II Seminário da Série Alfabetização Matemática, Estatística e Científica UESC – Fevereiro - 2009 Engenharia Didática M. Artigue (1988) Seqüência Didática Afonso HENRIQUES 1 Referências Metodológicas ENGENHARIA DIDÁTICA Vista como METODOLOGIA de PESQUISA, caracterizase por um esquema experimental baseada em realizações didáticas em sala de aula, isto é, na concepção, na realização, na observação e na análise seqüencial de atividades de ensino (Artigue, 1988) Papel do Professor na Engenharia Didática Engenheiro que vai realizar o projeto (Douady, 1993). Evolução do projeto / trocas professor/aluno Douady (1993) Engenharia é o resultado de uma análise preliminar, e ao mesmo tempo, de adaptação do funcionamento dessa análise em condições dinâmicas em sala de aula. Qualitativas 2 Referências Metodológicas Limitação temporal do processo experimental na ED 4 Fases da Engenharia Didática Fase de análises preliminar Fase de concepções e análise a priori de situações de ensino Fase de experimentação Fase de análise a posterior e avaliação. Afonso Henriques 3 Referências Metodológicas 4 Fases da Engenharia Didática FASE DE ANÁLISES PRELIMINAR Fase de concepções e análise a priori de situações de ensino Fase de experimentação Fase de análise a posterior e avaliação. Análise epistemológica do conteúdo visado para caracterizar o conceito em sua gênese histórica, seu lugar atual na diversidade dos problemas onde ele intervém como ferramenta adaptada; localizar outros conceitos que interagem com ele e contribuem para lhe dar significado <Teoria Antropologia da Didática> < Ecologia do saber > Estudo do conceito na qualidade de objeto de estudo <Teoria Antropologia da Didática> < Praxeologia > Estudo do ponto de vista geralmente adotado no ensino e, também, de sua evolução ao longo das mudanças de programa. <Teoria Antropologia da Didática> < Ecologia do saber > Levantamento de condutas dos alunos tendo em vista o ensino habitual (erros, procedimentos, concepções,...). A análise preliminar permite formular hipóteses cognitivas e didáticas É a partir de análise preliminar que se fundamenta a construção da engenharia didática. Afonso Henriques 4 Referências Metodológicas 4 Fases da Engenharia Didática Fase de Análises Preliminar FASE DE CONCEPÇÕES E ANÁLISE A PRIORI DE SITUAÇÕES DE ENSINO Fase de experimentação Fase de análise a posterior e avaliação. Fase em que o pesquisador deve decidir sobre que variáveis (didáticas) vai trabalhar Macro-didáticas: relativas à organização global da engenharia; Micro-didáticas: relativas à organização local da engenharia, ou seja, à organização de uma sessão ou de uma fase Variáveis do problema Variáveis de situação ligadas à organização e à gestão do meio Afonso Henriques 5 Referências Metodológicas 4 Fases da Engenharia Didática Fase de Análises Preliminar FASE DE CONCEPÇÕES E ANÁLISE A PRIORI DE SITUAÇÕES DE ENSINO Fase de experimentação Fase de análise a posterior e avaliação. A análise a priori tem como objetivo de determinar como as escolhas realizadas permitem controlar as relações de aluno com o objeto de estudo. A análise a priori tem uma parte de descrição e outra de previsão Que problema o aluno tem para resolver? O que o aluno precisa saber para compreender o problema? O que o aluno precisa saber para resolver o problema? Que tipo de controle o aluno tem sobre sua ação? Afonso Henriques 6 Referências Metodológicas 4 Fases da Engenharia Didática Fase de Análises Preliminar FASE DE CONCEPÇÕES E ANÁLISE A PRIORI DE SITUAÇÕES DE ENSINO Fase de experimentação Fase de análise a posterior e avaliação. A seqüência didática (as atividades a serem propostas aos alunos Descrição e justificativa das escolhas (geral e particular) Estratégias de resolução, corretas ou não, dos problemas propostos acompanhadas das análises de cada uma delas. Prever comportamentos dos alunos É a análise a priori que vai dizer se uma situação pode ser vivida como adidática. TSD (Brousseau) Afonso Henriques 7 Referências Metodológicas 4 Fases da Engenharia Didática Fase de Análises Preliminar Fase de concepções e análise a priori de situações de ensino FASE DE EXPERIMENTAÇÃO FASE DE ANÁLISE A POSTERIOR E AVALIAÇÃO Realização das seqüências e observação dos alunos e do professor Interna Confronto dos comportamentos iniciais com os do transcurso da aprendizagem (práticas efetivas, entrevistas, etc.) Confronto entre as análises a priori e a posteriori (validação das hipóteses de pesquisa). Externa Exterior a Engenharia Comparação entre diferentes grupos de alunos (um grupo que participou e outro que não participou da engenharia). Afonso Henriques 8 Referências Metodológicas Análise Matemática resoluções possíveis forma de controle resultados esperados... Afonso Henriques Análise Didática variáveis didáticas de situações pré-requisitos competência... 9 Seqüência Didática Organização de uma seqüência Sessões I Sessões II ... Sessões P Sp.1 Sp.1 ... Sp.1 Sp.2 Sp.2 ... Sp.2 ... ... ... ... Sp.k Sp.m ... Sp.n Condições de criação e evolução de R(X, O) Realização da seqüência Didática Afonso Henriques Condições e Local de realização 10 Seqüência Didática Organização de uma sessão experimental Objetivos da Sessão I Sessões I Objetivos específicos de Sp 1. Sp.1 Sp.2 ... Sp.k resoluções possíveis forma de controle resultados esperados... Análise a priori Sp. 1 Análise Matemática Análise Didática Praxeologia [T///] variáveis didáticas de situações pré-requisitos competência... 11 Referências Metodológicas Exemplo de uma sessão de uma Seqüência Didática HENRIQUES, A. Dinâmica dos elementos da geometria plana em ambiente computacional. Ilhéus: Editora da Uesc, 2001. Teoria da Instrumentação (Rabardel, 1985) cf. palestra de Aida Afonso Henriques 12 Seqüência Didática Sessões I Objetivo: Essa sessão tem a finalidade de familiarizar os alunos com algumas ferramentas do software CabriGéomètre a partir de um conjunto de situações problemas propostas, que analisaremos previamente sob paradigma de Engenharia didática, e na TAD. Sp 1: Quantos tipos de pontos conheces? Diferencie-os utilizando Cabri-Géometre II Sp 2. Construa dois triângulos distintos, que sejam semelhantes. Sp 3. Quantas alturas tem um triângulo qualquer? Use Cabri II para construí-las. Sp 4. Dados dois pontos quaisquer, construa um triângulo eqüilátero, tendo tais pontos como vértice. Analise a priori de Sp. 1 Sp 1: Quantos tipos de pontos conheces? Diferencie-os utilizando Cabri-Géometre II Objetivo: Reconhecer a diferença entre os três tipo de pontos existentes no Cabri II e refletir sobre a natureza dos mesmo nas práticas papel/lápis. Analise matemática de Sp. 1 Praxeologicamente, existem várias maneiras [ ] de realizar essa atividade [ t ]. Uma delas é Afonso Henriques 13 Seqüência Didática Cabri - Géomètre Afonso Henriques 14 Afonso Henriques 15