Farmácia Hospitalar – Centro de Informações de Medicamentos (CIM) Professor: MSc. Eduardo Arruda Histórico Em 1960, Paul Parker, Charles Walton, e Edmund Pellegrino inicam o projeto de informação sobre medicamentos e drogas no University of Kentucky Medical Center (EUA); Entra em operação em agosto de 1962 (David Burkholder é o primeiro coordenador); Histórico Estados Unidos 1964: criação da Drug Information Association (DIA) 1966: criação do Centro Nacional de Informação em parceria com a National Library of medicine 1968: criação da Especialização em Farmácia Hospitalar e a vinculação do CIM ao Serviço de Farmácia Hospitalar Histórico Europa 1975: Clinical Drug Information Service na GrãBretanha 1980: Suécia e outros países da Europa Histórico 1986 – OPAS (organização PanAmaericana de Saúde)/OMS (Organização Mundial de Saúde): criação do CIM na América Central 1993 – OPAS/OMS em parceria com o Conselho Federal de Farmácia: projeto para implantação de uma Rede Nacional de CIM Histórico Histórico 1994: Criação do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – CEBRIM / CFF 1996: Consolidação do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – SISMED SISMED O SISMED garante a manutenção dos princípios básicos de um CIM, a normatização dos serviços e o apoio técnico na criação e desenvolvimento de novos CIM para a evolução racional e integrada do SISMED. Cenário Atual Nos EUA, em 2004 > 57 CIM No Brasil, o primeiro CIM foi instalado no Hospital Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal; Atualmente, há vários CIM no Brasil, instalados principalmente em universidades e hospitais(estima-se cerca de 20); ; Cenário Atual Tradicionalmente, os farmacêuticos são disseminadores de informação sobre medicamentos, estejam em farmácias comunitárias ou hospitalares, de modo informal; Cenário Atual O CIM e uma alternativa para facilitar o acesso e a disponibilidade da informação, diminuindo os custos hospitalares pela racionalização do uso dos medicamentos; Cenário Atual A equipe de saúde e os pacientes de um hospital devem contar com informação objetiva e independente sobre medicamentos, o que pode ser feito por um Centro de Informação sobre Medicamentos; Cenário Atual Fatores causadores de problemas na farmacoterapia em hospital incluem: Aplicação inadequada da informação do produto no que se refere a sua preparação e administração; Informação inadequada do medico prescritor; Falta de conhecimento sobre as características farmacocinéticas dos medicamentos; Cenário Atual Pressão mercadológica da indústria farmacêutica, que leva a seleção inadequada de medicamentos; Ausência ou atuação não efetiva da Comissão de Farmácia e Terapêutica; Atividades de um CIM Responder perguntas relacionadas ao uso de medicamentos (informação passiva); Participação efetiva em comissões; Publicação de material educativo/ informativo, como boletins, alertas, colunas em jornais, etc (informação ativa); Educação: estagio, cursos sobre temas específicos da farmacoterapia; Atividades de um CIM Revisão do uso de medicamentos; Atividades de pesquisa sobre o uso de medicamentos; Participar de programas de farmacovigilância; Para a Implantação do CIM Estrutura física: Computadores; Linha Telefônica; Armários; Arquivos; Biblioteca atualizada; Para a Implantação do CIM Recursos Humanos: Farmacêuticos treinados; Estagiários; Secretária; Principais dúvidas na FH Enfermagem: dúvidas sobre a estabilidade de misturas de uso parenteral, sobre a compatibilidade entre drogas e via de administração; Principais dúvidas na FH Médicos: dúvidas sobre interação medicamentosa, reações adversas e efeitos colaterais, e informações sobre novas drogas; Principais Dificuldades Falta de preparo ou formação deficiente do profissional farmacêutico; Falta de adesão da equipe multidisciplinar; Escassez de fontes;