A CONJUNTURA DA SAÚDE NO BRASIL E PRIMEIROS CUIDADOS COM SAÚDE FLORIPA – 25-11-2009 gilson carvalho 1 ESTE TEXTO FOI PRODUZIDO POR GILSON CARVALHO MÉDICO PEDIATRA E DE SAÚDE PÚBLICA E ADOTA A POLÍTICA DO COPYLEFT PODENDO SER USADO, REPRODUZIDO, MULTIPLICADO, POR QUALQUER MEIO, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. TODO CONTATO,SUGESTÃO, OPINIÃO, CRÍTICA SERÁ SEMPRE BENVINDA GILSON CARVALHO RUA SAUL VIEIRA 84 JARDIM DAS COLINAS CEP 12242140 São José dos Campos - SP TEL. 0 –XX- 12- 39217874 [email protected] MEUS TEXTOS ESTÃO DISPONÍVEIS PARA BAIXAR NO SITE: WWW.IDISA.ORG.BR – ARTIGOS – COLABORADORES - GILSON gilson carvalho 2 SAÚDE É VIVER MAIS E MELHOR gilson carvalho 3 O OBJETIVO DAS AÇÕES DE SAÚDE NÃO É IMPEDIR OU EVITAR QUE AS PESSOAS MORRAM... MAS AJUDAR QUE VIVAM E ... VIVAM BEM gilson carvalho 4 SAÚDE É O DIREITO DE VIVER BEM E A SÓ MORRER BEM VELHINHO... E SE FICAR DOENTE, O DIREITO DE SARAR LOGO E NÃO FICAR COM SEQUELAS... gilson carvalho 5 GENÉTICA AMBIENTE FÍSICO BIOLOGIA SAÚDE AMBIENTE SOCIO-ECONÔMICO ESTILO DE VIDA AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE gilson carvalho 6 VIVER MAIS E MELHOR É RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS, SOCIEDADE, GOVERNOS INCLUI AÇÕES ESPECÍFICAS DE SAÚDE E AÇÕES GENÉRICAS DE TODOS OS SETORES DO SABER E DA AÇÃO HUMANA GILSON CARVALHO 7 O DIREITO DO CIDADÃO À SAÚDE GERA O DEVER DO ESTADO EM GARANTÍ-LA DE DUAS MANEIRAS DISTINTAS: 1) EXTRASETORIAIS: POLÍTICAS ECONÔMICAS E SOCIAIS PARA DIMINUIÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS E AGRAVOS; 2) SETORIAL: GARANTIA DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE PARA SUA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE – O SUS GILSON CARVALHO 8 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL GILSON CARVALHO SAÚDE BEM-ESTAR FELICIDADE 9 O SUS LEGAL: O ÚNICO QUE NÓS CIDADÃOS INVESTIDOS EM FUNÇÕES PÚBLICAS PODEMOS FAZER SAÚDE DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO FUNÇÕES: REGULAR, FISCALIZAR,CONTROLAR, EXECUTAR OBJETIVOS: 1) IDENTIFICAR CONDICIONANTES E DETERMINANTES; 2) FOMULAR A POLÍTICA ECONÔMICA E SOCIAL PARA DIMINUIR O RISCO DE DOENÇAS E OUTROS AGRAVOS; 3) ASSISTÊNCIA POR AÇÒES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE DIRETRIZES E PRINCÍPIOS: ASSISTENCIAIS UNIVERSALIDADE – IGUALDADE (EQUIDADE) – INTEGRALIDADE – INTERSETORIALIDADE – RESOLUTIVIDADE – ACESSO A INFORMAÇÃO – AUTONOMIA DAS PESSOAS – BASE EPIDEMIOLÓGICA GERENCIAIS REGIONALIZAÇÃO – HIERARQUIZAÇÃO – DESCENTRALIZAÇÃO – GESTOR ÚNICO – COMPLEMENTARIEDADE E SUPLEMENTARIEDADE DO PRIVADO –FINANCIAMENTO – PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE GILSON CARVALHO 10 SAÚDE DIREITO INTEGRALIDADE UNIVERSALIDADE gilson carvalho 11 GILSON CARVALHO 12 OS SUS-CESSOS EM DETALHES: 1.MARCO REGULATÓRIO – 200 LEIS 2.CRESCIMENTO DA REDE – 13 MIL(76) > 77 MIL (2005) 45 MIL PÚB.