DDTHA
DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR
MISSÃO E ATIVIDADES
Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e
Alimentar - CVE/SES-SP
Atualizado em Agosto de 2006
• Missão:
– Promover a saúde através da prevenção e controle
de doenças/agravos transmitidos por água e
alimentos
(Doenças
Diarréicas
e
demais
síndromes) sob notificação obrigatória ou que
adquirem importância em saúde pública,
exercendo a vigilância e construindo sua
epidemiologia para o desencadeando de medidas,
em ações colaborativas e integradas a diversos
órgãos/parceiros que se relacionam com a
vigilância da água, de alimentos e do meio
ambiente, e com a assistência médica (ações
programáticas de atendimento à doença e grupos
populacionais).
•PRODUTO
Redução das doenças/agravos e controle dos fatores de riscos visando
a segurança de alimentos e de água e/ou outras vias envolvidas na
transmissão.
•QUEM É A DIVISÃO:
Uma equipe multidisciplinar com formação em epidemiologia com o
objetivo de coordenar as atividades de pesquisa e vigilância das doenças.
Conta com uma equipe fixa de 4 médicos, 2 enfermeiros, 1 psicólogo e 2
auxiliares administrativos. Conta também uma equipe flutuante de 1 ou 2
estagiários de medicina veterinária ou outras áreas afins, provenientes de
cursos de especialização, aprimoramento profissional em Epidemiologia das
Doenças Transmitidas por Alimentos/Água ou EPISUS e de Residências
Médicas de Medicina (Preventiva, Pediatria, Infectologia e outras áreas de
interesse).
VE - DTHA
Sistema de
Vigilância de
Surtos de
DTAA
Diarréia
sanguinolenta
Cólera
Febre
Tifóide
MDDA
Polio/PFA
Monitoramento
ambiental de
patógenos
Botulismo
DCJ
SHU
Outras
Vigilância de
Doenças
Específicas
Vigilância
Ativa
Fluxo Geral – DNC, Agravos e
Município
Surtos
SVS
Serviço de Saúde
ANVISA
MAPA
DNC, Agravos e surtos
Central CVE
DDTHA
*
VE Municipal** / VE
Hospital
Investigação
Epidemiológica
DIR
(*) Circunstâncias especiais para surtos e agravos em geral; e Botulismo, DCJ, PFA
e SHU.
• 1.
Monitorização
da
Doença
Diarréica
Aguda/Vigilância da Diarréia:
• Programa implantado em 23 Regionais de Saúde (DIR)
e seus respectivos municípios - quase 600 municípios
ao todo – alerta para surtos/epidemias – enfoque
vigilância sindrômica e sentinela;
• Cerca de 400 mil casos de doença diarréica aguda
foram registrados pelo sistema no ano de 2005;
• Permitiu a detecção precoce de cerca de 90% do total
surtos de DTA notificados à Divisão;
• Várias ações foram desencadeadas a partir da análise
semanal dos gráficos de tendência da doença – ex.
surtos com casos esporádicos pela comunidade; ex.,
rotavírus; problemas com água, etc..
• Implementação da Vigilância da Diarréia Sanguinolenta
dentro do Programa de MDDA com a notificação de
cerca de 500 casos anuais (complementar à
investigação de E. coli e outras STEC e SHU).
EXEMPLO:
MDDA: casos de diarréia por m unicípio, DIR XXII, 2005
35
30
25
casos
Tabapuã
Tanabi
20
Três Fronteiras
15
Turmalina
Ubarana
10
5
0
1 3
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
SE
• 2. Vigilância de Surtos de Doenças
Transmitidas por Água e Alimentos:
– Identificação: Notificação passiva e rastreamentos
em laboratório
– Cerca de 200 surtos com quase 10 mil casos são
notificados em média por ano, com 80% deles
investigados dentro de um prazo razoável para
identificações e medidas.
– Cerca de 60% com confirmação laboratorial e/ou
critério clínico-epidemiológico.
– Presença em campo da equipe central em
investigação de surtos em surtos de importância
intermunicipal,
doenças
emergentes
e/ou
repercussão na imprensa.
