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O IMPACTO DA BRINQUEDOTECA DURANTE A INTERNAÇÃO INFANTIL NO
HOSPITAL REGIONAL JUSTINO LUZ EM PICOS-PI
PORTELA, Amanda Gonçalves
SILVA, Érica Janne e
DIAS, Francisco José Ramos
VELOSO, Lúcia de Fátima Dutra
RESUMO – A brinquedoteca é uma estratégia de recreação que é utilizada para amenizar os
problemas enfrentados na prática da pediatria num hospital público em Picos-PI, visto que as
crianças hospitalizadas continuam sendo crianças e possuem dentro de si um potencial
recreativo que necessita ser desenvolvido com brincadeiras, pinturas, desenho etc. Como parte
da equipe de saúde, a enfermagem especializada está inscrita nesse contexto de humanização
colaborando e acreditando que a recreação contribui na diminuição do estado de ansiedade e
angústia destas crianças. Uma pesquisa de opinião foi aplicada na ala de pediatria para os
acompanhantes, visando conhecer o impacto de uma brinquedoteca embasada no sucesso que
esta está causando no referido setor há 1 ano. Os resultados obtidos foram favoráveis a esse
projeto de humanização uma vez que essa estratégia ajuda na recuperação das crianças.
Palavras chave: Brinquedoteca. Humanização da Assistência à Saúde.
ABSTRACT – The creation of a place to play with sick children at a public hospital in PicosPiauí is a good strategic step in humanization of the assistence health of pediatric patients.
Recreation smooths the psychological effects of hospital internation because sick children
keep being children, they still have a recreation potencial despite they are sick. This potencial
needs to be developed by using jokes, paints, drawings. The staff must be concerned in
humanistic principles beliving that recreation helps to decrease the anxiety of those patients.
An inquire was applied to the mothers in order to know the impact of that special place called
“Briquedoteca” – a portuguese word, a kind of playground, in the behavior of the pediatric
patients at the hospital. The results of the questionnaires were favorable to this project.
Keywords: Brinquedoteca. Humanização da Assistência à Saúde.
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O IMPACTO DA BRINQUEDOTECA DURANTE A INTERNAÇÃO INFANTIL NO
HOSPITAL REGIONAL JUSTINO LUZ EM PICOS-PI
PORTELA, Amanda Gonçalves
SILVA, Érica Janne e
DIAS, Francisco José Ramos
VELOSO, Lúcia de Fátima Dutra
1 INTRODUÇÃO
A prática de assistência à saúde envolve necessariamente uma relação interpessoal
e a interação equipe de saúde X paciente um tanto efetiva, pois lida com momentos de
fragilidade no sentido amplo que é a doença no ser humano.
É necessário também uma percepção mais nítida do outro que adoece no foco da
humanização, principalmente quando o outro é uma criança.
Problemas enfrentados na prática da pediatria quanto ao diagnóstico e instituição
da terapêutica tem sido contornados de várias formas pela equipe de saúde multidisciplinar,
pois os clientes pediátricos têm muitas características diferentes dos adultos, ou seja, a criança
não sabe expressar a sua doença, falar pelo seu corpo, assim ela se manifesta muitas vezes
pelo choro e mímica facial; a criança não está apta para consentir sobre seu tratamento, tarefa
esta realizada pelos pais ou responsáveis; a criança está em crescimento e desenvolvimento
com peculiaridades relativas a esse período de vida. Assim, durante o processo de internação
da criança tem que se prestar uma atenção especial a ela e um dos meios é a brinquedoteca
que é um instrumento lúdico.
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2 OBJETIVOS
2,1 GERAL
γ Observar os efeitos da internação hospitalar sobre a criança, e como a brinquedoteca
atua na amenização dos mesmos, contribuindo beneficamente para o processo de
recuperação e para a manutenção da auto-estima típica de criança.
2.2 ESPECÍFICOS
γ Mostrar os resultados otimistas da brinquedoteca do HRJL – Hospital Regional
Justino Luz, que são frutos do trabalho sério da equipe multiprofissional neste atuante;
γ Conceituar brinquedoteca.
