Uso do Gás Natural na produção de energia Mais eficiência e segurança operacional Perfil da Empresa • A PETROBRAS DISTRIBUIDORA – BR – tem por objetivo a distribuição, a industrialização e a comercialização de produtos de petróleo e correlatos. • Criada em 1971 como subsidiária da PETROBRAS. • 7.500 postos de serviços, sendo a única rede presente em todo o território nacional. • 10.000 grandes clientes, dentre indústrias, termoelétricas, companhias de aviação, frota de veículos leves e pesados, dentre outros. • Pioneira na comercialização de Etanol e Gás Natural como combustíveis automotivos. • No ES, é responsável pela distribuição de Gás Natural como concessionária de serviço público, desde 1993. Concessão de Serviço Público de Distribuição de Gás Natural • Mais de 28 mil clientes nos segmentos industrial, comercial, residencial, cogeração, climatização, termelétrico e matéria prima; • Municípios atendidos: Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Aracruz, Anchieta, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Sooretama; • Obras concluídas em São Mateus e Colatina; • Obras em andamento em Vila Velha e Serra – mercado urbano; • Certificação no Sistema de Gestão Integrada; • Em 2013 – Comercializados 3.3 millões m³/dia1 de Gás Natural no ES: – 70% não térmico – 30% térmico • Realizados em média R$ 40 milhões/ano em investimentos para expansão da rede de distribuição no ES. • Previsão para 2015: – Distribuição de 3,9 milhões de m³/dia de Gás Natural – 393 km de rede em operação 1 – Incluído OC equivalente de contratos flexíveis. Cenário nacional de Energia Elétrica Variação no consumo de energia elétrica A partir de 2010 -> Consumo de energia elétrica cresce mais que o PIB Fonte: BEN 2014 – EPE Matriz Elétrica Nacional BRASIL (2013) Eólica 1,1% Derivados de Nuclear Petróleo 2,4% Gás Natural 4,4% 11,3% Carvão e Derivados ¹ 2,6% Biomassa ³ 7,6% Hidráulica ² 70,6% geração hidráulica² em 2013: 430,9 geração total² em 2013: 609,9 ¹ Inclui gás siderúrgico ² Inclui importação ³ Inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras recuperações. Participação Hidráulica - Antes de 2000 – Maior que 90% - 2012 – Aprox. 76% - 2013 – 70,6% TWh TWh Fonte: BEN 2014 – EPE Energia armazenada no SIN e valor do PLD PLD - referência de preço mercado de curto prazo de energia elétrica SIN – Sistema Interligado Nacional 200000 2011 PLD R$ 844 / MWh 2012 2013 2014 900 180000 800 160000 700 140000 500 100000 400 80000 May/14 Jan/14 Mar/14 Nov/13 Jul/13 Sep/13 Mar/13 May/13 Jan/13 Nov/12 Jul/12 Sep/12 May/12 Jan/12 Mar/12 Nov/11 Jul/11 Sep/11 May/11 Jan/11 Mar/11 Nov/10 Jul/10 Sep/10 May/10 Jan/10 Mar/10 Nov/09 Jul/09 Sep/09 May/09 Jan/09 Mar/09 Nov/08 Jul/08 Sep/08 May/08 Jan/08 0 Mar/08 100 Nov/07 20000 Jul/07 200 Sep/07 40000 May/07 300 Jan/07 60000 Mar/07 GWh 120000 0 - A partir de 2011 o volume de água nos reservatórios não se recuperou durante o período de chuvas (baixa afluência), levando a um aumento no despacho termoelétrico. - Maior despacho termoelétrico significa aumento de custo de energia. R$/MWh 600 Diagrama simplificado da Rede Básica Desligamento em um elemento importante do SIN pode ocasionar atuação de sistema de alívio de carga, e interrupções do fornecimento. Exemplos: -Desligamento da UHE Itaipu -Desligamento de LT entre RJ e ES -Desligamento de LT entre MG e ES Resumo • Consumo de energia elétrica cresce mais que o PIB; • Forte participação de energia hidráulica na matriz elétrica; • Novas Usinas Hidráulicas tipo fio d’água; • Usinas geograficamente afastadas dos centros de consumo. Cenário estadual de energia elétrica e gás natural Suprimento de Gás Natural no ES • Quarta maior reserva provada de Gás Natural do Brasil – 42,8 trilhões de m³; • Duas Unidades de Tratamento de Gás Natural (UPGN Cacimbas e UTG Sul) com capacidade de processamento 20,5 milhões de m³/dia; • GASENE atravessando o estado de norte a sul; • Unidades de regaseificação de GNL no RJ e na BA; • 09 City Gates distribuídos no estado. Cacimbas (ES) x Catu (BA) – 954 km Cacimbas (ES) x Vitória (ES) – 130 km Cabiúnas (RJ) x Vitória (ES) – 303 km MMm³/dia Produção e consumo de gás natural - ES -Consumo de 3,9% do total no Brasil -Produção de 16,2% do total Brasil Produção e consumo de energia elétrica - ES MWmed Inclusive geração termelétrica -Produção de 1,2% da eletricidade consumida no Brasil -Consumo de 2,2% da eletricidade consumida no Brasil Resumo • O estado importa uma significativa da energia consumida; parcela elétrica • Temos pouco aproveitamento hidráulica; • Houve melhorias significativas no sistema de transmissão que atende o estado, entretanto o sistema elétrico não está imune a riscos locais e sistêmicos; • O estado possui grande oferta de Gás Natural frente ao seu consumo interno; • Rede de distribuição de Gás Natural em expansão e interiorização. potencial de de energia Incidentes Suprimento de energia Fornecimento de Energia Elétrica e Gás Natural Perdas Motores Iluminação Refrigeração Eletrônicos Gás Natural Locais de consumo de energia Energia Elétrica Fornos Caldeiras Aquecedores Perdas Modelo mais comumente encontrado, com fornecimento