Redes de Circuitos Dinâmicos na RNP Treinamento para participantes do Serviço Experimental Cipó Agenda • Redes de Circuitos Dinâmicos • Motivação e adoção por outras NRENs • Modelo de arquitetura • Softwares usados no plano de controle • A rede híbrida da RNP e o SE-Cipó • Treinamento com foco no SE-Cipó DCN e Rede Híbrida • DCN: Dinamic Circuit Network o Comutação de circuitos com provisionamento automático (mais uma vez...) • Por ser circuito, pressupõe-se: o Caminho de rede único pré-determinado por sinalização o Banda garantida ao longo do caminho • Porém, solução (genérica) deve contemplar: o Múltiplos domínios administrativos o Independência da tecnologia de rede DCN e Rede Híbrida • Rede híbrida (para nós): DCN + Rede de pacotes o Garante requisitos de banda fim-a-fim através do provisionamento dinâmico de circuitos Sobre múltiplos domínios, independente da tecnologia de rede usada por cada domínio o Domínio: região sob uma mesma administração de rede Pode ser um AS Pode ser uma rede de campus Motivação para uso de DCN • Modelo roteado não fornece tais garantias: o Não há como definir arquitetura de QoS fim-a-fim sobre múltiplos domínios • A quem se destina (maiores usuários)? o Aplicações que precisam transferir grandes volumes de dados Grids, previsão climática, e-ciência etc Fluxos com fortes requisitos de QoS (perda, jitter) Tempo de transferência é crítico o Virtualização de redes o Fazendo uso de camadas abaixo do IP, p/ex. Tráfego de dados na ESnet • TB/mês [Johnston 2011], destaque para Fermilab (FNAL): Laranja: tráfego de circuitos Azul: tráfego IP Vermelho: top-1000 fluxos IP Amarelo: fluxos usando circuitos dinâmicos a partir de Jan/2010 LHC - Large Hadron Collider • Acelerador de partículas do CERN localizado na Suíça LHC - Large Hadron Collider 27Km de circunferência • Dados gerados são processados ao redor do globo • Boa parte dos circuitos dinamicamente criados na ESnet estão relacionados com o LHC Compact Muon Solenoid (CMS) Grid [Jonhston 2011] WLCG – Worls LHC Computing Grid [Barczyk 2011] Transferência de dados • Bases de dados da ordem de TBytes são cada vez mais comuns • Tempo para transferir 1TB [Dart 2010]: o 10 Mbps: 300 hrs (12,5 dias) o 100 Mbps: 30 hrs o 1 Gbps: 3 hrs (discos "rápidos" o bastante?) o 10 Gbps: 20 min (discos e filesystems precisam ser muito rápidos!) Transferência de dados • Tempo para mover Y Bytes num tempo X: Disponível em http://fasterdata.es.net/fasterdata/requirements-and-expectations/ Além da garantia de banda • Controle de congestionamento do TCP Reno reduz o aproveitamento da banda disponível o Implementações TCP turbinadas (disponíveis no Linux): Cubic, HTCP, Bic, Vegas etc • Buffers do TCP precisam ser aumentados o Auto-tuning de buffers (transmissor e receptor) o Disponível na maioria dos SOs • Aplicações também precisam ser "espertas": o Ex.: GridFTP Por que ser dinâmico? • Configuração manual de circuito muito custosa o Tempo de set-up grande, principalmente para circuito multidomínio Várias interações entre operadores, compatibilização de tecnologias de rede etc Não escala • Transferências ocorrem sob demanda o Circuitos não devem ficar alocados todo o tempo Uso racional de recursos Circuitos dinâmicos • Solução deve contemplar criação e remoção automáticas de circuitos mediante agendamento Por operadores, usuários e/ou aplicações o Necessário definir políticas para tal o • Solução dinâmica se torna escalável Permite uma grande quantidade de circuitos sendo automaticamente configurados o Dor de cabeça para a gerência? o Boa parte dependerá da arquitetura Processos e ferramentas de gerenciamento devem estar adaptados à nova realidade Exemplos de NRENs usando DCN • USA: ESnet e Internet2 • Canada: CANARIE • Europa: GEANT e diversas redes europeias (SURFnet, NORDUnet, ) • Asia: Coréia (KOREN) e Japão (JGN2) • Ampath: primeiras experiências c/ rede híbrida (p/ GLIF meeting 2011, Rio) • etc Global Lambda Integrated Facility (GLIF) [Tanaka 2009] GOLE: GLIF Open Lightpath Exchange Modelo de arquitetura para DCN • Vários desafios: o Aspectos multidomínio, diferentes tecnologias de rede, controle de admissão, agendamento etc • A serem destacados: o Negociação multidomínio o Equipamentos s/ suporte a circuito virtual o Efetivação da reserva de recursos ao longo do caminho • Arquitetura genérica contempla os desafios em destaque Modelo de arquitetura para DCN • Arquitetura genérica usa o conceito de plano de controle e plano de dados o Plano de controle: Protocolos e SW que definem o encaminhamento dos pacotes o Plano de dados: Faz o encaminamento dos pacotes conforme definido pelo plano de controle • Em geral, ambos os planos residem no mesmo equipamento, mas podem estar separados: o Plano de controle rodando fora dos equipamentos que fazem o encaminhamento dos dados o Permite um mesmo SW controlando toda a rede o Conceito do GMPLS Plano de controle na arquitetura DCN • Solução para plano de controle se divide em interdomínio (IDC) e intradomínio (DC) [DCN 2008] Plano de controle na arquitetura DCN • Controle intradomínio cuida da configuração e remoção dos circuitos nos equipamentos num dado domínio o Dependente da tecnologia de rede o Papel do DC (Domain Controller) • Controle interdomínio cuida da negociação do circuito entre domínios vizinhos o Deve ser independente da tecnologia de rede o Sinaliza as ações de controle para o intradomínio o Papel do IDC (Inter-Domain Controller) Detalhes de uma arquitetura DCN [Tanaka 2009] Softwares adotados • Principais SWs para controle interdomínio: o OSCARS (Esnet, Internet2, RNP etc) o AutoBAHN (GEANT) o UCLP (CANARIE) • Principal SW para controle intradomínio o DRAGON • SWs para front-end de gerenciamento: o ION (Internet2) o MEICAN (RNP) o Interfaces web dos SWs de IDC Rede híbrida da RNP • Rede Cipó: futura rede híbrida da RNP • SE-Cipó: Serviço Experimental com foco na rede Cipó • Potencial de uso: o Transferências de dados para computação em grade HepGrid (UERJ), Sprace (UNESP) o Transmissão de vídeo 4K (CineGRID, CPqD) o Espetáculos de dança interativa o Telemedicina etc Arquitetura do SE-Cipó • Topologia descentralizada – Diversos domínios OSCARS instalados nos PoPs • Mas com alguns elementos centralizados: – Um OSCARS instalado no backbone – Somente uma instalação de perfSONAR (monitoramento) por domínio – Somente uma instância do sistema MEICAN gerenciando todos os domínios Arquitetura do SE-Cipó • O backbone da RNP – rede Ipê – se consistirá num único domínio – Fronteiras do domínio coincidem com a fronteira administrativa, ou seja, até as interfaces para os equipamentos de distribuição do PoPs • Clientes dos PoPs farão parte de um domínio separado – É possível que outros domínios surjam ligados ao domínio PoP: • Instituições ou redes metropolitanas, p/ex. Topologia do SE-Cipó (2012) Obrigado! [email protected]