Conceitos e Métodos Básicos Utilizados em Epidemiologia • Pessoa, lugar e tempo • Organização de dados • Padronização de Taxas Como Seres Humanos, sempre imaginamos viver no melhor dos mundos ... Mas um olhar crítico de nosso serviço ou hospital pode ser revelador ... A revista Caras publica um artigo onde: • 1.000 mulheres foram assassinadas no RJ em 2004 • 900 pelos maridos • 50 pelos amantes • 95 por desconhecidos Conclusão ... “É mais perigoso ser casada do que ter um amante”. Construindo uma taxa • Digamos que existam 2 milhões de mulheres casadas. Taxa = = 4,5/10.000 900 0,00045 2000000 • Digamos ainda que existam 10.000 mulheres com amantes 50 0,005 = 50/10.000 Taxa = 10000 Construindo uma taxa • A lógica de uma taxa reside no fato de que no numerador encontramos o nº de eventos de interesse (ser morta pelo marido / amante) e no denominador, o nº de eventos possíveis (população de mulheres com maridos / amantes), o que nos faria pensar no cálculo de uma probabilidade (morte, doença etc.). • Por outro lado, ao contrário da probabilidade, o nosso denominador não é fixo (pessoas nascem e morrem a todo momento, enquanto que um dado terá sempre seis faces). • A Taxa pode ser pensada portanto como uma “Velocidade Média”. Algumas taxas utilizadas em Epidemiologia • Mortalidade Geral: Nº total de óbitos, num determinado local e tempo, dividido pela população que vive no mesmo local e tempo, multiplicado por um base de 10. Total de Óbitos, RJ, 2004 x 1000 População, RJ, 2004 Algumas taxas utilizadas em Epidemiologia • Mortalidade Geral: Nº total de óbitos, num determinado local e tempo, dividido pela população que vive no mesmo local e tempo, multiplicado por um base de 10. Mortalidade = 0,0045 Mortalidade = 4,5 Óbitos por 1.000 habitantes Taxas semelhantes à Mortalidade Geral são utilizadas a todo momento ... • • • • Taxa de Mortalidade Hospitalar Taxa de Infecção Hospitalar Taxa de Infecção Cirúrgica Taxas semelhantes à mortalidade Geral são utilizadas a todo momento ... A Taxa de Mortalidade do Brasil é de 7 óbitos por 1.000 habitantes enuqanto que nos EUA é de 8,5/1.000 e na Suécia de 11/1.000. A taxa de Infecção/Mortalidade de uma equipe cirúrgica é de 40/1.000 enquanto que em outra equipe é de 10/1.000. Conclusão: É preciso também conhecer o perfil da população sendo anailsada (Padronização de Taxas) Taxa de Incidência • Nº de casos novos de uma doença, num determinado local e momento do tempo, divididos pela população daquele local no mesmo intervalo de tempo, multiplicado por uma base de 10. Nº de casos (Novos) de Varicela, RJ, 2004 x 10n População do RJ, 2004 Taxa de Prevalência • Nº de casos novos e antigos (Total de casos) de uma doença, num determinado local e momento do tempo, divididos pela população daquele local no mesmo intervalo de tempo, multiplicado por uma base de 10. Nº de casos (N + A) de Varicela, RJ, 2004 x 10n População do RJ, 2004 Nº de casos de SIDA Prevalência de SIDA Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde • Mortalidade Infantil: Nº de óbitos em menores de um ano, num determinado local e tempo, dividido pelo nº de nascidos vivos, multiplicado por 1.000 Nº de óbitos em < 1 ano, RJ, 2004 x 1.000 Nascidos Vivos, RJ, 2004 Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde • O fato interessante acerca da mortalidade infantil é • • que esta pode ser dividida em diversos componentes... Os óbitos ocorridos entre o 1º mês e o primeiro ano de vida, compreendem causas ligadas ao subdesenvolvimento (diarréia, pneumonia, sarampo etc.). Os óbitos ocorridos entre a 22ª semana gestação e a 1ª semana após o nascimento podem ser causadas por doenças genéticas ou causas hospitalares. Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde • Países que permitem óbitos associados à falta • • de vacinação, inexistência de cuidados de puericultura ou de água de boa qualidade etc. são subdesenvolvidos, apresentando altas taxas de mortalidade infantil (o componente tardio causa um nº elevado de óbitos). Afeganistão (300/1.000 NV) Iraque (180/1.000 NV Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde • Países que desenvolvem políticas consistentes • • de saúde pública, apresentam mortalidade infantil baixa (geralmente associadas a causas genéticas). Canadá (7/1.000 NV) Suécia 7,5/1.000 NV) O RJ é dividido em áreas programáticas ... A AP 3.1, 3.2 e 3.3 engloba a Ilha, Méier, Penha, Bonsucesso, Irajá etc. A AP 3.1, 3.2 e 3.3 engloba a Ilha, Méier, Penha, Bonsucesso, Irajá etc. A AP 3.1, 3.2 e 3.3 engloba a Ilha, Méier, Penha, Bonsucesso, Irajá etc. A AP 3.1, 3.2 e 3.3 engloba a Ilha, Méier, Penha, Bonsucesso, Irajá etc. A M.I. da AP3, está ao redor de 1720/1.000 NV Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde • As campanhas de vacinação, tratamento de água, saneamento, puericultura etc., tiveram grande impacto na M.I., sendo hoje um desafio baixar esta mortalidade para níveis semelhantes aos países desenvolvidos. Algumas taxas também funcionam como indicadores de saúde Podemos criar nossas taxas ... • Uma vez compreendendo o mecanismo básico, • • podemos criar nossos indicadores e taxas. Taxa de Infecção Cirúrgica Taxa de Mortalidade em neonatos com PN ≥ 1000 g Pessoa, Lugar e Tempo • Um dos princípios básicos da epidemiologia encontrado nos artigos, é a organização dos dados em pessoa (sexo, idade, hábitos de vida, profissão etc.), local (distribuição espacial da doença) e tempo (distribuição segundo tempo). Pessoa: Hábitos de vida, sexo, idade, etc. Mortalidade por BK segundo sexo, raça e faixa etária 35 30 25 Hom. Br Hom Negro 20 Mul Br 15 10 Mul Negra 5 Faixa etária 69 > 69 a 59 59 a 49 49 39 a 39 29 a 29 a 19 19 a 14 14 a 9 9 a 4 4a 0 < Taxa de Mortalidade p/1.000 40 Pessoa: Hábitos de vida, sexo, idade, etc. 40 35 30 25 Homens 20 Mulheres 15 10 5 Faixa etária 69 > 69 a 59 59 a 49 49 39 a 39 a 29 29 a 19 19 a 14 14 a 9 9 a 4 4a 0 < Taxa de Mortalidade p/100.000 Mortalidade por SIDA, segundo sexo e faixa etára, Brasil 2004 Distribuição Espacial das Doenças Os estudos de John Snow John Snow era um médico anestesista • Publicou inúmeros trabalhos sobre o uso do éter • • • e clorofórmio. Foi o primeiro médico a realizar o parto de uma rainha com anestésico. Snow encontra uma epidemia de cólera em Londres, matando centenas de pessoas. A teoria médica de sua época falava em miasmas (malária deriva de “mal ar”). Os óbitos cobrados pela cólera ... Os óbitos cobrados pela cólera ... Snow resolve colocar num mapa os óbitos observados ... Snow resolve colocar num mapa os óbitos observados ... Para encontrar uma relação entre uma bomba de água e os óbitos daquele bairro. E a epidemia recente que atingiu a América do Sul e Brasil ? E a epidemia recente que atingiu a América do Sul e Brasil ? E a epidemia recente que atingiu a América do Sul e Brasil ? A incidência observada no Peru foi de 240 casos p/100.000 habitantes. Na região Norte foi de 4,7 casos por 100.000, no Nordeste de 10/100.000. Qual o por quê ? Cólera na região Norte: O belíssimo Rio Negro ... Cólera na região Norte: O também belo rio Solimões ... Quando os dois se encontram, produzem um fenômeno conhecido como “Encontro das águas” ... Neste momento, não se visualiza a margem oposta ... A evolução da distribuição espacial de doenças: Imagine marcar a incidência de Leptospirose no RJ Vamos colocar uma segunda camada (coleta semanal de lixo) 3x 3x 1x 1x 1x 3x 1x Nova camada: Densidade de ratos 3x 3x 1x 1x Ratos 3x Ratos 1x 1x Ratos Nova camada: Rede de água e esgoto ... 