicações; projetos de
cooperação e programas de pós-graduação)
enquanto as empresas que não estabelecem
cooperação acessam a universidade adquirindo
conhecimento pronto (recursos humanos;
estágios; palestras).
Os contatos informais são o ponto de
concordância dos dois grupos de empresas do
setor de T.I.
19
CONCLUSÕES

A burocracia da universidade é o principal
obstáculo à cooperação para as empresas que
nunca desenvolveram projetos em parceria.
20
CONCLUSÕES

Analisando as três dimensões – Barreiras –
Benefícios – Satisfação - percebe-se que as
empresas valorizam o retorno intelectual do
processo de cooperação. Uma vez que o
beneficio de melhor média é o que se refere à
qualificação de recursos humanos sendo que a
satisfação com o retorno intelectual é alta.

A burocracia da universidade não é importante
para as empresas que cooperam.
21
SUGESTÕES

Estudos em outros setores da economia.

Investigações com foco no aprendizado das
pessoas e das organizações nos projetos de
cooperação.
22
Obrigado!
23