Nietzsche por trás da máscara de Don Juan de Marco
A primeira cena do filme Don Juan de Marco se passa dentro de um restaurante onde Don
Juan de Marco, o ‘sedutor mascarado’ parte para mais uma de suas conquistas...
Momentos da fantasia de Don Juan :
Don Juan acreditava que era o grande sedutor de mulheres, e então relata sua estória ao
psiquiatra que é basicamente a seguinte: “ Quando Don Juan era adolescente, estava muito
apaixonado por Dona Júlia, porém Dona Júlia era casada e simbolizava o ‘paraíso eterno’ para ele.
Depois de algum tempo , Don Afonso , marido de Dona Júlia, descobriu o romance entre Don Juan e
sua mulher. Dona Júlia, pressionada pelo marido anbandonou Don Juan. Don Juan vivia numa
cidadezinha do interior do México e segundo Don Juan, o povo da cidade inventava que Don Afonso
tinha um caso amoroso com sua mãe . Então, Don Afonso e o pai de Don Juan enfrentaram-se em
um duelo de esgrima, no qual Don Afonso matou seu pai. Para defender a honra de seu pai, Don
Juan por sua vez , matou Don Afonso. Com o intuito de revidar e esconder a vergonha da morte de
seu pai, Don Juan colocou uma máscara preta nos olhos e decidiu nunca mais tirar. Depois de algum
tempo, Don Juan fez uma viagem de navio e lá teve casos de amor com milhares de mulheres, já
que estava em um harém. Depois de seduzir inúmeras mulheres Don Juan vai para uma ilha deserta
e conhece Dona Ana, que era virgem e então se apaixona pelo grande amor da sua vida. Porém
quando Dona Ana descobre com quantas mulheres Don Juan esteve, ela resolve tirar a máscara de
seus olhos e o deixa para sempre . A partir deste momento não havia mais sentido para ele
continuar vivendo, já que o grande amor da sua vida o tinha abandonado e por este motivo ele
resolve se matar”.
Momentos de realidade da estória :
Voltamos para a situação do início do filme, na qual Don Juan tenta cometer suicídio e começa
a disicutir do alto de um prédio com o psiquiatra que o convence a não tomar esta atitude. Após ser
internado no Hospício ele começa a se tratar com o psiquiatra Dr. Mickler, através de sessões de
atendimento e remédios. O suposto ‘Don Juan’ tenta convencer o psiquiatra de que ele é realmente
o ‘grande sedutor’ e o psiquiatra tenta convencê-lo a voltar para realidade. Para se relacionar melhor
com o paciente, Dr. Mickler encarna o personagem ‘Don Octavio del Flores’, como se fizesse parte
da estória contada por Don Juan para evitar uma reação drástica do paciente. Durante o tratamento,
o psiquiatra entra em contato com a avó do mesmo que revela parte de sua estória real. Antes de ser
internado ‘Don Juan’ vivia no Queens, subúrbio de Nova York. Seu pai trabalhava em uma tinturaria
e morreu havia cinco anos. Sua mãe, traía muito seu pai, ficou louca depois de algum tempo, virou
freira e foi para um convento no Novo México . A própria avó , disse que só tinha visto o neto pela
primeira vez na vida cerca de três meses antes de ser internado no Hospício. Ela comentou que
durante estes três meses ele ficou algum tempo em sua casa, e era obsecado por fotos de garotas
nuas que usavam uma máscara preta em torno dos olhos.
Ao final do filme, o psiquiatra abre o jogo para o paciente e diz que ele será julgado, por um
conselho médico do hospício que determinará se ele deverá ou não permanecer na instituição. Então
o personagem decide não ser mais Don Juan e assume a verdadeira identidade, reconhecendo sua
estória de vida perante o Conselho Médico e o personagem revela que quando resolveu se suicidar
estava passando por um momento de extrema carência em sua vida. Ele tinha se apaixonado pela
garota da capa de uma revista e então quando conseguiu seu telefone a garota achou que ele era
louco e bateu o telefone na cara dele. Desde então, sentiu-se completamente rejeitado e perdido.