γ Enfatizar os meios pelos quais a criança manifesta seus sentimentos e também a
necessidade de afeto na relação profissional X paciente infantil;
γ Salientar que as crianças hospitalizadas continuam sendo crianças, e devem ser
tratadas como tais e não apenas como ser doente;
γ Identificar a importância da recreação para que a criança continue a exercer suas
atividades, hábitos e costumes normais;
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A equipe de saúde no âmbito hospitalar precisa transmitir confiança e segurança
para os clientes pediátricos, porque o medo e a insegurança fazem com que as nossas crianças
entrem muitas vezes em pânico e não aceitem a permanência no hospital, nem tão pouco o
tratamento. O ambiente é sentido pela criança como uma situação nova e, portanto,
desconhecida. Ela sente que há alguma coisa diferente ocorrendo, mas nada lhe é informado.
Cabe aos pais informarem-se com o médico e passarem todas as informações aos filhos... pois
quando há omissão da verdade, não esclarecendo determinados procedimentos utilizados, não
estamos protegendo as crianças, mas sim deixando-as mais ansiosas, dificultando assim sua
recuperação (Henriques, 2004).
A preocupação com esses clientes tão especiais vem desde crianças recémnascidas doentes, que precisam ser separadas das mães para permanecem em Unidades de
Terapia Intensivas Neonatal (UTIN), até os pré-adolescentes.
A
humanização
da
assistência
hospitalar
referente
aos
recém-nascidos
considerados de alto, médio e baixo risco precisa de várias estratégias humanizadoras como
aquelas citadas pelas autoras Rolim e Cardoso (2003) que diz que “reuniões com as
enfermeiras e auxiliares dos setores: sala de parto, alojamento conjunto, Projeto Mãe-Canguru
e Unidade Neonatal. Essas reuniões objetivam despertar ênfase no cuidado humano, nos
aspectos éticos, na relação humana como forma de promover a melhoria da nossa assistência,
tanto ao binômio mãe-filho, como aos seus familiares”. Essas autoras utilizaram palestras
sobre Humanização, oficinas demonstrando a importância da melhoria no relacionamento
entre profissionais e setores afins, promovendo um atendimento mais humano e respeitando
os sentimentos de cada um.
As crianças hospitalizadas continuam sendo crianças, isto é, mesmo passando por
momentos difíceis e de sofrimentos, possuem dentro de si um potencial recreativo que
necessita ser desenvolvido com brincadeiras, desenhos etc. Daí a importância de profissionais
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humanizados que busquem alternativas para aliviar esse sofrimento infantil. Segundo
Henriques (2004) “A recreação é necessária para que a criança continue a exercer suas
habilidades, focalização de olhar, coordenação dos movimentos, desenvolvimento das
sensibilidades táteis e sensoriais, para que possa expressar-se e interagir com o que a cerca. A
recreação apresenta ainda uma importante contribuição na diminuição do estado de ansiedade
e angústia. Deve-se ter o cuidado de a televisão não ocupar, na medida do possível, o papel da
recreação, mantendo-se desta forma somente nos horários de programas infantis”.
Quanto aos direitos da criança e adolescentes hospitalizados regularizados pelo
CONANDA, com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e
transformado em resolução de nº 41 em 17 de outubro de 1995, no seu artigo de número nove,
diz: “A criança e o adolescente tem direito de desfrutar de alguma forma de recreação,
programa de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar durante sua
permanência hospitalar”. Uma das alternativas existentes é a BRINQUEDOTECA.
3.1 E O QUE É BRINQUEDOTECA?
É um espaço preparado para estimular a criança a brincar, desenvolver suas
potencialidades e necessidades lúdicas. Além de ser um lugar alegre, colorido, diferente,
criado para que a criança possa brincar livremente, soltar sua imaginação, sem medo de ser
punida ou cobrada. Sendo assim, a Brinquedoteca possibilitará à criança a construção do seu
conhecimento, o desenvolvimento de sua autonomia, criatividade e iniciativa (Elsen, 2000). O
termo Brinquedoteca, segundo Pagan (1997), tem uma característica única e muito
diferenciada do que se faz em outros países, foi um conceito que nasceu aqui mesmo
inspirado na cultura brasileira para nossas crianças brasileiras.
Outra alternativa é o trabalho desenvolvido pelos “Doutores da Alegria” junto às
crianças hospitalizadas em 10 hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas com
reconhecimento nacional e internacional.
Acreditamos que o humor é recurso essencial para auxiliar a superar traumas dos
processos de enfermidade e internação.
