Friederich Nietzsche “Não sou um homem, sou uma dinamite” Nietzsche “Tu tá maluco? Respeita o moço Patente alta, dá aula Bigode grosso” MC Marcelly Friederich Nietzsche: filósofo alemão (18441900) Filho de pastor protestante. Pai morreu quando tinha 5 anos. Foi criado pela mãe e pela irmã. Gênio brilhante: estudou grego, latim, teologia e filologia Professor da Universidade da Basiléia Influência de Arthur Shopenhauer (pessimista) que acreditava na inexistência de Deus e da alma e na falta de sentido da vida, que se constitui de sofrimento e luta. Biografia Lou Salomé, Paul Reé e Nietzsche Richard Wagner: música e rompimento Serviço militar: adoecimento Afastamento da universidade Crises intensas de dores de cabeça o levaram a viver percorrendo diferentes clínicas de tratamento . Paralisia progressiva de origem supostamente sifilítica : foi cuidado pela irmã e pela mãe até sua morte . A irmã se apropria de sua obra e a associa ao anti-semitismo, mas ele sempre foi contra. "O Nascimento da Tragédia" (1872) " Sem a música, a vida seria um erro" "E os que foram vistos dançando foram julgados insanos pelos que não conseguiam ouvir a música" "Ciência, Arte e Filosofia crescem tão juntas em mim que um dia irei parir centauros" Influência da música na vida de Nietzcshe Crítica à filosofia ocidental a partir de Sócrates, acusado de negar a intuição criadora da filosofia anterior, a pré-socrática. Princípio apolíneo x Princípio dionisíaco Apolo (deus da razão, da clareza e da ordem) x Dionísio (deus da aventura, da música, da fantasia e da desordem). Visões complementares que foram separadas na Grécia socrática, optando pela razão. Obra Dionísio X Apolo Crítica intensa aos valores morais Genealogia da moral: estudo da origem dos valores morais. Nietzsche concluiu que não existe o bem e o mal absolutos. Para ele, as concepções surgem dos homens, são produzidos pela história humana. São os homens que criam os valores morais, as religiões e as impõem como “vontade de Deus” Crítica ao judaísmo e cristianismo na civilização ocidental Genealogia da moral “Moral de rebanho”: submissa aos valores burgueses e cristãos Anunciou a “morte de Deus”: se os valores são construções humanas, então devemos refletir sobre eles e questioná-los. Enfrentar o desafio de viver por nossa conta e risco. Ressentimento: “Tua culpa” = incapacidade de esquecer, negação da vida adoecimento psico-fisiológico. Cultiva a memória das coisas ruins. Má consciência: “Minha culpa” Cultivar o esquecimento: “Memória longa para coisas boas e memória curta para coisas más”. Esquecimento é força que alimenta a vida, promove a digestão das situações desagradáveis para o orgamismo. O ressentido não esquece, quer vingança, reparação. Alimenta o ódio e vinganças imaginárias. Ele não aceita as diferenças, quer todo ponto de vista igual ao seu. Adoecimento. Má consciência: origem na passagem do homem selvagem para o homem social. Processo de interiorização: é a consequência de “uma violenta separação do homem de seu passado animal” e com ele assistimos ao incrível espetáculo de uma “alma animal que se volta contra si mesma” “má consciência” = sentimento de culpa (interiorização dos impulsos agressivos) revela-se como um capítulo central no processo de hominização. Violência contra si mesmo, o homem emerge como um animal doente: Ela é uma “má consciência” inicialmente animal, sem caráter consciente ou moral, uma matériaprima que só ao fim de um longo processo adquirirá o aspecto moral de uma consciência de culpa, depois de entendida religiosamente como pecado. A justiça dos fracos: a civilização foi criada pelos fortes, pelos inteligentes, pelos homens competentes, os líderes que se destacaram da massa. Moral: Sócrates e Jesus = negaram essa realidade em nome dos fracos. Propagando uma moral que protegia os fracos dos fortes, os mansos dos ousados, que valorizava a justiça em vez da força, eles inverteram os processos pelos quais o homem se elevou acima dos animais e exaltaram como virtudes características típicas de escravos: abnegação, auto-sacrifício, colocar a vida a serviço dos outros. Escravo x Senhor A partir do momento em que o cristianismo deixou de ser a única verdade, os valores da civilização ocidental são questionados, pois não têm origem divina, somos livres para negá-los e escolher nossos próprios valores. Ao "tu deves" devemos responder com o "eu quero". É a vontade de poder que permite ao indivíduo que se autoelege desenvolver seu potencial máximo de modo a tornar-se um super-homem ou um ser alémdo-homem - isto é, que se coloca acima da massa. Niilismo: “morte de Deus”, rejeitar a crença de um ser absoluto, transcendente, capaz de traçar o destino do homem e suas verdades. O super-homem Afirmar a potência de vida: valores afirmativos da vida, capazes de expandir as potências latentes em nós. Liberdade da razão sem conformismo, submissão ou resignação. Afirmação da vida queira para sua vida somente aquilo que você desejar o seu eterno retorno o eterno retorno