Segundo ele, em nenhum momento pensou em realmente se suicidar. Ao final da estória, o chefe do
conselho médico decide que ele parecia perfeitamente normal, que passava por um momento difícil
e não devia mais permanecer no hospício. O único médico que apoiou o paciente no julgamneto foi
seu psiquiatra, Dr. Mickler, que com o passar do tempo ambos ficaram amigos. No final do fillme, o
psiquiatra viaja com Don Juan e sua mulher para uma ilha paradisíaca, onde Don Juan encontra seu
amor eterno, Dona Ana e todos vivem felizes.
Através da estória de Don Juan, estabeleceremos um duelo entre o mundo das idéias de
Platão e a complexidade do universo de Nietzsche, adotando como ponto de partida a análise de
alguns aforismas da obra de Nietzsche ‘Para além do bem e do mal’.
Na primeira parte da obra, mais especificamente no capítulo ‘Dos Preconceitos dos Filósofos’
Nietzsche questiona os valores e suas origens, além de criticar os filósofos que crêem em
determinados valores pré-concebidos como verdadeiros e absolutos, o que para ele pode soar
perigoso. Para Nietzsche, o filósofo deve saber ousar, renunciando valores habituais e não aceitando
de forma pacífica estes valores. Cito a seguir um parte resumida dos aforismas 1 e 2: “ A
necessidade de saber a verdade ainda há de nos arrastar para muitas aventuras, essa célebre
veracidade de que todos os filósofos falam até os dias de hoje com veneração. Afinal, quem vem
aqui enterrogar-nos ? Qual de nós mesmos tende para verdade? Por que haveríamos de preferir a
não verdade? Talvez, a inceteza? Quem sabe, a ignorância ?... Pode algo nascer do seu contrário?
Por exemplo, a verdade do erro? A ação altruísta do egoísmo? A crença nas oposições de valores é
a fé fundamental dos metafísicos.”
Se analisarmos estes aforismas e relacionarmos com o
personagem do filme Don Juan de Marco, podemos dizer que o personagem vive no mundo
metafísico, que é ilusório, passional e baseado nas oposições de valores. Podemos dizer ao mesmo
tempo que Don Juan é um personagem ousado, pois criou seu próprio mundo, um mundo imaginário
que não faz parte dos valores habituais. A verdade do personagem é completamente ilusória,
provavelmente para ocultar problemas do passado e fugir para um mundo, que mesmo ‘irreal’ trazia
a possibilidade de alcançar a suposta ‘felicidade’. Por outro lado, sob os olhos de Nietzsche essa
ousadia seria no mínimo contraditória e Don Juan provavelmente seria um covarde, pois para o
filósofo não existem os valores de bem e mal, de felicidade e infelicidade, já que estes eram
preconceitos típicos dos metafísicos como Platão, que acreditavam num mundo efêmero, enganador
e ilusório.
No aforisma 14, Nietzsche menciona que : “O pensamento platônico, que era um pensamento
aristocrático, residia principalmente na resistência ao sensualismo”. Para o filósofo, não deveria
haver o ‘pré- conceito’ contra o sensualismo, pois o sexo também era fundamental para conservação
da espécie. No filme o sensualismo é mostrado em diversas cenas através do mundo fantasioso
criado pelo personagem. Logo no começo do filme, o sexo é mostrado como pecaminoso através da
descrição da cena do personagem Don Juan, católico fervoroso que aos 10 anos de idade observava
escondido sua professora trocando de roupa. Para Nietzsche o ‘pecado’ soa como algo igualmente
mascarado e falso, já que é um valor pré-concebido, baseado em oposições como ‘céu x inferno’, ‘o
bom x o pecador’ , que são todas crenças metafísicas.