de energia elétrica e gás natural pelas concessionárias. Curva de Carga Horário de Ponta: Período consecutivo de 3 horas (no ES entre 18h00 e 21h00), quando ocorre máximos de demanda de energia elétrica. Consequência: Tarifa de energia elétrica até 7 vezes o valor da tarifa fora de ponta – consumidor tarifa verde – classe A4 . Horário de Ponta Para reduzir custos operacionais, alguns consumidores optam em desligar equipamentos no horário de ponta, para se evitar as tarifas elevadas. Porém não é sempre que essa solução é possível !!! Resumo • Modelo predominante no Brasil; • Menores investimentos iniciais; • Exposição a tarifas elevadas no horário de ponta; • Maior exposição a riscos: – Ausência de back up de energia elétrica; – Exposição a falhas de redes elétricas (sistêmicas e locais); – Períodos prolongados de seca – risco de abastecimento e de grandes oscilações no preço da energias elétrica. Alternativas para minimização de risco e redução de custos GERAÇÃO NA PONTA GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA Geração no horário de ponta e de emergência Perdas (65%) 100% Máquina Térmica EE (35%) G Motores Iluminação Refrigeração Eletrônicos Locais de consumo de energia 100% Gás Natural Fornos Caldeiras Calor (90%) Aquecimento Vapor Água Quente Energia Elétrica Perdas (10%) - Energia Elétrica continua sendo fornecido principalmente pela concessionária. - Gás Natural continua sendo fornecido para processos com demanda térmica. - Gás Natural é utilizado no horário de ponta para geração local de energia – economia na fatura de energia. - Aumento da segurança operacional, dispondo de geração local de energia em períodos de falha de suprimento da rede elétrica (back up). - Ganhos de oportunidade, com venda de excedentes de energia em períodos de preço elevado. Geração no horário de ponta e de emergência Subestação Energia Elétrica Partida e parada automática durante horário de ponta; Partida e parada automática em caso de falha da cocessionária de energia. Gás Natural Opção para quem já possui geração a diesel • Sistema bicombustível diesel e gás natural permite a utilização de gás natural em máquinas a diesel existentes ou novas; • Não é necessário se efetuar modificações na máquina (sem necessidade de “ottorização”), mantendo-se a característica do motor a diesel; • Permite operação com 100% diesel, bem como bicombustível, com diesel (pelo menos 30%) e gás (até 70%), sem necessidade de parada da máquina para ajustes (sistema automático); • O Gás Natural é admitido junto com o ar de combustão, sendo a ignição efetuada pela parcela de diesel que compõe a mistura; • Economia com redução de custo de combustível; • Combustão mais limpa e com menos emissões de CO2 e particulados presentes na combustão do diesel; • Flexibilidade, permitindo interruptível). contratação de gás natural com desconto (gás Opção para quem já possui geração a diesel ilustração Temperatura Carga Central de controle Alternativas para minimização de risco e redução de custos COGERAÇÃO Perdas em máquinas térmicas Energia Elétrica Gás Natural Gases de escape Água Fria Água Quente Calor Por mais eficiente que seja uma máquina térmica (motor de combustão, turbina a gás), a maior parte da energia contida no combustível usado para seu acionamento é transformada em calor e perdida para o meio-ambiente. COGERAÇÃO Cogeração é o processo de produção combinada de calor útil e energia elétrica, a partir da energia química disponibilizada por um ou mais combustíveis. Gás Natural Máquina Térmica Energia Primária (100%) EE (35%) G Locais de consumo de energia Rejeito Térmico (65%) Água Quente/Vapor Perdas (20%) Caldeira Motores Iluminação Eletrônicos Chiller de absorção Energia Elétrica back up e venda de excedentes Aquecimento Vapor Água Quente Água Gelada Refrigeração Via de regra, uma planta de cogeração produz energia elétrica e calor / frio para um processo: industrias, shopping centers, resorts e hotéis, hospitais, edifícios comerciais, supermercados, clubes desportivos, etc. COGERAÇÃO Custo do gás natural Tarifa cogeração Desconto de 10,8% em relação ao segmento industrial. Desconto de 37,4% em relação ao segmento comercial. Valores com tributos Referência para um consumo de 100.000 m³/mês. COGERAÇÃO • Investimentos iniciais são maiores. • Aplicável em locais que tenham demanda de energia elétrica e calor/frio (indústrias, shoppings, hotéis, supermercados, hospitais); • Eficiência global de aproveitamento da energia do combustível – superior a 70%; • Menor emissão de poluição e gases de efeito estufa; • Maior segurança operacional, com independência de suprimento da concessionária de energia elétrica, sendo essa back up para situações de manutenção de máquinas; • Evita-se custos de transmissão e distribuição de energia elétrica; • Pode produzir excedentes de energia comercializável; • Incentivos na tarifa do Gás Natural; • Desconto de 50% na tarifa de uso da rede de energia elétrica para venda de excedentes de energia (Cogeração Qualificada junto ANEEL); Gás natural – economia, segurança e eficiência Gás Natural Muito Obrigado! Rodrigo Corona [email protected]