(92,7% MUN.) LEITOS-HAB 4,2(76) 2,4 (2005) 3. EMPREGO EM SAÚDE–1980/2005(1,5 MI+445% - 69% M 4. EDUCAÇÃO PERMANENTE DO POVO DA SAÚDE: MILHARES DE CURSOS, TREINAMENTOS, ESPECIALIZAÇÕES 5. PRODUÇÃO CIENTÍFICA: III SF (4,5 MIL TRAB.) – Humanizasus-2009 6. VACINAÇÃO: 100%<1 ANO; A.GRIPAL 87%; RUBÉOLA-67 MI 7. PROMOÇÃO DA SAÚDE: ATIV.FÍS.-ALIM.- ANTI:A/FUMO/DROG 8. DST-AIDS: 184 MIL PESSOAS EM TRATAMENTO 9. AGÊNCIAS REGULADORAS: ANS-ANVISA 10. MEDICAMENTOS: >PROD.PÚB.+ GENÉ.+ F.BÁSICA+EST. EXCEP. 11. URGÊNCIA-EMERGÊNCIA: SAMU (COBERTURA 100 MI) 12. PROCEDIMENTOS ALTA COMPLEXIDADE: CIR.EXAMES-PRÓT. 13. PROGRAMAS :MENTAL, RENAIS, TRANSPLANTES, CEREST ETC GILSON CARVALHO 13 OS SUS-CESSOS EM DETALHES: 16. ATENÇÃO BÁSICA PRIMEIROS CUIDADOS COM SAÚDE (PSF – QUALIS – APS – AB – SAÚDE EM CASA – PAIDÉIA) A ÁREA MAIS COMPLEXA DA SAÚDE: + ALTA COMPLEXIDADE DE CONHECIMENTO E RELAÇÃO HUMANA > BAIXA COMPLEXIDADE DE APARELHOS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS PSF-28 MIL EQUIPES-COBERT.100 MI GILSON CARVALHO 16 FEITOS SUS – 2008 TODOS OS PROCEDIMENTOS EM SAÚDE - SUS FONTE: DATASUS 3 bi ATENÇÃO BÁSICA (PRIMEIROS CUIDADOS) 1,4 BI AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO (VIGILÂNCIA) 463 mi CONSULTAS + ATENDIMENTOS 1.068 mi VACINAS 150 mi ATENÇÃO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE (MAC) 1,6 BI INTERNAÇÕES 10,7 mi INTERNAÇÕES CIRURGICAS (PARTOS=2,1;CIR.=3,2mi) 5,3 mi INTERNAÇÕES CLÍNICAS 5,4 mi TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (97% DA OFERTA) EXAMES BIOQUÍMICOS – ANATOMO-PATOLÓG. IMAGEM: RX(66 MI) TOMO(1,6) USOM(16) RM(300mil) MEDICAMENTOS 10,1 mi 455 mi 84,9 mi 530 mi 17 PACTO PELA SAÚDE: O ACORDO CONSENSUAL DOS ENTES PÚBLICOS PARA TENTAR CUMPRIR A LEI!!!... GILSON CARVALHO 18 PACTO PELA VIDA PACTO EM DEFESA DO SUS PACTO DE GESTÃO GILSON CARVALHO 19 GILSON CARVALHO 20 ESTIMATIVA GASTO SAÚDE BRASIL – 2008 –R$BI PÚBLICO 48 % 3,6 % do PIB FEDERAL 47% (1,7% PIB) 48,7 ESTADUAL 26% (0,93% PIB) 26,8 MUNICIPAL 27% (0,96% PIB) 27,8 TOTAL PÚBLICO 100% PRIVADO 52 % PLANOS SEGUROS 51% (TEM $ PÚBLICO DE DESEMBOLSO DIRETO 21% RENÚNCIA FISCAL) 3,9% DO PIB MEDICAMENTOS 28% TOTAL PRIVADO PÚBLICO-PRIVADO 7,5% DO PIB TOTAL