A questão do livre-arbítrio é abordada no aforisma 19, em que ele descreve como :“É
essencialmente afeto de superioridade em relação àquele que se deve obedecer. Eu sou livre, ele
deve obedecer. Livre–arbítrio é essa expressão própria daquele que quer e comanda, que goza
enquanto tal triunfo obtido sobre os obstáculos, mas que imagina que a vontade quem no fundo
triunfa dos obstáculos”. Sob este prisma, podemos dizer que para Nietzsche não existe a idéia de
total livre-arbítrio a partir do momento em que existe relação de dominação. Nietzsche ainda reforça
esta questão em outro aforisma: “Nâo há democracia quando existe manipulação”. Estas idéias se
extendem também ao contexto social no aforisma 19 quando o filósofo menciona :“Em toda
sociedade bem organizada e feliz a classe dominante identifica-se com os sucessos da comunidade.
Em todo querer trata-se afinal de comandar e obedecer, e isso nas bases de um estado social
composto de almas numerosas”. Acredito que essa ‘almas numerosas’ sejam os súditos ou o povo
oprimido, que para Nietzsche pode assumir conotação de ignorante, sujeito a manipulação por parte
da classe dominante e das instituições. No filme, a instituição do hospício representa o órgão
regulador e controlador da sanidade mental dos pacientes. Há também um julgamento através do
qual os médicos e o juiz tem o poder de decidir se o suposto ‘Don Juan’ deve ou não permanecer na
instituição. Por sua vez, o rebelde Don Juan não quer admitir esta relação de dominação e prefere
continuar vivendo no mundo ilusório e irreal. No filme, o personagem percebe que a única maneira
de conquistar a suposta liberdade desta instituição é contando uma estória banal de que ele não
passa de uma pessoa carente que estava passando por um momento de desespero. Aqui também
existe a idéia de manipulação do personagem que precisou ficar amigo do próprio psiquiatra para
conseguir a suposta liberdade. Este fato vem a questionar até que ponto determinadas instituições
tem o poder de decidir questões tão importantes na vida das pessoas. Nos julgamentos, há sempre
a figura de um culpado e de um injustiçado. Este fato estabelece um confronto com as idéias de
Nietzsche, já que as instituições assumem o papel de ´Deus que decide’, o que para o filósofo é
algo inaceitável.
Em determinada cena do filme Don Juan fala ao psiquiatra Dr. Micker : “Somente através do
meu mundo você consegue respirar. Você é um grande amante como eu, embora tenha perdido o
caminho e o sotaque”. Neste caso o psiquiatra começa a viver dentro do mundo imaginário do
personagem, ou seja, ele precisava da fantasia metafísica do paciente para alcançar a própria
felicidade. Sob este prisma, podemos dizer que houve uma inversão dos papéis. Aqui, como diria
Nietzsche talvez o psiquiatra do filme não tenha conseguido lutar contra as próprias resistências
racionais e deixou que o seu coração comandasse a situação. Complementando esta idéia, no
aforisma 31 Nietzsche menciona que :”Por si só a juventude é algo que engana e falseia.
Autocastiga-se pela desconfiança para com seus próprios sentimentos, neste período de transição.
Martiriza-se pelo entusiasmo e a dúvida. A consciência limpa até aparece já como perigo, autoencobrimento e fadiga da honestidade mais pura ”. No contexto do filme, o psiquiatra parece ter que
reviver uma juventude tardia e tenta resgatar a felicidade no seu casamento, ou seja, está em busca
do tempo perdido, o que muito provavelmente para Nietzsche soaria como enganação.
No aforisma 29 Nietzche diz que : “A independência é algo para poucos - é prerrogativo dos
fortes, não só forte, mas audacioso até a temeridade”. Para Nietzsche ficar a sós ou no isolamento
pode significar crescer no próprio auto-conflito. Neste sentido, será que Don Juan não era um fraco?
Sob os olhos de Nietzsche com certeza era, já que ele vivia em um mundo idealizado e matafísico e
não era capaz de vencer os obstáculos sozinho.