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Da convivência com patologias que impõem internações prolongadas e/ou
múltiplas internações surgiu a necessidade de “bem aproveitar” a permanência de mães ou
responsáveis no que se refere ao repasse de informações, elevação da auto-estima e o
estabelecimento do vínculo com a família (Diniz. 2001). Essas estratégias humanizadoras são
realizadas no Hospital Albert Sabin, em Fortaleza-CE, dentre elas destacamos a Biblioterapia,
Cirurgia sem medo, Cidade da criança etc.
3.2 IMPORTÂNCIA DA MÃE/FAMÍLIA
Sabemos que a presença da mãe junto ao seu filho doente é de suma importância
no restabelecimento físico-emocional, porém observamos alguns parentes substituindo a mãe
quando a mesma está impossibilitada de permanecer no hospital, devido a obrigações
profissionais, problemas de saúde etc. Assim, vemos que a família é considerada uma unidade
básica de saúde, ou seja, o núcleo primário, onde a criança recebe e aprende os cuidados de
promoção de saúde, prevenção de doenças e primeiros atendimentos curativos (Elsen, 2000).
O DICTIONNARE DE LA SANTÉ de 1876 propunha-se a ensinar as mulheres a
arte da enfermaria doméstica, torná-las uma enfermeira perfeita, que compreendia tudo,
inclusive o seu papel nobre e caridoso. O papel dos médicos e das mães devem ser claramente
diferentes, um prepara e facilita o outro, se complementam em interesse do doente. O médico
prescreve, a mãe-enfermeira executa (Apud Donzelot, 1990:23).
Existe uma associação entre medicina e família, mediada pela mãe, na qual ela é
responsável pelos cuidados dos filhos, não mais uma pessoa estranha como nos primórdios da
sociedade burguesa (Caponi, 2000).
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4 METODOLOGIA
Foram
aplicados
50
questionários
aleatoriamente
para
as
mães
e/ou
acompanhantes de crianças internadas no HRJL – Hospital Regional Justino Luz. Estas (90%
mães, 10% avós, pais e tias) contribuíram muito fornecendo informações acerca do
comportamento de seus filhos no lar, hábitos de brincar e como os mesmos passaram a se
comportar no hospital. Opinaram também sobre como a brinquedoteca pode influenciar no
comportamento e tratamento de seus filhos.
Em seguida foi feita uma análise dos resultados que foram expostos em gráficos.
Também foram feitos estudos bibliográficos para que tivéssemos uma boa fundamentação
teórica.
Os questionários compostos de diversas perguntas foram aplicados no período de
duas semanas do mês de maio de 2004 pelos autores no hospital citado acima.
Os acompanhantes foram entrevistados no espaço da brinquedoteca ou na
enfermaria quando o usuário infantil estava impossibilitado de dirigir-se à sala de recreação.
Nessa ocasião, a “brincadeira” era transferida para a enfermaria, quando possível.
Utilizamos como diretrizes para formatação científica as Normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, tendo como norma específica para composição das
Referências Bibliográficas a NBR-6023.
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5 CAMPO DE ATUAÇÃO
No referido hospital existe a Ala-C – Pediátrica com 25 leitos distribuídos em
quatro enfermarias. A assistência dessas crianças é feita pela equipe em regime de plantão
diário com duas auxiliares de enfermagem, uma enfermeira, um pediatra, um nutricionista,
um fisioterapeuta e uma monitora de recreação; esta última atuando pela manhã. Há espaço
também para alunos estagiários do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI) e voluntários da igreja.
A sala da brinquedoteca é ampla, colorida e arejada, oferecendo bem-estar e
descontração à criança.
A equipe técnica já citada está em harmonia com os princípios que regem esse
espaço terapêutico, e conta com a supervisão e orientação da pediatra especializada.
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6 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Da população amostral pesquisada, através do questionário contido no anexo deste
trabalho, foram observados diversos aspectos cujos reflexos proporcionados pela
brinquedoteca ficam bastante claros para as afirmações do conteúdo ora estudado.
A MÃE (ACOMPANHANTE) SABE O QUE É UMA BRINQUEDOTECA?
4,0%
22,0%
74,0%
Sabem
Não sabem
Supõem o que seja
OBSERVAÇÃO DE UMA BRINQUEDOTECA NO HOSPITAL
Observaram
18,0%
Não Observaram
2,0%
Observaram uma
sala com
brinquedos
80,0%
As mães estão atentas para os recursos humanizadores oferecidos no serviço
hospitalar ao observarem a presença de uma sala especial.