BRASIL 100% 103,3 56,9 24,1 31,4 112,4 215,7 FONTE: MS-SPO – MS-SIOPS – ANS – IBGE-POF – ESTUDOS GC ESTIMADA RENÚNCIA FISCAL R$8,7 BI (PF-PJ-MED-FILANTRÓ.) GILSON CARVALHO 21 ÍNDICE EJ & RG GASTO PÚBLICO BRASILEIRO-DIA COM SAÚDE - 2008 R$ 1,49 POR DIA GILSON CARVALHO 22 FINANCIAMENTO SAÚDE PC 2008 POP ESTIMADA 2008 189,6 mi GASTO PUB/PRIV R$215,7 bi GASTO PC R$1.135 PC DÓLAR CÂMBIO (1,81)-US$627 PC DÓLAR INTERN (1,46)- US$778 PC USA – 2008 – CERCA US$ 8 MIL PC GILSON CARVALHO 23 ESTIMATIVA DE GASTO COM SAÚDE PÚBLICO-PRIVADO 2009 R$230 A 250 BI GILSON CARVALHO 24 % GASTO BR NO RO BGE 13.14 ... 12.48 DEC 12.58 ,,, 12.00 AUD 10.86 ... 11.90 AC AM 14.00 ... 13.82 22.17 13.27 23.80 UF 13.14 12.58 10.86 RR PA AP TO NE 13.54 12.02 ... 14.91 ... 13.64 12.61 13.74 14.74 ... 14.46 12.57 15.87 15.12 ... SE MG ES RJ SP 13.31 12.24 12.56 12.24 13.30 9.88 10.92 13.07 7.09 9.99 10.77 12.08 MA 11,47 11,77 8,89 SUL PI CE RN PB PE AL SE BA 14,10 ... ... ... 14,25 12,00 12,01 12,71 13,71 12,14 17,53 12,72 12,80 12,00 12,44 12,63 7,77 7,87 18,65 7,41 10,54 10,56 12,02 12,07 PR SC RS CO MS MT GO DF ... 12.22 14.34 13.42 ... 13.42 12.80 12.02 20.70 ... 9.22 13.35 5.80 ... 13.46 11.90 12.30 20.25 ... 9.81 11.28 3.75 ... 9.44 10.77 8.09 19.64 UF GILSON CARVALHO ESTADUAL PRÓPRIO EM SAÚDE 2007 ... ... ... 26 MUNICÍPIOS BRASILEIROS GASTOS SAÚDE % REC.PRÓPRIOS 2000-2008 GILSON CARVALHO 27 MUNICÍPIOS BRASILEIROS GASTOS PRÓPRIOS COM SAÚDE 2000-2008 ANO % SAÚDE RECURSOS PRÓPRIOS MUNICÍPIOS INFORMANTES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 13,2 14,4 16,0 17,5 18,0 18,6 19,7 19,2 19,5 5337 5510 5508 5454 5405 5538 5529 5495 5277 4585 3607 4243 4668 4668 5355 5483 5450 5239 APLICOU % EC-29 NÃO 752 1903 1265 786 737 183 46 45 38 APLICOU % EC-29 MUNICÍPIOS 168 49 51 105 153 24 33 67 285 SEM DADOS TOTAL MUNICÍPIOS 5505 5559 5559 5559 5558 5562 5562 5562 5562 BRASIL FONTE SIOPS – DECLARADO MUNICÍPIOS SEM CRÍTICA - ESTUDOS GC GILSON CARVALHO 28 REGULAMENTAÇÃO DA EC-29 GILSON CARVALHO 34 HIPÓTESES 2010 RECURSOS MS R$ BI ATUAL PLOA (VNP) CÂMARA (VNP) SEM CSS (PERDE: 6 BI FUNDEB) GANHA/ PERDE R$BI 57,2 0 51,2 -6 61,2 +4 CÂMARA (VNP) COM CSS (GANHA 12,5; PERDE 2,5 BI DRU+ 6 BI FUNDEB;GANHO FINAL 4 BI) SENADO ORIGINAL (% RCB) (GANHA 15,3BI) SENADO (% RCB COM CSS) (GANHA 15,3-RCB + 10 CSS (12,5 CCS - 2,5 DRU= 10bi) GILSON CARVALHO 72,5 + 15,3 82,5 + 25,3 35 PROJETO DA REFORMA TRIBUTÁRIA EM VOTAÇÃO NO CONGRESSO FAZ MAL À SAÚDE GILSON CARVALHO 36 PRIMEIROS CUIDADOS COM SAÚDE gilson carvalho 37 UM POUCO DA HISTÓRIA DO PACS-PSF NO