Percentual de Surtos de DTA por Etiologia, 2005 Dados preliminares
Bactérias
Vírus
Químico
NI
3. Vigilância das Doenças Especiais de Notificação
Compulsória:
• Botulismo: disponibilização de retaguarda laboratorial para
testes específicos (amostras clínicas e de alimentos), soro
antibotulínico e orientações técnicas colaborando para o
esclarecimento do diagnóstico/diagnósticos diferenciais e
condutas (legislação pertinente – CR BOT). 4 casos em 2005.
• Cólera – nenhum caso.
• Esquistossomose – 1 mil casos/ano.
• Febre Tifóide – 12 casos ano (somente casos graves
sendo notificados após detecção laboratorial)
• Paralisia Flácida Aguda: 109 casos notificados - 1,09/100
mil habitantes < 15 anos (meta alcançada); não alcance de
meta
coleta
de
fezes.Vigilância
fraca
de
viajantes/imunização; Notificação passiva; Vigilância sentinela
e Busca ativa complementar.
• Síndrome
Hemolítico-Urêmica
(SHU):
incidência das doenças de cerca de 11 casos/ano para a
SHU e de 6 óbitos/ano para a SHU (subnotificação). Casos
relacionados à E. coli O157 e outros grupos.
• Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ e vDCJ)
- incidência de 5-7 casos/ano para o estado de São Paulo.
4. Vigilância Ativa: sistema para busca de novas
doenças e dimensionamento de sua importância como
problema de saúde pública
•Manual de Vigilância Ativa, inquéritos e estudos de impacto;
•Acompanhamento de determinados resultados laboratoriais (Salmonella –
rede SalmNet)
•Realização de testes Pulsed-Field no IAL – identificação de surtos (por E.
coli O157:H7, Salmonellas).
•Surtos por parasitas
•PCR e sequenciamento genético em parasitas de peixe;
•Análise de tendências de patógenos – investigações de surtos;ex.,
Difilobotríase;
•Adesão, vigilância sentinela, busca ativa e autonomia (várias modalidades
para registro, fluxos e informação) – participação de hospitais universitários
e principais laboratórios públicos e privados.
Outros dados
•Notificação/registro SINAN
•Investigação de óbitos relacionados à DTA;
•Rastreamentos às bases de dados AIH e SIM;
•Monitoramento ambiental
PROJETOS DE PESQUISAS, ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS,
PRODUÇÃO CIENTÍFICA E PUBLICAÇÕES
•
Orientação/assessoria técnica e normas;
•Produção de informação;
•Projetos de pesquisas (parâmetros multiplicadores para estimativas de incidência –
população, médicos, laboratórios, etc.);
• Estudos observacionais – coorte, caso-controle e transversal – a partir de investigações
de surtos ou dados gerados por laboratórios e serviços;
•Análise/avaliações de problemas/programas/sistemas - qualidade e captação dos dados;
•Implementação de novas técnicas para diagnóstica laboratorial – exigência da prática de
investigação – epidemiologia molecular – nova tendência associada à vigilância ativa;
•Publicação de informes técnicos/epidemiológicos ou de investigações em revista própria
e/ou indexadas/nacionais/internacionais (enfoque investigação ou outros estudos);
• Divulgação em congressos
Educação/Ensino
•Treinamentos teóricos e operacionais – atualização de Regionais e
municípios para melhoria da qualidade das investigações
epidemiológicas;
• Cursos de Aprimoramento Profissional – tipo extensão de
residência em determinadas áreas; Especialização em conjunto com
a universidade
•Investigações conjuntas em vários níveis como prática de ensino
•Desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto com
universidade para construção parâmetros e indicadores para
conhecimento do impacto da doença diarréica no Estado e outras
doenças transmitidas por água e alimentos;
•Atividades educativas específicas – escola, comunidade, veiculação
pela mídia, etc.. (com elaboração de material educativo sobre as
doenças).
DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO
HÍDRICA E ALIMENTAR
• Nosso site:
• http://www.cve.saude.sp.gov.br < Doenças
Transmitidas por Água e Alimentos >
• Nossos telefones:
• DV Hídrica - (11) 3081-9804
• Central CVE - 08000-55 54 66
• Nosso e. mail
• [email protected]
Download

Atividades DDTHA - Centro de Vigilância Epidemiológica