Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial
a invenção do Brasil
Invenção do Brasil
 O marco da conquista da terra que inicialmente corresponderia ao Brasil foi feita pela esquadra de Cabral, em 1500.
 Mas como surgiu o termo Brasil e quem eram os brasileiros?
Período pré‐colonial (1500 – 1530)
 A atividade desenvolvida foi a extração de pau‐brasil: atividade nômade e predatória.
 A mão‐de‐obra indígena era explorada na prática conhecida como escambo (troca).
 A instalação de feitorias (entrepostos comerciais que facilitariam o intercâmbio com Portugal).
 Por que a América Lusa passou trinta anos esquecida?
A colonização
 A primeira expedição colonizadora foi a de Martim Afonso de Souza.
 Em 1531 fundou a vila de São Vicente (na atual costa de São Paulo).
 A coroa portuguesa optou pelo sistema de capitanias hereditárias.
As capitanias Hereditárias
 As capitanias representariam unidades administrativas.
 Foram criadas 15 capitanias, propriedades da coroa portuguesa, mas sob o controle administrativo dos donatários.  Os forais e as cartas de doação foram documentos de conteúdo jurídico administrativo que estabeleciam os direitos e deveres dos donatários.
As capitanias Hereditárias
 Podemos constatar princípios cujas raízes remontam ao feudalismo europeu, o rei representava a figura do suserano e o donatário a do vassalo.
Fracasso das Capitanias
 Apenas duas capitanias hereditárias prosperaram: São Vicente e Pernambuco.
 Os motivos do fracasso : a falta de investimentos necessários, o desinteresse dos donatários, a distância da metrópole, a falta de comunicação entre as próprias capitanias.
 Com a decadência das capitanias a coroa implantou o governo –geral.
Governo‐Geral  O objetivo não era acabar com as capitanias, mas promovera centralização das mesmas, reduzindo o poder dos donatários.
 O governo‐geral deveria dá amparo financeiro, militar e administrativo, tendo um corpo de auxiliares representados nas funções de provedor‐mor (finanças), capitão‐mor (defesa) e ouvidor‐mor (justiça).
A Cordialidade
 Mas a nível local quem realmente exercia poderes era a aristocracia rural.
 Esses proprietários de terras e escravos eram conhecidos como homens bons.
 Existia nas câmaras uma relação de “cordialidade”, ou seja, práticas nepotistas e clientelísticas que marcavam as relações entre os membros da aristocracia.
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