BRASIL: 1500 - 2008 PACS E OS JESUÍTAS E DEPOIS AS PARTEIRAS E CUIDADORES DE SAÚDE OS INÚMEROS MÉDICOS DE FAMÍLIA DO BRASIL gilson carvalho 38 Comparação entre o Modelo Clássico e o Modelo Saúde da Família, tendo por base alguns eixos centrais. Fonte: MS-1996 MODELO ATUAL SAÚDE FAMÍLIA Centra a atenção na doença Centra a atenção na saúde Atua exclusivamente na demanda espontânea Responde à demanda espontânea de forma contínua e racionalizada Ênfase na medicina curativa Ênfase na integralidade da assistência Trata o indivíduo como objeto de ação Trata indivíduo como sujeito integrado à família, ao domicílio, à comunidade. Baixa capacidade de resolver os problemas de saúde Otimização da capacidade de resolver os problemas de saúde Saber e poder centrado no médico Saber e poder centrado na equipe Geralmente limitado à ação setorial Promove a ação intersetorial Desvinculação dos profissionais e serviços com a comunidade Vinculação dos profissionais e serviços com a comunidade Relação custo-benefício desvantajosa Relação custo-benefício otimizada gilson carvalho 43 ATENÇÃO PRIMEIRA ( PRIMÁRIA-BÁSICA) PT 648 – 28-3-2006 PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS MAIOR FREQUÊNCIA E/OU MAIOR MAGNITUDE GRUPOS CRIANÇA- MULHER – IDOSO (TRABALHADOR? DEFICIENTE?) DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS: HIPERTENSÃO/DIABETES INFECTO-CONTAGIOSAS: MH/TB APARELHOS SAÚDE BUCAL – ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO gilson carvalho 44 A ESSÊNCIA É GARANTIR A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE E, DENTRO DELA, DAR PRIORIDADE À ATENÇÃO PRIMEIRA (BÁSICA - PRIMÁRIA) MARCAS FANTASIA DA ABS: ‘ PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA QUALIS PAIDÉIA SAÚDE EM CASA MÉDICO DE FAMÍLIA ETC. ETC. gilson carvalho 45 FEITOS SUS - BRASIL 2008 PROMOÇÃO E PREVENÇÃO TOTAL AÇÕES 475 MI 461 MI Ações coletivas/individuais Educação em saúde Saúde bucal Visita domiciliar Alimentação e nutrição Vigilância Sanitária FONTE: DATASUS – ESTUDOS GC GILSON CARVALHO 46 73 MI 133 244 10 14 MI MI MI MI FEITOS SUS BRASIL 2008 PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NORTE 48 MI 220 MI NORDESTE SUDESTE 164 MI SUL CENTRO OESTE BRASIL 87 MI 40 MI 559 MI FONTE: DATASUS – ESTUDOS GC GILSON CARVALHO 47 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMILIA BRASIL - 2008 PROGRAMA PESSOAS EQUIPES NÚMERO PROFISSIONAIS EQUIPES NÚMERO POPULAÇÃO COBERTA % POPULAÇÃO COBERTA ACS PESSOAS 230 MIL 114 MI 60% ESF EQUIPES 29,3 MIL 93 MI 49,5% ESB EQUIPES 17,8 MIL 85 MI 