DIABETES E COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES 06/10/2011 NÃO EXISTEM CONFLITOS DE INTERESSE NESTA APRESENTAÇÃO FONTE: FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE DIABETES A RESISTÊNCIA ARTERIAL (MENOR COMPLACÊNCIA) É UMA MEDIDA CUMULATIVA DOS DANOS PROVOCADOS PELOS FATORES DE RISCO CV SOBRE A PAREDE ARTERIAL COM O PROGREDIR DA IDADE Parede arterial 100 % anormal A área cinza mostra que o clínico, em geral, desconhece os fatores de risco que estão atuando nesta faixa de idade ↓ Complacência arterial Pressão arterial média GLICEMIA Parede arterial 100 % normal LÍPIDES O ESCORE DE RISCO PODE VARIAR EM CADA ÉPOCA, SE OS FR FLUTUAM EM DIREÇÕES OPOSTAS 40 anos Eventos CV 80 anos Modificado de Nilsson PM et al Hypertension. 2009;54:3-10 O DIABETES MELLITUS E SUAS IMPLICAÇÕES CLÍNICAS (Zilov AV, et al. 7º. Congresso ADA, 2011) CHINA ÁSIA SUL ÁSIA LESTE ÁFRICA NORTE GOLFO AMÉRICA LATINA RÚSSIA 9493 21107 9067 3623 11971 1032 2954 Duração do DM (anos) 7,9 6,7 12,5 11,4 10,2 15,5 9,6 Complicações gerais (%) 86,1 94 90 89,7 79,9 90,7 96,1 DCV (%) 22,9 32,5 29,4 28,5 30,5 35,3 74,6 IRC (%) 26,1 28,7 34,6 36,5 43,6 41,8 41,7 Retinopatia (%) 25,6 22 29,9 41,2 36,8 41,2 71 Neuropatia (%) 33,7 29,4 40,1 38,9 56 47,6 84,4 N ESTUDO ACCORD Diabéticos de alto risco cardiovascular (N = 4733) DESFECHOS: PRIMÁRIO (morte C.V. + IAM não fatal + AVC não fatal) REDUÇÃO INTENSA DE EVENTOS (no. 2363) REDUÇÃO PADRÃO DE EVENTOS (no. 2363) (N) (N) HR P 0,88 0,20 208 237 IAM não fatal 126 146 0,87 0,25 AVC (todos) 36 62 0,59 0,01 AVC não fatal 34 55 0,63 0,03 Mortalidade total 150 144 1,07 0,55 Morte CV 60 58 SECUNDÁRIO 1,06 0,74 Controle pressórico, mais ou menos rigoroso, em relação a eventos micro e macrovasculares no diabetes tipo 2 (UKPDS) N = 5102 - Seguimento: 20 anos RISCO ABSOLUTO (EVENTOS POR 1000 PACIENTES/ANO) “END POINT” CLÍNICO CONTROLE RIGOROSO CONTROLE MENOS RIGOROSO VALOR DE P REDUÇÃO DO RISCO Qualquer “end point” relativo ao diabetes 50,9 67,4 0,0046 24 % Mortes relacionadas ao diabetes 13,7 20,3 0,019 32 % Infarto do miocárdio 18,6 23,5 0,13 21 % Acidente encefálico 6,5 11,6 0,013 44 % Doença vascular periférica 1,4 2,7 0,17 49 % Doença microvascular 12,0 19,2 0,0092 37 % US Prospective Diabetes Study Group. BMJ 1998;317:703-13 EFEITOS DA RESISTÊNCIA À INSULINA Hipertensão arterial Risco CV Obesidade Seticemia por Gram - DM 2 Resistência à insulina Alterações cognitivas Síndrome dos ovários policísticos AIDS Esteato hepatite Hepatite C (1/3 têm DM) Câncer VIAS METABÓLICAS EM ENDOTÉLIO SAUDÁVEL E EM DOENÇAS METABÓLICAS E CARDIOVASCULARES ENDOTÉLIO SAUDÁVEL ENDOTÉLIO INFLAMADO: DOENÇAS METABÓLICAS (D.M.) E CARDIOVASCULARES Tecido adiposo e músculo esquelético Insulina Insulina Tecido adiposo e músculo esquelético Insulina Insulina Citoquinas, AGL R.I. IRS-1 R.I. Autofosforilação