3x 3x H2O1 x 1x Ratos 3x Ratos 1x H 2O 1 x H 2O Ratos Nova camada: Locais onde enchentes são recorrentes 3x 3x H2O1 x H 2O Enchente Ratos Enchente 1x 1 x H 2O Ratos 1x Ratos Enchente 3x Nova camada: Cobertura vegetal 3x 3x H2O1 x H 2O Enchente Ratos Enchente COB COB 1x H 2O 1 x Ratos 1x Ratos Enchente COB 3x A distribuição espacial também serve para mostrar a História: AIDS, EUA, 1983 H 2O COB COB A distribuição espacial também serve para mostrar a História: AIDS, EUA, 1989 H 2O COB COB A distribuição espacial também serve para mostrar a História: AIDS, EUA, 1995 H 2O COB COB A distribuição espacial também serve para mostrar a História: AIDS, EUA, 1997 H 2O COB COB A distribuição espacial teorizando sobre uma epidemia ... H 2O COB COB A distribuição espacial teorizando sobre uma epidemia ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Sazonalidade Incidência/10.000 Incidência de Doença Diarreica, Brasil 40 30 20 10 0 J A J O J A J O J A J O J A J O J A J O Meses Distribuição das doenças no tempo: Sazonalidade Meses S M J S M J S M J S M J S M 120 100 80 60 40 20 0 J Incidência/10.000 Incidência de Doenças Respiratórias, Local X, Ano Y Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular Nº de casos de Tuberculoses, Inglaterra, 1870-1950 Nº de casos 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 1870 1875 1880 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 Anos Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Tendência secular H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: A era das vacinas ... H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Poliomielite H 2O COB COB Distribuição das doenças no tempo: Poliomielite Distribuição das doenças no tempo: Poliomielite Incidência de Poliomielite p/100.000 hab, 1970-1982, Brasil, Incidência p/100.000 hab 6 5 4 3 2 1 0 70 71 72 73 74 75 76 Ano 77 78 80 81 82 Distribuição das doenças no tempo: Poliomielite Distribuição das doenças no tempo: Sarampo Óbitos por Sarampo, 1980-1989, Rio de Janeiro 14 Nº de Óbitos 12 10 8 6 4 2 0 80 81 82 83 84 85 Ano 86 87 88 89 Distribuição das doenças no tempo: Comparação de Taxas Nº de Óbitos por Doença Respiratória e Nível de Poluição Atmosférica, Out 1952-Março 1953, Londres 6000 0,6 3000 0,4 2000 0,2 1000 Ano 21 /fe v 07 /m ar 21 /m ar 07 /fe v 24 /ja n 10 /ja n 27 /d ez 13 /1 2 29 /1 1 15 /1 1 0 1/ 11 0 18 /1 0 Nº de Óbitos 4000 Poluição Atmosférica (ppm) 0,8 5000 Nº de óbitos Poluição Atmosférica (ppm) Distribuição das doenças no tempo: Difteria Incidência p/100.000 Incidência de Difteria (p/100.000), 19801989, Rio de Janeiro 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 80 81 82 83 84 85 Ano 86 87 88 89 Vigilância da UTI (adulto), segundo o sistema NNISS, Julho 2000-Setembro 2005 , HGB: Nº de infecções e projeção para o Mês de Outubro 2005 Infecções Esperadas para Outubro = 5 12 10 8 Casos Projeção 6 LME 4 2 n/ 00 se t/0 0 de z/ 00 m ar /0 1 ju n/ 01 se t/0 1 de z/ 01 m ar /0 2 ju n/ 02 se t/0 2 de z/ 02 m ar /0 