45,3% gilson carvalho 50 PSF E UNIDADES DE SAÚDE NOME IDEAL: CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA gilson carvalho 51 PSF E UNIDADES DE SAÚDE SAIR DE UNIDADES: PEQUENAS MAL ILUMINADAS SEM INFRAESTRUTURA DE SANITÁRIOS SEM LOCAL DE TRABALHO DE GRUPO SEM RESOLUTIVIDADE PARA UNIDADES MAIORES E MAIS RESOLUTIVAS gilson carvalho 52 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SE ORGANIZA COMO UMA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA DE COMPLEXIDADE CRESCENTE gilson carvalho 53 Sistema de saúde: PIRÂMIDE X REDE??? TERCIÁRIO SECUNDÁRIO PRIMÁRIO gilson carvalho 54 PRIMEIRA PRIMÁRIA BÁSICA TERCIÁRIA SECUNDÁRIA QUATERNÁRIA gilson carvalho 64 NÍVEL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA,SECUNDÁRIA TERCIÁRIA, QUATERNÁRIA SUS OBJETIVOS OBJETIVOS: IDENTIFICAR CAUSAS; PLANEJAR PARA DIMINUIR RISCO E DANO; FAZER ACÕES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO,RECUPERAÇÃO SUS - FUNÇÕES REGULAR – FISCALIZAR – CONTROLAR EXECUTAR ORGANIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO E GESTÃO ÚNICA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA PLANEJAMENTO PRIORIZAÇÃO BASE EPIDEMIOLÓGICA NECESSIDADES MAIS FREQUENTES E DE MAIOR MAGNITUDE CAPACIDADE RESOLVER PROBLEMAS PARTICIPAÇÃO COMUNIDADE PARTICIPA NO PLANEJAMENTO E CONTROLE E COMO SER HUMANO NO ATENDIMENTO FINANCIAMENTO CIDADÃO VIA 3 ESFERAS DO ESTADO gilson carvalho 65 NÍVEL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA,SECUNDÁRIA TERCIÁRIA, QUATERNÁRIA ACESSO UNIVERSAL E IGUALITÁRIO (EQUITATIVO) USUÁRIO INDIVIDUAL E COLETIVO ATUAÇÃO INTEGRALIDADE VERTICAL: VER COMO UM TODO O SER HUMANO INTEGRALIDADE HORIZONTAL: AGIR NO TODO-SITUAÇÕES DE VIDA, RISCO, AGRAVO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR TECNOLOGIA HUMANA ALTA COMPLEXIDADE RELAÇÃO HUMANIZAÇÃO INFORMAÇÃO DIREITO À INFORMAÇÃO E AUTONOMIA PARA DECIDIR INTEGRAÇÃO INTERSETORIALIDADE (JUNTO COM TODOS SETORES) gilson carvalho 66 NÍVEL DE ATENÇÃO PRIMEIRA SECUNDÁRIA, TERCIÁRIA QUATERNÁRIA ACESSO PREFERENCIALMENTE O PRIMEIRO REFERÊNCIA E CONTRAREFERÊNCIA TERRITÓRIO DEFINIDO MICRO (RIGOROSO) MACRO (REGIONALIZAÇÃO) POPULAÇÃO ADSCRITA REFERENDADA TECNOLOGIA HUMANA ALTÍSSIMA COMPLEXIDADE BAIXA, MÉDIA OU ALTA COMPLEXIDADE TECNOLOGIA DIAG.TERAPIA BAIXA TECNOLOGIA MÉDIA E ALTA TECNOLOGIA PROBLEMAS MAIOR INCIDÊNCIA MENOR INCIDÊNCIA gilson carvalho 67 PROMOÇÃO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO PSF-ACS QUE ESTÁ DANDO CERTO SE FOCA NESTAS DUAS GRANDES MARCAS: MUDAR O MODELO = RE-INTEGRALIZAR MUDAR A