Através do aforisma 128 Nietzsche coloca que: “Quanto mais abstrata for a verdade que
pretendes ensinar, maior será a arte em seduzir os sentimentos a favor de tal verdade”. Don Juan
era um grande mentiroso que acreditava tanto na própria mentira, que suas estórias imaginárias
passaram a ser uma verdade para ele. Nietzsche, ao contrário, nega este mundo idealizado e diz
que em toda criação existe uma interpretação distorcida dos fatos que mascara a verdade. Ainda
dentro desta analogia com o universo platônico há outro diálogo no filme que aborda esta questão,
no qual Don Juan reflete : “Para não enlouquecer tornei-me metafísico, considerei o significado da
verdade, da existência, de Deus. Na vida existem quatro questões de valor : O que é sagrado? De
que é feito o espírito? Por que vale a pena viver ? Por que vale a pena morrer ? A resposta é uma
só: por amor.” Ou seja, o personagem revela que o sentimento , a idealização, as crenças e
principalmente o amor são as razões que justificam a vida e a existência.
Podemos analisar aqui Nietzsche sob outro ângulo. No aforisma 153 o filósofo menciona que :
“Aquilo que é feito por amor faz-se sempre para além do bem e do mal ”. Acredito que Nietzsche
aborda de uma maneira complexa e profunda a questão do ’bem‘ e do ‘mal’, pois de certa forma não
considera estes valores que são opostos. Ao mesmo tempo, segundo ele, o amor ultrapassa as
fronteiras de valores e talvez o que ele queira dizer é que este sentimento transcende a todo tipo de
explicação lógica, ou seja, a tudo que possamos explicar ou entender, as pessoas apenas sentem.
Se Nietzsche reconhece o amor e reconhece que ele ultrapassa todo e qualquer valor préconcebido, este sentimento também está inserido no contexto da fantasia, do sonho, do imaginário
de cada um que consiste na metafísica platônica. Nietzsche, neste aforisma se aproxima muito do
universo platônico, embora acredito que muito provavelmete, nunca iria admitir esta idéia. No
contexto do filme podemos interpretar ainda que na medida em que o personagem se auto-supera,
acreditando na própria mentira ele também se auto-destrói , pois no filme ele fica perto de cometer
um suicídio. Ainda podemos interpretar que quando as pessoas amam, muitas vezes não vêem os
limites do bem e do mal, do certo e do errado e são capazes de fazer qualquer coisa para
despertarem ou serem despertadas por esse sentimento. O personagem de Dom Juan muito
provavelmente era uma pessoa triste que não tinha encontrado o seu amor, entretanto era um eterno
‘sonhador’, alguém que queria muito ser amado e então encorporava a fantasia de ser um grande
amante e um grande sedutor.
Um dos aforismas mais interessantes e complexos é o 175, onde Nietzsche menciona : “Em
última instância amam-se os nossos desejos e não o objeto desses desejos”. Talvez o que Nietzsche
queira dizer é que as pessoas na verdade se auto-enganam, amam o sentimento da paixão que as
faz sentir mais leves, românticas e poderosas por dominarem e sentirem-se dominadas, e que
muitas vezes são capazes de amar mais esse desejo da suposta vaidade e felicidade do que da
própria pessoa envolvida, o que o deixa de ser um pensamento egoísta. O filósofo deixa nas
entrelinhas que as pessoas se apaixonam pela ‘arte de seduzir’, sendo que o objeto do desejo pode
ficar em segundo plano.
A já mencionada máscara preta que Don Juan usava em torno dos olhos acredito que seja uma
forma de auto-defesa na qual o personagem diz usar para defender a suposta ‘honra do pai’, como
se ele não quisesse ser descoberto para não ter que enfrentar as dificuldades do mundo real. Sobre
a questão da máscara, Nietzsche é brilhante quando coloca : “Aquilo que é profundo ama a máscara.
