Vigilância Sanitária de Alimentos Apresentação: M. V. Carlos Flávio B. da Silva Superintendência de Vigilância em Saúde Secretaria de Município da Saúde 1ª - PARTE Aspectos Gerais VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Vigilância Epidemiológica: – monitoramento das doenças de origem alimentar (perfil, causas, características, variações); conhecimento para o controle e prevenção. Vigilância Nutricional: – monitoramento da situação alimentar e nutrição; promoção de práticas alimentares e estilos de vidas saudáveis. Vigilância Sanitária: – garantir o alimento seguro, atuando na redução ou eliminação de fatores de risco que comprometam a qualidade e inocuidade. Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Segurança Alimentar: situação em que toda a pessoa tenha em todo o momento acesso físico e econômico à alimentos adequados e necessários para levar uma vida ativa e saudável [Morón, 1996] Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Quantidade e qualidade do alimento: sistema alimentar de produção e acesso superação da pobreza produção industrial e agrícola tecnologias de produção e nutrição tecnologias do controle das doenças veiculadas pelo alimento educação direito dos povos Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Vigilância Sanitária de Alimentos: vigilância sanitária das tecnologias de alimentos: controle e garantia de qualidade dos produtos alimentícios a serem consumidos pela população, atuando na fiscalização dos estabelecimentos que fabricam ou manipulam, verificando todo o processo de produção, métodos, técnicas empregadas até o consumo. Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Panorama atual: alta taxa de doenças transmitidas por alimentos; doenças emergentes desafiando as medidas de controles vigentes; mudança de hábitos alimentares; globalização da economia; alta mobilidade populacional; falta de higiene no preparo/produção; produção clandestina e sem controle; contaminações de todos os tipos: biológica, química, física, etc..; precariedade dos sistemas de vigilâncias; precariedade dos serviços de saúde pública; ausência de programas de educação sanitária. Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS Objetivos principais: reduzir ou eliminar a morbi-mortalidade devida à ingestão de alimentos impróprios; garantir alimentos seguros; contribuir para a melhoraria dos processos técnicos de produção e distribuição dos alimentos; Educação; promover e proteger a saúde da população; Fonte: Maria Bernadete de Paula Eduardo - Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - CVE/SES-SP – Palestra Vigilância Sanitária de Alimentos 2ª - PARTE Aspectos Específicos Aonde Atuam: Comércio Atacadista e Varejista de alimentos em todas as suas fases: produção transporte distribuição armazenamento exposição consumo Quais Estabelecimentos e/ou Atividades: restaurantes, churrascarias; bares, cafeterias, loja de conveniência; lancherias, confeitarias, padarias; pizzarias, pastelarias; ambulantes, feiras, eventos, hotéis; supermercados, armazéns, açougues; cozinhas hospitalares, industriais, escolares; veículos de transporte de alimentos. Atividades desenvolvidas Vistorias para Liberação de Alvará; Vistorias por reclamações; Coletas de Amostras; Barreiras Sanitárias; Eventos Especiais; Investigação de Surtos; Educação em Saúde; Elaboração de Projetos. Documentos Utilizados Ficha de Inspeção; Notificação; Auto de Infração; Auto de Apreensão; Interdição. Análise do Processo Ficha de declaração Individual (FID); Cópia da CNPJ; Cópia da Inscrição Estadual (IE); Cópia do Contrato Social; Cópia do Certificado de Limpeza de Caixa da Água; Cópia do Certificado de desratização e desinsetização; Cópia do Alvará Sanitário anterior; Cópia do Alvará de localização; Via do Bloqueto de pagamento da taxa de Vistoria Sanitária (conforme atividade); Estrutura Física Atendem as especificações que se destinam; Integridade; Dimensões; Iluminação (natural e artificial); Ventilação (natural e artificial); Contemplam barreiras físicas ao acesso de pragas; Sistema hidráulico (abastecimento de água e esgoto), Banheiros; Área Externa. Equipamentos e Utensílios Ser inodoro e não conter substâncias nocivas; Ser de fácil higienização (sup. Lisas e arredondadas); Dispostos em condições que permitam a limpeza e higiene do local; Superfícies lisas, laváveis, impermeáveis e resistentes; Providos de dispositivos que garantam o fechamento hermético; Bom estado de conservação e funcionamento; Equipamentos de frio dotados de controladores de temperatura; Em numero adequado as atividades desenvolvidas. Produtos e Insumos Atenderem as especificações da legislação sanitária (registro, rotulagem e padrões de identidade e qualidade); Produto em perfeito estado de conservação; Não tenham valor nutricional prejudicado; Embalagens adequadas e integras; Separados por categoria e especificidade (alimento e domissanitários); Atenderem as especificações dos fabricantes; Produtos de Origem Animal (provenientes de estabelecimentos com SIF, CISPOA e SIM); Armazenamento, acondicionamento e disposição adequadas; Temperatura ideal do alimento (refrigerados até 10ºC e congelados –18ºC). Pessoal Manter o mais rigoroso asseio corporal e do vestuário; Uniformizado de acordo com a atividade desenvolvida; Unhas limpas, cortadas e sem pintura; Dispor de utensílios adequados; Dispor de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); Provido de cobertura em situações de cortes, erosões e queimaduras, etc...; Impedido de fumar, mascar, cuspir em situação de contato de alimento; Não manipular dinheiro (dispor de pessoal exclusivo para esta atividade). Base Legal Lei Federal 6.437/ 77; Lei Federal 8.078/90; Lei Estadual Nº 6.503/72; Decreto Estadual 23.430/74; Lei Municipal Nº 4.040/96; Lei Municipal Nº 4.041/96; e Outras legislações Base Legal em BP Portaria Nº 1.428 de 26/11/93 Boas Práticas de produção e de prestação de serviço na área de alimento. Portaria Nº 326 -SVS/MS de 30/07/97 Condições Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/ industrializados de alimentos. RDC Nº 216/04 - ANVISA de 16/09/04 Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação Você já se viu nesta situação???? Doenças Transmitidas p/ Alimentos (DTA) 1 - 10% Notificado 90 - 99 % Ignorado Doença transmitida por alimento (DTA) Atribuída à ingestão contaminados por: de alimentos ou água • Bactérias, vírus, parasitas, toxinas, PRION • Produtos químicos, agrotóxicos e metais pesados • Em quantidades que afetam a saúde do consumidor Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Doença transmitida por alimento (DTA) Mais de 250 tipos de DTA: • Cólera • Febre tifóide • Botulismo Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Exemplos de Agentes Etiológicos causadores de DTAs Fonte: CVE/SES/SP DTA Emergente e Reemergente • Síndrome Hemolítica Urêmica (Escherichia coli O157:H7) • Síndrome de Creutzfeld-Jacob, na sua forma variante • Doença de Chagas Aguda de Transmissão Oral • Doença diarréicas agudas por protozoários e vírus • Cyclospora, Cryptosporidium • Norovírus, Astrovírus • Beribéri • Toxoplasmose • Brucelose • Listeriose Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Aspectos Clínicos • DTA é um termo genérico • Aplicado a uma síndrome, geralmente constituída de: – Falta de apetite – Náuseas – Vômitos – Diarréia – Acompanhada ou não de febre Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Varíaveis relacionadas entre o agente etiológico e o hospedeiro quanto a dose infectiva potencial DOSE INFECTIVA Variáveis do parasita ou microorganismos Variáveis do Hospedeiro variabilidade genética com múltiplos mecanismos patogênicos potencial de dano do microorganismo interação do organismo com o ambiente e o alimento pH suscetível do organismo características imunológicas do organismo interações com outros organismos Idade Saúde geral: gravidez, desordens metabólicas, alcoolismo, cirrose, doenças malignas, etc. Quantidade de alimento consumido Variações da acidez gástrica: antiácidos, variações naturais, acloridricas Distúrbios genéticos Estado nutricional Imunidade Antecedentes cirúrgicos Ocupação Modo de transmissão das DTA: • Pela ingestão contaminados de alimentos e/ou Modo de contaminação: • Pode ocorrer em toda cadeia alimentar Produção primária Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Consumo água Modo de contaminação dos alimentos MICRORGANISMO Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA Principais Fatores das DTA Falha Doença Transmitida por Alimento Ambiental Alimentos Mãos do manipulador Hábitos do Higiene manipulador Utensílios e equipamentos Técnica Temperatura Tempo Armazenamento Preparo e manipulação Conservação Conservação de Matéria-Prima Manipulação e preparo Armazenamento de alimentos Exposição ou distribuição Armazenamento Manipulação e preparo Exposição e distribuição Fonte: Ap. Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil – MS/SVS/CVDTHA DTA e/ou surto DTA Doenças Transmitidas p/ Alimentos (DTA) • 70% dos casos de diarréia são atribuidos a alimentos contaminados • 1993-2002: surtos de ETA. • 63% Caribe (58,71% de Cuba) • 17 % Região Sul • 10% Região Norte • 6% Região Andina • 4% Região Centro Americana • 37 % dos surtos ocorreram em domicílios Fonte: Ap. - A Cadeia Alimentar e a Inocuidade dos Alimentos/Dr. Claudio R. Almeida(OPAS) III Simpósio Internacional De Vigilância Das Doenças De Transmissão Hídrica E Alimentar 21 de Novembro de 2005 Magnitude das DTAs no Brasil • Importante causa de morbidade e mortalidade no mundo, especialmente as doenças diarréicas agudas (DDA) • OMS* estima mais de 2 milhões óbitos por DDA ao ano • Grande parte atribuídos a ingestão de água e alimentos contaminados • Países industrializados • Anualmente mais de 30% população tem DTA Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Magnitude das DTAs no Brasil • Notificação obrigatória • Casos de botulismo, cólera, febre tifóide • Surtos de DTA • Desconhecimento da morbidade de casos individuais de DTA • Anualmente, A00 a A09 do CID 10* • 94.723 internações no SIH** (1999-2004) • 1.580 óbitos no SIM*** (1999-2002) • Custo de 46 milhões de reais *Código Internacional de Doenças Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 **Sistema de Internação Hospitalar *** Sistema de Informação de Mortalidade 6,5 bilhões de dólares/ano, nos EUA Custo das Doenças Transmitidas pelos Alimentos Fonte: CDC Distribución de los costos asociados a enf. alimentarias Disminución de Productividad Costos Médicos Costos intangibles (pérdida de vidas) EUA/ano PROBLEMA US$ 462 por caso 76 milhões de pessoas adoecem 325 mil são hospitalizadas 5 mil pessoas morrem Existência de portadores assintomáticos CUSTOS 6,5 bilhões de dólares Fonte: Ap. - A Cadeia Alimentar e a Inocuidade dos Alimentos/Dr. Claudio R. Almeida(OPAS) III Simpósio Internacional De Vigilância Das Doenças De Transmissão Hídrica E Alimentar 21 de Novembro de 2005 PRÁTICAS INADEQUADAS DE MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS CAUSAM ENFERMIDADE 1.140 surtos 28% 988 surtos 36% Temperatura inadequada de conservação dos alimentos 1.257 surtos 63% 1.435 surtos 59% Higiene inadequada das pessoas que manipulam o alimento 2.397 surtos anos 80 Provedor Produtor Transportador Outros Industria Processador 2.423 surtos anos 90 Atacadista Supermercado Consumidor Fonte: CDC Fonte: Ap. - A Cadeia Alimentar e a Inocuidade dos Alimentos/Dr. Claudio R. Almeida(OPAS) III Simpósio Internacional De Vigilância Das Doenças De Transmissão Hídrica E Alimentar 21 de Novembro de 2005 Contaminação dos alimentos na cadeia alimentar Cadeia Alimentar Matéria-prima e insumos alimentares Perda de qualidade nutricional, toxicoinfecções alimentares agudas, crônicas óbitos Consumo Transporte Processamento PERIGOS Químicos, Físicos e Biológicos Transporte Comercialização Transporte de Alimentos Armazenamento de Alimentos Transporte Nº de Surtos de DTAs notificados no Brasil durante o período de 1999 a 2007 * • 5.699 surtos de DTA • Envolvendo 114.302 pessoas doentes e 61 óbitos • Mediana: 5 pessoas por surto (1- 2775 casos) • Informações ignoradas • Agente etiológico: 50% dos surtos • Veículo (alimento): 32% • Local de ocorrência: 23% Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Surtos de DTA e número de doentes, Brasil, 1999 – 2007* 1000 25.000 923 897 21.723 823 800 20.000 17.981 600 400 577 545 369 620 645 15.000 12.402 10.356 9.613 10.000 300 4.699 4.485 200 0 5.000 0 1999 2000 Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 2001 2002 2003 2004 2005 Ano Nº Surtos Nº Doentes 2006 2007 Nº Doentes Nº Surtos DTA 17.279 15.706 Número de doentes e incidência por faixa etária nos