RELAÇÃO = RE-HUMANIZAR gilson carvalho 68 MUDAR O MODELO = RE-INTEGRALIZAR MODELO DOENÇA RECUPERAR MODELO SAÚDE PROMOVER-PROTEGER MODELO SAÚDE-DOENÇA PROMOVER-PROTEGER-RECUPERAR gilson carvalho 69 MUDAR O MODELO = RE-INTEGRALIZAR MODELO DE OFERTA DE AÇÕES E SERVICOS NECESSIDADES DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE MODELO BASEADO NAS NECESSIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO (SENTIDAS - COM DEMANDA OU SEM - NÃO SENTIDAS) gilson carvalho 70 MUDAR O MODELO = RE-INTEGRALIZAR INTEGRALIDADE VERTICAL VOLTAR A VER O HOMEM COMO UM TODO… INTEGRALIDADE HORIZONTAL AGIR NO ÂMBITO DA PROMOÇÃO (CAUSAS) PROTEÇÃO (RISCOS) RECUPERAÇÃO (AGRAVOS) gilson carvalho 71 RE-INTEGRALIZAR A VISÃO DO SER HUMANO PELO PROFISSIONAL DE SAÚDE: VER E CONHECER O SER HUMANO SÃO E O DOENTE E NÃO APENAS AS DOENÇAS VER O TODO ATRAVÉS DAS PARTES AGIR NESTE TODO, SOBRE TODOS OS ASPECTOS COM TODAS AS REPERCUSSÕES USAR AÇÕES QUE PROMOVAM E PROTEJAM A SAÚDE E NÃO APENAS A RECUPEREM gilson carvalho 72 MUDAR A RELAÇÃO = RE-HUMANIZAR FAZER DO ENCONTRO DOS SERVIÇOS, DOS PROFISSIONAIS COM AS PESSOAS UM MOMENTO DE TERNURA ONDE AS FRAGILIDADES DE CADA LADO PODEM SER SUPERADAS gilson carvalho 73 RE-HUMANIZAR... MELHORAR O MODO E CONTEÚDO DA ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS HUMANIZAÇÃO NO INGRESSO HUMANIZAÇÃO NO PROCESSO HUMANIZAÇÃO NA SAÍDA... GENTE AJUDANDO GENTE A SER FELIZ... gilson carvalho 74 RE-HUMANIZAR A RELAÇÃO ENTRE OS SERES HUMANOS: CIDADÃOS E TRABALHADORES DA SAUDE A TERNURA DO ENCONTRO RECEBER ACEITAR ESCUTAR OBSERVAR EXAMINAR ANALISAR EXPLICAR EM TUDO E SOBRETUDO: RECONHECER A FRAGILIDADE DO SABER gilson carvalho 75 RE-HUMANIZAR: AMORTECER, ALIVIAR O CHOQUE ENTRE A IMPONDERÁVEL FRAGILIDADE DE DOIS SERES HUMANOS DO PACIENTE •O NÃO SABER •O SOFRIMENTO •A DOR •A ANGÚSTIA •A CULPA •O CASTIGO •A ESPERANÇA DO PROFISSIONAL •O NÃO SABER •O SOFRIMENTO •A DOR •A ANGÚSTIA •A CULPA •O CASTIGO •A ESPERANÇA gilson carvalho 76 APS: PRONTO ATENDIMENTO QUALIFICADO gilson carvalho 77 CONDINOMES: • PRONTO ATENDIMENTO • PRONTO ATENDER • PRONTO SOCORRO • ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA • UNIDADE 24 HORAS gilson carvalho 78 INCLUIR O PRONTO ATENDIMENTO NO PSF E NÃO EMPURRAR O PSF PARA O PRONTO-ATENDIMENTO gilson carvalho 79 MOTIVOS DE NECESSIDADE DE ATENDIMENTO POR PATOLOGIAS MAIS COMUNS: A) PROBLEMAS AGUDOS: HIPERTERMIA – DORES (CABEÇA, TRONCO, MEMBROS) – RESPIRATÓRIOS (TOSSE, SECREÇÃO, CHIADO); SANGRAMENTOS (FERIMENTOS, EPISTAXE) B) PROBLEMAS CRÔNICOS: