As empresas públicas e as sociedades de economia mista: limites e possibilidades. Aulus Luiz Santos de Salles Graça Iniciação Científica/Voluntário Orientador: Prof. Dr. Egon Bockmann Moreira Introdução/Objetivos Resultados/Discussão A proposta da pesquisa é a análise da atuação direta do Estado na economia. A partir de fundamentos históricos, políticos, econômicos e jurídicos, busca-se compreender os limites e as possibilidades constitucionais das empresas públicas e das sociedades de de economia mista no Brasil. Pôde-se perceber que as empresas públicas e as sociedades de economia mista, são pessoas jurídicas de direito privado e compõem a Administração Pública Indireta. São um instrumento de que dispõe o Estado tanto prestar serviços públicos quanto para explorar a atividade econômica em sentido estrio, nos termos da Constituição e da lei. A discussão surge quando o tema é delimitar até onde pode/ e deve ir a atuação empresarial do Estado. A história constitucional brasileira parece demonstrar distorções, ora verifica-se uma presença excessiva, ora uma omissão em setores importantes. Por isso, periodicamente o assunto das privatizações volta a compor a pauta do debate político. De um lado, os defensores de um Estado mínimo, de outro os apoiadores de um Estado máximo. Enquanto se decide, novos modelos de atuação empresarial estal se tornam cada vez mais comuns: as chamadas empresas semiestatais. Método A realização do trabalho se deu por meio da leitura e da análise de obras doutrinárias, de artigos em periódicos especializados e da legislação pertinentes às empresas estatais. Também foram consultadas algumas reportagens e estatísticas sobre a atuação do Estado brasileiro na economia. Referências GRAU, Eros Roberto. A Ordem Econômica na Constituição de 1988 (interpretação crítica). 15 ª ed. rev. e atual. São Paula: Malheiros Editores, 2012. Conclusões: A análise dos números sugere que o Brasil vive um momento de forte presença das estatais na economia e que outras tantas vêm sendo criadas. Estado de mais? Se o Brasil continuará ou não a criar empresas estatais no mesmo ritmo em que as vem criando nos últimos tempos, e mesmo se permanecerá proprietário delas, só o tempo dirá.