RELATÓRIO APROVADO PELA COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO O PROGRAMA • Tem como objetivo aumentar a capacidade de atendimento nas regiões carentes, municípios do interior e periferias de grandes cidades. • Os profissionais recebem bolsa federal de R$ 10 mil para atuar na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino. • Os municípios são responsáveis por moradia e alimentação dos médicos do Programa. • 4.025 municípios aderiram ao programa e apontaram 16.625 vagas para atuação nas unidades básicas de saúde. • 1.096 médicos brasileiros confirmaram participação na primeira etapa do programa, porém menos da metade se apresentou para trabalhar nos municípios. • Dos 670 médicos estrangeiros inscritos, 276 já receberam o registro provisório e começaram a trabalhar nos municípios e outros 394 aguardam liberação do registro pelos Conselhos Regionais de Medicina para começar a atender a população. REGISTRO PROFISSIONAL • A MP que cria o Programa Mais Médicos prevê a concessão de registro profissional temporário a médicos estrangeiros participantes do programa para atuar exclusivamente na atenção básica e apenas nos locais que forem designados no âmbito do programa. • O relatório aprovado pela Comissão Mista criada para analisar a MP estabelece que o registro profissional de médicos formados no exterior seja expedido pelo Ministério da Saúde • Os Conselhos Regionais de Medicina têm a responsabilidade de fiscalizar o trabalho desses profissionais. FORMAÇÃO MÉDICA • Os profissionais terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações, com algumas exceções. • Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser desenvolvida na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.