PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PÓS-GRADUAÇÃO ED. ESPECIAL E INCLUSIVA SANDIOARA ROCHA ZENILDA DOS SANTOS EFFGEN QUEDAS DO IGUAÇU – PR 2007 Prof. ORIENTADOR: DESVENDANDO A HIPERATIVIDADE INTRODUÇÃO A Hiperatividade é um desvio comportamental caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada. SINTOMAS DA HIPERATIVIDADE Na infância se associa às dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, porém todos são desatentos. ROHDE e BENCZIK (1999,pg.39) apresentam os sintomas que fazem parte do grupo de desatenção: Não presta atenção à detalhes; Tem dificuldade em concentração; Não presta atenção ao que lhe é dito; Tem dificuldade em seguir regras; É desorganizado; Distrai-se facilmente; Esquece compromissos; Remexe as mãos e pés quando sentado; Não fica sentado; É muito barulhento e agitado, fala demais; Responde perguntas antes de terem sido terminadas; Tem dificuldades em esperar; Intromete-se em conversas. DIAGNÓSTICO A Hiperatividade pode ser percebida em várias fases do desenvolvimento da criança. Pode ser observada já no lactente, porém é mais evidente nas crianças em fase pré-escolar ou escolar. Pode se apresentar por diversos sintomas, entre eles, falta de atenção, impulsividade, etc. CAUSAS Hereditariedade Substâncias ingeridas na gravidez Sofrimento fetal Exposição a chumbo Problemas familiares CARACTERÍSTICAS Desatenção; Impulsividade Alterações de coordenação motora e equilíbrio Defasagem no desenvolvimento motor Não se recordam de detalhes Cansam-se facilmente ou tem excesso de energia TRATAMENTO Orientação familiar • Orientação psicológica • Orientação psicopedagógica • Tratamento com medicamento • A ESCOLA E O HIPERATIVO O papel do professor é de suma importância para o bom andamento da aprendizagem e o bom desempenho do hiperativo dentro do sala de aula também depende dele. O professor precisa estar atento com o que acontece na sala de aula principalmente com aqueles alunos com algum distúrbio de comportamento. Três fatores principais ajudam a distinguir o hiperativo da criança que tem apenas um distúrbio de atenção mais leve e daquela que busca apenas chamar atenção: - Continua agitação motora; - Impulsividade; - Impossibilidade de se concentrar. Estas atitudes devem ser constantes durante pelo menos seis meses seguidos. Uma vez estabelecido o diagnóstico da hiperatividade deve-se iniciar o tratamento que deve ser multidisciplinar, pois o quadro envolve o uso de medicação (quase sempre), do psicólogo, psicopedagogo e a participação da família e professores. METODOLOGIA PARA O DESENVOVIMENTO DESTE ESTUDO FOI ADOTADA A METODOLOGIA DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, POR MEIO DE LEITURAS, ARTIGOS, SISTEMA INTERNET, LIVROS, REVISTAS, ENTRE OUTROS DOCUMENTOS. CONCLUSÃO Acredita-se que o reconhecimento e o adequado encaminhamento destes casos diminua muito o insucesso escolar (repetência) assim como a insatisfação e intranqüilidade familiar. Assim, percebendo e tratando as crianças hiperativas, estará se contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dessas crianças e de seus pais, familiares, amigos e professores. ALGUMAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Marina. Hiperatividade. Revista Psicologia do Brasil, 2002. ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, nº 132, maio de 2000. FACION, José Raimundo. Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e transtornos de Comportamento Disruptivo. Curitiba: IBEPEX, 2005. GOLDSTEIN, Sam e GOLDSTEIN, Michael. Hiperativo: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. 6ª ed. Campinas. SP: Papirus, 1994. SILVA, Ana Beatriz B. Mentes Inquietas. 27ª ed. São Paulo: Gente, 2003.