em tirosina R.I. R.I. fosforilação em serina IRS-1 IRS-1 IKKβ IKKβ IRS-1 Pi-3-quinase Pi-3-quinase ↓ Pi-3-quinase ↓ Pi-3-quinase PDK-1 PDK-1 ↓ PDK-1 ↓ PDK-1 ↓ Akt ↓ Akt/PKCζ Modificado de Akt Kim J et al. Circulation, NOs 2006; 113:18881904 ↑ NO ↑ VASODILATAÇÃO Akt/PKCζ ↓ NOs ↑ Translocação do GLUT4 ↓ Translocação do GLUT4 ↓ NO ↑ CAPTAÇÃO DA GLICOSE DISFUNÇÃO ENDOTELIAL RESISTÊNCIA À INSULINA RESISTÊNCIA INSULÍNICA NO ENCÉFALO (HIPOTÁLAMO, HIPOCAMPO) Insulina R.I. A enzima que degrada a insulina (IDE) é a mesma que degrada a substância β amilóide ↑ β-amilóide ↑ R.I. ↓ IDE IRS-1 ↑ Insulina Fosforilam o IRS1/IRS-2 do receptor insulínico em serina e não em tirosina Pi-3-quinase PDK-1 Favorecem a expressão da proteína APP (proteína precursora do amilóide) Akt ↑ GSK3B Citoquinas inflamatórias (IL6, TNF-α) e AGL, AII aumentadas e originadas de outros tecidos (por exemplo, tecido adiposo) ↑ β amilóide Contribuem para a doença de Alzheimer Hiperfosforilação da proteína TAU BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS PRODUZEM RESISTÊNCIA À INSULINA AGL e ácidos graxos de bactérias Gram – (lipopolissacarídeos), pedaços de patógenos (membranas de bactérias, pedaços de DNA e de RNA de vírus), etc. Insulina Ativam os receptores de membrana TLR4 (Toll like receptors) (Toll 4). Receptores em todas as membranas e nos macrófagos R.I. Fosforilam o IRS-1/IRS-2 do receptor insulínico em serina e não em tirosina IRS-1 Pi-3-quinase MYD88 MAL/TIRAP IRAK TRAF 6 TAK 1 JNK (“Junk”). É uma serina quinase PDK-1 Akt IKKβ/IκB/NFκB TNF-α; IL6; iNOs (do tecido adiposo) ↓ Transporte da GLUT ↑ Resistência à insulina Fígado, tecido adiposo, encéfalo Dieta hiperlipídica também ativa serinas quinases (JNK e IKKβ) que fosforilam o IRS-1/IRS-2 em serina BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS PRODUZEM RESISTÊNCIA À INSULINA Insulina R.I. No estômago existe menor concentração de bactérias (101 a 103/ml), mas aumentam no colon (1011 a 1012/ml) Ativam os receptores TOll 4 No cólon do indivíduo magro há menor quantidade de GRAM - No cólon do indivíduo obeso essa quantidade é maior IRS-1 Pi-3-quinase PDK-1 Akt ↓ NO Os produtos enzimáticos finais e as citoquinas produzidas fosforilam o IRS-1/IRS-2 em serina e não em tirosina A dieta hiperlipídica, por dissolver os lipopolissacarídeos das bactérias, os absorve mais facilmente ↓ Transporte da GLUT ↑ Resistência à insulina Os obesos têm alta permeabilidade da membrana da barreira intestinal para os lipopolissacarídeos das bactérias do trato gastro intestinal. Fígado, tecido adiposo, encéfalo ↓ NOS HIPOTÁLAMO: ↓ controle do apetite e ↓ Akt INTESTINO: ↑ LPS Resistência à insulina FÍGADO: ↓ Akt e ↑ produção de glicose TECIDO ADIPOSO e MACRÓFAGOS: ↑ TNF-α e ↑ IL-6 MÚSCULO ESQUELÉTICO: ↓ Akt e ↓ captação de glicose A HIPERINSULINEMIA PREDIZ O DIABETES