FORMAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CORPOS MILITARES DE HOMENS DE COR NAS CAPITANIAS DA BAHIA E DO RIO DE JANEIRO (SÉCULO XVII e XVIII) Francielly Giachini Barbosa – IC (PIBIQ/CNPQ) Orientador: Luiz Geraldo Silva Introdução/Objetivos O objetivo da pesquisa consistiu em: - entender como nasceram e se institucionalizaram corpos militares de homens de cor nas capitanias Bahia e no Rio de Janeiro entre os séculos XVII e XVIII; - comparar com experiências semelhantes processadas em capitanias da América portuguesa e espaços da América espanhola. Resultados/Discussão Pretos e pardos livres da Bahia e do Rio de Janeiro participaram de batalhas de defesa de suas capitanias e por vezes de outras contra os ataques estrangeiros, empreenderam entradas em mocambos e quilombos, bem como realizaram funções policialescas e outras funções degradantes, como limpeza de fortes e fortalezas. Método Foram consultadas, cruzadas e dispostas em tabelas fontes do “Projeto Resgate” do Arquivo Histórico Ultramarino e documentos do Projeto Periódicos Extintos dos Arquivos Históricos da Biblioteca Nacional. Referências RUIZ IBÁÑEZ, José Javier. Las milias Del Rey de España. Sociedad, política e identidad em las Monarquias Ibéricas. Madrid: FCE, RedColumnaria, 2009. SILVA, Luiz Geraldo. SOUZA, Fernando Prestes de. PAULA, Leandro Francisco. A guerra luso-castelhana e o recrutamento de pardos e pretos: uma análise comparativa (Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco. 1775-1777). In: DORÉ, A. SANTOS, A. C.de A. (orgs.). Temas setecentistas: Governos e populações no Império Português. Curitiba: UFPR/SCHLA – Fundação Araucária, 2009. Aquarela de José Correa Rangel, 1786 Conclusões Por meio da composição de Companhias formadas por homens de cor pôdese perceber oportunidades de ascensão e conquista de status social que os diferenciaram de seus antepassados submetidos à escravidão.