As coisas mais profundas tem o mesmo ódio a imagem e ao símbolo. As piores coisas não são as
que causam mais vergonha. Atrás de uma máscara não há apenas maldade. Quanta bondade há na
astúcia...Ao redor de todo espírito profundo cresce incessantemente uma máscara graças a
interpretação falsa, ou melhor dizendo, superficial de cada palavra, de cada sinal de vida que dele
sai ”. Se relacionarmos o aforisma com o filme, para Nietzsche talvez Don Juan seja uma máscara e
justamente por ser profunda detém nela o sentimento de maldade que é reprimido. O personagem
mostra ao psiquiatra o ‘mundo encantado’ da bondade, do amor ao próximo, o que não deixa de ser
astuto, como diria Nietzsche, pois ele esconde todos os sentimentos de raiva, perdas afetivas,
traição e baixa auto-estima. Para o filósofo os sentimentos de amor e ódio estão muito próximos,
talvez porque a interpretação sobre as situações que vivemos seja sempre distorcida e falsa porque
não existe uma verdade absoluta. Neste sentido, estes valores de bem e de mal se aproximam, se
confundem e até se anulam porque de certa maneira para Nietzsche, perdem o sentido. Para o
filósofo, talvez Don Juan ainda represente as figuras de Deus e do Diabo simultaneamente através
de uma metafísica que acreditava e não acreditava ao mesmo tempo. Esta cotradição aparece no
seguinte aforisma :“Todo idealismo é uma mentira diante da necessidade, deve-se amá-lo”. Ou seja,
apesar de Nietzsche considerar o ‘idealismo platônico’ uma farsa, no fundo o admirava e talvez
gostaria de ter descoberto esse idealismo antes do próprio Platão.
Outro aforisma intrigante é o 103 : “O perigo da felicidade : agora tudo está bem para mim,
agora amo qualquer destino. Quem está disposto a ser meu destino? “. Este questionamento nos
leva a refletir que o conceito da felicidade pode ser realmente utópico pois muitas pessoas pensam
que seriam mais felizes se fosssem outras pessoas, ou se estivessem no lugar de outras e até
mesmo se vivessem sob a máscara de um personagem como é o caso de Don Juan. Mesmo assim,
não há garantias de que se trocássemos nossos destinos seríamos mais felizes. Para Nietzsche não
há garantias sobre o futuro e muito menos a suposta receita da ‘felicidade’. Diante deste fato , quem
gostaria de ter o destino de outra pessoa sabendo que ele está sujeito a mudanças completamente
imprevisíveis? Talvez o que Nietzsche queira dizer é que devemos amar o nosso próprio destino no
que depender da nossa própria vontade e capacidade, pois o futuro é incerto, sem respostas.
Nietzsche se aproxima de Platão sob alguns aspectos, mas difere em outros. Podemos dizer
que o filósofo descreve a profundidade na superfície porque para ele não existe separação entre
corpo e alma, existe uma análise, há uma superação de bem e de mal, do verdadeiro e do falso.
Nietzsche tinha idéias parecidas com Platão em relação a política, ambos defendem a política elitista
que oprime o povo sofredor. Sob outro prisma, o cristianismo - moralista platônico vai contra o
niilismo de Nietzsche. Talvez Nietzsche tenha sido suficientemente astuto para desmascarar o
idealismo platônico que, retirando sua última máscara pode-se dizer que Platão se considerasse um
Deus. Se retirarmos a última máscara de Nietzsche é possível que não haja uma única conclusão
absoluta, mas através de seu olhos temos a oportunidade de pensar sobre a vida através de um
perspectivismo eniquecedor, intrigante e desafiador. Nietzsche foi um filósofo revolucionário, que
contribuiu muito para o questionamento do comportamento e da alma humana. Vivemos hoje no
mundo do efêmero, do pós-moderno e da substituição. Nietzsche porém, permanece vivo e atual na
cultura do ‘volúvel’ por ser suficientemente profundo diante da superficialidade do mundo em que
vivemos.
Aluna :Simone Koff Barbosa
Mestranda em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica
Tel : 51. 33306988 ou cel. 91141608
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