3 ju n/ 03 se t/0 3 de z/ 03 m ar /0 4 j u Se n /0 t/0 4 4( N D =2 ez /0 4) 4 M (N= ar 23 /0 5( ) N Ju =2 n/ 1) 05 ( Se N= t/0 25 ) 5( N =1 6) 0 ju Taxa Geral de IH/100 pacientes 14 Meses Taxa geral = Nº de IH/total de pacientes internados OBS: Em Setembro 2005 , houve mudança no critério de IH Vigilância da UTI (adulto), segundo o sistema NNISS, Julho 2000-Setembro 2005 , HGB: Taxa Geral de IH (100 pacientes), LME e Projeção da taxa para o Mês de Outubro 2005 90 70 60 Casos 50 Projeção 40 LME 30 20 10 n/ 00 se t/0 0 de z/ 00 m ar /0 1 ju n/ 01 se t/0 1 de z/ 01 m ar /0 2 ju n/ 02 se t/0 2 de z/ 02 m ar /0 3 ju n/ 03 se t/0 3 de z/ 03 m ar /0 4 j un Se /0 t/0 4 4 D (N= ez / 0 24) 4 M (N= ar 23 /0 5( ) N Ju =2 n/ 1) 05 ( Se N= t/0 25 ) 5( N =1 6) 0 ju Taxa Geral de IH/100 pacientes 80 Meses Taxa geral = Nº de IH/total de pacientes internados OBS: Em Setembro 2005 , houve mudança no critério de IH Epidemia por uma doença desconhecida • • • • • • • • Sudeste de um país em desenvolvimento 622 casos da doença em 5 anos Fácil de reconhecer, mas de etiologia desconhecida Questionário enviado p/médicos com 25% de resposta Nº de casos passa para 7023 É uma epidemia ? Equipe enviada para investigar Recolhem-se dados acerca da moradia, trabalho, pessoas. Epidemia por uma doença desconhecida. Quais categorias de doença poderiam apresentar comportamento epidêmico ? • Doenças Infecciosas • Doenças Ambientais • Doenças Ocupacionais • Causas Externas (Homicío, Suicídio, Acidentes) • Doenças Nutricionais Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência Distribuição da Incidênca da Doença, segundo mês Incidência/10.000 25 20 15 10 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tempo Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo sexo e idade Faixa Etária 70 > 64 60 a 54 50 a 44 40 a 34 30 a 24 a 20 10 a 4 14 Masc Fem 2 1 140 120 100 80 60 40 20 0 < Incidência/10.000 Distribuição da Incidênca da Doença, segundo sexo e idade Epidemia por uma doença desconhecida. Quais categorias de doença poderiam apresentar comportamento epidêmico ? • Doenças Infecciosas • Doenças Ambientais • Doenças Ocupacionais • Causas Externas (Homicídio, Suicídio, Acidentes) • Doenças Nutricionais • Violência Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo sexo (Feminino), Faixa Etária e trabalho 8 6 5 Trabalha Nâo Trabalha 4 3 2 1 Faixa Etária 55 > 54 45 a 44 30 a 29 a 20 10 a 10 19 0 < Incidência/10.000 7 Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo sexo (Masculino), Faixa Etária e trabalho 14 10 8 Trabalha Nâo Trabalha 6 4 2 Faixa Etária 55 > 54 45 a 44 30 a 29 a 20 10 a 10 19 0 < Incidência/10.000 12 Epidemia por uma doença desconhecida. Quais categorias de doença poderiam apresentar comportamento epidêmico ? • Doenças Infecciosas • Doenças Ambientais • Doenças Ocupacionais • Causas Externas (Homicío, Suicídio, Acidentes) • Doenças Nutricionais • Violência 8 7 6 5 4 3 2 1 so > 1 Ca Ca so 1 Ca so s 0 0 Nº Médio de Moradores Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo Número Médio de Moradores por Domicílio Nº de Casos Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo Número Médio de Moradores por Domicílio Epidemia por uma doença desconhecida. Quais categorias de doença poderiam apresentar comportamento epidêmico ? • Doenças Infecciosas • Doenças Ambientais • Doenças Ocupacionais • Causas Externas (Homicío, Suicídio, Acidentes) • Doenças Nutricionais • Violência Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo Renda