Incidência (%) 35 30 25 20 15 10 5 0 1º. TERCIL 2º. TERCIL Tercil do HOMA-IR 3º. TERCIL Resnick H et al. Diabetes Care 2003 O PAPEL DA RESISTÊNCIA À INSULINA (RI) E DA HIPERGLICEMIA NA ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA (CALCIFICAÇÃO DAS CORONÁRIAS) 180 148 Escore médio de cálcio: > 170 93 51 26 Não RI 14 RI Não diabético Prédiabético Meigs JB et al. Diabetes Care 2002;25:1313-19 Diabético recente Diabético antigo INTOLERÂNCIA À GLICOSE AUMENTA PROGRESSIVAMENTE O RISCO DE MORTALIDADE CARDIOVASCULAR P < 0,01 G ≥ 200 mg/%. Intolerância à G < 140 mg/% (Sobrecarga) glicose. Pré-diabético Diagnóstico precoce Diabético Eschwede E. Horm Metab Res,1995;17(Suppl):14-46 REDUÇÃO DO RISCO DAS COMPLICAÇÕES DO DM COM A REDUÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICADA Amputação ou óbito por DVP Redução do risco (%) 40 Microvascular 30 20 Qualquer desfecho Óbito do DM pelo DM IAM fatal e não fatal 10 0 Redução de 1 % da HbA1 média já reduz as complicações do DM Br Med J. 2000;321:405-412 HEMOGLOBINA GLICADA E COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES Risco relativo 20 Retinopatia 15 Nefropatia 13 11 9 Neuropatia 7 5 Microalbuminúria 3 0 7 8 9 10 11 12 Hemoglobina glicada (%) Diabetes,1995;44:969-83. OBESIDADE ABDOMINAL E RISCO DE DIABETES MELLITUS Risco relativo Sobrepeso, se for gordura visceral, também leva ao DM 24 20 16 12 8 4 0 < 71 71-75,9 76-81 81,2-86 86,1-91 91,1-96,3 > 96 Circunferência abdominal (cm) ESPESSURA ÍNTIMA-MÉDIA DE ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUM E INTERNA EM PACIENTES DIABÉTICOS DO TIPO 1 APÓS 6 ANOS DE TERAPIA INTENSIVA, PAREADOS COM CONTROLES NÃO DIABÉTICOS Pacientes diabéticos Espessura IM da carótida IM (mm) 0,85 Pacientes não diabéticos 0,80 0,75 0,70 As colunas representam os 2º. e 3º. quartis da distribuição P = 0,003 P < 0,001 P < 0,001 P < 0,001 0,65 0,60 0,55 0,50 HOMENS 0,45 0,00 MULHERES Artéria carótida comum HOMENS MULHERES Artéria carótida interna N Engl J Med, 2003;348(23):2294-2303. INCIDÊNCIA CUMULATIVA DE EVENTOS CARDIOVASCULARES DE ACORDO COM O TRATAMENTO PROPOSTO EM DIABÉTICOS DO TIPO 1 Incidência cumulativa de eventos Eventos: morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e AVC não fatal 0,12 N = 1441 0,10 0,08 Tratamento convencional 0,06 0,04 Tratamento intensivo 0,02 P = 0,02 0,00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Anos desde a entrada N Engl J Med, 2005;353(25):2643-53. ESPESSURA DA CMI DA CARÓTIDA CONFORME A PRESENÇA DE SÍNDROME METABÓLICA E DE DIABETES TIPO 2 1,2 MM 1,1 P < 0,01 1,0 0,9 0,8 0,7 NENHUMA Kawamoto R et al. J Atheroscler Thromb. 