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DIVERSÃO DOMICILIAR PREFERIDA DA CRIANÇA
1,7% 1,1%
1,7% 1,1%
1,1%
1,1%
3,3%
3,9%
13,3%
2,2%1,7%
12,8%
4,4%
5,6%
12,2%
10,0%
10,6%
12,2%
Bola
Amigos/Irmãos
Correr
Casinha
Tudo
Sozinho
Pipa
Baladeira
Peteca
Outros
Boneca/Ursinho
Carrinho
Bicicleta
Jogos Pedagógicos
Animal Doméstico
Roda
Costurar
Vídeo-Game
EFEITO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR NA CRIANÇA
1,4%
9,7%
2,8%
30,6%
13,9%
19,4%
Tristeza e Angústia
Depressão e Apatimento
Choro
Gostou do Ambiente
22,2%
Nervosismo e Inquietude
Aparentemente Nenhum
Medo
Esses dados foram fornecidos pelas mães e/ou responsáveis pelas crianças.
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REAÇÃO DA CRIANÇA À INTERNAÇÃO
5,7% 1,9%
5,7%
7,5%
35,9%
7,5%
11,3%
11,3%
13,2%
Reagindo bem, mesmo sendo um local estranho
Não quer ir embora por causa dos brinquedos
Recupera-se bem, mas anseia em sair
Calado e sem coragem
Tenso e desatento
Chora para ir embora
Adaptou-se, mas não ficou à vontade
Abriu o apetite
Sem apetite
Quanto ao percentual elevado de 35,8% das crianças que reagiram bem à
internação, mesmo sendo o hospital um local não familiar, deve-se ao fato de estarem
enquadradas na faixa etária de 0 a 3 anos (principalmente menores de 02 anos).
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA APÓS CONHECER A
BRINQUEDOTECA
20,3%
45,0%
Alteração
benéfica no
comportamento
Impossibilitado
de brincar
Ainda não
brincou
34,7%
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COMPORTAMENTO DA CRIANÇA APÓS AS BRINCADEIRAS
1,9% 1,9%
Fica bem mais alegre e ativo
1,9%
7,5%
1,9%
Não quer retornar à enfermaria
Fica mais calmo e relaxado
Reage melhor ao tratamento
7,5%
Comporta-se com se estivesse
em casa
Abre o apetite
9,4%
56,7%
Para de chorar
Quer trazer os brinquedos para
enfermaria
Não quer mais sair do hospital
11,3%
Podemos perceber dessa forma os benefícios advindos após as atividades
recreativas na brinquedoteca.
IMPORTÂNCIA DE UMA SALA COM BRINQUEDOS E UM
MONITORAMENTO ESPECIALIZADO
5,6%
8,3%
1,4%
Importante para diversão, distração
e/ou bom resultado do tratamento
1,4%
Importante, pois influencia no
estado de espírito da criança
38,9%
20,8%
Importante, pois distrai do
tratamento doloroso
Ameniza o stress causado pelo
hospital
23,6%
Importante para a interação das
crianças com outras crianças
hospitalizadas
Proporciona melhor observação
das crianças pela equipe do
hospital
Diminui o medo de voltar ao
hospital
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FAIXA ETÁRIA
16,0%
38,0%
22,0%
24,0%
0 a 3 anos
3 a 6 anos
9 a 12 anos
6 a 9 anos
ESCOLARIDADE
2,0%
4,0%
4,0%
2,0%
6,0%
Ainda não estuda
1ª Série
34,0%
6,0%
2ª Série
4ª Série
Jardim
Não estuda
8,0%
Alfabetização
Maternal
3ª Série
10,0%
10,0%
14,0%
5ª Série
6ª Série
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7 CONCLUSÃO
Observamos que o impacto causado pela brinquedoteca num serviço pediátrico de
um hospital público foi favorável na recuperação dos clientes infantis diminuindo, inclusive, o
tempo de internação, fazendo-os reagir melhor ao tratamento instituído, aliviando
consideravelmente o estresse e a saudade de casa.
