Princípios da Dinâmica Parte 4 Profa. Kelly Pascoalino Plano Inclinado: Suponha que um bloco qualquer tenha sido abandonado de um plano inclinado. N Se adotarmos como referencial o sistema cartesiano convencional veremos que a força Normal não se encontra em nenhuma P das direções conhecidas (x ou y) e por isso deverá ser decomposta. Então vamos aplicar uma rotação no plano cartesiano de maneira que: y N x P Assim, a força Peso passa a ser o vetor que necessita de decomposição. Vejam só o que temos por aqui!!! y N x Px θ P Py Px senθ Px P senθ P θ P Py Px cosθ Py P Py P cosθ Exemplos (A) Um bloco de massa 5 kg é arrastado ao longo de um plano inclinado sem atrito, conforme a figura. Para que o bloco adquira uma aceleração de 3m/s² para cima, a intensidade de F deverá ser: (g =10m/s², sem θ = 0,8 e cos θ = 0,6) (F = 55 N) F θ (B) No arranjo experimental esquematizado na figura, o fio e a polia são ideais, despreza-se o atrito entre o bloco A e o plano inclinado e adota-se g = 10 m/s². Não levando em conta a influência do ar, calcule: Massa de A: 6,0 kg Massa de B: 4,0 kg a) o módulo da aceleração dos blocos; (a = 7 m/s²) b) a intensidade da força de tração no fio. (T = 12 N) (C) Para se levar caixas contendo mercadorias ao topo de uma montanha em uma estação de esqui, usa-se um trenó para subir uma rampa cuja inclinação é θ = 30°. O trenó é puxado por um motor e sobe com uma velocidade constante de 7,5 m/s. Dado: g = 10 m/s² Em dado instante do transporte de mercadorias, a última caixa se desprende, estando à altura h=5 m. Considerando que o atrito é desprezível na rampa e que a caixa fica livre a partir do instante em que se solta, a) desenhe um diagrama contendo as forças que atuam sobre a caixa e determine sua aceleração; b) calcule o tempo que a caixa levará para retornar à base da rampa. (t = 4 s) Exercício (A) No esquema a seguir, fios e polia são ideais. Desprezam-se todos os atritos, bem como a influência do ar. Sendo 10 m/s² o módulo da aceleração da gravidade e 6 kg, 6 kg e 3 kg as massas dos blocos A, B e C, nessa ordem, calcule: a) o módulo da aceleração de cada bloco; (a = 1 m/s²) b) a intensidade das forças que tracionam os fios 1 e 2; (T1 = 6 N ; T2 = 12 N) c) a intensidade da força paralela ao plano horizontal de apoio a ser aplicada no bloco A de modo que o sistema permaneça em repouso. (F = 15 N) • Força elástica (força de contato) – Suponha que uma força é aplicada na extremidade de uma mola, causando uma deformação (alongamento ou compressão). Nesta situação, a mola aplica uma força restauradora (força elástica), buscando o equilíbrio do sistema. Símbolo: Fel; Direção: “mesma da deformação”, sentido: “contrário ao da deformação”. Fel k x k – constante elástica da mola (N/m); x – deformação da mola (cm). Exemplo (D) Evaristo avalia o peso de dois objetos utilizando um dinamômetro cuja mola tem constante elástica k = 35 N/m. Inicialmente, ele pendura um objeto A no dinamômetro e a deformação apresentada pela mola é 10 cm. Em seguida, retira A e pendura B no mesmo aparelho, observando uma distensão de 20 cm. Após essas medidas, Evaristo conclui, corretamente, que os pesos de A e B valem, respectivamente, em newtons: a) 3,5 e 7,0 b) 3,5 e 700 c) 35 e 70 d) 350 e 700