2007;14:78-85 (2) SEM S. METAB S. METAB SEM DIABETES SEM S. METAB S. METAB COM DIABETES MORTALIDADE APÓS INFARTO AGUDO CONFORME GLICEMIA ELEVADA NA ADMISSÃO HOSPITALAR, INDEPENDENTE DO DIABETES Mortalidade (%) 40 P < 0,0001 30 23,7 20 10 18,3 18,8 8,1 0 - DM - DM ≤ 198 mg/dl N = 1078 > 198 mg/dl N = 135 + DM + DM ≤ 198 mg/dl > 198 mg/dl N = 167 N = 282 Wahab NN et al. J AM Coll Cardiol, 2002;40:1748-54 CURVAS DE KAPLAN-MEIER ESTIMANDO A PROBABILIDADE DE MORTE EM RELAÇÃO À GLICEMIA DE JEJUM, EM NÃO DIABÉTICOS, APÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO SOBREVIDA (%) 1,0 Glicemia normal em jejum Glicemia de jejum 110-121 0,9 Glicemia de jejum 122-138 0,8 0,7 Glicemia de jejum > 138 0,6 P = 0,0001 0,5 0 5 10 15 20 25 DIAS Suleiman M et al. Circulation, 2005;111:754-60 30 CURVAS DE KAPLAN-MEIER ESTIMANDO A PROBABILIDADE DE MORTE POR DAC EM 1059 INDIVÍDUOS COM DM2 NÃO INSULINO-DEPENDENTES E 1378 NÃO DIABÉTICOS, COM E SEM INFARTO PRÉVIO SOBREVIDA (%) 100 80 60 Não diabéticos sem infarto prévio 40 Diabéticos sem infarto prévio Não diabéticos com infarto prévio 20 CI = 95 % Diabéticos com infarto prévio 0 0 1 2 3 4 5 6 ANOS Haffner Steven et al. N Engl J Med, 1998;339(4):229-234. 7 8 INTERAÇÃO ENTRE DIABETES E PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA COM EVENTO PRIMÁRIO CORONARIANO (intervenção cirúrgica ou percutânea). RISCO RELATIVO Não diabéticos Diabéticos 10 8 6 4 2 0 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 PRESSÃO DIASTÓLICA (mmHg) Messerli Franz et al Ann Int Med, 2006;144(12):884-93. MORTES E EVENTOS CARDIOVASCULARES DE ACORDO COM O TRATAMENTO PROPOSTO EM DIABÉTICOS TIPO 2 No. DE EVENTOS CARDIOVASCULARES Terapia intensiva 40 Terapia convencional 35 30 25 20 N = 160 PACIENTES E COM MICROALBUMINÚRIA 15 10 5 0 Morte de causas CV AVC Infarto do miocárdio Revascu- Revascu- Revascu- Amputação larização larização larização cirúrgica percutânea periférica Gaede Peter et al. N Engl J Med, 2008;358(6):580-91. DIABÉTICOS TIPO 2 COM DESENVOLVIMENTO OU PROGRESSÃO DE RETINOPATIA DIABÉTICA Pacientes (no.) Terapia intensiva Terapia convencional 60 50 40 30 20 10 0 4 anos 8 anos Pós-estudo Gaede Peter et al. N Engl J Med. 2008;358(6):580-591. 13 anos EVENTOS CARDIOVASCULARES EM MAIS DE 40.000 MULHERES COM E SEM DIABETES 2, ACOMPANHADAS POR 20 ANOS Eventos C.V. (%) 6 5,02 5 4 3,71 3 2,82 2 1 1,00 0 Sem diabetes > 15 anos antes do diagnóstico 10-14,9 anos antes do diagnóstico Hu F et al. Diabetes Care, 2002 < 10 anos antes do diagnóstico INTERVENÇÃO MULTIFATORIAL E DOENÇA CARDIOVASCULAR EM DIABÉTICOS DO TIPO 2 Terapia intensiva PACIENTES 80 QUE ATINGIRAM AS METAS 70 (%) Terapia convencional N = 80 60 Seguimento por 7,8 anos 50 40 30 20 10 0 Hemoglobina Colesterol glicada (<175 mg/%) (< 6,5 %) Triglicérides (< 150 mg/%) P.A. sistólica (< 130 mmHg) P.A. diastólica (< 80 mmHg) Gaede Peter et al. N Engl J Med, 2003,348(5):383-93. CURVAS DE KAPLAN-MEYER ESTIMANDO A COMPOSIÇÃO DO “END POINT” DE MORTES E EVENTOS CARDIOVASCULARES DE ACORDO COM O TRATAMENTO PROPOSTO EM DIABÉTICOS DO TIPO 2 