surtos de DTA, Brasil, 1999 – 2007* 40000 200 178 180 35000 Nº Doentes 30000 140 25000 110 120 20000 100 15000 80 56 10000 60 48 43 27 5000 0 40 20 5731 14526 9298 15242 36141 7221 <1 1a4 5a9 10 a 19 20 a 49 > 50 Faixa etária (anos) Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Nº Doentes Incidência 0 Incidência/100.000 160 Agentes etiológicos • Bactérias: 83,5% • Vírus: 14,1% 2.834 surtos • Parasitas: 1,1% 5.699 surtos • Químicos: 1,3% • Ignorado: 50,3% 2.865 surtos Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 S St al Ig ap mo no hy ne r a lo lla do co s c c pp u B H C ac ep s s lo ill a p st us tit rid ce e A Sa iu m lm R re on pe ota us el rfri vi la n ru en ge s In C tox S ter ns lo i h it st c a ig id rid ca ell is iu o a s Sa m b Exo pp lm o g C on tuli ena ry pt ell num o a G spo Typ ia r rd id hi ia iu la m E. m c o Pse Nor bl li ud ov ia Vi En om iru br te s io r o on i a n c A h v s er o as o le E Sa n mo rae iva t l m e na O r s 1 C one oba sp am ll c p a t To pyl pa er s o xo b rat p Vi pl ac yp br as te h i m rs i St o p ro a E a g pp r E. ngy a ha nte ond c o lo e m rov ii i E. li E de ol iru c o nt s te yti s r c l e En i E r op co us ta nte ato ral m r o g is Sa oe b tox e n l m a ig ic a o hi en Sa nel sto ica l m la ly Se on Gr tica r e up St rati lla o D Tr rep a ad had y t Vi pa oc ori ar br no oc fe io s cu ra m om s et a sp sc cr hn uz ik i ov ii Nº Surtos DTA Surtos de DTA por agente etiológico*, Brasil, 1999 – 2007** 3000 500 2865 2500 2000 1500 1195 1000 572 222 193 166 130 115 82 37 16 14 12 12 9 7 6 Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 6 0 5 5 5 4 4 3 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Surtos por agentes mais freqüentes Agente etiológico Nº surtos % Salmonella spp 1195 42,2 Staphylococcus sp 572 20,2 Bacillus cereus 193 6,8 Clostridium perfringens 130 4,6 Salmonella Enteritidis 115 4,1 Shigella sp 82 2,9 Clostridium botulinum 16 0,6 Salmonella Typhi 14 0,5 Cryptosporidium sp 12 0,4 Norovirus 9 0,3 Vibrio cholerae O1 6 0,2 Toxoplasma gondii 4 0,1 Campylobacter sp 4 0,1 Trypanossoma cruzii 1 0,03 Outros 481 16,97 Total 2834 100,0 Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Nº Surtos DTA Ignorado Com ovos crus/mal cozidos Alimentos mistos Carnes vermelhas Sobremesas Água Alimentos compostos Leite e derivados Carne de aves Farináceos Legumes e verduras Pescados Bebidas Frutas Produtos químicos 1829 874 666 450 422 333 259 276 193 141 Surtos de DTA por tipo de alimento contaminado, Brasil, 1999 – 2007* 105 64 44 19 1 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 Tipo de alimento Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Alimentos contaminados mais freqüentemente Alimentos Nº surtos % Com ovos crus e mal cozidos 874 22,6 Mistos 666 17,2 Carnes vermelhas 450 11,6 Sobremesas 422 10,9 Água 333 8,6 Leite e derivados 276 7,1 Outros 849 21,9 3870 100,0 Total Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Locais de ocorrência do surto Alimentos Nº surtos % Residências 1979 34,7 Restaurantes 852 14,9 Instituições de ensino 473 8,3 Refeitórios 457 8,0 Outros 364 6,4 Festas 151 2,6 Unidades de Saúde 72 1,3 Ambulantes 22 0,4 4370 76,7 Total Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 1800 Surtos de DTA por Unidade Federada, Brasil, 1999 – 2007* 1600 1551 Nº Surtos DTA 1400 1395 1200 1000 807 800 600 530 343 400 250 211 140 200 86 77 68 44 38 24 22 28 25 31 10 6 4 3 3 3 0 0 Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 Unidade Federada PA PI AP ES M A RO TO AC RR SE CE PB AL RN BA GO PE RJ M G M S M T DF AM SP PR SC RS 0 0 RESUMO • Surtos notificados principalmente pelas UF do Sul e Sudeste (RS e SP); • Quantidade de notificação relacionada com grau de implantação da VE-DTA nos municípios; • Surtos de DTA freqüentemente associados com alimentos: • Preparados nas residências • Com ovos crus ou mal cozidos • Salmonella spp Fonte: COVEH/CGDT/DEVEP/SVS/MS - *Dados sujeitos a alterações. Atualizado em 16.10.2007 REPROVADO Elaboração, Implantação e Cumprimento das Boas Práticas Proteger a saúde da população; Aperfeiçoar as ações de controle sanitário; Proporcionar a melhoria das condições higiênico sanitárias dos alimentos, produtos e serviços. Obrigado