Familiar (US$) semanal 140 100 80 60 40 20 Renda Familiar (US$) 9, 5 > 49 7, 5 a 9, 49 5, 5 a 7, 49 4, 5 a 5, 49 3, 5 a 4, 49 3, a 2, 5 2, 5 0 < Incidência/10.000 120 Epidemia por uma doença desconhecida. Quais categorias de doença poderiam apresentar comportamento epidêmico ? • Doenças Infecciosas • Doenças Ambientais • Doenças Ocupacionais • Causas Externas (Homicío, Suicídio, Acidentes) • Doenças Nutricionais • Violência Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo Condições Sanitárias 120 80 60 40 20 Condições Sanitárias te le n Ex ce Bo a gu la r Re Ru im ss im a 0 Pé Incidência/10.000 100 Epidemia por uma doença desconhecida. Conclusões: Pelagra (deficiência de B3) Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência Distribuição da Incidênca da Doença, segundo mês Incidência/10.000 25 20 15 10 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tempo Epidemia por uma doença desconhecida. Distribuição da Incidência segundo sexo e idade Faixa Etária 70 > 64 60 a 54 50 a 44 40 a 34 30 a 24 a 20 10 a 4 14 Masc Fem 2 1 140 120 100 80 60 40 20 0 < Incidência/10.000 Distribuição da Incidênca da Doença, segundo sexo e idade Epidemia de MRSA num Hospital Privado: Histórico das CCIH Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas Histórico das CCIH: A Higiene Hospitalar sempre foi um problema. Principalmente diante de tantas doenças infecciosas EVIDÊNCIA DA RELAÇÃO ENTRE LAVAGEM DAS MÃOS E INFECÇÃO Existem evidências substanciais de que a lavagem das mãos reduz a incidência de infecções Estudo Histórico: Semmelweis Trabalhos mais recentes: existe uma redução nas taxas de IH quando a lavagem das mãos é implementada Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16. CCIH-HGB Mortalidade Materna (%) Higiene das mãos: Não é um conceito novo Mortalidade Materna devido à febre puerperal, Hospital Geral de Vienna, Austria, 1841-1850 Intervenção na lavagem de mãos de Semmelweis’ 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 1841 1842 1843 1844 1845 Médicos 1946 1847 Parteiras 1848 1849 1850 CCIH-HGB ~ A anti-sepsia das mãos reduziu a mortalidade materna ~ A teoria do Iceberg Infectados Colonizados CCIH-HGB Colonizado ou infectado: Qual a diferença ? • Pessoas que carreiam bactérias, sem evidência de infecção (febre, leucocitose) são colonizadas • ‘Quando uma infecção ocorre, ela é geralmente causada pelas bactérias que colonizam o paciente • As bactérias que colonizam um paciente podem ser transmitidas para outros, através das mâos dos profissionais de saúde ~ Bactérias podem ser transmitidas , mesmo que o paciente não esteja infectado ~ CCIH-HGB O ambiente inanimado pode facilitar a transmissão X representa sítios de culturas de VRE (enterococo resistente a vancomicina) positivas ~ Superfícies contaminadas aumentam as chances de transmissão cruzada ~ Abstract: The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL. CCIH-HGB Epidemia por MRSA num Hospital Privado • Hospital Privado: 5 casos de MRSA em 8 meses. Em 2,5 meses ocorrem oito casos. Epidemia ? • Probabilidade deste evento ocorrer ao acaso < 0,0001. • Casos se concentraram no 7º andar e CTI. • A maioria havia realizado broncoscopia. Epidemia por MRSA num Hospital Privado Infecção p/MRSA Broncosc. Total Sim Não Sim 8 35 43 Não 5 1269 1274 Total 13 1304 1317 RPC = 58; p < 0,000001 Epidemia por MRSA num Hospital Privado Broncoscopia Paciente em risco MRSA Epidemia por MRSA num Hospital Privado Broncoscopia Paciente em risco MRSA Broncoscopia Diagnóstico