Composição Eventos: morte cardiovascular, infarto do primária do evento miocárdio não fatal, revascularizações cirúrgica final e percutânea coronariana, AVC não fatal, (%) cirurgia vascular periférica e amputação 60 Tratamento convencional 50 40 Tratamento intensivo 30 20 N = 160 10 P = 0,007 0 0 12 24 36 48 60 72 Meses de seguimento Gaede Peter et al. N Engl J Med, 2008; 348(5):580-591 84 96 OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS SÃO MAIORES EM PACIENTES COM RISCOS CV MODERADOS E BAIXOS FRAMINGHAM UKPDS (índice) CHARLSON (Índice) MORTALIDADE EM 04 ANOS (índice prognóstico) TERCIL INFERIOR TERCIL MÉDIO TERCIL SUPERIOR HR = 0,84 HR = 0,68 HR = 1,04 P = 0,39 P = 0,02 P = 0,77 HR = 0,88 HR = 0,76 HR = 1,02 P = 0,52 P = 0,08 P = 0,89 HR = 0,99 HR = 0,57 HR = 0,94 P = 0,94 P = < 0,01 P = 0,61 HR = 0,70 Hr = 0,99 HR = 0,94 P = 0,04 P = 0,96 P = 0,63 JAMA 2006;15:295(7):801-8 DESENVOLVIMENTO DE NEFROPATIA TERMINAL NO DIABETES TIPO 2 DEPOIS DO DIAGNÓSTICO DE PROTEINÚRIA A proteinúria é um marcador importante (e passível de modificação) de gravidade da nefropatia subjacente, bem como importante preditor de progressão para nefropatia terminal (NT). 30 25 Incidência cumulativa de nefropatia terminal (%) 20 15 10 5 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Anos a partir do diagnóstico de proteinúria persistente Humphrey et al. Ann Int Med 1989;111:788-796. 20 INCIDÊNCIA CUMULATIVA DE EXCREÇÃO URINÁRIA DE ALBUMINA ≥ 300 mg/24 h EM DIABÉTICOS INSULINO DEPENDENTES, RECEBENDO TERAPIA CONVENCIONAL OU INTENSIVA E COM RETINOPATIA (N = 715) PACIENTES (%) 50 Tratamento convencional 40 P = 0,001 30 20 Tratamento intensivo 10 0 0 1 2 3 4 5 6 7 Anos de estudo DCCT trial. N Engl J Med, 1993;329(14):977-86 8 9 INFLUÊNCIA DA PROTEINÚRIA NO RISCO DE AVC E EVENTOS CORONARIANOS NO DIABETES TIPO 2 A: U-Prot <150 mg/L B: U-Prot 150–300 mg/L 1.0 Sobrevida (%) 0.9 A 0.8 40 Incidência (%) 30 C: U-Prot >300 mg/L P <0,001 B 20 0.7 0.6 C 0.5 10 P < 0,001 0 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Meses U-Prot = concentração proteína na urina Miettinen H et al. Stroke. 1996;27:2033–39. AVC DAC Eventos / 1.000 Pac/ano HOT TRIAL: EVENTOS CARDIOVASCULARES EM DIABÉTICOS E EM NÃO DIABÉTICOS. AVALIAÇÃO PELA PA DIASTÓLICA APÓS 4 ANOS. 30 25 24,4 18,6 20 15 51,3% redução risco 11,9 10 9,9 10,0 9,3 5 0 ≤ 90 ≤ 85 ≤ 80 Paciente diabético n= 1.501; p= 0,016 Modificado de Hansson L et al. Lancet 1998;351:1755-1762. ≤ 90 ≤ 85 ≤ 80 Paciente não diabético n= 18.790; p= NS ESTUDO AusDiab (N = 10.596) Proporção com microalbuminúria Não hipertenso Hipertenso 30 DM = diabetes IGT = intolerância à 25,4 25 glicose 20 18,5 IFG = Glicemia de jejum elevada 15 13,8 NG = Glicemia normal 10,3 10 8,3 4,8 5 3,7 2,5 0 DM IGT IFG Am J Kidney Dis. 2004;44(5):792-8 NG GLICOTOXICIDADE • Estresse oxidativo • Formação do