O Coordenador Pedagógico
desafios e práticas
G I – 22/11/13 das 08:00 às 12:00h
GII –22/11/13 das 13:00 às 17:00h
GIII – 29/11/13 das 08:00 às 12:00h
Objetivos
• Conhecer as contribuições da Sociologia da
Infância no Brasil;
• Refletir sobre a escuta das vozes das crianças
como princípio do trabalho na Educação
Infantil
• Refletir sobre o processo formativo deste ano
Pauta
•
Poemas de Manoel de Barros
•
Sínteses do encontro anterior.
•
Qual o diálogo que podemos estabelecer entre o filme e nossa realidade educativa?
Curta: 11 de Setembro: 11 minutos, 09 segundos e 01 imagem. Samira Mkhmalbaf e
outros Diretores
•
Café
•
Informes: encontro de Dezembro
03/12 - CEU Aricanduva: Profª Fátima Camargo
•
Estudo do texto: Contribuições teóricas acerca da infância no Brasil numa perspectiva
sociológica - Jucirema Quinteiro, in Por uma cultura da Infância – Ana Lucia Goulart de
Faria e outras. Autores Associados (p. 29 a 43)
•
“Marcas de uma travessia – quando cada instante é sempre”
•
Avaliação
Poemas de
Manoel de Barros
Leitura das sínteses...
G I – Lilian e Rosangela
GII – Andrea e Sandra
GIII – Claudia e Neuza
Qual o diálogo que podemos
estabelecer entre o filme e nossa
realidade educativa?
Estudo do texto: Contribuições teóricas acerca da
infância no Brasil numa perspectiva sociológica
• Do ponto de vista da sociologia, faz-se necessário ir além da
mera descrição das condições sociais do sujeito investigado,
alcançando-se a construção das relações entre fenômeno
histórico e a estrutura social (p. 29).
• A contribuição não pode ficar restrita apenas ao
conhecimento da situação da criança, mas, sobre tudo, das
culturas infantis.
• Ex. - Florestan Fernandes – década de 40 – elementos
constitutivos da cultura infantil (a rua como lugar privilegiado
da infância) e como se realizam o processo de socialização das
crianças, como se constituem as culturas infantis.
Contribuições de outros autores...
• Batisde: defende a necessidade de multiplicarem as pesquisas
deste tipo, ressaltando a importância de se estudar as
representações infantis “não basta observar a criança de fora,
como também não basta prestar-se aos seus brinquedos; é
preciso penetrar, além do círculo mágico que dela nos
separa...” (p.30)
• Martins: elege a criança como testemunha da história por
reconhecer que são elas, nos dias atuais, os principais
portadores da crítica social. Orienta que se dê a palavra à
criança nas pesquisas.
• Gusmão (1996): apresenta as representações sociais de
crianças negras a partir da análise de seus desenhos. Nesse
sentido a contribuição dos antropólogos torna-se
especialmente significativa.
• Contribuição da antropologia: articular educação, infância e
alteridade, abarcando temas e problemas relacionados ao
modo pelo qual o adulto percebe, sente e vê a criança. Nesse
sentido a escola é entendida como espaço privilegiado das
sociabilidades humanas (p. 32).
• Kuhlmann Jr: a história da assistência, ao lado da família e da
educação, constituem os principais vertentes que tem
contribuído com inúmeros estudos para a história da infância
(p. 32).
• Freitas (1997): defende uma sociologia histórica da infância no
Brasil, esse autor organizou uma coletânea de textos que virou
referencia na medida em que os textos abordam aspectos
históricos, sociológicos, psicológicos e pedagógicos do
problema (p. 33)
• 1979 – marco na produção educacional acerca da criança e da
infância brasileira.
• Fulvia Rosemberg: ao fazer apresentação do nº 31 do Caderno
de Pesquisa, dava a intenção de “provocar a pesquisa,
reflexão, discussão e troca” sobre a situação da criança
brasileira; e propoõm “captar infâncias e crianças”.
• Copit e Patto: buscam compreender como este sujeito social (a
criança) é concebido enquanto objeto de pesquisa. (abordagem
na pesquisa psicológica – p. 34))
• Mayumi: rara arquiteta da infância que deixou como legado
uma crítica e uma proposta revolucionária sobre os espaços
destinados à infância, principalmente o escolar – caracterizado
pelo envolvimento e participação ativa das crianças. (p34)
• Jucirema: não basta dar, apenas, voz à criança, é necessário
interpretá-la à luz dos referenciais existentes no campo das
ciências sociais (p. 35). A busca da apreensão das
representações sociais, especificamente das representações
infantis para constituir o olhar à infância e compreender a
complexa relação entre a infância e a escola, impos a
necessidade de investigar como se processam as manifestações
de crianças (p. 36).
Implicações metodológicas sobre a
infância na escola
Algumas questões apontadas pela investigação realizada acerca
da relação entre educação, infância e escola:
• Será que ainda é possível sonhar com a ideia da infância na
escola?
• Quem são as crianças que frequentam a escola pública de
hoje?
• O que pensam a respeito da escola?
• O que aprendem? Como aprendem? Como veem o mundo em
que vivem? E como veem a sua condição de ser criança?
• Conhecer a condição da infância e da criança na escola exigiu e
exige conhecer outras histórias para apreender por meio da
compreensão das representações sociais, os elementos
constitutivos da formação da cultura escolar e principalmente
da culturas infantis.
• Faróis de análise: como e em que condições ouvir aqueles que
(...) não tem a palavra? Que “tempo” da vida é esse?
• A criança sendo um ser humano de pouca idade é capaz de
representar o mundo e a si mesma (p. 41).
• As falas das crianças (...), indicam e revelam aspectos da vida e
do mundo concreto com uma sabedoria encantadora (p.42).
• Na sociedade contemporânea a criança “sempre” vista de
cima.
• As crianças querem ir a escola
para brincar, aprender e fazer
amigos, porém constatam a falta
de sentido da escola e de suas
aprendizagens.
Vídeo: “Marcas de uma travessia –
quando cada instante é sempre”
Avaliação
"Marcas de uma travessia –
quando cada instante é sempre"
Capa do livro de registro das sínteses dos
encontros da formação “O Coordenador
Pedagógico: desafios e práticas” - 2013
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Apresentação do PowerPoint