Durante as entrevistas, uma acompanhante (mãe) referiu-se à brinquedoteca como
um ambiente legal, pois esta distraia as crianças internadas, fazendo com que a tortura das
agulhadas seja menos dolorosa para elas, e permitindo que as crianças tenham outra imagem
sobre o hospital, vendo este como um local menos aterrorizante, perdendo assim, talvez, o
medo de uma próxima internação.
Uma antiga fábula diz que a essência do ser humano reside no cuidado, pois este é
mais fundamental do que a razão e a vontade. Esta diz que tudo o que existe e vive precisa ser
cuidado para continuar a existir e a viver: uma planta, uma animal, um idoso, o planeta terra,
uma criança (Boff, 2001).
Assim, a Brinquedoteca é uma ferramenta utilizada para se cuidar da criança
hospitalizada, local este onde o cuidado apresenta peculiaridades significativas para essas
crianças, como a melhora da auto-estima e do processo de cura da patologia encontrada no
cliente infantil.
Esta sala de recreação também permite aos profissionais de saúde atuantes, uma
qualificação em humanização da forma de cuidar, o que caracteriza a arte da enfermagem.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 19p.
BOFF, L. Saber cuidar, ética do humano: compaixão pela terra. 7. ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 2001. 199p.
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Brinquedoteca.
Disponível
na
Internet
sc/pega/brinquedoteca.html>. Acesso: 26 mai. 2004.
em
<http://www.unesc.rct-
Brinquedoteca. Disponível na Internet em <http://www.icr.hcnet.usp.br/brinqued1.html>.
Acesso: 26 mai. 2004.
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26 mai. 2004.
CAPONI, S. Da Compaixão à Solidariedade – uma genealogia da assistência médica. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2000, cap.3, p.86.
DINIZ, R. L. P. Como humanizar a assistência. In: 58o Curso Nestlé de Atualização em
Pediatria. Fortaleza, out./2001. Anais do 58o Curso Nestlé de Atualização em Pediatria.
Fortaleza, 2001.
ELSEN, I. (Org). Assistência à criança hospitalizada. In: SCHMITZ, E. M. A Enfermagem
em Pediatria e Puericultura. 1. ed. São Paulo: Ateneu, 2000.
HENRIQUES, D. C. (Org.). A criança hospitalizada: Manual de orientação aos pais. BauruSP. S.B.P. Universidade do Sagrado Coração, 2004.
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16
MINISTÉRIO
DA
SAÚDE.
Brinquedoteca.
<http://www.saude.gov.br>. Acesso: 26 mai. 2004.
Disponível
na
Internet
em
PAGAN, L. H. Brinquedoteca terapêutica. Sinopse de Pediatria, São Paulo, n. 3, set. 1997.
p. 12-6.
ROLIN, K. M. C.; CARDOSO, M. V. L. M. L. Humanização na Unidade de Internação
Neonatal. Pediatria Atual, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1/3, p. 12-4, jan./fev./mar. 2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Brinquedoteca. Disponível na Internet em
<http://www.sbp.com.br>. Acesso: 26 mai. 2004.
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17
9 ANEXOS
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18
QUESTIONÁRIO
1º) Mãe, você sabe o que é uma brinquedoteca?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2º) Você já observou a presença de uma brinquedoteca aqui no hospital? (Na Ala C de
pediatria).
___________________________________________________________________________
3º) Como o seu filho brinca normalmente em sua casa?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4º) Qual o efeito que a internação hospitalar está causando no seu filho? (Como ele está
reagindo à internação?).
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
5º) Você observou alguma mudança no comportamento do seu filho após ele ter se divertido
na brinquedoteca? (Como ele fica após as brincadeiras?)
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6º) Na sua opinião, qual a importância de uma sala especial com brinquedos e uma monitora
para seu filho?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nome do pesquisador: _________________________________________ Data: ___/___/___
Orientadora e colaboradora: Dra. Lúcia de Fátima Dutra Veloso
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19
Inauguração da Brinquedoteca no HRJL – Dia da Criança (12.10.2003).
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20
Detalhe do acompanhamento especializado pela Monitora da Brinquedoteca.
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21
Detalhe do Monitoramento realizado pela Pediatra.
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22
Aplicação do Questionário na Brinquedoteca.
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23
Aplicação do Questionário na Enfermaria.
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24
Momento de Integração da Equipe de Estagiários da Brinquedoteca com a
Assistente Social e Pediatra Especializada.
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