angiotensinogênio • Sinalização proinflamatória • Via hexosamina Resistência à insulina DIABETES OBESIDADE DISLIPIDEMIA LIPOTOXICIDADE • Estresse oxidativo • Sinalização proinflamatória • Via ceramida INFLAMAÇÃO Fatores proinflamatórios (TNF-α, IL-6, IL-1β, PA-1, PCR) • Quinases e fatores de transcrição JNK, IKK β, NFкB, AP-1 Disfunção endotelial DOENÇA CORONÁRIA HIPERTENSÃO ATEROSCLEROSE Modificado de Kim J, et al. Circulation, 2006; 113;1888-1904 PONTUAÇÃO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM HOMENS PARA DOENÇA CORONARIANA, ACIDENTE ENCEFÁLICO, INSUFICIÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PONTOS IDADE HDL -2 > 60 -1 50-59 0 30-34 COLESTEROL TOTAL PA NÃO TRATADA PA TRATADA FUMO DIABETES < 120 NÃO NÃO < 120 45-49 < 160 120-129 35-44 160-199 130-139 < 35 200-239 140-159 120-129 3 240-279 > 160 130-139 4 > 280 1 2 35-39 5 40-44 6 45-49 140-159 > 160 7 8 50-54 9 10 55-59 11 60-64 12 65-69 13 14 70-74 15 > 75 D’Agostino RB et al. Circulation, 2008; 117:743-53 SIM SIM PONTUAÇÃO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM HOMENS PARA DOENÇA CORONARIANA, ACIDENTE ENCEFÁLICO, INSUFICIÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PONTOS IDADE HDL -2 > 60 -1 50-59 0 30-34 COLESTEROL TOTAL PA NÃO TRATADA PA TRATADA FUMO DIABETES < 120 NÃO NÃO < 120 45-49 < 160 120-129 35-44 160-199 130-139 < 35 200-239 140-159 120-129 3 240-279 > 160 130-139 4 > 280 1 2 35-39 5 40-44 6 45-49 140-159 > 160 7 8 50-54 9 10 55-59 11 60-64 12 65-69 13 14 70-74 15 > 75 D’Agostino RB et al. Circulation, 2008; 117:743-53 SIM SIM PONTOS PARA HOMENS <0 IDADE CARDÍACA/VASCULAR < 30 0 30 1 32 2 34 3 36 4 38 5 40 6 42 7 45 8 48 9 51 10 54 11 57 12 60 13 64 14 68 15 72 16 76 ≥ 17 > 80 D’Agostino RB et al. Circulation, 2008; 117:743-53 Idade real do paciente Idade vascular sem diabetes Idade vascular com diabetes ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR NORMOTENSÃO Outros fatores de risco ou doenças Nenhum fator de risco 1 a 2 fatores de risco ≥ 3 Fatores de risco, lesão de órgão-alvo ou SM - D.M. ÓTIMO NORMAL LIMÍTROFE Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 (< 120 ou < 80) (120-29 ou 80-84) Risco basal Risco basal Risco Risco baixo baixo adicional adicional Moderado risco adicional Moderado risco adicional Condições clínicas associadas < 15 % HIPERTENSÃO (130-139 ou 85-89) (140-159/90-99) (160-179/100-109) (≥ 180/≥ 110) Risco baixo adicional Moderado risco adicional Alto risco adicional Risco baixo adicional Moderado risco adicional Moderado risco adicional Risco adicional muito alto Alto risco adicional Alto risco adicional Risco basal Alto risco adicional Risco adicional muito alto Risco adicional muito alto 15 – 20 % 20 – 30 % > 30 % Em 10 anos SM: síndrome metabólica; D.M.: diabetes mellitus. VI Diretrizes para o Tratamento da Hipertensão Arterial, 2010