USO DE TESTES COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Passiflora miniata VANDERPL. Rosimara Barboza Bispo1*; Valdecir Göttert 2; Rosimeire Barboza Bispo 1; Kellen Martins Coutinho3; Sérgio Alessandro Machado Souza4 ¹Graduanda do curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade do Estado do Mato Grosso. Campus de Alta floresta, MT, Brasil *Email: [email protected] 2 Mestrando do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Universidade do Estado do Mato Grosso. Campus de Alta floresta, MT, Brasil. 3 Doutora em Genética e Melhoramento de Plantas, Pós Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Universidade do Estado do Mato Grosso. Campus de Alta floresta, MT, Brasil. 4 Professor Doutor, Programa de Pós em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Universidade do Estado do Mato Grosso. Campus de Alta floresta, MT, Brasil. A espécie Passiflora miniata Vanderpl. pertence à família Passifloraceae e tem sua origem e distribuição na região Amazônica, é uma espécie silvestre de grande interesse ornamental devido a vistosas flores vermelhas, além de ter outras potencialidades no melhoramento da espécie mais cultivada do gênero, o maracujá azedo. O presente estudo teve por objetivo, avaliar a viabilidade polínica de P. miniata com base em três testes colorimétricos: Alexander, Carmin acético e Lugol, com o intuito de determinar qual dos corantes é mais adequado na estimativa da viabilidade polínica. Botões florais em pré-antese foram coletados e fixados em Carnoy (3:1 álcool etílico: ácido acético), e armazenados em refrigerador a 4°C até uso posterior. Para o preparo das lâminas, as anteras foram seccionadas transversalmente com o auxilio de um bisturi e em seguida foram maceradas em 100µL de cada um dos corantes, independentemente. Após a retirada dos debris o material foi coberto por uma lamínula e em seguida observado em microscópio óptico. Foram analisados 250 grãos de pólen/lâmina em um total de oito lâminas/tratamento, totalizando 2000 grãos de polens por tratamento. As médias da viabilidade polínica, entre os corantes, foram analisadas via intervalo de confiança ao nível de 95% de probabilidade. Para estimar qual o melhor corante, as médias foram comparadas pelo teste de tukey ao nível de 5% de significância. Os valores do intervalo para o corante Alexander foram de 84,43% a 96,26%, com média de 90,80% já para o Lugol os valores ficaram entre 98,33% e 99,48%, e média de 98,95%, e para o corante Carmim acético, os valores ficaram entre 93,21% e 96,81% com média de 95,15%. Verificou-se diferença significativa entre os corantes utilizados, o Lugol apresentou média de 98,95% diferindo estatisticamente do corante Alexander 90,8%, porém ambos não diferiram estatisticamente do corante Carmim acético 95,15%. Todos os corantes apresentaram alta viabilidade, com média acima de 90% sendo eficientes na determinação de constituintes celulares e da integridade do grão de pólen, contudo tanto o Lugol quanto o Carmim acético são os mais indicados para estimar a viabilidade polínica da espécie. Palavras chave: Pólen; botões florais; corante. Apoio Financeiro: CNPq