HIPERTENSÃO, DIABETES, LOMBALGIAS; C) INTERCORRÊNCIAS NÃO PATOLÓGICAS : INFANTO-JUVENIS E DA GRAVIDEZ gilson carvalho 81 ONDE DEVE SER FEITO O PRIMEIRO ATENDIMENTO? O LOCUS IDEAL E PRIVILEGIADO DO PRIMEIRO ATENDIMENTO É NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMEIRA, BÁSICA OU PRIMÁRIA: PSF OU UBS gilson carvalho 83 PRONTO ATENDIMENTO NAS UBS-ESF TEM 3 SAÍDAS: • ABRIR ESPAÇO ENTRE AS ATIVIDADES AGENDADAS; • ALTERAR O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:SAIR DO MANHÃTARDE PARA O TARDE-NOITE OU MANHÃ-NOITE OU SUAS VARIAÇÕES) • AUMENTAR O HORÁRIO DE ATENDIMENTO:ATÉ 20 HS, 22 HS, NOITE TODA, FINAIS DE SEMANA, HORÁRIOS NO SÁBADO E/OU DOMINGO gilson carvalho 84 PRONTO ATENDIMENTO NOS LOCAIS DE PRONTOSOCORRO, NAS URGÊNCIASEMERGÊNCIAS: ABRIR ESPAÇO E COMPETÊNCIA PARA FAZER O PRONTO ATENDIMENTO DAS NÃO URGÊNCIAS-EMERGÊNCIAS gilson carvalho 85 Minha proposta é qualificar o Pronto Atendimento que deve ser feito sempre junto à Atenção Básica, Primária e Primeira e complementarmente junto à urgência-emergência. gilson carvalho 86 ATENÇÃO PRIMEIRA P. A. gilson carvalho URGÊNCIA EMERGÊNCIA 93 ATENÇÃO PRIMEIRA URGÊNCIA P. A. gilson carvalho EMERGÊNCIA 94 UMA HIPÓTESE APLICÁVEL CONFORME TAMANHO E ESTRUTURA DE SERVIÇO: • UNID.PSF DE PORTAS ABERTAS (AGENDADO E PARA LIVRE DEMANDA) • UNI.PSF OU UBS DE REFERÊNCIA PARA PRONTO ATENDIMENTO QUALIFICADO DA SOBRA DA DEMANDA NO HORÁRIO COMERCIAL E HORÁRIOS EXPANDIDOS • ATENDIMENTO À URGÊNCIA-EMERGÊNCIA FAZENDO PRONTO ATENDIMENTO QUALIFICADO DO EXCESSO DE DEMANDA E EM HORÁRIO DE COBERTURA ÚNICA gilson carvalho 95 gilson carvalho “O CAMINHO, POR MAIS DIFÍCIL E PENOSO QUE SEJA, SÓ DEVERIA SER AQUELE CAPAZ DE AJUDAR AS PESSOAS A VIVEREM MAIS FELIZES” 111 gc É UM DESAFIO... UMA CONQUISTA.... O DIREITO À SAÚDE NÃO NASCE DO ESPONTANEISMO... ELE APARECE COM O NOSSO ESFORÇO, A NOSSA LUTA DIÁRIA, A NOSSA BUSCA DE SUPERAÇÃO VALE LEMBRAR QUE TEMOS TODOS OS DIREITOS E ENTRE ELES A SAÚDE COMO UM DIREITO DE TUDO PARA TODOS (UNIVERSALIDADE E INTEGRALIDADE) MAS NA PRÁTICA NEM SEMPRE PODEMOS TER TUDO, SEM NENHUM FILTRO OU CRITÉRIO NO MESMO MOMENTO, EM QUALQUER LUGAR... ESTE DIREITO TEM UMA LIMITAÇÃO... O LIMITE DO JUSTO, DO POSSÍVEL... gilson carvalho 112 “O ESTADO DE JUSTIÇA SOCIAL, COM BEM ESTAR COLETIVO, SÓ ACONTECERÁ QUANDO, PELO PROCESSO DEMOCRÁTICO, CADA PESSOA ASSUMIR O CONTROLE DA SOCIEDADE E DO ESTADO PELA PARTICIPAÇÃO ATIVA E PELA CONSCIÊNCIA E PRÁTICA PLENAS DE DEVERES E DIREITOS DE SOCIOPROPRIETÁRIO DAS CIDADES, DO PAÍS E DO MUNDO” GILSON CARVALHO gilson carvalho 113